segunda-feira, 21 de maio de 2018


IRÃ ?

Estamos numa altura da história da humanidade que, daqui a uns cem anos, ninguém deve saber contar muito bem. Dinheiro a chover por todos os lados (falso), cada vez maior riqueza e poder e, apesar de todos os avanços tecnológicos, aumenta a concentração na mão de umas dúzias sobre o trabalho, escravo ou semi escravo da esmagadora maioria.
E aumentam as “ditaduras democráticas” que conseguiram destruir o filosófico sentido de democracia.
Sempre, sempre, a humanidade viveu momentos, mais ou menos demorados, em que indivíduos de completa cegueira moral, e desmedida ambição, se auto convence que pode ser dono do mundo, e sai por aí ameaçando, matando, destruindo.
Raros desses tarados morreram em suas camas, acompanhados da família que choravam a sua perda, como o caso do Hitler, e uns quantos comunistas que desmandaram em algumas das “Repúblicas Socialistas Soviéticas”, porque a maioria vai-se safando.
Hoje temos bem presente outra ameaça global num tarado que os tarados americanos elegeram para presidente. O novo dono do mundo... o mundo mais fraco do que o dele.
Estou desejoso de ver o tão badalado encontro entre ele e o King Kong da Coreia, que, muito mais hábil e certamente melhor assessorado, vai deixar o grandalhão despenteado sem saber o que lhe dizer. Vai ser enxovalhado, e eu torço MUITO para que isso aconteça.
O único programa que ele tem para o seu país, que ainda é o primeiro em economia e poderio, é desmontar tudo quanto foi feito pelo antecessor, que, mesmo com defeitos, inerentes a todos nós, muito admirei e respeitei, não só eu mas muita gente por esse mundo.
O descalabro com o meio ambiente que o país vai pagar, em breve e muito caro, o famoso artigo da Constituição que permite que haja mais armas nas mãos da população do que habitantes, e tantas mortes fez e continuará a fazer, e agora esta palhaçada, dupla, sobre armas nucleares, que “ele só permite” aos amiguinhos!
Têm armas nucleares a Rússia, China, Pakistão, Índia e Israel (evidente – país pelos EUA criado), além da Grã Bretanha e França, (talvez mais alguns que fingem que nada sabem) países com quem ele não pode levantar a voz, que juntos terão umas 15.000 bombas prontas (!!!) e agora decide armar-se em guardião do mundo e tentar estrangular a Coreia do Norte – já chega tarde – mas sobretudo o Irã.
A imensa maioria dos americanos são de origem caucasiana – ingleses, irlandeses, alemães, etc. – portanto arianos, porque terão saído da Pérsia/Irã, e com quem, apesar de milhares de anos passados, não podemos negar as ligações e a cultura que deles recebemos.
O sr. trampa, se conseguisse fazer uma autoscopia... só veria, lá dentro, a mesma trampa, e um vazio de bom senso igual ao raio x dum tuberculoso terminal. Vaidoso, ganancioso, prefere apoiar os povos semitas, nos quais se incluem os judeus, mas sobretudo os sauditas, que o mundo inteiro sabe serem os grandes financiadores do jiadismo, mas... têm muito petróleo e compram aviões, canhões e outras armas de destruição, e ainda investem trilhões na economia americana, e europeia. Desde sempre se fala que um dia os árabes vão-se se embrulhar todos à pancada. A Síria tem o azar, ou a sorte, de ter um presidente alauísta, um ramo xiita, e daí a proteção que lhe dá o Irã. E a Rússia.
Segundo o jornalista político Guga Chacra:
O regime de Damasco há décadas é um aliado leal de Moscou e a Síria sempre foi a maior zona de influência russa no Oriente Médio. A Síria é um cliente da indústria de armamentos russa.
A única base militar da russa no Mediterrâneo se localiza em Tartus, uma cidade majoritariamente alauíta e bastião sólido de Assad. A Rússia é cristã ortodoxa e os cristãos ortodoxos sírios são protegidos por Assad. O patriarca cristão ortodoxo da Síria, que é bem próximo do de Moscou, abertamente apoia Assad.
Sírios costumam estudar na Rússia e muitos se casam com russos e russas, levando-os posteriormente para morar na Síria.
Rússia teme o radicalismo islâmico sunita pois grupos radicais operam na Tchetchênia, assim como Assad teme o radicalismo islâmico sunita na Síria (Assad é laico, tendo nascido em uma família muçulmana alauíta, e tem apoio de sunitas não religiosos, de cristãos e de druzos).
Inclusive, há muitos tchetchenos no ISIS e na Al Qaeda. A Rússia viu com muito ceticismo a Primavera Árabe e avalia que líderes fortes, como Assad, Kadafi e Mubarak eram melhores para a estabilidade regional.
O sr. trampa ainda não teve tempo para ver nem se interessar pelo genocídio que os sauditas estão a cometer no Yemen. Nem lhe interessa. Com armas americanas, francesas e inglesas, estão a dar lucro aos negociantes da morte. Todos estão cegos, e pior, a proteger os sauditas porque são donos das maiores fortunas do mundo e pelo petróleo que, talvez pudessem ir buscar a outro lado.
Como é vil o dinheiro, e mais vil ainda a quem ele se dobra.
É mais do que evidente que qualquer monarquia ou governo teocrático é também uma calamidade para o país e/ou povo.
O Irã, jogou fora o Xá, instituiu um governo de aiatolás, e começou a fazer o mesmo que agora o sr. trampa: destruir o que o anterior ia construindo. E enquanto dominar o terror religioso no país, o povo, não tira a corda do pescoço. E agora pior, porque o trampalhão os quer mesmo enforcar.
O país é o lar de uma das civilizações mais antigas do mundo, que começa com a formação do reino de Elam em 2 800 a.C. Hoje, tão atrasados são os tais aiatolás como os trampas americanos.
Os árabes, há pouco mais de 100 anos eram somente uns temíveis pastores de camelos e cabras.
Tão atrasados os sauditas, que não permitem que as mulheres conduzam automóveis porque, dizem, as vibrações do carro as podem excitar sexualmente!!!!
O sr. trampa sabe alguma coisa de história? Neto de imigrante alemão, fez uma fortuna imensa normalmente devendo a bancos mais do que o património, e continua a pensar (será que ele pensa?) que administrar os EUA é a mesma coisa do que construir prédios?
Será que ele consegue ter qualquer antevisão do resultado que esta sua administração besta e desastrosa vai provocar? Ou só lhe interessa, como na construção dos seus prédios a tinta com que pintar as paredes?
Exceto uns quantos loucos e/ou interessados no negócio, quem gosta de bombas? E atómicas? Eu nem as bombinhas do carnaval suporto.
Mas porque razão não pode qualquer um fazer as suas bombinhas atómicas sem ser com autorização dos americães? Quem os autoriza a dar ordens aos outros? O excesso de força? A covardia? O medo? Medo de que?
Não acredito que alguém queira jogar uma bomba atómica em cima de quem quer que seja, porque logo a seguir surgiriam, de todo o canto do mundo (exceto dos navios de guerra franceses que falham muito!), uma chuva delas, e lá se ia a humanidade p’ro galheiro. Só haviam de sobrar as baratas.
O mundo, desde que o tempo é tempo, é dominado pelo demo, não o demo grego, mas o tinhoso, o belzebu, e a verdade é que vemos aparecer cada vez mais espíritos de porco alcandorando-se a donos de tudo e todos, e a plebe, para alguns desses perigosos anormais, ainda bate palmas.
Eu não sei quem gosta menos dos judeus, se xiitas ou sunitas! Mas porque será que eles estão sempre a acirrar os árabes que, por todos os lados os rodeiam? É evidente que um dia aquilo tudo vai rebentar.
Se o Irã tem ou não a bomba atómica, que diferença faz? É só mais um. E é bom não esquecer que existem mais 15.000 espalhadas pelo mundo, além das bombas de fragmentação, químicas, napalm, bombas disto e daquilo, que nós nem sabemos, mas todas, todas, feitas a um custo exorbitante, só para matar gente.
Deixem o Irã em paz.
Ajudem o Yemen e a Somália e o Sudão e a Nigéria e... e... e...
Nesses países, em termos humanitários há tanto para a ser feito que o valor de uma bomba atómica daria para grandes obras sociais: represas, obras de irrigação, hospitais, planificação agrícola, etc.
Mas o trampa de m*&@, julgando-se o pantocrator orbe, só pára quando acabar de destruir a obra do Obama. E o Mundo.
Sob os aplausos de Israel, e para acirrar mais ainda os ânimos, além de ter transferido a embaixada para Jerusalém, nomeia Netanyahua para seu representante no Médio Oriente.
Madame de Sevigné disse: “Eu não cria que tudo estivesse perdido.”
Nem eu queria. Mas por este andar...

14/05/2018

Um comentário:

  1. Como no poker, pago para ver os resultados do encontro entre «seu trampa» e o «lindo do norte».

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