Retro 2016
América do Sul
Um retrato pseudo estatístico-intelectual
Pequena “viagem” pela América do Sul, a olhar para o
que passou. Visão... dantesca.
À frente do alfabeto vem a Argentina que ganha do
Brasil por 2 a 1. Duas madamas presidentas, qual delas a mais pior má, contra
uma que... empata com elas. Em corrupção, em desorganização, em favoritismos,
parecendo que a única diferença seria que as duas argentinas, segundo as boas
línguas, receberiam alguns favores, enfim secretos, enquanto à brasileira nem o
diabo lhe quis aparecer. Coisas!
2016 trouxe um novo presidente, macro, super aplaudido
no início e super xingado ao fim de alguns meses!
Mas o que não se pode negar é que a Argentina tem a melhor carne do planeta, magníficos vinhos, uma Patagônia espetacular e a cidade mais austral do dito planeta onde se podem comer brilhantes santolas – centolla –e uma merluza negra ou o cordero fueguino, huummm, madre mia!
Mas o que não se pode negar é que a Argentina tem a melhor carne do planeta, magníficos vinhos, uma Patagônia espetacular e a cidade mais austral do dito planeta onde se podem comer brilhantes santolas – centolla –e uma merluza negra ou o cordero fueguino, huummm, madre mia!
A seguir o B.
A Bolívia em vez duma eva tem um evo! Está no terceiro
mandato, e quer mais uma vez alterar a constituição para se quadrieleger. O
povo já votou NÃO, mas o evinho, ou evito, que gostou do poder, vai fazer novo
referendum e já se imagina que o “povo” vai dizer sim, mesmo antes de votar. Mas,
vá lá, o país vem crescendo cerca de 5% ao ano apesar de cerca de 50% da
população viver abaixo da linha de pobreza.
O tal evo roubou a refinaria ao Brasil, e depois o
sapo barbudo decidiu que ficava tudo por isso mesmo, não valia a pena chatear o
compañero... porque sempre pode
escorrer algum por fora. E nisso os esquerdistas são muy amigos.
Tem coisas maravilhosas para se visitar, como o lago
Titicaca, mas já está poluído por falta de ordenação e excesso de turismo! É!!!
Na sequência alfabética aparece a Colômbia. O governo
fez um acordo de paz com as FARC, mas o povo não gostou! Parece que por toda a
parte as gentes procuram a paz menos 51% dos colombianos. Talvez tenham assim
mais dificuldade em mandar a coca para o EUA que, além de serem os principais
consumidores, são os grandes fornecedores da química para transformar a pasta
de coca em cocaína.
Boa parte da Amazônia colombiana, cheia de petróleo,
tem milhares de quilómetros quadrados onde nada o petróleo, tudo pela ganância.
Uma delícia para o ambiente.
Ainda no B, como todos sabem (só alguns, infelizmente)
o Brasil nada tem a ver com a Venezuela, salvo a sua grande fronteira comum.
Primeiro porque Brasil se escreve com um “B” e Venezuela... não.
Depois porque a Venezuela nem papel higiénico tem para
a população se higienizar, apesar do presidente estar podre de maduro e de
estupidez, enquanto os brasileiros podem, sem que alguém tenha alguma coisa a
ver com isso, limpar o que quiserem, exceto os políticos. Para esses não há
papel que chegue, nem cartão, nem sentenças judiciais... quando as há! O resto,
segundo estatísticas, parece que anda limpinho.
No Brasil o sapo barbudo, dilmissimamente mancomunado,
conseguiu destruir uma economia que, malgré
toda essa ladroagem, campeã mundial em
meter a mão na cumbuca pública, continua a crescer, porque segundo Caminha, aqui em se plantando tudo dá.
Agora está lá um pobre diabo, que não é de temer,
porque quer dar-se bem com a esquerda, com a direita, com Deus e o Demo, e não
tarda a levar um chuto no lugar certo. Quanto aos demais, os chamados “lá de
cima”, parece haver uma disputa para ver quem ganha o maior número de processos
nos tribunais, o que parece lhes dá mais prestígio e força política. E olhem
que a tabela de classificações, além de ser enorme, tem caras muito bem
classificados. Até dá gosto ver o fenomenal desempenho de alguns – qualquer
coisa como mais de um milhar deles – e, sobretudo tentar compreender como se
consegue roubar tanto sem ficar saciado, e ficar a rir dos juízes. É o jeito!
Bem, o Brasil tem praias, caipirinha, lindas mulheres
e muitos assassinatos. Só uns 55 a 60 mil por ano.
Estreámos o ano com 60 assassinatos numa cadeia (com
requintes de decapitação e esquartejamento) o tal inter-temer (inter, de
interino) até hoje parece não ter tomado conhecimento porque nada disse, e, estamos
no dia 5 e só no Rio já assassinaram 5 policiais. Boa média.
O C. Quem quiser visitar a Colômbia, tem que ir a
Cartagena de Las Indias, que foi o grande centro de distribuição de escravos para
todo o Caribe e Estados Unidos. Cidade muito bonita, a parte histórica, mas com
história um quanto feia.
Também pode ir a Medellin ou Cali e tentar a sorte
associando-se a algum narcotraficante, já que foram (ou ainda serão?) os
maiores polos de produção e distribuição de narcóticos.
Esta não faz parte dos meus planos turísticos.
Chegamos ao Equador. Presidenciado por um amigo da
turma sinistra, como o sapo barbudo, maduro
de podre, evito de la coca, o ex fidelíssimo e outros quejandos – seguia com a
economia em razoável situação até que o preço do petróleo caiu. Além disso como
há uns anos adotou o dólar como moeda, com a alta do dólar... agora está um
bocado... à rasca.
Por enquanto no aspecto de turismo tem muita coisa
para ver. Segundo os Caras, os mais antigos da região foram os Quitos.
Descobriram tudo porque tudo estava por descobrir, incluindo o rio das
esmeraldas, que... não tinham a quem vender!
Depois vieram os Incas e por fim os castelhanos que os
lixaram a todos. Podem pôr na lista de viagem
que não se arrependem.
O Chile está pela segunda vez com a mesma madama, que
no primeiro mandato combateu a esquerda e agora combate a direita. É de supor
que a dona micheleta bachelle faz muito bem porque isso de não variar torna o
governo chato. O póbrema é se ela se lembra de allendear o país e destruir o
que de bom entretanto o Chile já conseguiu. Apesar de tudo continua a ter
vinhos excelentes, cuja exportação vai aumentando, mas o cobre...ai! o cobre
ainda representa 50% das exportações (o primeiro exportador de Cu do mundo), o
que deixa o país vulnerável às variações de cotações internacionais.
Mas o turismo cresce e eu, se pudesse, voltaria lá. Beber
o vinho, comer frutos do mar e ir lá... ao Sul, e passear na Estreito do
Magellan! É uma beleza.
Das três guianas não há muito que se diga, a não ser
os nomes delas:
- a francesa continua a ser uma colónia de França de
onde os ditos/as lançam foguetes, e pouco mais produz do que ouro. Tem um lugar
“magnífico”, a Ilha do Diabo, a daquele “hotel
de luxo” de onde, em 1935, fugiu o famoso Papillon (de seu nome, Henri Charrièri) e que faz parte das chamadas Ilhas da
Salvação. Salvou-se... um!
- a holandesa, desde 1975 independente com o nome de
Suriname tem ouro e bauxita e... que mais tem?
- e a terceira Guiana tout court, era inglesa, em 1970 perdeu este british complemento, é o país mais pobre do continente e a
Venezuela ainda lhe quer mamar mais de 60% do território, porque diz que o bolivarzinho...
de modo que tem sempre questões fronteiriças.
Do Paraguay também não há muito que se diga. Teve um
presidente, depois de vários frutos, que era bispo, deixou de o ser, fez
imensas burradas e uma porção de filhos nas suas devotas seguidoras, e mostrou
ao Brasil o caminho do impeachment, levando um chuto nos fundilhos. Hoje em dia
quem dá as cartas é o cartes. Vive principalmente da energia elétrica que o
Brasil consome na barragem bi-nacional de Itaipu, da agricultura e do
contrabando, contrabando de tudo, para o Brasil!
Para finalizar o tour
sul americano chegamos às ex Províncias Cisplatinas, o Uruguay. Paisinho
tranquilo, ótimo para vacaciones,
casino, praias e um governo de esquerda-direita-esquerda que se democratizou
desde 1985 e se porta razoavelmente bem, com 50% da população vivendo na
capital.
Como os vizinhos, têm ótima comida, algum vinho...
razoável, muito boi e carneiro, soja, etc.
Até o Carlos Gardel disse que era uruguaio – era francês! – para não servir no exército na II Guerra Mundial.
Até o Carlos Gardel disse que era uruguaio – era francês! – para não servir no exército na II Guerra Mundial.
O nosso filho Luis também sonha em se matricular no
Uruguay. Sonhar é barato.
Turismo recomendado.
05/01/2017
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