quinta-feira, 27 de agosto de 2020

 

QUASE  FAMOSO… VELHINHO!


Ele há coisas!” como diz o ti Manel lá no Alentejo!

Há dias comuniquei aos filhos e netos que tinha deixado de pertencer à categoria de Idoso! Tinha saído dessa fase vexatória e entrado numa, pior ou melhor, que merece, às vezes”, um pouco mais de respeito que é a classe dos VELHINHOS!

Idosos já são três filhos e os restantes de lá se aproximam rapidamente.

Por muito jovem que eu gostasse ainda de ser, não há como estar na categoria dos filhos.

Já estou nesta nova fase há tempos, mas com falha aqui, tropeço ali, vou comendo o que ainda conseguimos (quase tudo, menos lagosta, lavagante e outras mixarias), sem deixar de beber o que não dispenso.

Nisto, um dos filhos, que conhece muita gente ligada a órgãos de informação, comentou, por achar graça ao meu “comunicado”, esta “secreta” informação enquanto bebia um Pró-Seco numa roda de colegas e gente que procura novidades e motivos que lhes permitam preencher algumas linhas para onde costumam escrever.

Uma das presenças, habitual correspondente do grande jornal La Nacion, da vizinha Argentina, curiosa, fez perguntas sobre o pai, soube que não estava ainda tão senil como seria de imaginar, gostou da ideia e perguntou se podia pedir uma entrevista ao tal “velhinho”!

O meu filho disse logo que sim, e eu recebo um telefonema, voz feminina, sotaque portunhol, que disse chamar-se Mónica G..., amiga do meu filho com quem tinha estado na véspera, jornalista e que gostava de me entrevistar!

- A mim??!! Porquê? Não sou famoso, nem rico nem político!

- Eu achei graça à ideia de o señor dizer que não era mais idoso e ter passado a ser viejito, e o seu filho contou isso a rir.

- Eu tenho muito gosto em a receber, só que vai ter uma desilusão. Mas se quiser...

- Quiero, si. Quando puede ser?

- Quando usted lo quiera.

Lá marcámos dia e hora. Disse-lhe que viesse tomar um café a seguir ao almoço, e assim foi.

Apareceu há uma semana.

A minha mulher, discretamente torceu um pouco o nariz quando a Monica, mulher dos seus quarentas, alta, uma figuraça, de alta categoria física! E simpática. A verdade é que eu também achei tudo isso, não tentei sequer pesquisar algo que pudesse estar semi escondido, mas entrevista é entrevista e o resto... não é para velhinho, que só pode olhar, sonhar como quem não quer nada, evitar babar-se e não ser grosseiro.

Mas não deixei de notar que vestia uma saia meia justa, elegante, e uma blusa que não mostrava mais do que o suficiente!

Só a vimos melhor quando, já dentro de casa, tirou a máscara. Melhorou.

Chegou bem na hora combinada, virtude rara neste país, e na sala lá estava o cafezinho à sua espera.

Tenho que confessar que eu não sou dos que jogam no lixo móveis, quadros, bibelots, quando estão mais usados ou até quebrados, porque restauro tudo, daí que a nossa casa esteja cheia, cheia como um ovo, com móveis, objetos e quadros, parte foram dos meus bisavós de ambos os lados, dos pais de ambos, algumas coisas que fomos comprando depois que casámos há... muitos anos, o que logo causou um espanto na nossa visitante-entrevistadora!

Isso já deu uma boa meia hora de conversa e de “visita” à museologia! Mais se espantou ainda quando viu que havia uma boa quantidade de pinturas do entrevistado a ser.

Passado este pequeno colóquio sobre artes descemos os dois (sem a minha mulher) para o escritório, lugar que parecia o indicado para a entrevista, sem perigo de atentados ao pudor até porque está tão cheio de livros e “coisas” que não sobra espaço para aventuras sensuais.

Aqui fez mais uma detalhada inspeção ao que me resta da biblioteca (já tenho dado muito livro), até que se deparou com os do outro “Francisco Gomes de Amorim”, meu bisavô, e mais uma vintena que este, eu, escreveu.

Mónica nunca pensou que ia encontrar tanta coisa sobre o que pudesse entrevistar, sentou-se, colocou o pequeno gravador em cima da minha mesa (habitualmente afogada em livros, papeis, canetas e outras bobagens, e declarou: - Estamos prontos. Vamos começar? - Quando quiser.

Traçou a perna, bela perna que o entrevistado num glimpse não pôde deixar de ver e apreciar, a condizer com o que já tinha sido visto durante o café, ligou o gravador, aguardei a primeira pergunta, mas adiantei-me:

 - F: Mónica, você é correspondente do La Nacion argentino?

- M: No exactamente. Hoy soy free lancer e trabajo com vários jornais e revistas. Conforme o assunto, mando para um ou outro. Vamos então. Posso começar por perguntar a sua idade?

- F: Pode perguntar tudo. Não há perguntas indiscretas; só as respostas podem ser. Oitenta e oito.

- M: Mas parece estar muito bem. Eu sei que o senhor é português, viveu muitos anos em África e que está no Brasil há muito tempo. Em todo esse longo e variado percurso de vida o que pode ser resumido e comparado aos dias de hoje?

- F: Bom. Começa com uma pergunta fácil!!! Mas vamos nisso. Sentir-me bem, sinto, mas a carroceria está melhor do que a mecânica! Nasci em Portugal, ali cresci, estudei e cumpri os meus deveres com a pátria, passando um ano no Exército. Do meu curso que se chamou regente agrícola depois renomeado para engenheiro em ciências agrárias, dediquei-me sobretudo a máquinas – tratores e máquinas em geral – mas Portugal era, e é, uma coisa extremamente limitada, e havia anos que eu sonhava em ir para África ou qualquer outro lugar dum Novo e largo Mundo. O primeiro que me contratou, aceitei e fui para Angola. Queriam que eu embarcasse logo, mas fui dizendo que precisava de trinta dias para deixar o meu emprego e sobretudo para casar, e lá fui, em 1954 à procura do Tarzan nas selvas africanas! Tinha 22 anos e a minha mulher 20.

- M: Coragem, casar tão cedo. E quantos anos viveu em África?

- F: Saí de lá por causa das ferozes independências em 1975. Comecei por viver em Benguela, uma cidade maravilhosa, em 58 fui para Luanda, para uma companhia de cervejas, sete anos depois passei para uma empresa de material fotográfico, microscopia, artes gráficas e raio X, e finalmente para um banco. Estive em Angola até 71, corri o país de norte a sul e leste a oeste e depois Moçambique, sempre casa e filhos “africanos” nas costas, como o que conhece e nos pôs em contato. Em Moçambique fui diretor comercial de outra companhia de cervejas mas não demorou que regressasse ao banco, seu principal acionista que para lá me tinha mandado, de que eu era já membro da diretoria.

Esses vinte anos foram o melhor tempo da minha vida. Ainda jovem, cheio de vida e vontade de trabalhar, amei ambos os países, mas... um dia tudo acabou violentamente.

- M: Voltaremos a esse tempo, mas gostaria de ouvir a continuação.

- F: Eu sempre dizia que o último país para onde queria ir era o Brasil. Muita bagunça, imensa desigualdade, oportunidades só para padeiros e afilhados de políticos, etc. Escolhi o Canadá, mesmo com aquele frio todo, mas depois de me terem proposto duas magníficas hipóteses de trabalho tudo se perdeu com a burocracia do visto que demorou tempo demais, já tínhamos saído de Angola, e o país que não pôs qualquer obstáculo foi mesmo o Brasil! E agora aqui estou há quarenta e cinco anos, incluindo quatro quando fui tentar a sorte em Portugal que, para variar, não funcionou. Comecei numa fazenda, onde o dono me propôs sociedade, e acabei por ver que era um dos maiores vigaristas e ladrões desta terra! No ano seguinte para São Paulo, e estamos no Rio desde 1995.

- M: Já correu um bocado do mundo, e variado. Que comparação pode fazer sobre todas essas situações?

- F: Vou simplificar. Nasci no tempo do temível “ditador” Salazar. Um homem que deixou uma frase elementar: “Agradeço a Deus ter sido sempre pobre!” Governou o país com mão de ferro, nunca meteu um cêntimo no bolso, nem consta que algum político o tenha feito e, desde que comecei a minha vida até sair de África creio que, em mais de vinte anos, o preço, por exemplo dos alimentos, não aumentou nem 1%! Portugal tinha uma das moedas mais fortes e seguras do mundo e o país nunca cresceu tanto, e com tanta segurança como nesse tempo. O que não admitia era baderna, comunismo, e a ele se deve Portugal e Espanha não terem sido invadidos pelas tropas alemãs durante a Segunda Guerra. Era ditador, sim, porque dizia que quem fosse contra o governo era contra o país, o que normalmente é uma grande verdade.

- M: Então o senhor é admirador do Salazar?

- F: Eu e todos os que não têm medo de o dizer. É evidente que reconheço que ele foi longe demais com o seu governo, não tendo dialogado com fações políticas mais modernas e liberais, e pior ainda não ter dialogado com as lideranças africanas que, sem respostas, iniciaram as guerras coloniais, o que levou o país ao desastre com a revolução “dos Cravos” em 1974 quando os revolucionários, sob as ordens da União Soviética, abandonaram as colónias o que culminou com horríveis guerras civis que dizimaram talvez dois milhões de africanos, e fizeram, sobretudo Angola e Moçambique, regredirem meio século no seu desenvolvimento.

Além disso pouco esforço fez durante os tais quase 40 anos para desenvolver o ensino aos nativos que estava quase exclusivamente entregue às igrejas e missões. Aliás em Portugal o analfabetismo era também o maior da Europa!

- M: E por que diz que que foi o melhor tempo da sua vida, o que viveu em África?

- F: Não só por ser jovem, na força da vida, mas por me ter dedicado de alma e coração a todo o empreendimento e trabalhos por onde passei – deixei marcas bem palpáveis em todo o lado, incluindo uma fábrica de rações para gado a partir só de um pequeno alvará, instalei as primeiras reveladoras de chapas de raio X em Luanda, estava em negociações com a Universidade para montar o primeiro microscópio eletrônico de toda a África, consegui, quando estava no banco, reunir importadores e exportadores de Angola e Moçambique - a Metrópole taxava o que circulasse entre as duas colónias com impostos alfandegários, o que era um absurdo, e o governo imediatamente após zerou essas taxas - organizei e montei o 1º Salão Náutico de toda a África em 1970, etc., etc. Muita coisa, muito mais, sempre com grande entusiasmo. O desafio era enorme e isso é importante porque a gente se dedica com maior entusiasmo onde há pouca burocracia.

Além disso criámos, nas duas colónias, grupos de amigos que substituíram as famílias que estavam em Portugal, amizades essas que se sobrepuseram à própria família, e hoje, tantos anos passados são essas grandes amizades, que, apesar de estarem todos em Portugal se mantêm parece que cada vez mais fortes. 

- M: E a sua relação com os africanos, os nativos?

- F: Já muito escrevi sobre esse assunto. No primeiro dia que cheguei a Angola, olhei para aquele povo que enchia o cais e pareceram-me todos iguais! Todos pretos! Fiquei atrapalhado. Não tardou muito, nem meia hora, para ver que cada um era como nós! Cada um era, e é, cada um! Depois sempre os considerei gente, homens e mulheres, com uma única diferença: eu tinha uma cultura mais avançada, estudos, etc., e eles eram gente simples. Como, mesmo com algum espírito de luta, talvez até revolucionário, sempre me conduzi pelo entendimento entre as gentes, nada me custou, mesmo por vezes não falando a língua local, acabar por ser recebido como amigo lá pelo interior, respeitando as suas tradições e, quantas vezes os seus conhecimentos que milhares de anos tinham sublimado e nós desconhecíamos. Quando ia caçar, o que fiz durante anos, sempre levado por pisteiros nativos, amáveis, ao fim do dia me ofereciam a sua modesta cabana e cama de palhas para eu dormir. Jamais aceitei, deitando-me, embrulhado num agasalho qualquer debaixo de uma árvore, fora da cubata deles para os não perturbar. É evidente que dormia mal e acordava normalmente com dores nas costas. Quando duas pessoas discutem sobre qualquer assunto, se ambas tiverem como objetivo encontrarem o ponto de acordo, o que não é difícil, logo se estabelece respeito e amizade. E isso é muito gratificante.

- M: Então chegamos ao Brasil. Como tem sido a sua vida neste país e que análise faz de todos estes anos aqui vividos?

- F: Quando cheguei o presidente era o Geisel. Não entrei em política. Nem ouvia falar de revoltas, nem prisões nem nada. Fui trabalhar numa fazenda, como disse, com um sujeito que havia conhecido numa visita que ele fez a Moçambique, que me prometeu até sociedade. Não tardou a revelar o seu mau caráter de trambiqueiro e corrupto. Ainda estive com ele quase um ano. Quando de lá saí, sem dinheiro nem trabalho arranjámos uma casa em Rio das Ostras para “quebrar o galho”, já que os filhos estavam a estudar em Macaé, e onde o nosso filho Tiago num desastre horrível se queimou violentamente com álcool. Tivemos que ir para São Paulo para o internar e depois para lá levámos toda a família.

Com o meu currículo, farto e com responsabilidades várias, as empresas que procuram executivos ficavam admiradas com o que lhes apresentava e faziam juras de amor que ia ser fácil arranjar trabalho. Até hoje, mais de quarenta anos passados ainda não recebi um único telefonema dos muitos prometidos com vista a um futuro promissor! Tive que viver de quebra galhos. Vi um dia que existia um produto para deixar os automóveis com pintura maravilhosa. O fabricante, outro vigarista argentino, pedia uma nota alta por aquilo. Fui para a cozinha, experimentar produtos que fui procurando e recebendo amostras das indústrias químicas até que consegui a fórmula tão boa ou melhor do que a original. Nessa altura começámos a viver sem as aflições da falta de dinheiro. Depois aconteceu o mesmo com dois produtos para limpeza de pratas e pratear peças de cobre e latão. A mesma coisa. Cozinha. Em pouco tempo estava com os produtos na mão, que davam um retorno magnífico. Ainda tentei gerir uma fábrica de móveis especiais, mas os encargos comiam tudo. Encontrei, um homem que sabia como viver nesta confusão de impostos (esconder u sonegar!), estive com ele um ano e saí para trabalhar sozinho. Foi quando entrou algum dinheiro que nos permitiu comprar a casa de São Paulo. Em 90 fui até Portugal, onde nada correu bem e em 95 tive uma proposta para vir o Rio, regressámos, e aqui estou!

Só não gostei quando fiz 70 anos e me dispensaram! Mas sobrevivi e... continuo!

- M: E o que pensa sobre a situação política, económica, social, etc., do Brasil?

- F: Todos esses temas têm sido objeto de crónicas minhas, desde há mais de vinte anos, e expô-las aqui daria para alguns dias de bate-papo! É difícil sintetizar, mas vou ver se sou capaz.

O Brasil ainda está no limbo à espera do futuro “previsto” por Stefan Zweig! E ainda vai ficar muito tempo. A classe política só está interessada em mamar nos dinheiros do Estado, e por isso, desde que os militares entregaram o governo aos civis em 1985, a vergonha, a corrupção e ladroagem não tem tido fim. A prioridade primeira neste país seria a educação de verdade a começar na instrução primária, com história sem heróis falsos, o português sem falácias de gramáticas e a aritmética, e sem esquecer ginástica e música. O mesmo ensino, obrigatório, com professores qualificados e bem pagos, do Chui ao Oiapoque, que deveria seguir até ao mínimo da 9ª série. Ainda hoje o ensino é a maior vergonha do Brasil. Depois reformar as leis da “roubança”, acabar com todos os foros privilegiados, metendo na cadeia, logo na 1ª instância, ladrões, corruptos, desde senadores a juízes e outros colarinhos brancos. Cortar os bilionários “extras” aos políticos, juízes e outras funções públicas. Olhe, o meu sogro foi juiz em Portugal e nunca teve viatura oficial, nem quaisquer outras benesses. Isto feito será o princípio do longo caminho que o país terá, um dia, que percorrer.

Hoje tudo está a perverter-se, não só no Brasil, mas no mundo, como o caso que estamos vivendo da pandemia COVID, que está na cara foi provocada para aterrorizar a população mundial e permitir a entrada duma nova era em que todos viramos robôs. A Europa central, com França, Itália, Reino Unido, Alemanha, etc., está a desmantelar-se face à invasão muçulmana, e não reage. O mundo hoje ataca ferozmente o Bolsonaro porque ele pôs a esquerda para escanteio, quando ela está a crescer por todo o lado, inclusive nos EUA se o Biden ganhar. O meio ambiente está todo contaminado pela química dos grandes potentados, as usinas de carvão, os milhões, bilhões de automóveis, caminhões e aviões e os governantes canalhas apontam a causa disso para o desmatamento da Amazônia, e as grandes negociatas de armamento e drogas só cresce. E ainda a desenfreada luta dos grupos LGBT e pró-Aborto a destruírem a família.

O Brasil elegeu um presidente para varrer a quadrilha dos ladrões. Por isso tem quase metade da população a tentar derrubá-lo, a começar pelos políticos e pelo STF.

Que mais posso dizer? As perspectivas, para toda a humanidade são mais do que preocupantes. São tenebrosas.

- M: O senhor tem uma visão fria e dramática da situação!

- F: Como quer que eu reaja perante tudo que está acontecendo? Já vivi muito, já vi muita coisa acontecer, e basta ler um pouco de história para ver como o Império Romano sumiu do mapa.

- M: Dá que pensar essa sua perspectiva! Triste. E como ocupa o seu tempo?

- F: A escrever, às vezes a fazer alguma pintura ou retrato, cada vez menos que a mão obedece mal, e a bricolar com móveis e objetos quebrados ou a necessitarem de manutenção e a ler. Mas tudo isso estou a sentir que está em franca desaceleração. Não admira.

- M: Foi muito a nossa conversa. Agradeço-lhe muito o ter-me recebido com tanto à vontade. Não deixarei de o informar quando isto for publicado.

Gostei muito da sua visão sobre a educação. Eu tenho uma amiga que trabalha na Secretaria de Educação do Estado do Rio, acho que uma conversa entre os dois deveria ser muito interessante.

- F: Terei o maior prazer nisso. Já reparou que eu gosto de discutir esses assuntos. Venham tomar outro café - desta vez com bolinho - e discutiremos esse assunto que muito me interessa, até porque já fui professor três ou quatro vezes, sempre voluntário, jamais recebi um tostão, e vi bem o que se passava. Recebi muito foi o carinho dos alunos.

- M: Vou falar com ela e depois lhe digo se ela aceita esse papo!

- F: Ótimo. Não esqueça de me mandar um exemplar do jornal ou onde for publicada esta entrevista, para juntar a este monte de papeis que aqui tenho. Eu é que lhe agradeço ter vindo, e sabe que esta porta está sempre aberta. Apareça sempre que quiser.

Se quiser pesquisar mais sobre a minha maneira de ver o mundo, procure no meu blog. E para se entreter nas horas vagas vou dar-lhe um livro que escrevi nos anos 90. Um dos poucos que me sobra – “Contos Peregrinos a Preto e Branco”.

 

Nota: hoje para minha surpresa recebi o texto que ela transcreveu do gravador, mas dizia que ainda não sabia para que jornal mandar!

 

27/08/2020

 

 


4 comentários:

  1. Conheço bem o filho do prossecco...rs...e acho que a Mônica deveria enviar para todos os jornais já q a entrevista trouxe história, humor e curiosidades, conteúdo a agradar gregos e troianos 😉 e também quero o bolinho...😘

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  2. Adorei a entrevista. Gostava também de receber o dito jornal onde vai ser transcrita e as consequências da mesma . Beijos e a minha admiração e minha muita amizade . Mana Ze

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  3. Uma entrevista tão honesta e realista me surpreenderia achar espaço em jornais de hoje em dia, infelizmente.

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