quarta-feira, 30 de outubro de 2019



O Derrame de Óleo na Costa do Brasil

Terrorismo? Acidente? Com quem, quando, porque, e porque não comunicaram?
Tem sido um prejuízo imenso, a imensidão do óleo que chegou às costas do Brasil, e contaminou mais de 2.500 quilómetros da costa! Uma catástrofe.
Logo começou o clamor dizendo que o vazamento tinha acontecido a 700 kms, da costa, o que poderia ajudar a estabelecer que o petróleo era venezuelano e como neste país bolivarista-comunista, onde reina o caos e o “cada um por si”, não parece ser impossível que, com o embargo que os EUA e a UE lhe impuseram, vendam o óleo à sorrelfa.
E aí vão navios, mesmo podres, buscar aquele ouro negro e vendê-lo em lugares onde reina a mesma bagunça, e como tem disso por África.
Óleo muito espesso e denso, finalmente, a Petrobrás conseguiu determinar a sua origem: uma mistura de três óleos de campos da Venezuela.
De entrada a primeira reação do presidente foi... terrorismo.
Depois os órgãos de informação foram interrogar uma séries de crâneos científicos, professores de universidades, e somente um deles, uma senhora, foi clara e prudente: a primeira coisa a fazer é saber a origem do petróleo, o que é fácil, porque cada petróleo tem um DNA próprio e a Petrobrás tem laboratório eficiente e amostras de todo o mundo. Palmas para ela. Passados uns dias a Petrobrás indicou a origem.
Outros profs atribuíram a culpa ao governo, aliás aos governos, porque deveríamos ter um controle sobre o oceano!!!!
Imaginem, tínhamos que montar câmaras de segurança por todo o oceano até à costa de África. Se é isso que ele ensina aos alunos... está dentro do padrão de profs burros que tantos por aqui desensinam.
O óleo apareceu em bruto e, também, em pelo menos dois barris, que se identificaram sendo um dos Emiratos e outro da Libéria.
O melhor foi a publicação dum mapa-gráfico que mostra o evoluir da catástrofe:

Sabendo que nesta área perto do Equador cada grau de longitude corresponde a cerca 100 quilómetros é fácil verificar que, até onde o mapa mostra há uma distância de 1.500 kms. desde a longitude 20 até à costa ali por Recife.
E também é fácil ver, em outro mapa, que quando o óleo chegou à longitude -20 (acima) estava praticamente no meio do Atlântico.
Para onde se dirigia o navio “fantasma” com o petróleo, possivelmente de contrabando... ninguém, por ora, sabe.
O que se sabe é que ali entre 5° e 10º de latitude Norte, nos Camarões e Nigéria, ambos produtores de petróleo (Camarões uma mixaria, Nigéria o 10° produtor mundial) reina a maior cão-fusão, uma desgraça, constante guerra assassina do ISIS, roubo de petróleo, destruição de oleodutos, roubo de navios, etc.........
Mas para que iria petróleo da Venezuela para lá? Têm que chegue, e até exportam.
Apesar de tudo isto o que parece evidente é que em qualquer momento foi de lá daquelas bandas de África que o petróleo foi derramado,

Há quanto tempo? Isso vai ser muito mais difícil de determinar, porque se ele foi derramado perto das costas de África, e afundou devido ao seu peso específico muito alto, não flutuando, foi sendo arrastado pelo fundo do oceano, de vagar, sempre devagar.
Mas.. aqui é que surge um problema curioso: se o petróleo veio “caminhando” pelo fundo do oceano, sem que tenha sido detectado a não ser quando começou a surgir na superfície, qual terá sido a razão?
Bem, no centro do Atlântico existe uma imensa cordilheira submarina, em constante atividade, o que leva a um permanente afastamento dos continentes americano e africano em cerca de 2,5cm por ano.
Como? O centro dessa cordilheira é um vulcão em permanente atividade que se observa com muita facilidade na Islândia.


Voltemos ao petróleo. Imaginemos que ele tenha sido derramado em qualquer lugar da costa de África, e afundado, como já está sendo considerado. Foi-se arrastando pelo fundo e, quando chegou perto do ponto assinalado a vermelho este segundo mapa, mais ou menos onde foi assinalado (conforme o primeiro mapa) deve, certamente ter recebido imenso calor, que chega a mais de 400 C. e como isso, é evidente, perde densidade e pode subir à superfície, de onde não volta a afundar porque alcançou águas tropicais bem mais quentes.
Isto não é ficção. É do conhecimento científico que no fundo do mar vivem espécies de vermes e outras criaturas estranhas, incluindo peixes e crustáceos, que coexistem com nascentes de água quentes o suficiente para derreter chumbo ou as janelas de mini-submarinos. Com  cuidado, seres humanos e robôs vêm medindo temperaturas, que chegam a 415ºC.
Ora a hipótese de que o piche lançado no mar brasileiro seja resultado da operação criminosa de um “navio fantasma” é, para a Marinha, uma das mais prováveis atualmente, porque, segundo avaliações técnicas que já se realizaram, o produto que contamina as praias brasileiras não é comprado por nenhum outro País do mundo. Só pode ser piada, por muito respeito e admiração que eu tenha pela Marinha.
Normalmente, esse tipo de carga é carregado em navios fantasmas, e nisso podem ter razão.
Agora o  Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) está buscando em seus arquivos informações sobre grandes tempestades e condições de navegabilidade do mar nos últimos dois meses.
Se meu raciocínio tiver alguma hipótese de ser verdadeiro, então o tal Inpe, vai ter que pesquisar tempestades dos últimos... 10 ou 20 anos. Talvez até mais!
“Estamos buscando dados pretéritos, análise das condições de navegabilidade do mar, quando tivemos grandes tempestades, ondas gigantes, que podem ter causado algum naufrágio”, explicou o oceanógrafo Ronald Buss de Souza, vice-diretor do Inpe. Segundo ele, o órgão vai buscar também modelos para entender a movimentação das correntes marítimas no oceano profundo, que tem ritmo bem diferente das correntes de superfície. Essa análise pode ajudar a determinar até mesmo se o fluxo de óleo está vindo do fundo do mar, por exemplo, de algum navio naufragado.”
“As correntes profundas têm uma escala sazonal”, explica Souza. “No verão, estão mais ao sul e, no inverno, mais ao norte. Sua velocidade também depende da estação do ano. Vamos tentar estabelecer se a corrente é mais intensa ou menos intensa, se está mais para o sul ou para o norte, quantos dias levaria para algum produto chegar até a costa. Oceanógrafos de instituições de todo o Brasil, estão a pesquisar o assunto para depois entregarem os resultados à Marinha e à Polícia Federal, que comandam a investigação.
Vamos ver se algum dia virá à tona a conclusão desta investigação. Duvido.
Aqui fica uma achega. Discutível, como tudo. Mas não é verdade que numa investigação nenhuma pista deve ser posta de lado?
Aqui têm, senhores do Inpe, Marinha e Polícia Federal... uma pista.

30/10/19


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