2019
Passou o Natal... onde o deixaram passar. Vem agora
outro ano. E em todos os lugares do mundo as gentes se interrogam como será o
2019!
Países desenvolvidos, em desenvolvimento, estagnados na
linha de pobreza, em guerra, subjugados por governos ditatoriais, sejam eles de
qualquer extrema, como comunistas, teocráticos, oligárquicos, todos têm uma
imensidão de problemas, quando pensamos no que se espera em termos de
equilíbrio entre as populações.
Nos “grandiosos” Estados Unidos da América, onde
crescem fortunas como cogumelos, a classe média está cada vez mais abaixo da
média, a Europa cada vez mais dividida, a Espanha com governos a quererem
perverter o entendimento, a França que queria avançar no equilíbrio e está cada
dia mais desiquilibrada, a Alemanha, a Hungria, e até a Suíça que se julga o
topo do mundo deve pensar que só outra guerra salva os seus gananciosos bancos!
Pelo Oriente, médio e longínquo, vê-se, o que dantes
se chamava o “perigo amarelo” a expandir o seu domínio sobre tudo e todos –
África, Europa, Américas, e mares da China – os muçulmanos, xiitas e sunitas,
em vésperas duma guerra grande, feroz, mortífera, que começou há 1.500 anos, o covarde
genocídio que a Arábia Saudita está a perpetrar no Yemen, com o apoio dos EUA e
de outros países europeus, a Síria, onde a Rússia e os EUA se digladiam e
experimentam nossos armamentos sobre a cabeça de miseráveis sírios, arménios, drusos,
curdos, assírios e outras minorias, sem esquecer que por todo o lado, com
ênfase na América Latina, a extrema esquerda não deixará de lutar, e muito,
para voltar a se banquetear com os dinheiros públicos e champanhe francês, o
que podemos esperar no próximo ano?
E Moçambique que estava tão bem e agora recomeça o
desiquilíbrio no Norte?
O Brasil venceu uma luta que parecia impossível, mas o
adversário não descansa, não dá tréguas e gosta de matar quem se lhes opõe.
60 milhões votaram em quem lhes mostrou que poderia
pôr ordem e condenar bandidos e corruptos. Hoje bem mais do que 80% da
população está animada e cheia de esperança aguardando Janeiro para ver o país
começar a andar, e ser internacionalmente reconhecido como um “país sério”!
Há quase um século Stefan Zweig escreveu que o Brasil
era o país do futuro. Passaram quase 100 anos, e nos últimos 13 ou 14 os
governos tanto roubaram e malbarataram que o país em vez de caminhar para a
frente regrediu algo em torno de oito a dez anos.
Votos para 2019?
Para
todo o Mundo, a Paz. Impossível, mas é o que, certamente, deseja a
maioria do 7,5 bilhões de seres humanos.
Mas não vou ser tão ambicioso, e dadas as condições em
que o Brasil tem vivido os últimos anos, o que mais desejo é que o novo governo
ponha ordem e respeito na casa. Que o país possa progredir. Que reformule a
educação. Que se controle o judiciário partidário e que brinca com o país
fazendo deste um joguete nas suas covardes canatadas, o senado e as câmaras
legislativas onde têm reinado centenas, centenas de membros condenados pela
justiça, mesmo sabendo que são órgãos independentes, que reduza o desiquilíbrio
abissal entre os mais pobres e os mais ricos, e mais uma infinidade de
situações que, sabemos, levarão anos a regularizar.
Mas a esperança é a última coisa que morre com o
homem.
Os meus votos vão para o novo governo. Que cumpram o
que prometeram. É difícil. Muito.
Mas é o que os mais de 200 milhões de brasileiros
desejam (exceto os derrotados que tudo vão fazer para atrapalhar e torpedear).
Bom Ano Novo, Brasil.
dez. 2018
Querido Tio, aqui lhe deixo um grande abraço e um beijinho igualmente grande para a tia Bela, com votos de que o '19 vos dê saúde.
ResponderExcluirObrigada pela publicação das suas histórias de vida e artigos sobre a actualidade que são sempre um pedaço de boa leitura e um prazer para quem lê!
Saudações aos Amorins filhos (que para mim permanecem Amorinzinhos...) e netos e bisnetos! Sejam felizes!
Guida Castro Ferreira