domingo, 29 de março de 2015



O que é a Europa?
Aliás, o que é a União Europeia?


Não há dúvida que parece uma pergunta estúpida! Toda a gente sabe (pensa que sabe!) o que é a UE. Aquela bandeirinha bonita cheia de estrelas!
Depois da sua criação e, sobretudo, com a imposição do Euro, a UE passou a ser aquilo que há muitos anos escrevi: áreas suburbanas da Alemanha.
Que o Hitler foi burro, isso é mais fácil de se constatar. Berrou que nem elefante faminto, exterminou judeus, ciganos e homossexuais porque não gostava deles, copiou o desastre de Napoleão ao invadir a Rússia, o que o fez perder a guerra, quando podia ter ganho a Europa toda simplesmente com o poder da disciplina, indústria e ciência e tremenda capacidade do povo alemão, incluindo os judeus, mesmo que estes preferissem pertencer não a uma nação alemã, mas à nação judaica, o que não faria qualquer diferença.
Em 1933 Hitler é nomeado chanceler da Alemanha. O país estava destruído, faminto, desmoralizado. Havia fome, desemprego assustador, imensa falta de alojamentos, inflação estratosférica. Três anos depois inflação zerada, emprego quase total, automóveis para o povo, etc. A Áustria animada com o desenvolvimento económico dos vizinhos decidiu submeter-se e os sudetas pediram-lhe que tomasse conta da região deles na Checoslováquia, porque estavam na miséria.
A Alemanha expandia-se e o povo alemão delirava e orgulhava-se do que tinha feito em tão pouco tempo. Deixara de ser enxovalhado pelos “aliados” e toda a Europa invejava o progresso daquele país. Depois assinou um covardíssimo acordo com a URSS para dividirem a Polónia entre eles. E aqui começa a guerra.
Esta introdução, que não pretende fazer a apologia dum assassino anormal, abrenuncio, mostra que foi possível através de discursos políticos devolver ao povo alemão a sua dignidade e moral, e uni-lo ao ponto de seguir um líder louco. Mas líder.
E se Hitler não tivesse sido um assassino? Não tivesse tentado exterminar judeus e outros, mas mantido todos os alemães unidos pelo mesmo sentimento de valores humanos que lhes haviam sido roubados pelo Tratado de Versailles?
A Europa teria seguido no seu rasto. Nacional Socialismo? Fascismo? Talvez.
O que une hoje a “União” Europeia?
O Euro?
O Euro em vésperas de falência, com o seu valor no mais baixo patamar, com alguns industriais dando risada porque isso facilita as exportações?
Os chamados países do Sul – Grécia, Itália, Portugal e outros – de corda na goela para cumprir as exigências duma côrte inútil e faraónica, que custa uma fortuna imensa aos estados-membros, que se “assenta” em Bruxelas e Estrasburgo, ditando leis bestas que vão favorecer os descendentes do famigerado Adolph, não deixando aos países liberdade para resolverem os seus próprios, e muito próprios, problemas regionais.
Tal como o famigerado BES e muitos outros bancos, hienas esfaimadas à procura do lucro e só lucro, a UE encheu os países dos “pobres” de dinheiro e luxo, endividou-os de tal forma que hoje vivem um período de sofrimento. Inadimplentes.
Pelo que se sabe, bem mais da metade da população dessa UE “arrenega” a hora em que enfiaram a touca, de ouro, que estão a pagar deixando de comer.
Não é só o Euro que desune a Europa.
É também o medo. O medo de verem os seus países falirem, e o medo do crescendo jhiadismo.
O Estado Islâmico, encontrou um discurso, igual aos urros hitlerianos, com a grande vantagem de estar a unir à sua volta milhares e milhares de cegos, que vêm nele algo de forte, imbatível, positivo, mesmo que abominável aos olhos do chamado inocente e pretensamente moralizador ocidente. (Olha o Hitler aí!)
Onde está hoje o político, um só que seja, capaz de mostrar aos europeus os seus valores, a sua cultura, os seus brios, quer seja na terra de Platão, Rousseau, Lutero, Shakespeare, Cervantes, Homero, Afonso de Albuquerque, Spinoza, Comenius, e tantos outros?
Há um líder, sim. Mas espiritual. O grande homem que é o Papa Francisco. Mas só consegue unir os católicos e...
Fica no ar a pergunta: o que une hoje os europeus?
O Euro, não; o medo da infiltração terrorista, sim, e para muitos também o discurso, igualmente hitleriano do inimigo da Europa, Putin, mesmo sendo reconhecidamente um assassino, congrega a quase totalidade da população russa, que o aplaude, dentro e fora das fronteiras da Rússia.
Na França, com a jihad por todos os lados, o auxílio aos países francófonos de África, o cansado discurso dos “valeurs de la Republique, la laicité et la liberté”, em que poucos já acreditam, e com o pavor da subida do Front National, o que os une? Mais de dois terços são anti UE, os agricultores sofrem uma tremenda concorrência dos países vizinhos, sobretudo da Espanha, o desemprego aumenta, vai-se valer agora um pouco da queda do preço do petróleo e da desvalorização do Euro. E depois?
A Itália, onde chegam todos os dias milhares de imigrantes do Magreb, Síria, Iraque, Afeganistão, não sabe mais como lidar com isso. O mesmo com a Grécia que viveu até agora à sombra acolhedora de Afrodite, deixando a administração do país num γλυκιά απραξία – dolce fare niente ?
Portugal, isolado e pequenino, depois de ter perdido o seu “glorioso império” e ter jogado infantis esperanças em Angola, como vê o futuro?
A UE, atacada por todo o lado: do leste longínquo, os americanos e a sua voragem capitalista-consumista que ajuda a destruir as famílias, e o seu exemplo de racismo! Na fronteira leste o expansionista chamado tzar Putin, o grande (!), e “logo ali”, na Próximo Oriente e no Magreb, pelo inexorável, e até agora imparável, avanço da jhiad. E até da China a perspectiva de banca rota das industrias europeias.
A UE vive à sombra da história: como foram grandes os nossos antepassados!!! Wellington, Aquiles, Napoleão, Cristóvão Colombo, Rommel, Bartolomeu de Gusmão, Júlio César, e tantos outros.
E vive sob o peso dos “pecados” cometidos, numa democracia indolente, preguiçosa, com direitos humanos abestalhados e ultrapassados, e como criança com medo de fantasma, esconde-se, e aguarda pacientemente o que o futuro lhe trouxer, como boi a caminho do matadouro.
Os inimigos... avançam. O capitalismo, o sovietismo disfarçado de democrata e o extremismo jhiadista. E com toda a ferocidade. Se o “menino medroso” não se levantar e pegar em armas, sejam elas quais forem, para lutar, algum dos bichos papões, ou todos, vão devorá-lo.
Mas... onde encontrar um líder para guia? Marine Le Pen? Tsipras? Pablo Iglesias Turrion? Que outros?
Ou como o Brasil num des-governo com 39 ministros! Sabem porquê? Se fossem 40 então estaria certinho:
O curral de Ali-Baba e os 40...

20/03/2015


segunda-feira, 23 de março de 2015


As manifestações anti-governo


No passado dia 15 do corrente, a manifestação foi um sucesso, mas quase virava desastre, quando um bando, composto de uns 20 – vinte – gorilas, machos e fêmeas, se preparava para a baderna, levando nas mochilas “soco inglês”, porretes, bombas caseiras, rojões e outras meiguices. Com a graça de Deus a Polícia viu a tempo e enjaulou a gorilada na Delegacia (não tinha homem, nem mulher com menos de 90 a 100 quilos e músculos académicos). Até hoje, uma semana já passada, não se sabe se ainda estão no “bem bom” ou cá fora a preparar a próxima investida.
Dizem que uns quatro milhões foram às ruas dizer à madama dona presidenta que isto está uma grande m***, a roubalheira outra m***, que a madama sabia SEMPRE de tudo, que o desgoverno está para além de desmoralizado, etc.
Tudo pacífico, incluindo famílias que levaram até filhos pequenos para que aprendam desde crianças a usar do seu direito de cidadania. Beleza.
No dia seguinte a palhaçada foi outra! Primeiro a opinião duns ministrecos engasgados a dizerem que boa tinha sido a primeira – a favor da madama e contra a corrupção – que em todo o país não deve ter juntado nem quatrocentos mil (onde os jornalistas encontraram pelo menos três imigrantes ilegais, africanos, que nem português falam e a quem pagaram R$ 30, e deram uma camiseta para aumentar a farra!).
Uma chalaça dos ministrecos e da madama, que parece não entender porque, com 84% da população a dizer que o desgoverno dela é péssimo, não vai de férias... permanentes.
Mas o que mais gozo veio emprestar a estas manifestações foram as declarações do sr. Bresser Pereira, advogado, master em não sei o que, com um caricato e desastroso currículo ao passar, em 1987, pelo ministério da Fazenda, quando, levianamente afirmou que a manifestação anti governo foi das “elites”. Que delícia. Eu que recebo de aposentadoria o equivalente a 1,5 salários mínimos –hoje menos de US$ 480, por mês, por ter participado na manifestação, fui incluído no grupo das elites do Brasil!
Sinto-me profundamente lisonjeado e aguardo só um convite para ingressar nos quadros diretivos da Petrobrás, Banco do Brasil ou Caixa Económica Federal, lugares onde as bolsas estão mais abertas... às elites. Às elites dele.
Assim como eu, centenas de milhares ou milhões de outros devem estar sonhando com o elitismo a que foram promovidos.
Para melhor nos situarmos, um pouco da história do glorioso sr. Bresser Pereira (Wikipédia):

Em abril de 1987, em meio à crise provocada pelo fracasso do Plano Cruzado (um plano além de desastroso, idiota), e com a inflação em alta, Luiz Carlos Bresser Pereira assumiu o Ministério da Fazenda do Governo José Sarney.
Um mês após a sua posse, a inflação atingiu o índice de 23,21%. O grande problema era o déficit público, pelo qual o governo gastava mais do que arrecadava, sendo que nos primeiros quatro meses de 1987, já se havia acumulado um déficit projetado de 7,2% do PIB. Então, em junho de 1987, foi apresentado um plano econômico de emergência, o Plano Bresser, onde se instituiu o congelamento dos preços, dos aluguéis, dos salários e a URP (Unidade de Referência de Preços) como referência monetária para o reajuste de preços e salários.
Com o intuito de diminuir o déficit público algumas medidas foram tomadas, tais como: desativar o gatilho salarial, aumentar tributos, eliminar o subsídio do trigo e adiar as obras de grande porte já planejadas, entre elas o trem-bala entre São Paulo e Rio, a Ferrovia Norte-Sul (obras que NUNCA se concluíram) e o polo-petroquímico do Rio de Janeiro. As negociações com o FMI foram retomadas, ocorrendo a suspensão da moratória. Mesmo com todas essas medidas a inflação atingiu o índice alarmante de 366% no acumulado dos 12 meses de 1987.
É evidente que este Plano foi outro desastre!
No seu livro “Pactos Políticos” escreveu também: “Com a extinção do AI-5, em 3l de dezembro de 1978, o país dava um grande passo no sentido da redemocratização. Esse passo fora uma clara conquista da sociedade civil, e dentro desta, particularmente da classe dominante, a burguesia, que desde o pacote de abril de 1977, abandonara finalmente a postura autoritária e optara pela redemocratização do país”.
Nesse tempo Bresser Pereira era Administrador do Grupo Pão de Açúcar, um dos mais fortes do país. Não seria ele da elite burguesa dominante?
E continua no citado livro: Quem é intrinsecamente autoritária é a fração mercantil (especulativa e latifundiária) da burguesia brasileira, que sempre dependeu dos mecanismos de acumulação primitiva para apropriar-se do excedente econômico”.
“Fração mercantil, especulativa e fundiária” em que ele colaborava, no comando.
Sr. Bresser Pereira: o senhor voltou ainda a ser ministro, presidente do Banco do Estado de São Paulo e outra mixarias, e eu é que sou das elites?
Dá aulas nos EUA e em Paris. Já contou aos alunos a desgraça que foram as suas experiências como governante? Será que terá a hombridade de lhes contar todas estas bobagens?
Tenha dó, e respeite a opinião dos outros, mesmo que sejam dessas tais elites de salário mínimo.


22/03/2015

quarta-feira, 18 de março de 2015



Teologia (de esquerda), Cleptomania e Categoria

1.- Teologia (de esquerda)
Lugar de elite é na cozinha

Guilherme Fiuza – Publicado em “O Globo”

Se você estava pensando em sair às ruas amanhã (dia 15/Março) contra Dilma, petrolão e grande elen­co, não precisa mais. Pode fi­car em casa. Tudo será resolvido no Supremo Tribunal Federal pelo mi­nistro Dias Toffoli, que presidirá o jul­gamento da Operação Lava-Jato.
Toffoli é o homem certo no lugar certo. Ex-advogado do PT, ex-assessor da Casa Civil de Lula, defensor impla­cável dos companheiros no julga­mento do mensalão, ele foi o presi­dente do TSE que proibiu a propa­ganda da "Veja" na véspera da eleição — porque a revista informava que Dilma e Lula sabiam de tudo. Alguma dúvida de que Dias Toffoli defenderá você, cidadão, contra a máfia progres­sista e humanitária que depenou a Petrobras e o Estado brasileiro?
Pronto. Agora que você tem certeza de que a justiça será feita, e que os au­tores do maior escândalo de corrup­ção da República serão punidos, rela­xe. Economize a garganta e a sola do sapato, porque passeata é muito desgastante. Alugue um desses filmes so­bre Al Capone, e viaje para aqueles tempos estranhos em que uma qua­drilha tomava o poder constituído e tinha até juiz próprio... Que horror!
E já que você está com o domingo li­vre, desobrigado de se mandar para as ruas — o que é coisa da elite branca, e você não vai querer se misturar com es­sa gente que nunca deveria ter saído da cozinha —, aproveite para botar a leitu­ra em dia. Há verdadeiras joias na litera­tura nacional recente. Comece pelo épi­co "Pedro Barusco na CPI da Petrobras" É emocionante. O ex-gerente da estatal (que está disposto a devolver uns 100 milhões de dólares) contou que era uma espécie de freelancer da corrupção até começar o governo petista. A partir daí, o roubo foi "institucionalizado" ex­plicou o ex-gerente, que se reportava ao já famoso Renato Duque, diretor inocu­lado pelo PT na Petrobras.
"É chocante" reagiu Joaquim Barbo­sa—aquele representante da elite branca que não manda mais nada, pa­ra alegria do Brasil progressista e amigo dos pobres. Quem manda agora é Dias Toffoli, e ele não há de permitir que a direita golpista ataque uma instituição que está funcionando tão bem desde 2003, como explicou Barusco.
E esse Brasil que dá certo há mais de década, com mensalão, petrolão e demais benfeitorias socialistas, conti­nuou funcionando por um detalhe singelo: a cabeça da "institucionaliza­ção" jamais foi cortada. Joaquim Bar­bosa, esse golpista, botou em cana vá­rios guerreiros do povo brasileiro — mas nenhum deles estava mais com a mão na massa, ou melhor, na máqui­na. No que Dirceu foi flagrado, passaram-no imediatamente para a penumbra, dando lugar a Dilma Rousseff. Esta foi eleita presidente sem mais deixar de prestar solidariedade ao mensaleiro julgado e condenado – e todos sabem que solidariedade é uma marca dos companheiros. Especialmente quando faz chover centenas de milhões de reais do esquema nas duas campanhas presidenciais da candidata solidária.
Resumindo: para se sustentarem poder, Lula e Dilma foram fartamente beneficiados pelo mensalão e petrolão, esquemas montados e operados em seus governos, com a regência de seus sócios partidários — e aos quais Lula e Dilma permaneceram publicamente solidários mesmo com toda fama, com toda grana, com toda lama. A gente vai levando, e o Brasil, esbofeteando o óbvio, resolveu aceitar que a presidente e o ex não sa­biam de nada. Aí vem o doleiro do pe­trolão, sob os juramentos da delação premiada, informar: "Sim, eles sabi­am de tudo"
O que está faltando? O que mais precisa acontecer para que o país exi­ja a investigação direta desses gover­nantes que presidiram a "institucio­nalização" do roubo? Não, não... Ain­da é cedo. Espere o PT bater na sua porta e pedir uma comissão para manter a sua luz acesa. Aí, talvez, quem sabe, seja a hora de agir.
Enquanto você assiste chocado ao DVD do Al Capone, o ministro da Jus­tiça, o procurador-geral e o ministro relator da Lava-Jato fazem seu jogral da inocência, anunciando aflitos que não há fundamento para investigar Dilma Rousseff. O médico mandou não contrariar, mas tem muita gente querendo desobedecer — e respon­der o disparate nas ruas. Deve ser es­sa gente esbranquiçada que não sabe o seu lugar, e agora deu para sair da cozinha batendo panelas contra o Império do Oprimido.
Um teólogo de esquerda disse que o movimento de 15 de março é coisa das elites que não ouviram a mensa­gem de Jesus. Pelo visto, o céu tam­bém já é deles. Nesse ritmo, seus branquelos, para vocês só vai sobrar mesmo a rua. Corram para lá — antes que seja tarde.

Guilherme Fiuza é jornalista

2.- Cleptomania
Enxovalhando a vergonha



3.- Categoria

A US Navy cruiser anchored in Mississippi for a week's shore leave. The first evening, the ship's Captain received the following note from the wife of a very wealthy and influential plantation owner:
“Dear Captain:
Thursday will be my daughter's Debutante Ball. I would like you to send four well-mannered, handsome, unmarried officers in their formal dress uniforms to attend the dance.
They should arrive promptly at 8:00 PM prepared for an evening of polite Southern conversation. They should be excellent dancers, as they will be the escorts of lovely refined young ladies.
One last point: no Jews, please.”
“Madam:
Thank you for your invitation. In order to present the widest possible knowledge base for polite conversation, I am sending four of my best and most prized officers.
One is a lieutenant commander, and a graduate of Annapolis with an additional Master’s degree from MIT in fluid technologies and ship design.
The second is a Lieutenant, one of our helicopter pilots, and a graduate of Northwestern University in Chicago, with a BS in Aeronautical Engineering. His Master’s Degree and PhD. In Aeronautical and Mechanical Engineering are from Texas Tech University and he is also an astronaut candidate.
The third officer is also a lieutenant, with degrees in both computer systems and information technology from SMU and he is awaiting notification on his Doctoral Dissertation Tech.
Finally, the fourth officer, also a lieutenant commander, is our ship's doctor, with an undergraduate degree from the University of Georgia and his medical degree is from the University of North Carolina We are very proud of him, is he is also a senior fellow in Trauma Surgery at Bethesda.”
Upon receiving this letter, Melinda's mother was quite excited and looked forward to Thursday with pleasure. Her daughter would be escorted by four handsome naval officers without peer (and the other women in her social circle would be in sanely jealous).
At precisely 8:00 PM on Thursday, Melinda's mother heard a polite rap at the door, which she opened to find, in full dress uniform, four very handsome, smiling Black officers.
Her mouth fell open, but pulling herself together, she stammered: "There must be some mistake”

“No madam.” Said the first officer. “Captain Goldberg never makes mistakes.”

sábado, 14 de março de 2015



Poesia e Sabedoria

Poesia

O novo Luiz de Bras-mões

Inflação é fogo! E arde sem se ver;
É ferida que dói e bem se sente;
É um descontentamento permanente;
É dor que desatina e faz doer.

É aumentar serviços públicos p’ra valer
É andar a enganar a toda a gente
É um nunca para, tão indecente
É só político a ganhar, povo a perder.

É inflacionar tudo por vontade
 De servir-se e nunca ser servidor
É p'ró povo covarde deslealdade

Mas como podem ter nosso favor

Se em nossos bolsos a iniquidade

Nos faz sentir que deles só vem horror ?


Sabedoria
(no original... inglês)

The Liberal Northerner's son graduated from college and was offered a good job, but it was in the Deep South.
 Dad, a liberal Democrat, was worried  about his son going off to such a strange land and he warned him to  avoid entanglements with southern women.
"They can't cook the kind of food we northerners eat, they won't keep the house clean, they don't like sex, and if you marry one, she'll call you a  “ Damn Yankee the rest of your life.”
After a few months, the son telephoned Dad and told him he had just met a wonderful Southern girl,  and thought he was in love with her.  Dad repeated his  warnings about Southern women and their shortcomings.
After another couple of months, the son called Dad and told him he and his Southern girl were getting married.  Dad just moaned and groaned and repeated his warnings.
Two more months go by and son  telephones Dad ... "Dad, you were wrong. My wife is a great cook, keeps the house neat as a pin, and she absolutely loves sex."
Dad responded, "Well, what about the fourth thing -- her calling you a Damn  Yankee?"
"Oh, we reached an agreement on that. She won't call me a 'Damn Yankee',  and I won't call her a “Nigger”. 

segunda-feira, 9 de março de 2015


Os Cemitérios da discórdia


Há dias um bando de adolescentes que sempre se mostraram “muitos tranquilos” (?!), depredaram, numa pequena provação em França, um cemitério judeu. Depois dos ataques que estes sofreram no país foi mais um escândalo que o francisquinho da Holanda aproveitou para voltar a falar na liberté, nos valeurs de la Republique e mais uma vez afirmar que governar c’est pas facile.
Foi um ato besta de adolescentes entre 15 e 18 anos que demonstraram assaz capacidade de destruição e falta de respeito pelos vivos e sobretudo pelas ossadas que ali descansavam. A pena, coitadinhos dos ados, vai ser fraca. Direitos humanos.
Mas entretanto ficou-se a saber que durante 2014 o vandalismo mórbido de destruir cemitérios, em França, alcançou números extraordinários: 214 cemitérios cristãos, 40 ou 50 judaicos e uns 20 de muçulmanos.
Vai tempo em que os grandes reis eram enterrados cheios de joias e ouro, vivos eram abatidos e depois lhes retiravam dentes de ouro que os nazis vendiam aos muito sérios e isentos judeus suíços! Agora não vale a pena fuçar nas tumbas, porque nada de valor lá se encontra. Então porque isto?
É uma evidente demonstração de covardia. Nojenta, abominável. Ir perturbar as ossadas dos que já cá não estão e não se podem defender.
Mas a estupidez começa pela separação do local onde pode ser enterrado cada corpo conforme a religião que praticou. Até entre cristãos, católicos e protestantes!
Até em Angola houve o Cemitério dos Ingleses: protestantes não podiam ser enterrados ao lado dos católicos. Em Lisboa há outro. No Rio de Janeiro e em muitos outros lugares. E cemitérios para judeus também os há por todo o lado.


Ao que chegava (e chega) a estupidez humana: 
marido, protestante, e mulher católica,
unidos por cimento em cemitérios separados! (Holanda, final séc. XIX)

É incompreensível esta psicose de se separarem os mortos. Razão tinham os hindus que cremavam os corpos; muitos deles mandavam levar as cinzas para o templo do deus da sua crença. Como é evidente ninguém vandalizava caixinhas com cinzas.
As penalidades de lei deviam ser mais duras para quem pratica esses crimes, repito, crimes, porque esses atos são piores do que simples vandalismo: são manifestações de intolerância e de total covardia. E ninguém aprende sem não levar umas palmadas bem dadas. Até o Papa Francisco diz que dar uma palmada aos filhos – nada de brutalidade – só os ajuda a melhor distinguirem o certo do errado.
Todos, eu, e tu, e aquele monte, e o Sol que agora se esconde, são moléculas do mesmo Todo, governadas pela mesma Lei, rolando para o mesmo Fim somos. (Eça – Civilização)
Hoje o politicamente correto não permite que se bata nos filhos; se um vizinho vir uma cena dessas pode fazer queixa e os pais perderem a guarda dos filhos.
Em África, nas populações ainda com magnífica vida primitiva, ninguém bate nos filhos. Eles crescem em total liberdade. A verdade é que vivem cercadas de carinho e não têm como ter “ataques de fúria” e, por exemplo, quebrar um prato ou a televisão. Também não roubam um dinheirinho da carteira da mamãe para comprar cigarros, nem ficam à janela a chamar nomes feios a quem passa na rua!
Lembro um episódio curioso: a minha filha Helena teria uns 12 ou 13 anos. Sem suspeitar que eu estava em casa, entrou porta dentro a fumar! Levou um tapa na cara, o cigarro voou e ela nunca mais na vida voltou a fumar. É ela quem conta essa história e que agradece o tapa que levou!
Diz um provérbio cuanhama que “O tronco da árvore se endireita enquanto é novo e verde.” E para que continue a crescer bem direita tem que se amarrar a uma estaca.
O mesmo com a juventude, antes que se desgarre: educação firme “amarrados à estaca do respeito e do amor aos outros, ao respeito pelos pais e mestres, etc.”, do mesmo modo que têm que receber destes o exemplo.
Todos os anos há vandalismo nos cemitérios. Aqui no Brasil a finalidade não é política, mas unicamente destruidora: roubar cruzes e outras imagens de bronze ou ferro, para vender a receptadores que, mais ainda estes, deveriam sofrer pesadas sentenças.
Destruir pela simples finalidade de destruir só acontece mesmo na cabeça dos que nada têm dentro dela. Então a solução para esses marginais deverá ser encher-lhes a caixa craneana. Se não a encheram por dentro com boa formação e respeito, quando crianças e adolescentes, agora só por fora, com um monte de bordoada e uns anos na cadeia.
Pelo andar da desumanização, nem depois de morto se consegue descansar... em paz.


25/02/2015

quinta-feira, 5 de março de 2015


Quem são os “maus da fita”?

O mundo está a tremer, uns, muitos, de medo, outros de raiva, indignação, estupor, incredulidade, etc., ao ver o avanço do Armagedon na forma das bestas desumanas do EI, ISIS e outros.
Já houve na história casos semelhantes, só que lá bem para trás ainda não havia museus para serem destruídos!
O genocídio de que mais se fala, que se comemora com cerimónias, constantemente, e mais se insiste em filmes e livros, é o Holocausto nazi dos judeus. São eles os donos universais dos grandes meios de comunicação, de modo que esta é uma maneira hábil de serem os “coitados” e de esconderem um outro Holocausto: a ocupação da Palestina e o extermínio do maior número de palestinos para que nos “terrenos judaicos” não fiquem mais do que 15% de palestinos, meta proposta pelo sionismo.
Os judeus liquidam e despejam os palestinos, como disse um parlamentar britânico: “O sionismo nada mais é do que a tentativa do judeu europeu de construir a sua vida no solo da Palestina, da mesma maneira que o colono americano desenvolveu no Oeste”.
Theodore Roosevelt também dizia que “nenhuma outra nação conquistadora jamais tratou os selvagens proprietários do solo com tanta generosidade quanto os Estados Unidos!” É preciso muito descaramento para fazer uma afirmação destas!
Hoje a Palestina, o que sobra dela, são oito ou nove territórios espalhados, isolados, cercados de arame farpado e muros de onde o que resta de habitantes só sai com autorização dos israelenses.


Os palestinos sabem que estão condenados a morrer, ou a tiros, ou bombas ou à fome, de modo que para eles colocar um cinturão de explosivos e fazer de kamikaze não é mais do que encurtar o sofrimento.
São muitos os judeus pelo mundo fora e no próprio Israel a bramar contra o sionismo do modo como tem sido operado, e podem indicar-se inúmeros intelectuais que se manifestam.
Antissemitismo é um modo de racismo como qualquer outro. Antissionismo[FA1]  é indignar-se do modo como os israelenses têm estado a construir o seu país.
Todos os “acordos de paz” firmados entre palestinos e israelenses, com o apoio dos EUA deixam sempre cláusulas indefinidas que têm permitido a expansão, escorraçando os seus tradicionais ocupantes.
O líder sionista Jabotinsky inspirado nas experiências demográficas nazistas em territórios conquistados (cerca de um milhão e meio de poloneses e judeus foram expulsos e nas suas terras instaladas centenas de milhares de alemães) também afirmou: “O mundo se acostumou às migrações em massa e quase se pode dizer que passou a gostar delas. Hitler, por mais odioso que possa ser para nós, deu excelente reputação a esta ideia.” Parece que, mesmo odiando, Jabotinsky compartilhava as ideias de Hitler!
Durante a guerra a URSS promoveu deportações sangrentas de alemães do Volga, chechenos inguchétios e tártaros, Churchill achou um “sucesso” a transferência compulsória de cerca de um milhão e meio de pessoas – gregos muçulmanos para a Turquia em troca de gregos cristãos da Anatólia para a Grécia – que foi um imenso desastre humanitário, a Conferência de Potsdam autorizou a expulsão de cerca de treze milhões de alemães da Europa central e oriental, tendo morrido nessa transferência mais de dois milhões, e até mesmo o Partido Trabalhista britânico propunha, em 1944, que “os árabes sejam estimulados a se retirar da Palestina para abrir caminho à colonização sionista.”
Agora foi a Rússia que se apropriou da Crimeia, e mais o que audiante se ouvirá, porque a maioria da população do leste da Ucrânia é de origem russa.
Os palestinos lutam por um estado independente e não por um “território”, que aliás quase já não têm.
Cada vez que esse assunto se discute na ONU, os EUA vetam acompanhados de Israel e países “poderosos” como a Micronésia, Nauru e Ilhas Marshall.
O mundo se condoeu com a ocupação de territórios como a invasão do Kuwait pelo Iraque, por causa do petróleo, do genocídio de Ruanda, ou no caso de Timor Leste, em Kosovo e na Bósnia-Herzegovina.
Mas ignora ou minimiza a expansão israelita na Palestina, as chacinas perpetradas por Boko Haram, as carnificinas de cristãos no Sudão do Sul, e foi preciso que agora o presidente do Egito se manifestasse para que os coptas pudessem respirar um pouco, se é que vão conseguir.
Em 1981 Israel queria invadir o Líbano, mas precisava da “luz verde” de Reagan. Como não a obteve promoveu uma escalada de ataques aéreos no sul do Líbano um dos quais matou duzentos civis. A OLP retaliou e matou um israelense. Um. Com esse pretexto Israel invadiu o Líbano para “erradicar o terrorismo palestino” e massacrou a população indefesa, matando, entre Junho e Setembro de 1982 20.000 palestinos.
E vá de fazer filmes sobre os “horrores nazistas”.
Em 2002, com a ofensiva Operação Escudo de Defesa, apoiada por 90% de israelenses, foram atacados indiscriminadamente civis e crianças. Morreram 500 palestinos, entre estes 70 crianças, 1.500 ficaram feridos e 8.000 detidos e algemados, 3.000 residências destruídas. 13.000 ficaram sem teto.
Eliezer Wiesel, prémio Nobel da Paz, e um dos cabeças da Indústria do Holocausto: “A única coisa que Israel fez foi reagir... e ainda frisou: a enorme dor e angústia dos soldados israelenses ao fazerem o que tinham que fazer. E ganhou este sujeito o prémio Nobel da paz!
Mas uma pergunta simples fica pairando: se fizessem isso conosco, como reagiríamos?
Nada disto é pretexto para as barbaridades cometidas pelos extremistas jihadistas.
A Palestina vive de maciças subvenções externas, mas tristemente se comprovou já que é grande a corrupção nos dirigentes da OLP, do Fatah e do Hamas. Dinheiro esbanjado e extorquido por Mahmoud Abbas, na sua residência de luxo, 22 milhões de dólares anuais para a viúva de Yasser Arafat, Suha, e o povo a viver (como?) com menos de US$ 2 por dia!
O que não se antevê é que um dia possa haver paz, entendimento, entre árabes e judeus. Criou-se um fosso de tal profundidade que, parece, jamais será transposto.

01/03/2015