sábado, 27 de fevereiro de 2021

 

Ética - 2021

 

Há 13 anos escrevi, com o título É  ÉTICA  ou  É TITICA ? um texto que podia ser hoje transcrito porque nada mudou para o bem, pelo contrário, evoluiu para pior. Começava assim:
Ética é um assunto que vem sendo discutido, pensado, matutado e até complicado por pensadores, filósofos, teólogos e outros matutos, desde há milênios até aos dias de hoje, divergindo os mais modernos à medida que vai evoluindo o conhecimento científico.
Concordam com uns aspetos, discordam de outros, mas para leigos obtusos, como eu, fica sempre no ar uma pergunta inocente: “Será que a evolução científica tem algo a ver com a ética, sendo esta simplesmente a “ciência” da moral e dos costumes?”
Segundo alguns desses pensadores “o Estado representa o ponto de partida e de chegada na ética...” E se o Estado nega todos estes princípios, desmontando de forma implacável tudo aquilo que levou milhares e milhares de anos a definir, permitindo os mais sujos jogos de corrupção, apadrinhamento, enriquecimento ilícito, corporativismo, e outras práticas abomináveis? Como ficamos?
Etc.
Agora que ando a desfazer-me de muitos livros que enchiam uns 75 metros lineares de prateleiras (já mandei, e vou mandar mais, para Moçambique, doei pra uma biblioteca de uma das favelas do Rio, vou dando a filhos e um dos netos que sobrou aqui pelo Rio, a amigos, etc.) vou pegando num ou outro que não me lembro de ter lido (sempre lá encontro uns pequenos pontos, sinal que o li!) e chamou-me à atenção um deles, pequeno, exatamente Ética, edição de 2003, escrito por quatro intelectuais brasileiros, e encontrei lá frases e ou pensamentos interessantes.
Diz um deles que hoje vivemos, não uma época de mudanças, mas uma mudança de época. Bonito, hein! Não sei o que o senhor pensador/intelectual quis dizer com isso mas é uma frase de efeito.
Um pouco adiante começa a ser um mais conciso: O mercado é o novo fetiche religioso da sociedade em que vivemos. Dantes os nossos avós consultavam a Bíblia diante dos fatos da vida, depois nossos pais consultavam a meteorologia “Será que vai chover?” Hoje consulta-se o mercado: “Será que o dólar desvalorizou? Subiu a Bolsa?” ao ponto de alguns crânios, nas suas poltronas, face a uma agitação qualquer só pensarem no “vamos ver como o mercado reage”!
Sempre houve publicidade, desde sempre, mas hoje em dia a publicidade é uma  irrefreável lavagem cerebral. Educação e cultura não estão mais na visão de futuro.
Só “felicidade”! Famintos de felicidade egocêntrica. E os publicitários ocuparam essa vaga: abre-se o telefone celular e entre cada notícia, quando não é notícia mas mentalização política, há dezenas de anúncios, de carros, soutiens, pílulas para emagrecer, outras para aumentar a potencia sexual masculina (alguns garantem que aumenta 15x... o que eu gostaria de ver!), outros prometem que podem aumentar também o pênis em 10 cm. (devem ficar iguais a burros antes de cobrir a burra), descontos em faculdades (sobretudo naquelas que nem para instrução primária deveriam abrir), relógios, joias, clínicas de estética, agências de viagens que prometem até 80% de desconto, roupas para “elegantes”, dezenas ou milhares de produtos de beleza e de rejuvenescimento, fotos de homens e mulheres que malham nas academias e não tarda apodrecem, importantes notícias sobre lésbicas que trocaram de parceiras, idem para gays, no computador é igual, e na TV filmes super asquerosos, com intervalos intermináveis carregados de publicidade, novelas com um nível de baixaria doentio, revistas pornô, Playboy e Playgirl e por aí vai, sem fim, o que leva a humanidade à alienação.
É o supérfluo a inflar o ego. Raros são já os que olham para dentro! Só para o espelho e para as revistas de fofoca à procura de se igualarem com os “famosos”!  Milhares sonham em conseguir participar de uma novela. Outros mais vivaços começam a cantar, apesar da música brasileira hoje ser pouco menos ainda do que lixo, e ganhar milhões de fãs e dinheiro. Elas despem-se para cantar por é o que têm para mostrar, eles, gritam, dizem obscenidades e... Outros são a nova moda dos influencers digitais, alguns conseguindo milhares de seguidores e ganhando dinheiro que a publicidade lhes dá.
Mas a grande preocupação da maioria da juventude é arranjar, não um trabalho, mas um emprego. Sobretudo funcionário público onde as regalias são inúmeras e o futuro parece garantido. 
No antigamente (eu sou do muito antigamente) namorava-se, ficava-se noivo, casava-se, e a grande maioria se a malvada não batesse à porta comemoram as bodas de prata, de ouro e, já raros, um pouco mais.
Dantes casava-se para criar família, para se respeitarem. Sempre entre os casais houve momentos de discórdia e tensão, mas o conceito de família e respeito prevalecia. Hoje... casa, se casa, descasa, namora que é o antigo conceito de amancebar-se, ao mínimo desacordo troca-se de mulher ou de homem, voltam a ser namorados, separam-se, namoram e... e, cadê a família? 
Há uns resquícios de famílias, enquanto existirem ou “velhos”. Depois... tende a implodir.
No meu tempo (bota tempo nisso) os mais velhos (ainda) me diziam “vais casar, mas olha que não deves pagar mais de 1/6 do teu salário pelo aluguer!” Hoje os jovens acabam não podendo casar, a menos que ganhem muito bem, ou então um trabalha só para pagar o aluguer e o outro para as restantes despesas! Resultado, filhos ficam para um dia se... e sobretudo na Europa, para que os países não fiquem desertos, em muito breve tempo, há que receber o máximo possível de estrangeiros, sejam eles, asiáticos, semitas, africanos, cristãos ou maometanos.
Que importa? As igrejas, as que não são comércio, esvaziam-se, não há vocações sacerdotais, as sinagogas, idem, os mosteiros vão-se abandonando ou transformando em hotéis, sobram as mesquitas, cheias!
Será que os maometanos têm mais religiosidade do que os outros?
Não. Só conseguem, aliás só os deixam ver o cisco nos olhos dos outros sem que vejam as toras, imensas, nos seus próprios olhos. E ouvem a mentalização de que um dia tudo será deles.
Será uma questão de espiritualidade?
Evidente! Parece que não há tempo para as pessoas olharem para dentro de si mesmas, para procurarem dentro de si o que lhes falta, que é muito simples: falta-lhes o Outro.
Hoje não sobra tempo para olharem para o Outro, aquele, igual a nós, rico ou pobre, para todos aqueles que deveriam ser e são mais excluídos, mas parte da nossa família. Somos todos da mesma Familia Hominidae (que, por muito que alguns não gostem, compartilhamos com os gorilas, chimpanzés, orangotangos) e dizem que até alguns humanos são sapiens, o que parece estranho face à estupidez que grassa como vírus (pior do que o Covid !).
Vale citar Hannah Arendt quando ela disse que o alheamento é uma forma pela qual se manifesta a banalidade do mal. As pessoas alheiam-se de si próprias, do que passa à sua volta, só lhes interessa o seu umbigo! O mal pode correr mesmo ao seu lado, mas... se não é comigo... não me meto!
Hoje quer-se refazer a história. Querem condenar os que, mesmo há milênios já condenavam as atitudes de agora! Édipo foi um infeliz. Sem saber, matou o pai e casou com a rainha que era sua mãe. Quando tomou conhecimento de tamanha desgraça, chorou, abandonou tudo e sumiu. Apesar desta peça de teatro ter 2.500 anos, entretanto houve muitos “édipos” que se refestelaram matando pais e mães, dormindo com irmão filhas e mães e... dando risada!
Vergonha desapareceu! Cresce a ganância, a inveja e a estupidez.
Um dos nossos netos, vivo, dinâmico, inteligente (chega de encômios, mas teria mais para defini-lo!) foi chamado por um deputado estadual para ser seu Assistente Parlamentar, e só tinha 17 anos. O tal deputado, como os outros TODOS dispõem de uma verba mensal de R$160.000 para contratar assessores (Loucura, mas é o que reza a legislação... que ninguém se atreve a alterar) o que dá para uns vinte (20) penduras que não fazem ABSOLUTAMENTE nada.
Pois bem, o nosso neto, que não se vende, quis alterar o sistema de comunicação entre essa turma de vagabundos, porque todos usavam (e continuam usando) o Whatsapp para se comunicarem. Todos querem perguntar a este, aquele a esta, e assim ficam o dia todo sem nada resolverem. O novo assessor propôs alterar o sistema, por outro MUITO mais eficiente. O que foste fazer!!! Os mais antigos disseram que era complicado mudar o sistema, que isto e mais aquilo e tentaram crucificar o jovem! O deputado, que o respeita foi obrigado a dispensá-lo! Progresso aqui é assim, na política.
O neto, agora muito mais velho, 18 anos, não parou, nem de  estudar e no mesmo dia estava de volta na empresa de onde tinha saído!
Já escrevi o que vou reconfirmar:
Estava no Brasil há uns 3 ou 4 anos e um dia fui visitar uns possíveis clientes, num bairro de grã-finos de São Paulo, sábado. Havia uma festinha porque o filho fazia 18 anos. Não quis entrar mas insistiram e lá fui eu. Churrasco e cerveja a correr, amavelmente sentaram-me na mesa do dono da casa, onde estava um seu irmão, na altura deputado da Arena, o partido do Governo militar que começava a afundar-se porque se tinha aberto a lei para entrarem novos partidos. Este disse-me que se ia candidatar ao novo partido MDB, da oposição aos militares, e eu logo lhe fiz a minha previsão: “Não vai ser eleito! – Porquê? – Sai do partido do governo e quer entrar logo na oposição? O povo tem memória curta, mas não tão curta! – O senhor acha isso? – Não tenho bola de cristal mas tudo parece ser lógico.”
A conversa seguiu e depois perguntou-me (eu tinha já uma razoável experiência de vida, 46 anos com 20 anos em África, que eles nem sabiam onde ficava Angola!) como eu achava que se devia resolver o problema do Brasil, seu crescimento, etc. A resposta foi fácil:
- Seguir a filosofia chinesa! Se os teus planos forem a 1 ano, semeia trigo, ou milho; a 10, planta árvores, a 100, educa o povo!
- Cem anos ???
- Sim, depois que na verdade e com qualidade começarem a educar o povo. Todo. E parece que isso está ainda longe.
São passados mais de quarenta anos desta conversa.
Hoje o problema do Brasil está muito mais complicado.
Não se educa o povo, a corrupção corre solta (em 1980 era rara) o tráfico domina as cidades, agora com máfias que se chamam milicianos, os desgracentos “Direitos Humanos” não deixam resolver o problema que só irá a tiro (infelizmente), o país já não é governado por um Presidente, mas por uma pandilha, que domina o STJ, o mundo inteiro malha no Presidente porque não alinha com a tsunami mundial de uma mistura marxismo/capitalismo (que se está a entender às mil maravilhas), e o caminho para uma nova época, para uma revolução mundial, caminha a passos largos.
Quando um intelectual, que começa por escrever... “nós os intelectuais”, se orgulha de ter sido secretário de um governo no Rio de Janeiro, quando era sabido que o governador foi um dos maiores ladrões de todos os que por ali passaram, como pode falar de ética? Se toda a gente sabia que o governador era um corrupto e um vendido, como pode um indivíduo que se diz ético trabalhar sob sua orientação! Cadê a tal ética? Algo vai mal no reino da Dinamarca!
No livro em questão, outro dos autores, e que eu considero, engenheiro, como técnico põe o dedo na ferida:
“Os intelectuais saíram da liberdade do mundo onde agiam e pensavam e se alojaram dentro das universidades, aprisionados pela categorização do pensamento em cada departamento. Transformaram-se em doutores e professores, e esqueceram de pensar. Perderam a liberdade de pensar e caíram na malha da burocracia acadêmica... A situação é tão patética que aquele que tentar escrever em linguagem acessível ao grande público deixa de ser reconhecido entre os colegas”.
Daí o ensino que temos. Primeiro agradar ao status quo e depois...
Parece que não há mais professores como um Agostinho da Silva, Sófocles ou bem mais perto de nós um Ariano Suassuna.
Em 01/06/03 escrevi o seguinte texto sobre
Os Intelectuais 
Até hoje ainda não entendi bem o que é ser-se “intelectual”, menos ainda os que se afirmam “nós, os intelectuais”, uma vez que a simplória significação de referente a intelecto, e este ser a faculdade de compreender, não convence, já que qualquer cão compreende muito bem, mesmo, muita coisa que lhe dizemos e ainda outras que somos nós que não compreendemos!
Também não encontrei um antônimo para esta palavra, que proporcionasse um outro tipo de aproximação ao seu significado real. A não ser que os antônimos sejamos nós, os Outros, os que não nos auto proclamamos.
Não faltam intelectuais. Sobretudo aqueles que bramam contra os governos, que despejam sobre nossas cabeças e ouvidos frases lindas, cheias de referências a outros intelectos - que não os cães - que apontam, dedo mais ou menos em riste, o que está mal no mundo, nas sociedades, na nossa desequilibrada sociedade.
Todos, intelectuais ou não, como o meu caso, que sem qualquer falsa modéstia não me considero nada mais do que um comum, sabemos que muita coisa está mal, péssima, na nossa sociedade, mundial e especificamente brasileira, na concentração de renda, na miséria, etc.
Bramam contra isso os 170 milhões de brasileiros, descontados os tais 10% dos mais ricos, mas todos esperamos, ou antes, temos esperado, que dos eleitos cérebros desses auto proclamados intelectuais venha a grande revelação: a fórmula para acabar com este estado de coisas.
Aí... o tal intelecto parece sofrer um bloqueio e emudece!
Entretanto os mesmos intelectuais, normalmente autointitulados também de esquerda, já que parece não haver intelectualidade na direita - geometria curiosa esta - publicam livros, teses de mestrados ou superiores, crônicas em revistas, encaixam-se em cargos políticos, e acabam por deixar, a quem lê, uma espécie de amargo de boca igual ao que nos provoca o cheiro daquele feijãozinho minêro maravilhoso, mas que... não nos é servido!
Senhores intelectuais e/ou intelectualóides: apontar o mal é fundamental. Mantê-lo ou viver à custa dele já é crime, no mínimo de consciência.
Porquê havemos de ficar o resto da vida, farisaicamente a apontar os males e virar a cara para o lado quando esse mal nos passa mesmo ao lado?
Há dois mil anos um Homem, a quem jamais alguém chamou de intelectual, mas de Simples, trouxe a solução: “Faz! Faz aos outros o que gostarias que te fizessem a ti.”
Não tenhais medo de morrer pelo “ideal” intelectualmente apregoado nos vossos discursos acadêmicos ou políticos ou comerciais, na venda das “vossas ideias”, conhecidas há milênios, e mantidas no mesmo status quo, que tão bem serve a esquerda quanto a direita, mas não serve ao povo, à sociedade.
 
Hoje, se não está na mesma, está pior!
E continuam a faltar 100 anos, além do que falta para começar um verdadeiro ensino e alcançarmos a igualdade.
Utopia? Será. Só é necessário passarmos todos as ser utópicos.

 

27/fev/2021

 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

 

 

O NOSSO ZOO - lógico !

 

Este último foi um dos anos mais difíceis desde... talvez desde sempre. Quisemos ir ver filhos, netos e bisneta... não pudemos.
Obrigados a olhar, primeiro para dentro de nós (os que conseguem) e depois, não só continuar a apreciar as visitas que diariamente nos aparecem, como a juntar fotos e descrição desses “amigos”.
Não tenho dúvida de que o melhor animal que habita este planeta é o cão.
Tivemos dois em Luanda e, bem mais tarde, a partir de 83 chegou o primeiro Pointer Alemão, o Zimbo. Com dois anos deste entrou um novo outro, Kuvaz, húngaro, o Bolinha. Depois uma Pastora belga, a Uanga, inteligente e dedicada. Animais maravilhosos.
Viemos para o Rio e conseguimos um novo Zimbo e um outro Kuvaz. Por pouco tempo ainda esteve conosco um Fox Terrier pelo liso, lindo, inteligente, o Candengue, que fomos forçados a dar porque não se entendia com o Bolinha II. Um pesava meia dúzia de kilos e o outro dez vezes mais!
Por último veio, de São Paulo, o Mike. Filho de Pastor Alemão e São Bernardo, um autêntico Leonberger, cão lindo, que fechou os olhos há poucos dias, 

deixou uma imensa saudade, e esperamos agora adotar um vira-lata!
Os cães não fazem parte do nosso zoo, mas da nossa família.
Aqui no Rio, a nossa casa fora das áreas “centrais, rodeada de árvores por todos os lados, sentimo-nos um pouco no mato, e neste tranquilo ambiente, todos os dias, todos, temos visitas que nos encantam.
AVES
Como se sabe, 98% dos pássaros acasalam para toda a vida. Ali não há LGBTs nem outras variantes.
Normalmente acordamos (eu, que acordo cedo) com a passagem duma porção de Papagaios, maiores do que o Verdadeiro, os Curica, Amazonia a. amazônica, sempre aos pares, que se demoram um pouco nas árvores mais altas do nosso terreno, e ficam numa bem sonora conversa, uns com os outros. Nunca passam em silêncio e é um prazer especial ouvi-los. Depois lá vão à vida e voltam à tarde, sentido inverso, a caminho de suas casas que não sabemos onde são, sempre em alegre ruido de conversas amicais! Vê-los é sempre difícil porque se confundem com a folhagem.
Depois vêm os Tucanos, Ramphastos toco albogularis. Lindos demais. A conversa deles parece a voz de alguém que se engasgou a comer uma alcagoita (vulgo ginguba!). Macho e fêmea por vezes pousam em árvores diferentes e parece que ficam discutindo as despesas de casa ou os prognósticos covídicos, assunto que não lhes deve interessar.
O (senhor) Jacuaçu, Penepolope obscura, do alto da sua impecável postura (73 cm), deve estar solteiro, porque raro se apresenta com a parceira. Esquivo, faz pouco barulho, não tem com quem conversar (!) e segue viagem, deixando no ar um sorriso trocista: “queriam que fosse um peru, hein?”  Não, não queríamos!
Sobrevoando e assustando e comendo (quando pode) pássaros, macacos, cobras, e outros descuidados, o Gavião, o Caracoleiro, Chodrohierax uncinatus, porte pequeno, olho vivo, ar de inspetor de serviços secretos. Descansa um pouco por aqui e, de quando em vez solta um chamado, meio rouco, que imaginamos seja uma mensagem para a sua apaixonada.

     Papagaio                                 Tucano         
                                Jacuaçu                                            Gavião

Depois dos “viajantes” que só por aqui fazem um stop-over, normalmente de manhã e ao fim do dia, temos os que ficam se alimentando de insetos ou de plantas, durante quase o dia todo. Além dos que vêm comer as migalhas de pão que lhes são dadas todos os dias pelo João.
O Bem-te-vi, Pitangus sulphuratus, ave linda também, num coqueiro da casa do vizinho já lá vivia uma grande família, que vinha diariamente abastecer-se um pouco da ração que dávamos aos nossos cães, Quando o pedaço era grande voavam um pouco mais alto para o deixar cair e levar depois a refeição já no tamanho certo, possivelmente para dar aos filhotes. Mudaram de casa e hoje aparecem poucos. Talvez os malandros dos saguis lhes tivessem invadido o ninho!
Beija-flor,  o Tesourão, Eupetomena macroura, está por aqui todos os dias. Tem muito o que sugar. Dizer que o beija-flor é lindo é disparate. No Brasil há mais de 320 espécies desta maravilha!
Rolas, a Juriti, Leptolila verreauxi decipiens, durante uns anos faziam ninho no arbusto em frente da nossa casa. Um dia algum malandro descobriu o lugar, encontrámos as cascas dos ovos no chão e... elas mudaram de endereço. Só vêm agora comer as migalhas do João e mandam-se.
A Lavadeira Mascarada, Fluvicola nandeta, 15 cm., vem só de vez em quando. Na foto está em cima do coqueiro, mas ela gosta é de estar à beira de água lamacenta e correr sobre a água.
O Saí-Azul, Cyanerpes cyaneus, também não é um visitante muito assíduo, Esquivo, gosta de floresta.
A Cambacica, ou Mariquita, Coereba flaveola, uns 10 cm. e pesando 10 gramas, vem frequentemente. Gosta de bicar em alguns arbustos de caule oco, à procura de alguma comidinha. Tipo pica-pau. O barulhinho daquele picar faz-me sair do meu canto e ir cumprimentá-la.
O Tico-tico, Zonotrichia capensis, cliente assíduo às migalhas de pão. Vivaço, come rapidinho e nem sequer se vira para trás para agradecer!                                                                                                        A Pega Azul,  que aqui se chama Gralha Azul, Cyanopica cyanus, um corvídeo, só uma vez nos veio visitar. Chegou, pousou numa das árvores, gralhou – grrá, grrá, grrá – fui vê-la, repetiu a conversa, não aceitou o convite de passar uns dias conosco e... nunca mais voltou!
(As fotos do tucano, beija-flor, pega, cambacica e tico-tico não foram tiradas aqui em casa)
 
                                Bem-Te-Vi                                          Beija Flores    
                                        Rola                                                     Pega Azul
                                                                     
 
            Lavadeira  Mascarada                            Saí-Azul   
        
                  Cambacica                                             Tico-Tico

  Vamos agora a REPTEIS e outros animais mais esquisitos (para quem não gosta!)
Como vamos sentindo a deterioração do meio ambiente! Viemos para esta casa há mais de 27 anos. Todos os dias uma razoável quantidade de Morcegos, Chiroptera, frugívoros e sobretudo insetívoros que representam 70% de todos os morcegos, ao fim da tarde sobrevoavam toda a nossa área e era um gosto saber que eles estavam a comer a mosquitada. Hoje é muito raro aparecerem. Construção, construção, desmatamento até e sobretudo aqui na cidade... É uma pena.
Lagartixas, Hemidactylus brookii, no nosso jardim (jardim... ?!) são aos montes. Comem tudo que é inseto, não se incomodam muito com a nossa presença, mas devem por aqui andar umas dezenas delas. Benvindas.
Pela foto em que está na minha mão vê-se o perigo que apresentam!
A Osga, ou lagartixa doméstica, Hemidactylus mabouia, vive tranquila dentro de nossa casa, talvez meia dúzia delas, e é comum vê-las caçar um mosquito ou outro intruso.
O Lagarto Teiú,  teju açu e uma porção de outros nomes, Tupinambis teguixin, é o maior lagarto das Américas e chega a atingir quase 2 metros. Dona Teiú bota uma média de 12 a 30 ovos, e já por várias vezes um filhote vem a nossa casa cumprimentar-nos. Ainda com a cabeça verde! Adulto o maior que vimos teria, no máximo, 1 metro. Não é perigoso, mas se o forem chatear dá umas chibatadas com a cauda!
A Lagarta, talvez a papilo machaon, o primeiro estágio larval dos Lepidoptera, a desta fotografia, linda, parece vestida com roupa dos antigos imperadores da China.
A Cobra verde, Liophis typhlus, uns 70 cm, espantosa capacidade mimética, fica a meio metro de nós, olha-nos com ar superior e, devagar, bem devagar, passa por baixo de uma ou duas folhas verdes e nunca mais se consegue ver! Tem um pouco de veneno que pouco efeito faz nos humanos, mas ela não está interessada nisso, prefere lagartixas e insetos.
 
      Morcego insetívoro        Lagartixa                        Osga                 Jacaré perigosíssimo

    
         Filhote de Teiú                                    Lagarta                                    Cobre Verde

   

Agora os MAMÍFEROS
Comecemos com os nossos frequentes, visitantes diários, os macaquinhos Saguis, Callithrix jacchus.
São uns sem vergonha, chegam a chamar para que lhes deem comida, banana, mas a sua chegada ao Rio tem sido um desastre ambiental. Já duas espécies de pequenos pássaros desapareceram, porque os bonitinhos vão aos ninhos e comem ovos e filhotes. Na foto sou eu a dar de comer a dois!
O Ouriço-cacheiro, Coendou prehensilis, já apareceu umas quantas vezes, tranquilo, só aparece ao fim do dia ou à noite, não foge com a nossa presença. A última aparição foi há uns 15 dias: caiu de árvore, por onde sempre anda, e desceu a rampa da casa até encontrar uma árvore para subir. Nós seguimos a aventura com duas lanternas. Pior aconteceu com o Zimbo e com o Mike que tiveram a triste ideia de os atacar!!! Ficaram com a boca e focinho cheios de picos que só o veterinário conseguiu tirar!
O Gambá, é o único marsupial americano, género Didelphis. Rabo preênsil, vive nas árvores, e aparece quase todos os dias em nossa casa. É visto muitas vezes passeando em cima da fiação do telefone, poque este passa entre a ramagem de duas frutíferas. A outra foto mostra um filhote que caiu na piscina, foi salvo (!) e quando se viu em terra sumiu correndinho!
O Rato, que também caiu na piscina, salvou-se em cima de uma tampa de isopor, é uma Ratazana, rattus norvegicus. Ao ser resgatado fugia, nadando debaixo da água, a uma velocidade impressionante. Felizmente só uma vez vimos essa indesejável espécie por aqui. Posto no chão saiu como um foguete e ...
Os Gatos, Felis silvestris catus, foram visitantes temporários! Nasceram, quatro, num dos quartos de arrumos e só tomámos conhecimento quando se atreveram a dar um giro. É evidente que não íamos matar os bichinhos; foram se alimentando com a ração do Mike. Ficaram lindos mas o guardião, o Mike, não simpatizava com aquela intrusão, e nem eu gosto muito de os ter.
Doados a umas veterinárias, num só dia os distribuíram, tendo os novos donos ficado encantados!
                Macacos – saguis                     Ouriço-cacheiro                                   Gambá
       
        Gambázinho       Rato de esgoto          Gatos aqui nascidos. A mamãe e os 4 filhotes
 
BORBOLETAS E ARANHAS
Quando se sabe que existem em todo o mundo mais de 112.000 espécies de borboletas, não é de admirar que aqui passem muitas delas, bem como muitas traças de diferentes tamanho.
As traças não são bem vindas por razões óbvias: umas gostam de comer tecidos, lepidópteros e outras, zygentoma, livros! Já as borboletas, também lepidópteros são muito apreciadas e há algumas deslumbrantes.
A Capitão do Mato  já me deu uma vez matéria para escrever um texto, em julho de 2003, que estava no blog que o provedor, sem nada dizer, retirou do ar. Vou repetir, um destes dias.
As azuis, lindonas são muito vaidosas. Quando pousadas não fecham (encostam) as asas; ficam abanando para mostrar às mininas a sua beleza e atraí-las.
Aranhas, existem mais de 40.000 espécies. Dentro de casa, vivem conosco umas quantas que se encarregam de ir comendo uns indesejáveis insetos, talvez até os maruins ou borrachudos e mosquitos. De vez em quando limpamos as teias, mas deixamos as gentis bichinhas continuarem a usufruir do nosso lar.
No exterior aparecem inúmeras, sempre pequenas, algumas de formas curiosas e bonitas, como a da foto.

    Esta invadiu a casa!              Capitão-do Mato      Borboleta Seda         mato!
 
OS INIMIGOS
Por fim as pestes que nos atormentam a vida:
Muruim ou maruim. mosquitinho-do-mangueCeratopogonidae ou mosquito pólvora-picador.
Os Simuliidae, ou borrachudos, mosquitos negros pequenos de países tropicais, estes e os acima medindo entre 1 a 5 mm de comprimento. Não se veem mas mordem pra...
Os maruins e borrachudos, o ano todo nos mordem. Uma coceira imensa, por vezes algumas mordidas que levam tempo a passar (dias!) e não tem meio de lhes acabar com a raça.
Depois, o de famosa e triste fama, Mosquito, Aedes aegypti, o bandido da Dengue. Haja inseticida !!! Com este é uma guerra que desde há muitos anos o Brasil trava, ganha umas perde outras. País tropical...
Finalmente os Cupins, térmites, chamados térmita ou caruncho em Portugal, salalé em Angola e muchém em Moçambique, já nos comeram livros, furaram paredes, atacaram móveis e armários, molduras de quadros, o que me obrigou a fazer-me matador oficial dessa praga, que nunca desaparece. E como se multiplicam! Em 2 ou 3 meses acabaram com duas lindas mangueiras que nos davam milhares de mangas todos os anos! Secaram num instante e caíram!

E por hoje fico por aqui... no nosso Zoo - lógico. Podem vir visitar. Entrada gratuita!

17/02/21

PS.- Quase deixava passar dois animais que muito animam o ar com seus cantos.

Um, o Sabiá Laranjeira, rufus rufiventris, um cantor admirável, que alguns consideram esta ave a mais característica do Brasil, enquanto outros votam por um tipo de papagaio, a Guarajuba, amarela e verde, mas que vive só lá para o Maranhão. O Sabiá, exímio cantador, já quanto estávamos em São Paulo havia um que me vinha visitar todos os dias, e eu “conversava” com ele assobiando! Hoje já nem consigo assobiar! Aqui, quando é a época, canta o dia todo. Não se cansa. Passeia mais pelo chão, comendo minhocas e pequenos insetos.

Outro são as Cigarras, clarineta fasciculata. As espécies brasileiras demoram de três a quatro anos para se transformarem de ninfa a cigarra, e aparecem na primavera, quando, sempre 10 minutos antes do pôr do sol rompem numa gritaria que atinge 120m decibéis. Demora pouco a grita, mas é um tremendo sinal de vitalidade.

Sabiá Laranjeira                                  Cigarra           

 18/02/21






segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

 

O maior golpe da história


Há um município da Suíça (município lá é comuna) pouco maior que o de Santa Maria Madalena, no Rio de Janeiro (este, célebre por lá ter nascido a grande artista e humorista Dercy Gonçalves que nos deixou já há uma dúzia de anos, em vésperas de fazer 101 anos, e que nos faz uma falta imensa).

Podemos fazer algumas “comparações” entre as duas regiões:

- o suíço tem 238 km2, 11.000 habitantes e está a 1.500 metros de altitude;

- o brasileiro, 810 km2, 11.000 habitantes e está a 559 metros de altitude;

- o suíço tem estrangeiros como a maioria dos habitantes;

- o brasileiro tem só brasileiros arretados;

- no suíço fazem-se festivais de música e outras coisas – o povo tem grana para gastar;

- no brasileiro tem as festinhas populares, simples.

- o suíço é o covil da maior banditagem que este planeta já conheceu;

- o brasileiro teve a maior humorista de sempre.

Quem estiver a ler isto vai pensar que eu estou meio tarado. Não admira. A pandemia está a afetar-me as meninges.

O que parece ser verdade é que lá na Suíça, naquele esplendor de montanhas, estação de ski, hotéis fabulosos, etc., há anos que vem recebendo, em altíssimo segredo e com aparatosa e imensa segurança, privada e militar, como se houvesse perigo da chegada dos panzers do Hitler, garantido a tranquilidade dos donos do mundo, que ali têm ido para discutir como encontrar mais dinheiro para sufocar os desvalidos e sufocar, por excesso, o volume das suas fortunas.

O município brasileiro é simples, modesto, humilde, comida boa, 220 km do Rio de Janeiro, recebe alguns turistas das classes média e baixa, onde disfrutam de paz e sossêgo, e um pouco mais de frescor do que na cidade carioca.

O suíço é uma espécie de antecâmara de Satã.

Chama-se Davos.

Tanto têm discutido como aumentar as suas fortunas que, dessas discussões, nasceu a “fonte luminosa”. A China foi assumindo, hoje domina e logo houve consenso:

Vamos fazer o maior negócio de todos os tempos

Como? Muito fácil.

Soltaremos um vírus, altamente letal, aterrorizamos o mundo inteiro, e as indústrias farmacêuticas vão correr atrás para venderam milhões, bilhões de vacinas, enquanto ganham outras quantias incalculáveis a vender toda a espécie de medicamentos, quer eles resultem ou não, quer tenham ou não graves efeitos colaterais.

Imaginem, lá no covil de Davos, os representantes da Johnson & Johnson, da Pfizer, da Novartis, Merck, Roche, Sanofi, Bayer, GlaxoSmithKline, Astra Zeneca, Gilead, Biogen e diversas outras, dos laboratórios de pesquisa, e dos GRANDES apostadores financeiros no sucesso dessas empresas, como a Fundação Clinton, Bill Gates e outros que se preocupam muito com os doentes, porque quanto mais houver maior será o lucro.

O interesse financeiro é tanto que já nem se discute mais quem FABRICOU o SARS-2. A China ou os EUA? Ou os dois mancomunados? O interesse agora é somente vender, vender, vender, mesmo não havendo garantia nenhuma sobre o resultado das vacinas. Vagamente tem-se ideia de que possa diminuir os efeitos maléficos do vírus.

E vão morrendo uns milhõesitos, - mais de 2 milhões até hoje - o que mal chega a 0,035% da população mundial, que só fazem falta aos parentes e amigos e nenhuma às indústrias, e caso curioso, não morre ninguém na Coreia do Norte! É proibido! Se alguém se queixa eles matam logo !!!!!

Não é muita gente se compararmos com as matanças e genocídios e outras confusões dos séculos XIX e XX:

- Rebelião de Taiping: 20 a 30 milhões

- Guerra Sino-Japonesa: 25 milhões

- Zédong: cerca 8 a 10 milhões

- Nazismo-Holocausto: 6 milhões

- Genocídio Turquia/Arménia: 1,5 milhões

- I Guerra Mundial: 17 milhões

- Bolchevismo & Cia.: 30 milhões

- Gripe espanhola; 100 milhões

- II Guerra Mundial: 60 a 85 milhões

- Guerras civis em Angola e Moçambique: mais de 2 milhões

Sem esquecer algumas outras mais antigas como

- Conquistas e invasões mongóis (entre 1206 e 1324): entre 40 e 70 milhões

- Guerra dos três reinos (189 e 263 d.C): 35 a 40 milhões

e muitas outras desde os tempos bíblicos, até às Conquistas espanholas no Peru, México e etc.,  à “Conquista do Oeste Americano”, Congo, Namíbia, Ruanda, Jihad, Boko Haram, etc., etc..

É assim que os “Senhores do Mundo”, hoje os reis da finança, vêm o mundo: é deles, e sempre encontram uma maneira de rebentar o mundo para a seguir o dominarem.

Ninguém sabe é quanto vai durar esta visão do ouro, do poder!

Será que a vacina vai dar imunidade pelo resto da vida, como as “velhas” vacinas que continuam a dar-se aos bebés? Será que um vacinado deixa de ser um transmissor? Será que mesmo vacinado está livre desse tal Covid?

As farmacêuticas não estão preocupadas com isso. A corrida para aparecerem primeiro e venderem milhões, centenas de milhões de vacinas é mais importante do que o resultado.

Nós, o povão, não tem outra alternativa senão vacinar-se, tal como um náufrago em alto mar se agarra até a tubarão para tentar se salvar!

Este vírus, o tal SARS-2 que deu origem à pandemia Covid-19 (prevista há três anos por Bill Gates, Xi-Jiping e o Tedros Adhanom Ghebreyesus, e com certeza mais alguns, poucos) hoje ninguém duvida que é perigosíssimo, mas também não devem esquecer-se que enquanto a população não estiver CONVENIENTE e eficazmente vacinada, o número de infetados continuará a crescer.

Se no começo foram só meia dúzia que pegaram o vírus, só infetaram à sua volta duas ou três dúzias de pessoas. Hoje que há, oficialmente, mais de 50 milhões de infetados, é evidente que a pandemia terá tendência a aumentar.

O que, profissionais capazes, ou ignorantes como eu, esperam com as vacinas, é que elas refreiem este horroroso crescendo de doentes, esta devastação humana e este destruir das economias de quase todos os países... com exceção da China. Óbvio.

As vacinas não estão a ser fabricadas com vista à melhoria humana. Este é um aspecto do problema que, para os gananciosos industriais é secundário.

Primeiro o lucro, que só pode ser imenso. Se fizer bem às pessoas, será ótimo. Se não... paciência.

E não servem SÓ para vacinar, interromper a pandemia. Algumas estão a servir como moeda de pressão política em cima de países menos capazes de se imporem, no que a China é extremamente hábil.

Os órgãos de informação, no Brasil e na Europa comunista (em vez de informação deve ler-se de formação política) malham violentamente em cima do Presidente do Brasil. Os comunistas até querem que ele seja julgado por “crime” cometido em cima dos que já faleceram.

Pobres comunas! Não sabem ler. Não vêm as estatísticas. Não sabem que em primeiro lugar (mortes por milhão de habitantes, até hoje) está o Reino Unido, seguido pela Itália, EUA, Portugal, México, Espanha, França, Suécia, Colômbia, para em 10° lugar aparecer, infelizmente, o Brasil.

Os órgãos (mal) ditos de informação malham no Bolsonaro, com a mesma raiva que ele tem dos esquerdistas, e não fazem a mínima ideia do que é o Brasil, o seu tamanho, as suas dificuldades.

Falam muito na Boeing e Airbus e “esquecem” da brasileira Embraer que está a vender aviões como cachorro quente! Agora o mundo enche as páginas dos (des) noticiários com a desgraça que grassa em Portugal e no Reino Unido.

Todos os dias “cientistas” e semelhantes propagam informações sobre o Covid, sendo uma das mais sensatas informações a que o Conselho Federal de Medicina do Brasil distribuiu, e que se pode resumir no seguinte:

- “Pouco, quase nada, se sabe do maldito SARS-2. Os médicos e as equipas de enfermagem têm dado tudo que é possível, quase impossível, para cuidar dos doentes, mas... Desconhece-se a eficiência das vacinas que estão a ser negociadas às pressas por todo o lado. Não se sabe que efeitos colaterais possam vir a ter. Não se sabe se a pessoa fica somente imune para ela ou se poderá, sem sintomas, nem doença e ser portadora e transmissora do vírus, etc.”

O mundo desaba, as famílias e amigos entristecem, milhares, milhões de empresas fecham ou abrem falência, milhões, muitos de trabalhadores perderam seus empregos, os autónomos o seu trabalho, e as indústrias farmacêuticas estão a fazer o maior negócio que este planeta já viu.

E quando vamos voltar à, teórica, normalidade?

Pelo que a fonte do terror continua a espalhar, já há diversas variantes do SARS-2, outros afirmam que outra pandemia deve chegar em 2022, uma nova versão da Candida Auris está a espalhar-se e pode ser fatal, etc.

E nós. Os pacientes idiotas, como eu, que assistimos e sofremos com tudo isto, o que podemos fazer?

Admirar, aplaudir o senhor Bill Gates porque ele é trilionário? JAMAIS.

Como já garantiu mais uns largos bi$ com as pandemias, agora vai financiar um projeto para escurecer o sol! Maravilha! Dizem os “cientistas” de Harvard, que vão usar carbonato de cálcio para espalhar na estratosfera!

(Será que as pastas para dentes vão ficar sem carbonato de cálcio, que certamente vai aumentar muito de preço?)

Uma espécie de tapar o sol com a peneira, porque se escurecerem mesmo o sol, NINGUÉM sabe como a natureza vai reagir. Mexer com a natureza sempre dá errado, e os primeiros a pagar são os humanos.

Os grandes cientistas, até de Harvard, parece desconhecerem Francis Bacon (1561-1626) que nos deixou esta máxima:


“Se queres comandar a natureza tens que obedecer às suas leis.”


A mesma coisa do que mexer em DNA do que quer que seja: humanos, vírus, etc.

A ambição do homem não tem limite: poder, poder, poder, grana, grana, grana.

O povo? Para essa canalha, povo é uma variante das baratas: quanto mais morrerem melhor.

Não deixem de abrir o link abaixo. É mais uma perspectiva aterradora.

https://www.biznews.com.br/mercado-farmaceutico-e-guiado-por-muitos-interesses-e-boa-parte-deles-e-financeiro/

 07/02/2021