Dia de Zumbi ou Dia de Racismo ?
20
de Novembro, o Brasil tem mais feriado: o Dia da Consciência Negra!
Talvez
para que os negros saibam que são negros, os brancos, brancos, e os resultado
de cruzamentos que são... gente! O que significa esta comemoração? Creio que
ninguém sabe exatamente o que é, mas arranjou-se um mito, meio falso, para
enaltecer a população descendente de africanos, e os seu “inventores” tentarem apanhar
mais uns votitos.
Criaram-se
quotas para as universidades, agora discute-se se se devem reservar quotas para
congressistas, abriram-se delegacias de polícia para que qualquer indíviduo mais
ou menos escuro se possa queixar de alguém mais ou menos claro que o terá chamado
de “neguinho” ou “negão” e tomaram-se outras atitudes, simplistas, bestas, sem
que alguém se lembre de olhar e enfrentar a realidade com coragem.
É
evidente que os negros ou mestiços no Brasil sofrem mais do que os brancos.
Porquê? Porque o ensino para as classes menos desfavorecidas é simplesmente
abaixo de lamentável. E como o pobre não tem dinheiro para pôr os filhos em
colégos particulares, vai ficar – eternamente? – em situação de desfavor
perante a classe mais abastada.
Depois
criam-se sofismas para “proteger” os tais escuros, sem jamais se resolver encarar
e resolver o problema de base.
Homenageia-se
no Dia da Consciência Negra um personagem lendário, Zumbi dos Palmares, de que já
muito falei, e escrevi, desde pelo menos o ano 2000, e que serve de bandeira
para os que não têm capacidade, ou não querem resolver o problema de raiz.
Depois
vêm outros mentecaptos insistir, martelar no tema de que o Brasil é país
racista. Racista é a mãe deles. E eles. Hoje o homem mais querido e admirado
neste país é o juiz do Supremo, Joaquim Barbosa. Preto como um tição, homem culto,
valente, como poucos. E podíamos também falar no rei Pelé, Pixinguinha e tantos
outros. Mas para que? Os puxa-sacos vão sempre argumentar com respostas
idiotas, como: “Ah! Mas isso são esses!”
Esses quem? Os homens ou as suas peles?
Racismo
existe desde... desde há muitos milhares de anos. Sim, desde há milhares de
anos, muito antes das descrições dos gregos sobre homens de uma perna só e um
olho no peito que viveriam na África para “lá” do deserto!
Os
europeus são considerados arianos, ou indo-europeus, povo que se
estabeleceu no planalto iraniano desde o final do terceiro
milénio a.C. e povoou a Península
da Índia por volta de 1500
a.C. A sua cultura ficou particularmente expressa nos Vedas e,
principalmente, no Rig Veda, considerado
como o mais antigo. Por extensão, a designação "arianos" passou a
referir-se a vários povos originários das estepes da Ásia Central - os Indo-europeus - que se espalharam pela Europa e pelas regiões
já referidas, a partir do final do neolítico. O termo
designa ainda os descendentes dos indo-europeus que fundaram a civilização
indiana, subjugando as populações locais, dando origem ao sistema de castas e, mais especificamente, às castas dominantes dos brâmanes, xátrias
(militares) e vaixás (comerciantes).
Infelizmente
o nazismo deu ao termo “ariano” uma conotação profundamente racista, inclusive
não considerando os ciganos como arianos, que são talvez o grupo mais antigo
que representa este povo.
São
passados milhares de anos, 3 a 4.000, e vemos que já nessa altura os tais
“arianos” subjugaram as populações autoctones da Índia. Quem eram estes?
Ninguém sabe, e hoje, como é habitual, especula-se com os “povos indígenas”, os
menos favorecidos, e assim na Índia haveria, ou há, milhares de etnias.
Mas...
também há na Índia uma deusa negra: Kali!
Do sânscrito Kālī,
que significa, literalmente, "A Negra", e de onde vem o nome da
cidade Calcutá – Kalighat – a cidade
de Kali.
É uma das divindades mais respeitadas do hinduísmo. Ela é a verdadeira
representação da natureza e é
também considerada por muitos a essência de tudo o que é realidade e a fonte da
existência do ser. Deusa da morte e da sexualidade, Kali é a
"esposa" do deus Shiva, pois, segundo os Vedas, Shiva é transformado em Kali, que seria um de seus
lados, para trazer o fim; segundo o tantrismo, é a divina "mãe" ou
pai do universo, destruidor(a) de toda a maldade. É representada(o) como uma
mulher exuberante, em uma parte da Índia; em outra, como homem de
pele escura, que traz um colar de crânios em volta do pescoço e uma saia de
braços decepados - expressando, assim, a implacabilidade da morte.
Mas Kali não é uma deusa ou deus do mal pois, na
verdade, o papel de ceifadora de vidas é absolutamente indispensável para a
manutenção do mundo. Os devotos são recompensados com poderes paranormais e com
uma morte sem sofrimentos.
Kali é a destruidora ou destruidor do demônio
Raktabija. E também uma das formas da deusa Parvati, esposa de Shiva. Ou,
segundo alguns, o próprio deus Shiva. É coberta de cobras em vez de roupas, e
tem um colar dos crânios dos seus filhos.
A figura da deusa tem quatro braços, pele azul, os
olhos ferozmente arregalados, os cabelos revoltos, a língua pendente, os lábios
tintos de hena e bétele (plantas). No pescoço, traz um colar de cabeças humanas
e, nos flancos, uma faixa de mãos decepadas. Sempre é representada em pé sobre
o corpo caído do esposo Shiva.
Apesar da aparência de malvada, Kali mostra o lado
escuro da mulher ou do transgênero e a verdadeira força feminina. Kali é venerada na
Índia como uma mãe pelos seus devotos e devotas, que esperam dela uma morte sem
dor ou aflição.
De origem obscura, dos
muito antigos cultos não arianos, mesmo dos Veda. Não arianos, porquê? Seriam
os primitivos habitantes da Índia de pele escura, idos diretamente de África?
Será que já nesse tempo
os arianos eram racistas?
20/11/2013
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