sábado, 6 de junho de 2020


Hoje vou continuar a recordar algumas viagens que fiz, e convido-os (nada covide-us) a passearem comigo.

GABÃO

Outra viagem com peripécias gozadas, nada parecido com o atraso de vida da Guiné, um dos países mais pobres do planeta, ainda hoje.
1974, depois do glorioso/desastroso 25/4 os bancos começaram a encolher como balões de festa no dia seguinte. Nada de negócios, empresas a fecharem, e o meu departamento, marketing do banco... a olhar para o teto, assobiar, mas sem qualquer hipótese de atuar.
Como Angola tinha deixado de ser uma terra fechada aos países africanos, todos estavam muito interessados em saber como era a vida ali, se os portugueses matavam os angolanos para os comerem, etc..
Os que foram a Angola, saíram de lá elogiando tudo que viram.
Lembrei-me então, para ocupar um pouco o meu pessoal, de despachar um deles para Kinshasa contatar o banco de lá para possíveis negociações! Pelo menos quem lá foi divertiu-se ao ver aquela calamidês!!! O diretor geral do banco, bela roupa, europeia, gravata de seda e tudo, mas nos pés... havaianas. Mas ia almoçar no seu Mercedes, novinho, e tinha até oferecido um ao pai, um silvícola, que não aceitou a oferta.
Entretanto já andava lá por Luanda um gabonês, tipo alto, culto, metido a importante, intitulando-se representante do presidente do Gabão, que em pouco tempo já era recebido pela sociedade luandense! Conheci-o, conversámos um bom bocado e ele disse-me que o Gabão estava florescente!
Perguntei se podia lá ir? “Claro.” – “E visto?” – “Não precisa de visto. Na entrada lhe dão o visto.”
Decidi. Vou ao Gabão, mas vou levar tudo quanto possa caber numa mala, do que em Angola se fabrica: todo o material elétrico para construções, de cabos a interruptores, tijolos, cimento, rações para gado, a melhor farinha de peixe do mundo, duas fábricas de óleos alimentares, duas de açúcar, conservas de sardinha e atum, vassouras, metalurgia (contrução de vagões de passageiros e carga e navios de alto mar), celulose, a maior fábrica de pneus de toda a África, linhas de montagem de caminhões Scania e Hitachi, fábrica de bicicletas e motorizadas, redes de pesca, indústria naval (construção de grandes embarcações de pesca a maior frota pesqueira de toda a África) quatro fábricas de trintas, fibrocimento, indústria de gases (oxigénio, azoto, etc.)(destas não levei amostras, mas carreguei catálogos), quatro fábricas de, cerveja, várias de refrigerantes, duas de vinhos de ananaz e laranja, três de salsicharia, matadouros  queijos e leite pasteurizado, garrafas de vidro, indústria textil, etc., etc., e muita outra coisa que já nem lembro mais. Uma mala, grande, bem cheia.
E mais exportação de café (chegou a ser o 2º exportador mundial) milho, banana, crueira (mandioca), sisal, gado, ferro, diamantes, manganês, 3.000 quilómetros de estradas asfaltadas, mais de 2.500 de linhas férreas, companhia de aviação, refinaria de combustíveis, cinco bancos, e mais o que já esquecemos.
O meu colega Correia Martins, o responsável pelas obras e manutenção das instalações do banco, quis ir comigo, talvez lá conseguisse trabalho que em Angola tinha desaparecido e sem perspectivas. Lá fomos os dois.
À chegada, sem visto, criou-se logo um problema! Eu expliquei que o Mr. “?” amigo e representante do Presidente (Omar Bongo) me tinha garantido que à entrada me dariam o visto. Veio um jovem tenente, que estava a comandar o controle do aeroporto, muito atencioso, telefona para não sei onde, e de lá lhe disseram para nos darem um visto de 48 horas, mas que no dia seguinte nos apresentássemos no ministério “x” para falar com o Mr “y”.
E hotel? Havia uma convenção qualquer na capital e os hotéis estavam todos lotados.
Eu tinha recebido em Luanda um jovem gabonês, Christian... inspetor do Banco “central” do Gabão, muitíssimo educado, formado na Sorbonne, a quem de Luanda avisei que iria visitá-lo. Não estava no aeroporto, telefonei-lhe para o avisar que tinha chegado mas nada de hotel! “Vou resolver o assunto.” Amigo de um médico dono de uma clínica... arranjou-nos lá um quarto, com duas camas! Mas tínhamos que cumprir o horário de entrar antes das 10 da noite, coisa que nunca fizemos e ouvíamos sempre reclamações das enfermeiras!
Conforme previsto, no dia seguinte, logo pela manhã fomos ao tal Departamento “x”. Não tardou a aparecer a pessoa com quem tínhamos que falar. Um francês, grandão, simpático. Perguntei o que ele fazia ali. “Tudo. Aqui no Ministério nada se faz sem vir primeiro à minha mão. Eu não mando nada, não tenho nenhum cargo. Sou “colaborador”. Mas ninguém assina nada sem eu ter revisto o texto e dado o meu parecer!”
Tivemos mais de uma hora em ótima conversa, deu-me imensas indicações de como o país funcionava, mandou alguém dar os vistos por uma semana, e foi interessantíssimo para mim.
O Gabão naquela altura, hoje não sei, mas ainda deve ser “propriedade” fechada da França, o único país com quem tinham comércio. A França não deixava lá entrar mais ninguém!
De qualquer modo fui visitar o maior mercado, tipo supermercado, que vendia tudo, falei com o gerente, (francês) que ficou espantado com o que Angola produzia, até montagem de carros e caminhões. Mas disse-me que infelizmente ali só entrava coisa vinda de França. Todos os dias chegava um avião que até alface trazia!
Um ou dois dias depois de termos chegado, o Christian convidou-nos para jantar em sua casa. Casado, dois filhotinhos pequenos, e a presença do pai. Todos educados e amáveis. Nessa noite o presidente fez um discurso à nação tipo De Gaulle: Gabonaises, gabonais, e segue dizendo que se até àquela altura todos tinham dupla nacionalidade, agora isso ia acabar. Os gaboneses deixariam de ter nacionalidade francesa, e ele via com muito bons olhos que alguns franceses adotassem a cidadania gabonesa!
A dona da casa, uma jovem africana elegante e culta, ao ouvir aquilo encolheu os ombros e disse logo: “Essa conversa não é comigo. Eu sou francesa!”
Muito rimos com esta observação. Todo o tempo em que estivemos a ver e ouvir o discurso pela tv, os dois filhotinhos estiveram sentados no meu colo e volta e meia passavam a mão na minha barba!
Mas foi uma bela sessão, o Christian era um sujeito culto e inteligente, assim como o pai, que muito nos falaram sobre o seu país.
Uma das coisas que me disseram é que o povo tinha muito interesse em aprender português. Muitos queriam ir para Portugal aprender a língua para conhecerem melhor a sua história conjunta. Foram os primeiros europeus que ali chegaram, deram nome ao país, comerciaram sem nunca terem tido qualquer conflito.
Uns anos antes, Portugal tinha assinado com o Gabão um tratado de cooperação, comprometendo-se a criar em Libreville um “instituto” de língua portuguesa e a manter no país um professor, que o Gabão pagaria.
Tristemente, Portugal NUNCA fez NADA.
O Christian apresentou-me a uma tia, já bastante gasta (!), locutora da Rádio Libreville, que me convidou para uma entrevista. Ninguém sabia nada do que se passava em Angola, a não ser que tinha havido a guerra colonial, mas quando contei como estava desenvolvida, indústrias, agricultura, pescas, etc., aquilo foi um espanto para aquele povo.
Libreville tinha alguns restaurantes simpáticos, comia-se lá bem, e ainda se bebia vinho francês... bom.
Para o domingo seguinte a tia convidou-nos para irmos almoçar a casa de um amigo, numa casa de fim de semana a uns 20 kms a norte da capital. Um lugar fantástico, com praia e mar de um lado e floresta do outro. Levou-nos no carro dela e ainda uma amiga em muito bom estado de conservação!
O amigo era Diretor do Departamento de Estatística do Ministério de Agricultura, que devia ter um trabalho imenso porque até as bananas que comiam iam dos Camarões! Ainda lhe perguntei que estatísticas fazia. Não sabia!!!
No fim do almoço preparou uma surpresa: algo que nós jamais tínhamos visto! Uns pedaços de favos de mel!!!
Tive que lhe explicar como tirar o mel dali, que era excelente, da floresta, e quando regressei a Luanda mandei-lhe dois livros sobre isso
Por fim ofereceu-me uma pequena e bonita máscara de pedra sabão.

Findo o almoço (agora entra a sacanagem!) a tia e a jovem convidam-nos para irmos ver a praia e a baía, mas assim que estávamos um pouco afastados, cada uma se deita numa sombra, levanta as saias e convidam-nos para nos deitarmos a seu lado, para... para isso mesmo!
Caímos fora para grande escândalo das oferecidas, e a tia, muito minha “amiga” não me falou mais nos restantes dias que lá estive!
Não dá para nos gabarmos!

SÃO TOMÉ

Passei em São Tomé, a primeira vez, quando fui para Angola em 1954. Estive só um dia, enquanto o navio “Moçambique” fazia escala, dia 08/Agosto/1954.
Ao aproximarmo-nos da Ilha a sensação é que se está a ver um chapéu mexicano! Uma aba larga, a parte baixa da ilha, depois um círculo de nuvens envolvendo toda a meia altura, e por cima, o pico... do chapéu.
A família sabia que havia lá um parente afastado, Gomes de Amorim, administrador da maior roça de S. Tomé, do BNU (Banco Nacional Ultramarino) e mandou-lhe um telegrama a dizer que eu ia lá passar.
O navio fundeou e a primeira pessoa a entrar a bordo - era influente! - foi o Humberto Gomes de Amorim. Muito simpático, homem da geração anterior à minha, levou-me logo para terra, ofereceu-me um matabicho que até hoje não esqueci: frutas, pão, café, ovos, mel e nem sei o que mais, que comemos na varanda do “palácio” onde vivia.
Varanda com mais de 2m. de largo, piso em madeira, ventilado, que o clima ali não dá tréguas, depois levou-me a dar uma volta pelas plantações, rápido almoço e... volta ao barco. Aliás navio.
O que não conseguimos na altura apurar foi saber quem era o nosso antepassado comum. Ele dizia que o avô ou o bisavô dele se chamava Francisco Gomes de Amorim, mas isso era o nome dos meus. Só bem mais tarde relacionei que o padrinho do meu bisavô FGA, o poeta, se chamou também Francisco. Devia ser descendente dele, mas das outras vezes que voltei à ilha ele já tinha ido para o descanso eterno.
Voltei mais duas vezes, ambas em serviço da Cuca, a última para ensinar o pessoal de alguns bares a lidar com cerveja de barril, que pretendíamos enviar para aquela terra.
“Curso de Tiradores de Cerveja”, bastante badalado na pequena cidade de São Tomé, que passava a ter possibilidade de beber cerveja “a copo, de barril ou à pressão”, as imperiais, os finos, os chopes. No fim de cada aula sempre havia cerveja de borla para os clientes. Era necessário treinar os tiradores! Profissionalmente correu muito bem, e foi um trabalho proveitoso.
Na primeira visita, de entrada fiquei instalado num hotel na cidade, mas no dia seguinte fui para a Pousada Salazar, subindo o monte, uma dúzia de quilómetros, até a 800 ou 900 metros de altitude, acima das nuvens, e o friozinho da noite obrigava a dormir com cobertor. Uma maravilha, De manhã acordava literalmente nas nuvens!
Na última vez fiquei instaladão na casa do administrador de uma roça, creio que a mesma onde esteve o nosso parente, que na altura era o meu colega e amigo Júlio Cunha Rego. Fui recebido como o “rei da arábias”!
Ele saía bem cedo para distribuir o trabalho aos empregados, eu acordava às 07h00 com um criado, impecável, que abria a janela do quarto e ia encher a banheira para eu tomar banho! Entretanto o “dono” da casa estava de volta e tomávamos o matabicho, soberbo, juntos,
Como era obrigado a ficar uma semana na ilha, por causa dos vôos para Luanda, o tempo sobrava e procurei visitar um pouco daquela exuberante terra, sobretudo as plantações de cacau que não conhecia. Os meus cicerones eram ótimos. Amigos e colegas de estudo, um deles até do meu curso, fizeram questão em mostrar-me os mais ínfimos e especiais detalhes. Andámos muito, e vimos muito, como Os Angolares, pequena povoação a sul da Ilha onde dizem terem chegado em tempos desconhecidos os primeiros habitantes, poucos, pescadores idos de Angola, ou refugiados do tráfico que por ali muito andou, e o Forte de São Sebastião à entrada do Porto.

O verde ali é uma coisa! Exatamente sob o equador, calor e umidade certos, só não cresce o que não se deixa crescer. As ilhas de São Tomé e o Príncipe, podem considerar-se uma estufa com cerca de novecentos quilómetros quadrados quadrados! Tudo aquilo é uma estufa... enquanto não se desmata!
O que mais me impressionou nas plantações de cacau foi ver como se limpava o terreno. Tudo quanto crescia por debaixo das árvores era capinado: desde capins e plantas infestantes ou indesejadas, como antúrios, lírios, e outras plantas com flores e frutos dum exotismo maravilhoso, as imensas orquídeas que cresciam agarradas aos troncos das árvores de sombreamento. Passámos por caminhos abertos no meio dos cacaueirais ladeados com baunilheiras, planta também da família das orquidáceas, cujo perfume nos fazia pensar estarmos entre uma perfumaria e uma fábrica de bolos.
Antes de sair de São Tomé fiz questão de pedir ao governador que me recebesse. Não foi difícil. O tal “Curso de Tiradores de Cerveja” fora comentado, e numa cidade com meia dúzia de milhares de habitantes, até um espirro se ficava sabendo mesmo antes de ser dado! Sexa concedeu-me uns rápidos minutos pensando que eu ia ao beija mão.
- Senhor Governador, vou daqui impressionado. Esta terra é maravilhosa. Pena que viva quase exclusivamente do cacau. Exporta também um pouco de café, mas no fundo vive do cacau que enriquece meia dúzia de magnates lá em Portugal, e destrói sistematicamente uma riqueza natural que lhe podia dar muito dinheiro.
Sexa deve ter pensado que estava na presença de algum lunático. No mínimo um chato metido a esperto. Continuei.
- Eu vi capinar antúrios e lírios debaixo dos cacaueiros, que ficam no chão a apodrecer, quando na Europa se paga muito dinheiro por estas flores. São Tomé, e certamente o Príncipe, onde tenho pena de não ter podido ir, são estufas naturais. Podem-se produzir belíssimas flores exóticas o ano inteiro e vendê-las por bom dinheiro nos mercados ricos da Europa e Estados Unidos. Viver só do cacau, cultura quase exclusiva, está escrito nos livros, que acaba sendo um desastre no dia em que a cotação internacional baixar, além de esgotar as terras.
Sexa escutou e... boa tarde, passe muito bem!
Falei sobre isto com muita gente. Com os meus amigos, técnicos, que mais não eram do que empregados dos donos das roças, para quem o único interesse era o chorudo lucro que dali lhes chegava todos os anos aos bolsos, lá... longe. Um dos maiores proprietários, e das melhores terras, tal como acontecia em Angola, Moçambique e ali em São Tomé, era o Banco Nacional Ultramarino, que cresceu imensamente à custa da sua política monetária de agiota. Criado para desenvolver a agricultura das colónias, os juros dos seus empréstimos foram sempre de tal montante que os agricultores que caíram nessa esparrela acabaram por ter que entregar as terras ao banco. Este, financiava-se a custo zero de juros! Pudera, o dinheiro era dos depositantes. Mas enfim, tinha previsto não falar de problemas políticos ou sócio-económicos neste texto, porque os considerandos poderiam levar a muitas páginas mais. Enfim, preguei no deserto. Estava bom assim. Para quem?
De todo aquele exotismo acabei colhendo umas hastes lenhosas com uns cinco a seis milímetros de espessura, de onde saíam uns frutos, não comestíveis, que nunca havia visto nada similar. Imagine-se uma pêra, bem amarela, cor viva, lisa, agarrada à haste não pela ponta estreita mas exatamente pelo lado oposto, ao contrário do caju, sem pedúnculo, bem encostada ao caule. Isso, assim, ao contrário. Imaginem ainda que a pêra não estava pendurada, como as que toda a gente conhece, nem de cabeça para baixo. Ficavam praticamente em posição horizontal. Da parte mais larga saem uma espécie de orelhas gordas, duas a três, parte integrante do mesmo fruto, e por isso com a mesma cor. Em cada haste, com uns sessenta a setenta centímetros de comprimento, o tamanho com que as colhi, entre três a quatro daqueles frutos. Conhecem a cara daquela boneca da tv a Piggy? Lembram-se dos Três Porquinhos? Algo da mesma família! A verdade é que lá em São Tomé tudo quanto consegui saber sobre esta planta é que lhe chamavam Focinho de Porco.
Colhi uma braçada, talvez uma dúzia destas hastes, lindíssimas, que guardei com o maior cuidado para chegar com elas intactas, a Luanda. No regresso até casa carreguei-as sempre na mão.
No aeroporto, quase a embarcar, um indivíduo desconhecido aproximou-se:
- Bonito, isso. Onde o senhor arranjou?
- Apanhei no mato. Na roça... lá por baixo do cacau.
Olhou, remirou:
- Interessante. Come se chama?
- Não sei. O único nome que me souberam indicar foi “Focinho de Porco”.
O sujeito franziu a testa deu meia volta e desandou. Quem estava por perto começou a rir disfarçadamente. Eu, achei estranho, mas não só não entendi o que se estava passando como nem me interessava entender. Fiquei quieto, aguardando que me chamassem para o vôo.
Logo a seguir um outro indivíduo que estava por ali pergunta-me:
- Sabe quem era aquele homem?
- Não faço idéia. Nunca o vi antes.
- É o comandante da polícia.
- Muito bem. E depois?
- Aqui chamam-lhe o “Focinho de Porco”!
As flores, aliás os frutos, chegaram a Luanda em ótimas condições e, durante anos, sim, duraram anos, sempre fizeram um grande sucesso.
Na jarra, a única coisa que se trocava era a folhagem verde que compunha o arranjo, por cima da qual aqueles lindos focinhitos de porco pareciam participar, interessados, em tudo quanto se passava na sala de nossa casa.
Orgulhosos, talvez agradecidos, porque finalmente alguém lhes reconhecera a beleza e valor, que pelos vistos, depois disto ninguém mais o fez.
Que pena. E São Tomé que tanto precisa que se faça algo pelo seu povo, que vive uma miséria grande.
Os “focinhos de porco”, os antúrios, os lírios, as orquídeas e tantas outras maravilhas, que além de terem um preço compensador, exigem boa qualidade e quantidade de mão obra, que não falta naquela terra, talvez ajudassem a minimizar o problema.











2 comentários:

  1. Muito interessante!
    De África, conheço Moçambique de norte a sul - fui no meu carro pessoal de Pemba (Porto Amélia) a Capetown e regressei a Maputo (Lourenço Marques), Guiné-Bissau e São Tomé. De Angola só conheço a Baixa de Luanda e a sala de passageiros em trânsito do aeroporto.
    Dá para dizer que «As minhas para com África só à vista terão fim».
    Voltámos aos tempos que antecederam a assinatura do Tratado de Simulambuco e para irmos ensinar português às locutoras de rádio.

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  2. Também visitei São Tomé com 9 anos quando fui de barco visitar os meus avós ( António e Mª Bernardina Mariano de Carvalho) e mesmo tendo vivido 12 anos no Brasil nunca vi NATUREZA tão bonita como ali ....

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