Poliglotismo
Babilónico
Já
uma vez escrevi sobre Babel. Diz a Bíblia que Deus decidiu misturar uma porção
de línguas para que as pessoas não se entendessem, face ao desregramento de
vida dos povos de antanho.
Hoje
em dia falam-se centenas – ou milhares? – de línguas através desta Gaia (ou
Geia?), há milhões de dicionários, tradutores simultâneos, até eletrônicos, mas
quem enrola a língua ou não se entende com o outro... só pode socorrer-se de
gestos, ou, o mais comum é levantar a voz como se isso fizesse o interlocutor
“entender” a mensagem.
Vou
começar por pedir que desculpem a minha verdadeira imodéstia, quando começo por
afirmar que sempre tive alguma facilidade para, com alguma rapidez, entender boa
parte das línguas strane com que me
tenho deparado durante a vida.
Até
uma vez servi de intérprete entre um japonês, que “falava” alemão à moda de
Tóquio e um alemão que, além da sua língua, se entendia comigo em francês. Não
sei se já escrevi esta “aventura” no blog. Vai a seguir!
Mas
tem outras histórias, que mesmo tendo sido vivências minhas, ainda agora, ao
lembrá-las me fazem rir.
1957
Comprei
um carro – novo – e fui buscá-lo a Paris para levar para Angola. Um modesto,
mas belo Simca Aronde, 1300 cc. Cheguei lá nos últimos dias em que me podiam
atender, porque depois o pessoal ia para férias. Para levantar o carro
entreguei toda a minha documentação – passaporte, carteira de condução,
comprovante da compra feita através do representante em Portugal (com o meu
grande amigo Carlos Mariano de Carvalho) e já nem sei o que mais – e recebi “a
máquina” novinha. Enquanto tratavam da papelada, fui dar umas voltas por Paris,
previamente avisado para não sair da cidade, esperando que uns dias depois me devolvessem
a dita documentação, para poder então meter-me à estrada a caminho de Lisboa.
Estava
com a minha irmã. Num dos “tours” pela Cidade da Luz consegui vislumbrar um
espacinho bem mixuruco para estacionar; ali deixamos o carro e fomos passear nas
Galeries Lafayette, sem dinheiro para compras, nem pressa de lá sair porque
nada tínhamos para fazer.
À
saída, quando estava a abrir a porta do carro vêm dois indivíduos à paisana,
viram a gola do paletó para mostrar algum distintivo que eu não entendi o que seria
(pensei que eram antigos combatentes de II Guerra !!!) e pediram-me os
documentos do carro. Como disse, não tinha documento nenhum!
E
os “caras” queriam multar-me porque o tal espacinho mixuruco era o lugar onde
paravam os ónibus! O localizador era tão diferente de Portugal que eu nem me
apercebi o que seria, e disse que não fazia ideia do que aquilo era. (Evidente
que estava a falar francês com eles, né?)
Os
“caras” ficaram um bocado chocados com a minha resposta e disseram:
- Você é parisiense e não sabe o
que isto é?
(Evidente que falaram francês, né?)
- Mas eu não sou francês. Sou
português.
- Há quanto tempo vive em Paris?
- Dois dias.
- Então mostre-me um documento
provando que é português.
- Já disse que deixei o
passaporte e toda a documentação com a agência que está passar o carro para meu
nome.
Vasculhei
na carteira e encontrei o bilhete de identidade português, completamente
diferente do francês (não havia União Europeia, nem à vista!). Comentário
deles:
- Você fala tão bem, como um parisiense!
Bom, acreditamos. Pode ir embora. Mas tome atenção: aqui em Paris, quando vir um espaço para estacionar... não estacione!
Normalmente é proibido!
Rimos,
ainda conversámos um pouco, mas eu saí de lá quase convencido a ser professor
de francês... na Sorbonne!
1961 –
Andei,
um pouco mais de três meses fazendo cursos e visitas profissionais a várias
empresas em França, Bélgica, passámos em Inglaterra, Dinamarca, Alemanha e
Suíça.
Em
Paris fui à Foire National de l’Agriculture (uma maravilha) onde visitei e
discuti diversos assuntos com alguns expositores. Num deles o big-chef não estava e pediram para eu
voltar no dia seguinte. Mas entretanto tive que ir a Bruxelas onde me demorei
uns quatro ou cinco dias. No regresso voltei à Foire, ao mesmo expositor, e quando pedi para falar com o tal
chefe, o sujeito que me atendeu chama para dentro: Mr...? Voici le belge qui veut te parler!
Imagina:
estive fora de França 4 ou 5 dias e já voltava com sotaque belga!
Fartei-me
de rir com isto.
Pouco
depois atravessámos – a minha mulher ia comigo – o Canal da Mancha,
Calais-Dover, e ao chegar aos “britons”, passagem na alfândega. Vistoria do
carro e das malas. Depois de três meses a falar francês o meu inglês estava totalmente
bloqueado. O inspetor fazia perguntas que eu entendia, mas não era capaz de
responder mais do yes ou no/not. Olhou para mim com aquele ar de
superioridade britânica e mandou-me embora.
Demorou
quase 48 horas para que o anglo-saxónico
dialeto viesse ao de cima (à cabeça).
De
Inglaterra seguimos de navio – carro e tudo – para a Dinamarca, onde chegámos
bem cedo, uma manhã gélida, quando na véspera em Londres os termómetros
marcaram 25° C (não Fahrenheit!). Eram oito da manhã, estava com o cabelo muito
comprido, e na cidade de Esbjerg parti à procura dum barbeiro. Lá descobri,
pendurada, uma placa que dizia Frisør.
“Tem que ser aqui – disse eu – mas devo de lá sair cheio de caracóis! Todo frisado.”
Era.
Na velha linguagem de gestos, mostrei que queria o pêlo cortado e mostrei mais
ou menos o tamanho residual que pretendia, de imediato entendido pelo
profissional.
O
especialista cortou muito bem, por fim trouxe um espelho para eu ver - estava
ótimo - e fez uma pergunta toda dinamarquesa de que eu só entendi a palavra
“shampoo”. Boa ideia, lavar a cabeça.
Pois
o senhorzinho deu-me um esfrega craneana que saí de lá meio tonto... mas com o
cabelo muito bem cortado, lavado e cheiroso!
Dali
entrámos na Alemanha, o belo Simca começou com um barulho na roda direita traseira.
Fui ver: tinha quebrado um dos parafusos que segura a roda. Chegados a
Hamburgo, fomos ao hotel e dali nos indicaram uma oficina. Perto.
Veio
o encarregado, em “perfeito alemão” apontei para a roda onde faltava um
parafuso que se quebrara e tinham que tornear um novo. Mandou um yugoslavo, há
quinze dias na Alemanha, para me atender. Olhou, viu o que precisava e num
alemão pior do que o meu – que era mais ou menos só Volkswagen e Telefunken –
disse, em linguagem eslavo-germânica que o carro ficaria pronto no dia seguinte
às dez horas. Quando eu quis certificar-me que era mesmo às dez horas... o
caldo entornou. Ele não entendeu nada, gerou-se uma babel perfeita. Aí, dona
Gabriela, que em jovem tivera uma professora de alemão, busca nos seus
pergaminhos intelectuais a bela linguagem de Goethe e, pausada e perfeitamente,
pergunta se era mesmo às 10 horas que o carro estaria pronto.
O
tal mecânico yugoslavo olhou para mim com vontade de me apertar o pescoço, como
quem diz: “Este cretino tem a mulher que
fala alemão e fica aqui a perturbar-me”!
Ficou
pronto. Ótimo.
De
volta ao hotel fomos jantar. Veio o distinto garçon, entregou a cada um o
conveniente Menü e, postado como uma estátua, aguardou instruções.
Pergunto
à esposa amada:
-
Que tal umas costeletas de porco com batatas
fritas?
- Acho ótimo.
- E um copo de cerveja?
- Sim.
Virei-me
para o garçon:
- Zwei
Schweinekoteletts mit frites. Und zwei bier.
O
impecável funcionário anotou tudo, e perguntou mais
- Sw#zeinen*haiertu§gquer@tzars...
etc.
Como
seria de esperar não entendi nada do que ele disse e respondi-lhe calmamente,
em português, acompanhando com um gesto intelectualizado:
- Já não sei mais nada de alemão!
O
sujeito fez um ar de grande espanto, também não entendeu, é evidente, foi
embora, e enquanto não chegava com a deliciosa cerveja e mais os magníficos
petiscos, a minha mulher, espantada:
-
Onde é que você aprendeu alemão?????
- Aqui mesmo: Schweine vê-se
logo que é suino, koteletts... igual e bier também!
Estava
ótimo o jantar. Só que tiver que pedir, para mim mais umas bier!
No
dia seguinte, Simca como novo, rumamos ao sul, onde na cidade... (esqueci qual)
havia outra empresa a visitar. Hotel reservado, à entrada da cidade, uma porção
de ruas, paro o carro e com o meu melhor sotaque à la Nietzsche,
pergunto a um Inkognito Bürger :
- Bitte schoen! Hotel...”x” ?
Amável,
o senhor bürger fez uma perfeita explanação
do caminho a seguir. Tudo em correto deutsch:
- Erste Straße links, dritte auf
der rechten Seite, zweiter von links, etc.
- Danke schoen!
Gravei
tudo como se fosse um gravador: primeira à esquerda, terceira à direita,
segunda à esquerda, etc., e quando a minha mulher perguntou o que ele tinha
dito, eu pedi-lhe para não falar comigo que estragava a gravação.
Já
lá para o centro da cidade, volto a parar e pergunto de novo pelo tal hotel.
Desta
vez a conversa foi mais simples. O sujeito apontou: estávamos a dez metros da
porta do dito!
1966.
Na
época em que trabalhei em Angola com material fotográfico e ótico, um dos
campos mais interessantes para atuar era a área cientifica, como raios X, artes
gráficas, heliografia e microscopia.
Representávamos
a Leitz, fabricante da famosa máquina
fotográfica Leica e de uma completa
gama de microscópios para todos os fins. Muito houve que aprender nesse campo,
para poder trabalhar esta área, discutindo propostas com investigadores,
universidade, laboratórios, etc.
De
entrada, a fábrica alemã com aquela disciplina boche inflexível, não acreditava muito que uns sujeitos lá perdidos
numa África longínqua e ignota, cheia de leões e cobras, e ainda não
independente, fosse capaz de os representar com a dignidade que a sua tradição
e qualidade impunham. E assim só nos iam vendendo, sem exclusivo, até que
demonstrada a nossa primazia no mercado, acabaram por se render à evidência.
Com
alguma regularidade era necessário ir a Wetzlar
cidade pequena, com trinta e poucos mil habitantes, antiga, bonita, quase toda
construída dentro de muralhas medievais, ficando a fábrica na parte exterior da
cidade junto a uma das suas portas.
Era
uma reciclagem para aprofundar conhecimentos, discutir condições, preparar
ofertas especiais, sobretudo a propor algum material mais específico à
universidade, que se estava ainda a expandir em Angola e necessitava de
bastante equipamento.
Fábricas
deste porte têm sempre funcionários técnicos que falam praticamente todas as
principais línguas européias, e assim sempre éramos recebidos por alguém que
falava francês, inglês ou espanhol, esta que é quase a nossa língua só um pouco
modificada!
Dominando
com facilidade o francês e inglês nunca foi problema entender-me nos diversos
cantos da Alemanha por onde andei.
A
Leitz tinha uma representação própria
no Japão, e do mesmo modo era necessário que técnicos e pessoal de marketing japoneses estagiassem na
fábrica, com as mesmas finalidades. Os que a representação japonesa ali mandava
eram previamente submetidos a um curso intensivo de alemão por um período
mínimo de seis meses, e só seguiam para a Europa depois do professor os
considerar aptos a fazerem-se entender.
Numa
dessas visitas foi destacado para trabalhar comigo um rapaz novo, alemão como
seria de esperar, muito educado, recém saído da faculdade, atleta que pertencia
à equipa de remo alemã. Falava muito bem francês, além do alemão. Um
desportista.
Os
problemas a discutir eram comuns a Angola e ao Japão, e como o delegado japonês
teria aprendido o alemão, juntaram-nos os três. Tudo parecia muito certo porque
o jovem alemão falaria com os dois. Para um lado alemão, para o outro francês.
Perfeito.
Apresentação
logo pela manhã. Nomes já foram esquecidos, mas seriam os senhores Oshiro
Nakagawa e Ludwig Bismarck!
Oshiro
Nakagawa associava sempre o aperto de mão, ocidental, a uma porção de várias e
longas vénias, à oriental.
Depois
desta pequena demonstração de ginástica amarela passámos ao trabalho e
eu disse ao Ludwig que começasse pelos problemas do Japão, que eu iria com isso
aprender bastante, uma vez que o japonês era um técnico, e além disso os termos
dos diversos componentes do microscópio teriam, em qualquer caso, que ser
mencionados em alemão, e até referenciados pelo catálogo.
Oshiro
Nakagawa mais uma vez inclinou a cabeça e as costas umas quantas vezes a
agradecer eu ter-lhe dado a primazia da palavra, mesmo sendo ele nessa ocasião
muito mais novo do que eu. Mas tudo bem.
Começa
o oriental, em alemão dantesco:
- Ya.
Shii.... tsu... funtsé... nhóshini... aká... tsirô!
O
Ludwig ficou roxo, apopléctico! Nunca tinha ouvido tais frases na sua língua.
Perplexo olha para mim com cara de quem pede socorro, mas eu, de alemão, pouco
mais sei do que pedir uma cerveja nos bares! Com aquela explanação genuinamente alemã do japonês não me contive e ri com
vontade. Oshiro, sorriso amarelo, peculiar, olhava para os dois, a ver qual
teria coragem para lhe responder!
Para
salvar o alemão de ser despedido por
incapacidade, atrevi-me a dizer-lhe, mas desta vez em francês mesmo:
- Pergunte-lhe, falando alemão b e m
d e v a g a r, se o que ele
quer saber é este problema... assim, assim - já nem lembro o que seria. Alguma
coisa a ver como fazer determinadas observações especiais.
- Você acha que é isso?
- Pelos gestos e sotaque, talvez
seja! - e
ria-me.
O
Ludwig, alemão, ar de condenado ao cadafalso, não acreditando muito no que eu
lhe dizia, mas sem outra alternativa arriscou. Nakagawa subiu aos céus. Era
aquilo mesmo. Olhando ora para um ora para o outro, os dentes brancos
aparecendo, feliz:
-
Ya... Ya... Ya... Gut. Gut. Gut.
Bismarck
naquele momento, se estivesse na sua mão poder fazê-lo, creio que me teria
condecorado! Tinha-o safado de uma enrascada grande, sobretudo se ele tivesse
que ir dizer ao seu chefe que não entendia o alemão do japonês!
Do
mesmo modo o Oshiro Nakagawa nomeou-me
seu interprete ad semper! Ficámos o
dia todo juntos, e por incrível que pareça conseguimos discutir, com este
método de tradução esotérica, todos os problemas que tínhamos agendado para
aquele dia.
Durante
o almoço, no refeitório da fábrica, ficámos também juntos e até fomos capazes
de conversar com os funcionários que
estavam na nossa mesa!
Cinco
horas da tarde, quer faça sol ou chuva, os alemães viram-se para nós e
-
Auf wiedersien! Bis morgen! - Passem
muito bem! Até amanhã! - e põem-nos na rua.
O
hotel do Nakagawa e o meu não eram o mesmo, mas o perdido japonês, não
desgrudou do meu lado!
Era
fim de verão, tempo agradável, e como nos tinham dito que podíamos frequentar o
bar do clube do pessoal da fábrica, num lugar muito simpático, com um terraço
encostado às muralhas, sobranceiro do rio Lahn,
aí fomos petiscar e beber umas cervejas. Aquelas cervejas alemãs, que são todas
ótimas.
Chegámos
cedo, mais ninguém além dos dois, sentámo-nos numa mesa bem no canto do terraço
de onde se avistava maior trecho do rio e do campo. Uma vista linda. O sol a
pôr-se lá no fundo.
A
nossa conversa era ótima, como se pode imaginar. Foi chegando gente.
Trabalhadores da Leitz, alguns
acompanhados da mulher ou de amigos. Vendo aquela conversa estranha mas que
divertia os interlocutores, foram-se aproximando. Primeiro para ver que dialeto
estaríamos falando! Depois para participarem do papo! Eles falavam alemão, eu
tinha que lhes explicar, numa linguagem mista de inglês, francês, gestos e
cinco por cento de alemão, que ele
falava comigo também em alemão, e que eu respondia como podia! Nunca tinham
visto nada parecido por ali. Aliás nem eu! Foram trazendo cadeiras e rodeando a
mesa, quase todos insistindo em nos pagar ein
bock, talvez em retribuição pelo espetáculo gratuito que lhes estávamos
proporcionando! Pena que não pudemos bebê-las todas!
Foi
uma noite sensacional. Rimos, conversámos, num entendimento especial, numa
língua que não era a alemã, porque eu não a falava, muito menos o ex-estudante
japonês, e nem os alemães falavam outra coisa. Eram como eu, acabavam sempre
por entender um pouco daquela misturada de sons e gestos!
Acabou
a farra depois das dez da noite, hora a que fechava o clube, porque havia
trabalho no dia seguinte, com muito pesar de todos os presentes que se divertiram
à grande.
No
dia seguinte ainda me encontrei com Oshiro à entrada da fábrica, mas foi pena, não
nos voltámos a ver.
Creio
que se eu não aprendi nada de japonês, ele deve ter desaprendido o alemão que
parecia não ter alguma vez chegado a saber! Mas que foi uma grande farra, lá
isso foi!
1973
Trabalhava em Moçambique, no Banco
– BCCI –o meu departamento era o de Relações Públicas e relações relacionadas,
e sou mandado a Itália, Milano, fazer um pequeno estágio de uma semana, junto ao
nosso correspondente a Banca Commerciale Italiana, talvez o maior banco comercial
de Itália.
Tudo marcado, dia aprazado, bem
cedo apresento-me no Banco e procuro pelo diretor que estaria à minha espera. Molto ammabile, conversamos tutta la mattina, almoçamos juntos e a
seguir ao almoço foi levar-me a um qualquer outro departamento. Quando me
apresentou ao diretor dessa área, o pobre coitado, faz um ar de terror, pergunta
como ia falar comigo se ele parlava solo
italiano, mas o meu anfitrião principal logo lhe assegurou com esta frase
simples:
- Non ti preoccupare, lui parla di tutto. Mescolando
italiano, francese, spagnolo e portoghese, abbiamo capito magnificamente.
Foi uma semana ótima. Fiz muitas
perguntas, aprendi alguma coisa, sendo uma delas que a banca italiana estava
vários séculos à frente da portuguesa! No final eu já parlava mesmo tutto!
2017
O difícil está em pronunciar,
escrever ou entender o significado destes pré-históricos nomes hoje desinventados
por brasileiros, como Karolhny, Dhiãnah, e outros que explicam porque se
continua a votar tão mal!
Instrução (falta de), ou esperança
de que um ou dois “h” ou “y” a mais, aristocratizam a estupidência.
王八蛋, ou como dizem os gregos σκύλα που γέννησε.
21/07/2017
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