quinta-feira, 17 de outubro de 2019


Como desconstruir uma nação

Sun Tzu, Mestre Sun, o grande general chinês que viveu meio milénio a.C. deixou-nos um livro que continua a ser lido, meditado e seguido, por milhares de pessoas em todo o mundo.
A tradicional e verdadeira sabedoria chinesa, que continua a ser tão atual.
Em “A Arte da Guerra”: deve estar-se preparado e evitar o confronto direto com um adversário destemido. Sun recomenda que, em vez de dominar o inimigo diretamente, deve-se cansá-lo pela fuga, fomentar a intriga entre seus escalões, manipular seus sentimentos e usar sua ira e seu orgulho contra si próprio. 
Assim, em síntese, a proposição inicial de “A Arte da Guerra” introduz os três aspectos principais da arte do guerreiro: o social, o psicológico e o físico.
Já li o livro, e como nada de específico ali se encontra sobre a destruição da cultura do “inimigo”, é evidente que ele sabia que, para vencer, teria que começar por desestabilizar o social e o psicológico, e só depois usar a força, que ele sintetiza em duas frases que são magistrais:
A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar.
e
Evite a força, ataque a fraqueza.
Tudo isto mostra os abissais contrastes entre governos de covardes, vendidos, e governos fortes, que por pouco que se goste de um tipo ou de outro, a história tem mostrado, SEMPRE, que só governos duros fazem história, positiva, enquanto os outros para pouco mais servem do que destruir o povo e desarticular a nação. 
Temos exemplos no nosso tempo, por demais evidentes, e vou só relembrar alguns, como a China, Rússia, Portugal, Espanha e Brasil, e até da tão “civilizada” Suécia, onde se podem colher exemplos, uns que teriam agradado ao grande Mestre Tzu, e outros criando-lhe náuseas.
Destes podemos tirar ensinamentos profundos.
Comecemos pela China, terra do Mestre.
A maior população do mundo, uma história riquíssima, antiga, muita cultura, constantes lutas entre clãs, a força de muito antigas leis obrigando o povo a educar-se, alguns reis e/ou imperadores brilhantes, até que em começos do século XX a inépcia e a corrupção promoveram o fim da monarquia.
Segue-se uma teórica república, aos tombos, já antes tinham sofrido, muito, com a invasão dos ladrões e gananciosos “civilizados” ingleses, que desestabilizaram o Império Chin e depois com a invasão japonesa, feroz, destruidora, assassina.
Chega Mao Tsé Tung, o Mestre Zédong, imbuído dum comunismo feroz, implacável, que ajudou a espalhar pelo mundo, e para arrumar a casa, entre outras atitudes cria a Revolução Vermelha que terá matado ou deixado morrer largos milhões de compatriotas.
Mas a ordem e a estabilidade começaram a fazer efeito.
Morre Mao e a China entra em nova era. A era da modernização: grande desenvolvimento da indústria, agricultura, ciência e tecnologia e Forças Armadas, e cresce para se tornar, em breve, a primeira potência mundial.
Há, e continuará havendo diferenças colossais de riqueza. Leva muito tempo.
Mas, o que fizeram dos símbolos imperialistas e comunistas?
Resguardaram-nos.
O Palácio Imperial, a residência do “Filho do Céu”, a Cidade Proibida, impecavelmente restaurada e mantida é um dos grandes motivos de orgulho do povo chin.
E Mao? O comunista que matou milhões?
Tem anualmente a comemoração, com grande festa, na data do seu nascimento em 26 de Dezembro. Grandes estandartes com a sua imagem desfilam, orgulhosos pelas ruas. O seu mausoléu é um monumento imponente, visitado por milhões que lhe vão render homenagem.
É a história. Períodos bons, outros menos bons, mas... é assim, e a China segue, firme, com uma política que pode desagradar a muitos, mas os resultados estão à vista.
Ainda falta muito para que todo aquele bilhão e meio de habitantes tenham uma vida tranquila, mas sem um governo forte já se tinham dilacerado.
E na Rússia?
O último tzar era ótima pessoa. Muito educado, ótimo pai, adorava fazer filmes com as novas maquinetas de filmar que estavam a aparecer, mas a nobreza russa apodrecia. O tzar e tzarina, ótimas pessoas, deixaram-se envolver por uma figura satânica, Grigori Iefimovich Rasputin um camponês de uma pequena aldeia na região siberiana que ganhou notoriedade por ser uma espécie de “amuleto místico”.
Acabou sendo o principal conselheiro do tzar Nicolau II e da tzarina Alexandra. De vida promíscua, odiado pela nobreza russa por sua alta influência sobre o tzar, que acatava quase tudo que Rasputin lhe dizia, e por isso o assassinaram.
Mas a podridão estava instalada, e uma série de negligências do tzar ajudadas pela divulgação do comunismo leninista, trotskista e marxista, derrubaram o Império Russo.
Estava instalado o caos, a canga imposta ao povo, as deportações, a escravização do povo aprisionado sem culpas, o desterro na Sibéria, tudo consequências da ganância dos novos dirigentes soviéticos comunistas.
Durante setenta longos anos a Rússia padeceu sob um regime feroz, conquistou inúmeros países, e chamou-se pomposamente União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, cada uma delas achincalhando a palavra Democracia, porque todas elas se chamaram Repúblicas Democráticas.
Entretanto os dirigentes máximos, sobretudo Stalin, acabam sendo dos maiores assassinos da história mundial. Este, para não ter “concorrentes” ao posto máximo, assassinou todos os seus mais próximos colaboradores, e mandou agentes secretos ao México assassinarem Trotsky.
Preferiu deixar que milhões morressem de fome, confiscando-lhes os alimentos, para os poder exportar e com esse dinheiro construir armas!
A Cortina de Ferro divide a Europa em duas áreas de influência, e só em 1991 “cai” essa Cortina, e o mundo aplaude.
Os primeiros tempos foram eufóricos, mas logo a liberdade se mostrou incapaz de dirigir o imenso país. Os russos sentiram-se enganados, menosprezados por todo o mundo que os aplaudiu, mas depois ria da sua incapacidade.
Assume então um antigo chefe dos serviços secretos da KGB, a polícia secreta da URSS e da Rússia, baseado num sistema simples: ou manda um só ou entra a anarquia. Vladimir Vladimirovitch Putin entra na Política em 1991 e desde 1999, há vinte anos, comanda o país com mão de ferro, devolvendo ao povo o seu orgulho e tradição.
E a economia do país progride também.
Por isso não sai de lá. Podem votar à vontade.
Mas o que fizeram com Trotsky, Lenin e Stalin?
Trotsky jaz no México onde erigiram um pequeno monumento em sua memória.
O corpo de Vladimir Lenin, líder da revolução e símbolo do Estado soviético, é preservado em seu mausoléu, em frente à Necrópole da Muralha do Kremlin, um cemitério localizado na Praça Vermelha, em Moscou, junto à muralha onde se localiza o palácio da sede do governo do país. Nela foram enterradas conhecidas e influentes personalidades soviéticas como também o famigerado Stalin.
Ser enterrado na muralha do Kremlin era a maior honra que um cidadão soviético poderia receber após a morte.
Tudo isto para concluir que, como na China, a história dum país, não é para ser jogada no lixo.
Vejamos o que se passa em Portugal e na vizinha Espanha.
Portugal tem uma história, como todos os outros, cheia de altos e baixos. Alguns muito baixos, como o “batismo” dos judeus, por D. Manuel I, que, para casar com a filha dos Reis Católicos, mandou dar-lhes um banho de água benta para afirmar que já não havia mais judeus em Portugal.
Depois, em 1910, com a implantação da república, “rasgou-se” a bandeira de Portugal e trocou-se por uma que os carbonários – comunistas – impuseram, para renegarem o passado de oitocentos anos de história.
Após a também famigerada revolução dos cravos, houve quem quisesse condenar Vasco da Gama e Afonso de Albuquerque, por sua rigidez no trato das “Índias”. Dois dos maiores nomes da história portuguesa.
Há pouco gerou-se uma infantilmente idiota polémica sobre o nome a dar um museu: Museu das Descobertas, para exibir, e ensinar a seus visitantes a história da expansão portuguesa pelo mundo.
Os mentecaptos politicamente corretos entenderam que isso seria uma ofensa aos povos que Portugal “descobriu” quando “andou por mares nunca dantes navegados”!
Mais recente é a mesquinha e miserável assembleia da república (letra minúscula intencional) que proíbe a abertura de outro museu, em Santa Comba Dão, dedicado à memória de Salazar, um homem que governou Portugal com mão de ferro e o fez progredir, apesar de muitos erros cometidos. Sugiro ao autarca de Santa Comba que abra o museu e lhe chame, simplesmente, Museu dum Homem. (Tenho até algumas recordações que lhe poderei enviar.)
E assim se vai rasgando a História de Portugal.
E na Espanha?
Parece-nos ainda mais complicado.
Já não falo de um dos maiores crápulas da história de Espanha e da Igreja Católica, o tal Torquemada. Seria da família de Stalin? Isso é muito antigo.
Primeiro foi a ETA,  Movimento de Libertação Nacional Basco e o principal ator do chamado conflito basco, fundada em 1959, que deslancha um terrorismo violentíssimo.
Agora é a Catalunha que quer separar-se e põe tudo a ferro e fogo.
Querem até vender a magnífica praça de touros ao rei da Arábia, para ali construir a maior mesquita da Europa!
A extrema esquerda quer – e vai conseguir – tirar os restos mortais de Franco do Valle de Los Caidos, erigido para ser o panteão dos soldados franquistas "caídos" (ou seja, mortos em combate pelos comunistas) durante a Guerra Civil Espanhola.
Porque Franco simplesmente derrotou os comunistas e eles jamais perdoam a quem quer que seja, mesmo séculos depois.
E mais: querem até derrubar a cruz que encima o monumento.


Não satisfeitos com tanta imbecilidade, há dias uma professora primária foi multada por ensinar aos alunos que menina é menina e menino é menino!
E tem muito mais, na velha e desmoralizada Península Ibérica.
Chamem depressa o Tarik que em menos de um ano ele, com o seu Corão, põe tudo na ordem. Na ordem dele.
A história que se dane.
E o Brasil?
Ah! O Brasil é um país sui-generis. Especial. Único.
Por muito que não queiram o país deve muito aos portugueses. Em primeiro lugar o seu tamanho, com o alargamento das fronteiras, que o fez um dos mais ricos países do mundo.
Depois, como disse Gilberto Freyre, ao luso-tropicalismo. Os portugueses, o único povo que conseguiu se adaptar e sobreviver em novas terras, com novas gentes, em climas inóspitos, criando famílias novas por todo o globo.
Nenhum outro povo foi capaz de o fazer. É só ver o que os emigrantes, sobretudo britânicos, fizeram na América do Norte, incluindo Canadá, onde tanto se caçavam búfalos e ursos como índios americanos, e até na Índia, onde nos hospitais concordavam em que não valia a pena tratar o povo da mais ínfima casta, os párias. Nem os médicos os visitavam. Só os jovens médicos portugueses quando ali estiveram cumprindo serviço militar, e os religiosos que os procuravam confortar também.
O Brasil torna-se independente e nunca mais se encontra. Os que se sentiam importantes trocam de sobrenome português para termos indígenas, mas ninguém se lembrou de que estes eram gente. Eles e os africanos.
Hoje a esquerda foi derrotada. E não perdoa. Os noticiários continuam a esquecer de divulgar as medidas acertadas do governo e todos os dias malham vergonhosamente nos seus erros. Que infelizmente são muitos.
A esquerda-caviar conhece bem o livro de Sun Tzu, talvez melhor do que os próprios militares. E, senhores da maioria dos órgãos de informação fomentam a intriga em todos os escalões, manipulam seus sentimentos e usam sua ira e seu orgulho contra o próprio país. 
Para a esquerda, como para a maioria dos congressistas o Brasil não é coisa que interesse.
O único interesse é pessoal. Ganância.
É bom que o país, que ignora a sua história não esqueça que os anteriores governos esquerdistas, desviaram para os seus bolsos e dos comparsas de outros países, algo como centenas de bilhões de dólares, deixando o Estado semi arruinado.
Mas a memória é curta e a mentira e falsidade são longas.
A moral, como fica?  O que é mesmo isso de moral?
E a ética?
E a cultura?
E o respeito pelo Outro, pelo mais humilde?
Moral, ética, cultura e respeito não fazem parte da cartilha de ladrões e gananciosos.
Apear de tudo, o Futuro, um dia, chegará.
Eu já não vou estar por aqui. Mas a minha passagem pela Terra não representa mais do que um ínfimo átimo na vida deste planeta.
É verdade! E a Suécia?
Muito democraticamente tem deixado entrar milhares de muçulmanos vindos... de todo o lado. Não são refugiados da fome ou guerra, não.
Só este ano, até Julho, estes acolhidos já fizeram explodir em várias cidades, mais de cento e vinte bombas, e tudo isto, com os subsídios que o governo lhes dá para sobreviverem.
São bonzinhos os suecos.
Mas isto vai sair-lhes muito caro.

14/10/2019



Um comentário:

  1. Adorei este comentário político mundial !!!
    Infelizmente é uma visão muito realista ….

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