Notícias
frescas... e podres
Lamento,
mas notícias boas, desta terra... é coisa rara. Daqui a dias vou falar um pouco
sobre um grande instituto de pesquisas, orgulho de qualquer país, porque está
(quase) isento da política e é conduzido por técnicos de alto gabarito.
Mas,
mexeu na política, fede, apodrece, estraga, não evolui, e o maravilhoso país “onde plantando tudo dá” estagna e
atrasa.
O
PIB, o famoso PIB é um joguete nas mãos do des-governo (total e absoluto); em
2012 cresceu somente 0,9%. Uma miséria e uma vergonha, e só chegou a esse
“altíssimo” valor mercê das exportações de comodities e de manobras
contabilisticas muito escusas. O tal des-governo decidiu então fazer as contas
de outra maneira e, vejam o milagre da “multiplicação dos PIBs”: afirma agora
que afinal cresceu MUITO mais! Não cresceu
só 0,9%, mas sim 1,0%. A
diferença é abissal! Isto da matemática tem muito que se lhe diga. MARAVILHA!
Este
ano os crâneos des-governamentais afirmavam que em 2013, no mínimo, teríamos um
crescimento de 4,5%. As melhores previsões, pelos sábios das ciências
económicas, apontam para 2,2%. Isto, se...
Entretanto
acaba agora de ser divulgado um estudo sobre a educação, feito em 65 países.
Ganhou a China, Hong Kong, Coreia, etc. que assim têm a melhor educação do
mundo. O Brasil com a maestria deste famigerado des-governo conseguiu
classificar-se em 58° lugar, mas não deixa de afirmar que os negros são
marginalizados! Evidente. Não têm dinheiro muitas vezes nem para comer vão
pagar uma escola particular? Quem sabe se para o ano, em próximo estudo
ficaremos em 59°. Haja esperança para subir na escala descendente da vergonha e
do absentismo.
No
ranking mundial da corrupção também fomos bastante beneficiados com um
“aumentozinho” de posição: entre 177 países, deixámos o vergonhoso 69° lugar
para ficarmos, em 2013, em 77°.
Mas
não há-de ser nada. A corrupção continua. Todos os dias, em todos os setores.
Em
economia doméstica também não vai mal: o nível de poupança do povo atingiu o
mais baixo nível dos últimos 13 anos. E dizem que a classe média está
fulgurante. Não será uma classe mér... fu...?
Histórias
bonitas mesmo, e comoventes, para se entender a solidariedade entre bandidos,
são estas:
1.-
Os chefes do tráfico de drogas pagam pensão vitalícia a quem matou algum
policial. O cara vai para a cadeia mas a família fica na maior. Bonito, hein?
2.-
O super chefe do famosérrimo escândalo do Mensalão, o dirceuzinho, está com
prisão domiciliar, o que significa que está COMPLETAMENTE à solta, e para não
ficar sem fazer nada, ao coitado, que é milionário, arranjaram-lhe um
empreguito: gerente dum hotel em Brasília com o salário de R$ 20.000, para
gerente administrativo, quando a gerente geral ganha R$ 1.800. Beleza pura. Mas
sempre há um tal de jeitinho brasileiro nestas coisas. O dito hotel é que
costuma hospedar, de borla, o “sapo-barbudo” quando vai a Brasília – e vai lá a
toda a hora dar ordens à madama dona presidentA. Coincidência, hein? Mas tem mais. O capital da “empresa”
dona do hotel é composto de 500.000 ações. Tudo bem. O diretor, administrador,
dono, etc. dessa “casa de passe, em 500.000 ações, só tem 1, isso mesmo,
umazinha! O resto pertence a uma sociedade com sede no Paraguai que ninguém
conhece, e onde vive, quase numa favela, um “laranja” sócio, pobre, claro está,
que... nunca ouviu falar em tal sociedade. Só sabe que é sócio dumas 1.000
empresas mas que não sabe nem nomes nem o que são.
Também
não precisa saber. O tal dono daquela umazinha e seu querido irmãozinho são
proprietários de não sei quantas emissoras de rádio no país – que são de alto
rendimento financeiro – e cujas concessões dependem do governo.
Ora
vejam lá se não é perfeitamente acertado pagar vinte mil ao bandido para que
ele continue a colocar a sua corrupta e protetora mão na cabeça de tão generoso
patrão e seu maninho.
Bom,
e “a gentxe vai levando...”, o PT não
vai largar a mamata, nem mesmo que chamem o Papa Francisco para concorrer às
eleições do ano que vem.
Brasil
“o país do futuro”! Stefan Zweig sabia que ia morrer logo e assim considerou o
tal futuro enquadrado na eternidade onde
agora descansa.
Enganarou-se.
4-dez-13
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