História Moderna - 2
Lula mente ao dizer que fundou o PT.
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história aqui
O nome Partido dos Trabalhadores é explorado em diversos países,
como Estados Unidos, (1938), Espanha (1984) Colômbia (1977), México
(1975), Panamá (1983), Peru, Reino Unido. Todos tiveram origens em inspirações comunistas.
No Brasil, o Movimento Convergência Socialista, derivado da Liga
Operária, manifestou pela primeira vez a intenção criar um partido em 1978, por
sugestão de Mário Pedrosa, um burguês comunista crítico de arte. A Liga
Operária era uma agremiação composta por militantes da Ação Popular, do Partido
Comunista Revolucionário e pelo Movimento Nacionalista Revolucionário. Em 1978,
outros agrupamentos de esquerda, como o Movimento de Emancipação do
Proletariado (MEP) já sugeriam a criação do PT durante o Congresso dos
Metalúrgicos do Estado de São Paulo, em Lins.
Além das poucas intervenções de Mário Pedrosa, este projeto de
criação do partido não tinha relação com outros movimentos de esquerda no
Brasil e no exterior, que também almejavam a criação de um partido com a mesma
nomenclatura. Neste período, Lula era apenas o "queridinho" dos donos
de fábricas da região do ABC paulista e recebia cachês para apaziguar greves em
outras regiões do país.
Mas o PT propriamente dito foi idealizado por um grupo de jovens comunistas
ricos, não necessariamente fiéis à ideologia que estava na moda, amantes da boa
vida e de cargos no exterior. Estavam todos encantados com a ascensão do líder
polonês Lech Walesa, um operário que se tornou um controverso ativista
sindical. Durante anos, foi perseguido pelas autoridades, mantido sob
vigilância do Estado, demitido em 1976 e preso várias vezes. No final dos
anos 70, o líder sindical fundou o partido Solidariedade.
Assim como Lula, Walesa também concorreu à presidência de seu país
no mesmo ano de 1989. A diferença é que o líder sindical polonês venceu a
eleição de seu país e cumpriu seu mandato entre 1990 e 1995. Lula fez o jogo da
Globo para tirar Leonel Brizola do páreo e perdeu a eleição para Fernando
Collor de Melo. Walesa ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1983. Lula passou a
ganhar mesada de empresários ricos como Léo Pinheiro e Emílio Odebrecht,
que o requisitavam para sabotar movimentos grevistas em suas fábricas na Bahia,
convencendo sindicatos e trabalhadores a fechar acordos que combinava com os
patrões.
Voltando um pouco no tempo, os mesmos intelectuais burgueses que
perambulavam pela Europa nos anos 70 acabaram "inspirados" pela
ascensão de governos comunistas ao redor do mundo e com a trajetória do líder
sindical da Polônia. Foi quando tiveram a brilhante ideia de trazer a
"franquia" do modelo polonês para o Brasil.
final dos anos 70 foi
marcado pela revogação do AI5, um ato que cassou a liberdade política e
suspendeu uma série de direitos democráticos durante os anos de chumbo da
ditadura. A assinatura de sua revogação ocorreu precisamente no dia Em 13 de
outubro de 1978, pelo então presidente da república, o General Ernesto Geisel
após exatos dez anos em vigor. A revogação, que passaria a vigorar a partir de
janeiro de 1979, deu início à abertura política no país. Foi um passo decisivo
no processo de redemocratização do Brasil, conduzida pelos militares que
julgavam ter livrado o país da ameaça dos comunistas.
A Lei da Anistia (Lei Federal n° 6.683, de 28/08/1979) foi
promulgada logo após a revogação do AI5 pelo sucessor de Ernesto Geisel, o
General João Baptista de Oliveira Figueiredo, que tomou posse em 15/03/1979. A
Lei da Anistia contemplava qualquer cidadão envolvido em crimes políticos e
permitiu o retorno ao Brasil de centenas de exilados políticos, como Leonel
Brizola, Miguel Arraes, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Carlos Prestes, José
Serra e do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho.
Este período marcou o retorno do pluripartidarismo ao Brasil, quando surgiram,
a partir dos anos 80, partidos como o PTB, PDT, PP e PT. Antes, havia apenas
dois partidos, que eram o MDB e ARENA. Destes partidos surgiram o PMDB e o PDS.
Foi nesta época que os verdadeiros fundadores do PT viram a
oportunidade de implantar no país a franquia polonesa, que não tinha nada a ver
com os conceitos bolivarianos atuais. O grupo idealizador do PT era formado por
gente como Sérgio Buarque de Holanda, Bruno Maranhão, que havia voltado do
exílio na França em 1979, Antônio Candido de Mello e Souza, Paulo Delgado,
Florestan Fernandes, Mário Pedrosa (o da Liga Operária), Apolônio de
Carvalho, Vladimir Palmeira, Lélia Abramo, Francisco Weffort, Plínio de Arruda
Sampaio, Hélio Bicudo, entre outros. Lula ainda não estava na jogada.
À exceção de Bruno Maranhão, o Partido dos Trabalhadores foi
organizado por figuras predominantemente ilustres, intelectuais, burgueses e
dissidentes católicos que àquela altura sabiam exatamente o que queriam: um
líder popular para servir de fachada para o partido. De preferência um
sindicalista. Esta pessoa seria o porta voz do partido, seria o rapaz do
marketing, o interlocutor dos fundadores e porta voz de um plano de poder
ambicioso.
Acompanhe no vídeo abaixo (no blog http://ribeirobr.blogspot.com/2018/11/lula-mente-ao-dizer-que-fundou-o-pt.html)
quando o
ex-presidente Lula demonstra seu desprezo pelo líder sindical que inspirou o
projeto de poder do PT. Sem demonstrar o menor escrúpulo, Lula confessa com
todas as letras o que há por trás de sua chegada ao poder e como conseguiu
passar muita gente para trás.
Foram várias reuniões em que eram avaliados perfis de líderes
sindicais do país. Era quase um concurso de "Miss Proletariado". A
opção inicial de um grupo foi o nome de Jair Antônio Meneguelli, homem de
origem humilde, sem nível superior, líder sindical do ABC, grevista,
presidente do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo e
Diadema, enfim. Tinha o perfil idealizado pelos intelectuais fundadores do PT.
Outro grupo defendia o nome de Lula. homem de origem humilde, sem
nível superior, líder sindical do ABC, grevista, presidente do sindicato
dos metalúrgicos São Bernardo do Campo e Diadema, tudo como mandava o figurino.
O único problema é que Lula tinha a língua presa e isso não agradava alguns
burgueses do partido, que preferiam Meneguelli.
Um dos fatores que pesaram contra o rival de Lula foi justamente
seu sobrenome. Era meio italiano. Da Silva soava melhor aos ouvidos do povão.
Foi exatamente por este critério que a escolha do garoto propaganda do PT
recaiu sobre Lula. O sindicalista foi o escolhido para projetar o partido junto
à classe trabalhadora. Os intelectuais preparavam seus discursos a partir dos
postulados das velhas cartilhas comunistas, adaptadas ao marketing político
moderno e com um tempero nordestino.
A trajetória do PT seguiu todos os procedimentos estratégicos clássicos das
cartilhas comunistas, como a propagação de uma mensagem de libertação dos
"oprimidos" do jugo da elite burguesa. O segredo do negócio era
explorar "os coletivos". O passo a passo destas cartilhas implantadas
em outros cantos do mundo é sempre o mesmo e visa basicamente angariar a
simpatia de líderes e núcleos sociais. A tática consiste em métodos óbvios de
aproximação com os movimentos sociais, comunidades campesinas, líderes
comunitários, núcleos estudantis universitários, "pseudo
intelectuais" maconheiros, revolucionários, artistas alternativos e sem
talentos, as minorias em geral. As técnicas de manipulação de massas
"oprimidas" são velhas conhecidas. A cartilha aborda ainda o
aparelhamento da máquina pública a partir da conquista de pequenas prefeituras
e governos de estado, a cooptação dos funcionários públicos a partir do
controle dos sindicatos, a tolerância com faltas, atrasos e a negligência de
servidores. enfim.
O canto da sereia era sempre o mesmo: de forma generalizada,
culpar pessoas bem sucedidas; a classe capitalista; explorar o sentimento de
inferioridade de uma classe, voltando-a contra as elites; culpar os Estados
Unidos pelas mazelas do Brasil; culpar a Globo pelo golpe militar e toda aquela
cantilena marxista leninista (linha de pensamento político que combina os
conceitos de imperialismo e centralismo democrático e a mudança de foco
revolucionário) que todos os brasileiros conhecem muito bem. Afinal, são
37 anos ouvindo Lula e o pessoal do PT contando a mesma historinha que não deu
certo em lugar nenhum do mundo.
as o fato é que nada disso saiu da cabeça de Lula. Estas lições
são fruto de um aprendizado secular de estratégias que saíram das mentes de
comunistas brilhantes. Os métodos constantes das cartilhas comunistas foram
usadas em outros cantos como Cuba, Venezuela, México e em vários países da
África e Ásia. O mérito de Lula foi o de assimilar com maestria todas estas
lições. Lula aprendeu a arte da retorica metafórica futebolística, a arte de
destruir reputações. Lula se tornou mestre do ilusionismo e aperfeiçoou sua
habilidade de vender o que jamais poderia entregar. Lula foi instruído a
prometer a redenção da classe trabalhadora, que um dia ainda iria prevalecer
sobre as "zelites" e pisar na cabeça dos burgueses.
O plano dos ilustres fundadores do PT era o de poupar Lula de
qualquer cargo executivo, como prefeito ou governador, por uma simples razão:
todos sabiam que ele não tinha competência para governar e que um fracasso à
frente de alguma prefeitura, assim como foi sua passagem pelo legislativo, o
queimaria para o plano maior.
Eleito deputado federal por São Paulo em 1986, lula obteve uma
média medíocre, segundo o Ipea. Foi favorável à limitação do direito de propriedade
privada, ao aborto, à jornada semanal de 40 horas, à soberania popular, à
estatização do sistema financeiro, a ampliação da reforma agrária, taxação de
grandes fortunas, era contra a privatização de estradas, cobranças de pedágios,
contra o lucro extorsivo dos bancos e tudo aquilo que continua do mesmo jeito
no Brasil, após 14 anos com o PT no poder.
Durante sua trajetória política de quase 40 anos, o convívio de
Lula com os pobres e representantes da classe trabalhadora ficaram
restritos aos comícios e no corpo a corpo das campanhas eleitorais. Por
outro lado, Lula conviveu intensamente com o membros do alto escalão do
partido, formado por gente da elite, burgueses, intelectuais, empresários e
financiadores de suas campanhas. Com essa gente, Lula adquiriu hábitos e gostos
sofisticados. Aprendeu a amar os jatinhos, seguranças, ternos italianos, hotéis
de luxo, bons vinhos, boa gastronomia e tudo que o dinheiro pode comprar.
Lula seguiu à risca as instruções de seus amestradores.
Após décadas de investimento no projeto "Lula", o
sindicalista evolui com o passar dos anos de aprendizado e conseguiu se adaptar
as mudanças do cenário político nacional. Lula se mostrou capaz de atender a
interesses corporativos dentro da estrutura partidária. Se revelou habilidoso
nas negociações com grandes empresários e banqueiros. Desenvolveu maior
traquejo com adversários políticos e conseguiu angariar a simpatia de vários
setores da sociedade.
O projeto de chegada do PT ao poder sempre teve como foco
central a eleição de Lula. Sua "imagem" foi o centro de todos os
investimentos e esforços do partido. Aos integrantes, membros e militantes, era
imposto o compromisso de enaltecer sua figura em qualquer oportunidade. A
imagem de Lula deveria ser associada a todas as candidaturas do partido, desde
os candidatos a vereador de pequenos municípios até espaços generosos nas
grandes campanhas de deputados, senadores, prefeitos e governadores.
Durante anos, todos no partido foram obrigados a pronunciar o nome de Lula em
entrevistas, comícios, palestras e eventos públicos. Ao longo dos últimos 36
anos, o PT roubou e torrou bilhões de dólares para projetar a figura de seu
líder máximo. Aquele que garantiria a ocupação duradoura do poder central do
país durante décadas. Aquele que deveria se tornar um mito tão poderoso, que
seria um dia capaz de eleger qualquer candidato a qualquer cargo em qualquer
lugar do país.
Após décadas de investimentos e três tentativas consecutivas fracassadas, o PT
finalmente chegou ao poder com Lula justamente no momento mais favorável
economicamente do Brasil em toda a história. Lula chegou ao Palácio do Planalto
em janeiro de 2003 com a inflação debelada e moeda estável, fatores
preponderantes que favoreciam a ampliação da distribuição de renda.
Milhares de empresas em todo o mundo foram atraídas pela estabilidade econômica
e a inserção do país nas regras de livre mercado providenciadas por seu
antecessor, como preços e câmbio livres, regras fiscais e tributárias claras,
lei de responsabilidade fiscal e garantia de remessas ao exterior. Ao assumir
seu primeiro mandato, Lula encontrou cerca de 350 mil empresas em processo de
instalação no Brasil, como Honda, Toyota, Peugeot, Renault, Hyundai, WalMart,
LG, Samsung, John Deer e outros players gigantes do mundo globalizado. Estas
empresas gerariam cerca de 18 milhões de empregos durante os dois mandatos de
Lula.
Como se não bastasse a sorte de assumir seu primeiro mandato em
pleno aquecimento do mercado interno, quando a população já comprava carros,
imóveis e outros bens duráveis financiados a longo prazo, Lula ainda deu sorte
com o alto valor das commodities no mercado internacional. Itens como aço, soja
e petróleo nunca alcançaram valores tão altos em toda a história mundial. Isso
justamente durante o período de maior crescimento da economia chinesa, que
alavancou a economia mundial durante mais de uma década.
Governar o Brasil sob tais condições era mais fácil do que bater
um prego na manteiga. Como não enfrentou grandes desafios na economia e na
geração de empregos, Lula se dedicou a organizar os esquemas criminosos que
financiariam as campanhas do partido dali em diante e começou a se livrar dos
intelectuais "chatinhos" que enfrentavam resistência no partido.
Esperto, se aproveitou da vulnerabilidade de algumas posições na legenda,
colocou o PT no bolso e seguiu em frente.
O partido sempre enfrentou uma divisão interna formada pelos idealistas e os
revolucionários. Os idealistas eram justamente os intelectuais burgueses
fundadores do partido. Já os revolucionários eram os guerrilheiros pobres que
assaltavam bancos, roubavam caminhões de carne para fazer churrasco e faziam
treinamento de guerrilha em Cuba durante a ditadura. Lula deu um jeito de se
livrar dos idealistas e ficou só com a banda podre do partido. Foi desta forma
que Lula roubou o PT das mãos de seus idealizadores.
Logo que chegou ao poder, já totalmente descaracterizado, o
partido se revelou uma grande organização criminosa e levou para Brasília a
pior geração de corruptos que os brasileiros já tiveram notícia. Ao longo de 14
anos, o PT colocou em prática toda sua experiência acumulada em aparelhar
e dilapidar a máquina estatal. Roubou, desviou e deixou desviar mais dinheiro
que todos os políticos de toda a história do pais roubaram juntos em 517 anos de
história. Lula e o PT corromperam políticos, empresários, diretores de estatais
e juízes com uma facilidade que chocou o mundo a partir do levantamento dos
sigilos dos executivos da Odebrecht.
Enquanto permaneceu no poder, o PT promoveu um gigantesco esquema
de aparelhamento do Estado em nível nacional e internacional. Estava finalmente
tudo dominado. O ideal de um grupo de intelectuais burgueses concebido nas
mesas dos cafés de Paris 40 anos atrás se distorceu, se descaracterizou, mas
finalmente prevaleceu. O mais ambicioso plano do poder político de que se tem
notícia na história do país foi finalmente implantado pelo PT no Brasil e teve
continuidade, através de Dilma Rousseff, a sucessora cúmplice da bandidagem do
partido.
Lula pode ser considerado o maior ladrão do Brasil, já que ao lado da
Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Friboi, EBX de Eike
Batista entre outros comparsas, "aliviou" os cofres públicos em mais
de R$ 500 bilhões em 13 anos.
Estava tudo indo muito bem. Até que surgiu um rapaz do Paraná que destruiu em
poucos meses tudo aquilo que Lula e sua gangue do PT gastaram quatro décadas
para construir. O juiz federal Sérgio Moro simplesmente aniquilou a organização
criminosa que se instalou no coração da República para assaltar o país. Moro
desbaratou a quadrilha e enquadrou todos seus representantes com apenas algumas
etapas da Operação Lava Jato.
De nada adiantou o PT roubar tantos bilhões do povo para investir
em tanta farsa chamada Lula. Foi tudo parar no lixo da história no final da
história.
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