quarta-feira, 30 de outubro de 2019



O Derrame de Óleo na Costa do Brasil

Terrorismo? Acidente? Com quem, quando, porque, e porque não comunicaram?
Tem sido um prejuízo imenso, a imensidão do óleo que chegou às costas do Brasil, e contaminou mais de 2.500 quilómetros da costa! Uma catástrofe.
Logo começou o clamor dizendo que o vazamento tinha acontecido a 700 kms, da costa, o que poderia ajudar a estabelecer que o petróleo era venezuelano e como neste país bolivarista-comunista, onde reina o caos e o “cada um por si”, não parece ser impossível que, com o embargo que os EUA e a UE lhe impuseram, vendam o óleo à sorrelfa.
E aí vão navios, mesmo podres, buscar aquele ouro negro e vendê-lo em lugares onde reina a mesma bagunça, e como tem disso por África.
Óleo muito espesso e denso, finalmente, a Petrobrás conseguiu determinar a sua origem: uma mistura de três óleos de campos da Venezuela.
De entrada a primeira reação do presidente foi... terrorismo.
Depois os órgãos de informação foram interrogar uma séries de crâneos científicos, professores de universidades, e somente um deles, uma senhora, foi clara e prudente: a primeira coisa a fazer é saber a origem do petróleo, o que é fácil, porque cada petróleo tem um DNA próprio e a Petrobrás tem laboratório eficiente e amostras de todo o mundo. Palmas para ela. Passados uns dias a Petrobrás indicou a origem.
Outros profs atribuíram a culpa ao governo, aliás aos governos, porque deveríamos ter um controle sobre o oceano!!!!
Imaginem, tínhamos que montar câmaras de segurança por todo o oceano até à costa de África. Se é isso que ele ensina aos alunos... está dentro do padrão de profs burros que tantos por aqui desensinam.
O óleo apareceu em bruto e, também, em pelo menos dois barris, que se identificaram sendo um dos Emiratos e outro da Libéria.
O melhor foi a publicação dum mapa-gráfico que mostra o evoluir da catástrofe:

Sabendo que nesta área perto do Equador cada grau de longitude corresponde a cerca 100 quilómetros é fácil verificar que, até onde o mapa mostra há uma distância de 1.500 kms. desde a longitude 20 até à costa ali por Recife.
E também é fácil ver, em outro mapa, que quando o óleo chegou à longitude -20 (acima) estava praticamente no meio do Atlântico.
Para onde se dirigia o navio “fantasma” com o petróleo, possivelmente de contrabando... ninguém, por ora, sabe.
O que se sabe é que ali entre 5° e 10º de latitude Norte, nos Camarões e Nigéria, ambos produtores de petróleo (Camarões uma mixaria, Nigéria o 10° produtor mundial) reina a maior cão-fusão, uma desgraça, constante guerra assassina do ISIS, roubo de petróleo, destruição de oleodutos, roubo de navios, etc.........
Mas para que iria petróleo da Venezuela para lá? Têm que chegue, e até exportam.
Apesar de tudo isto o que parece evidente é que em qualquer momento foi de lá daquelas bandas de África que o petróleo foi derramado,

Há quanto tempo? Isso vai ser muito mais difícil de determinar, porque se ele foi derramado perto das costas de África, e afundou devido ao seu peso específico muito alto, não flutuando, foi sendo arrastado pelo fundo do oceano, de vagar, sempre devagar.
Mas.. aqui é que surge um problema curioso: se o petróleo veio “caminhando” pelo fundo do oceano, sem que tenha sido detectado a não ser quando começou a surgir na superfície, qual terá sido a razão?
Bem, no centro do Atlântico existe uma imensa cordilheira submarina, em constante atividade, o que leva a um permanente afastamento dos continentes americano e africano em cerca de 2,5cm por ano.
Como? O centro dessa cordilheira é um vulcão em permanente atividade que se observa com muita facilidade na Islândia.


Voltemos ao petróleo. Imaginemos que ele tenha sido derramado em qualquer lugar da costa de África, e afundado, como já está sendo considerado. Foi-se arrastando pelo fundo e, quando chegou perto do ponto assinalado a vermelho este segundo mapa, mais ou menos onde foi assinalado (conforme o primeiro mapa) deve, certamente ter recebido imenso calor, que chega a mais de 400 C. e como isso, é evidente, perde densidade e pode subir à superfície, de onde não volta a afundar porque alcançou águas tropicais bem mais quentes.
Isto não é ficção. É do conhecimento científico que no fundo do mar vivem espécies de vermes e outras criaturas estranhas, incluindo peixes e crustáceos, que coexistem com nascentes de água quentes o suficiente para derreter chumbo ou as janelas de mini-submarinos. Com  cuidado, seres humanos e robôs vêm medindo temperaturas, que chegam a 415ºC.
Ora a hipótese de que o piche lançado no mar brasileiro seja resultado da operação criminosa de um “navio fantasma” é, para a Marinha, uma das mais prováveis atualmente, porque, segundo avaliações técnicas que já se realizaram, o produto que contamina as praias brasileiras não é comprado por nenhum outro País do mundo. Só pode ser piada, por muito respeito e admiração que eu tenha pela Marinha.
Normalmente, esse tipo de carga é carregado em navios fantasmas, e nisso podem ter razão.
Agora o  Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) está buscando em seus arquivos informações sobre grandes tempestades e condições de navegabilidade do mar nos últimos dois meses.
Se meu raciocínio tiver alguma hipótese de ser verdadeiro, então o tal Inpe, vai ter que pesquisar tempestades dos últimos... 10 ou 20 anos. Talvez até mais!
“Estamos buscando dados pretéritos, análise das condições de navegabilidade do mar, quando tivemos grandes tempestades, ondas gigantes, que podem ter causado algum naufrágio”, explicou o oceanógrafo Ronald Buss de Souza, vice-diretor do Inpe. Segundo ele, o órgão vai buscar também modelos para entender a movimentação das correntes marítimas no oceano profundo, que tem ritmo bem diferente das correntes de superfície. Essa análise pode ajudar a determinar até mesmo se o fluxo de óleo está vindo do fundo do mar, por exemplo, de algum navio naufragado.”
“As correntes profundas têm uma escala sazonal”, explica Souza. “No verão, estão mais ao sul e, no inverno, mais ao norte. Sua velocidade também depende da estação do ano. Vamos tentar estabelecer se a corrente é mais intensa ou menos intensa, se está mais para o sul ou para o norte, quantos dias levaria para algum produto chegar até a costa. Oceanógrafos de instituições de todo o Brasil, estão a pesquisar o assunto para depois entregarem os resultados à Marinha e à Polícia Federal, que comandam a investigação.
Vamos ver se algum dia virá à tona a conclusão desta investigação. Duvido.
Aqui fica uma achega. Discutível, como tudo. Mas não é verdade que numa investigação nenhuma pista deve ser posta de lado?
Aqui têm, senhores do Inpe, Marinha e Polícia Federal... uma pista.

30/10/19


quarta-feira, 23 de outubro de 2019



Os Primeiros Brasileiros


Sempre correu por África uma lenda, (o que é verdade) creio que na região “da Costa da Mina” que, em tempos muito, muito idos, um soba da região, talvez um Mansa, gostava de ver o pôr do sol, ia todos os dias vê-lo esconder-se lá, bem longe, atrás do oceano.
E ficava pensando que “lá” onde o sol desaparecia, devia haver outras terras boas e férteis.
Foi sonhando com isso, até que decidiu chamar os seus conselheiros e discutir com eles o problema. Se o Sol, o Astro-Rei¸ para lá se dirigia todos os dias, certamente era porque as terras daquele longínquo lugar seriam boas.
Os conselheiros, meio desconcertados, sem saberem o que responder, aceitavam que o raciocínio tinha alguma lógica, e foram pensar no assunto.
Algum tempo depois voltam a reunir-se e concluem que o seu rei, o Mansa, estava certo. Tinha que por “lá” haver boas terras e os primeiros que ali chegassem certamente viveriam muito bem. (Não reza a lenda se os conselheiros concordaram conscientes, de livre vontade ou simplesmente obedientes, porque não era bom desagradar ao rei!)
Assim sendo o rei decidiu que queria ir conhecer essas terras.
Mandou que construíssem várias canoas, com o maior tamanho possível.
O povo percorreu as florestas à procura das maiores árvores e, com a sua habilidade natural várias canoas de tamanho imenso foram construídas. Algumas com capacidade para setenta a oitenta homens. O rei iria com eles, deixando o trono ao filho enquanto estivesse ausente.
E fez-se saber que só iriam nessa expedição os que se apresentassem como voluntários.
Calculando que a viagem seria longa providenciou-se grande recolha de alimentos, muita carne seca, muita água e frutas, e muito inhame. (O "inhame" é originário do oeste da África. A palavra vem do uolofe nyam, que significa "sabor"; em outras línguas africanas, a palavra utilizada para inhame também pode significar "comer", como nyama, em hauçá.)
Quando tudo estava pronto o povo fez a grande festa de despedida aos atrevidos navegadores, a maioria dos quais levou mulher.
Hoje não é muito difícil conjeturar sobre tamanha aventura, sabendo que naquele canto do Golfo da Guiné uma corrente marítima os leva para o alto mar onde encontram a corrente de Benguela que, chegando perto do equador segue em direção à América do Sul, infletindo depois para sul.


E é bom não esquecer que em 1984 o famoso navegador brasileiro Amir Link atravessou o Atlântico, desde Walvis Bay, na Namíbia, até à Bahia, percorrendo 3.700 milhas náuticas em 100 dias, num barco a remos!
Por outro lado há um ligeiro consenso, não absoluto, de que a ocupação do continente americano terá começado com a emigração de alguns grupos de asiáticos cerca de 13 a 14.000 anos atrás, a maioria deles de origem ou aspecto mongoloide.
Levaram mais de mil anos a se espalharem, descendo alguns a costa do Pacífico e muito raramente alguns terão atravessado os Andes ou a Amazónia para se estabelecerem na costa atlântica.
Mas... no Brasil, Piauí, cuja costa é banhada pela corrente que vem de África (!) (localizado aproximadamente onde está a letra B da Corrente do Brasil, no mapa acima), no sítio Toca do Boqueirão da Pedra Furada, numerosas pinturas rupestres feitas com ocre vermelho, utilizado para desenhar nas rochas, foram encontradas em camadas com datações de entre 17.000 e 25.000 anos. 

    
Recentes trabalhos no pedestal do Boqueirão da Pedra Furada e no local ao ar livre próximo do Vale da Pedra Furada têm produzido mais evidências sobre a ocupação humana que se estende por mais de 20.000 anos, argumento apoiado por uma série de datações por C-14 e OSL (luminescência estimulada opticamente), e pela análise técnica do conjunto de ferramentas de pedra.
No abrigo rochoso da Toca da Tira Peia os resultados trazem novas evidências de presença humana no Nordeste do Brasil já em 20.000 a.C. As idades obtidas, pela técnica de luminescência estimulada opticamente, variam de 22.000 a 3.500 anos antes do presente.
Então os mongoloides que chegaram da Ásia há uns 13.000 anos e levaram mais de mil para descerem a costa do Pacífico, não pintaram aquilo! Quem foi então?
Lembra aquele velho ditado: “Quem cabritos tem e cabras não... de algum lado vem!”
Também é um tanto de estranhar saber que o fóssil humano mais antigo encontrado no Brasil, é de uma mulher a que deram o nome de Luzia! O esqueleto, ainda não fossilizado, foi descoberto nos anos 1970 em escavações na Lapa Vermelha, uma gruta no município de Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e terá vivido entre 12.500 e 14.000, o que aparenta que dificilmente teria pertencido a qualquer uma das emigrações que entraram no continente pelo Estreito de Behring.
Os “cientistas” decidiram moldar a cara da dona Luzia, e, como são todos “politicamente corretos” decidiram que ela era de origem africana. E vá de a fazerem assim, beiça grossa, nariz achatado, pele escura e tudo mais. Diziam que talvez, talvez, pertencesse ao povo aborígene da Austrália!!!


Agora chegaram à conclusão que a sua origem será mongoloide! Vão destruir a falsa cara da Luzia e refazê-la! Ora vejam  se o que estão a fazer tem algum cabimento? Reparem no formato do crâneo. Agora é que viram que era alto? E desta vez tem tanto cara de mongoloide... como eu.

Isto de fazer caras de esqueletos encontrados e que terão milhares de anos... só pode ser brincadeira. Qualquer um inventa o que colocar à volta dos ossos e... os babacas acham muito bem. E aqui nem o maxilar inferior têm para ajudar!
Voltemos à lenda africana.
Se os primeiros a habitar no continente americano chegaram há 13 ou 14.000 anos, quem fez as pinturas rupestres que terão entre 20 e 25.000?
Será que aquele grupo de africanos de que reza uma muito antiga lenda conseguiram o extraordinário feito de atravessarem o oceano e chegado a estas bandas?
Qual a razão para não acreditarmos nisso?
Africanos, caçadores, habituados a caçar grandes animais, como elefantes, terão encontrado no Brasil, por exemplo a preguiça gigante, o Megatherium americanum, animal enorme e inofensivo, pesando até 5 toneladas, que se terá extinguido há cerca de 10.000 anos, mas dava muita carne!
E de sobremesa ainda podiam comer os deliciosos abacaxis, goiaba ou maracujá, sem esquecer que foram encontrar nova comida, prima  do inhame, a manyoca.
Razão tinha o rei africano, como bem mais tarde disse Caminha: Em se plantando tudo dá!
O que será que os arqueólogos e paleontólogos pensarão disto?
A verdade é que só há, além de “evidências”, as pinturas.
Com esta hipótese não haverá mais que discutir quem descobriu o Brasil.
Cabral, os botocudos, a Luzia, ou uns milhares de anos antes, os africanos?
Um dia vai saber-se.
Eu estou a apostar nos africanos!

22/10/2019


quinta-feira, 17 de outubro de 2019


Como desconstruir uma nação

Sun Tzu, Mestre Sun, o grande general chinês que viveu meio milénio a.C. deixou-nos um livro que continua a ser lido, meditado e seguido, por milhares de pessoas em todo o mundo.
A tradicional e verdadeira sabedoria chinesa, que continua a ser tão atual.
Em “A Arte da Guerra”: deve estar-se preparado e evitar o confronto direto com um adversário destemido. Sun recomenda que, em vez de dominar o inimigo diretamente, deve-se cansá-lo pela fuga, fomentar a intriga entre seus escalões, manipular seus sentimentos e usar sua ira e seu orgulho contra si próprio. 
Assim, em síntese, a proposição inicial de “A Arte da Guerra” introduz os três aspectos principais da arte do guerreiro: o social, o psicológico e o físico.
Já li o livro, e como nada de específico ali se encontra sobre a destruição da cultura do “inimigo”, é evidente que ele sabia que, para vencer, teria que começar por desestabilizar o social e o psicológico, e só depois usar a força, que ele sintetiza em duas frases que são magistrais:
A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar.
e
Evite a força, ataque a fraqueza.
Tudo isto mostra os abissais contrastes entre governos de covardes, vendidos, e governos fortes, que por pouco que se goste de um tipo ou de outro, a história tem mostrado, SEMPRE, que só governos duros fazem história, positiva, enquanto os outros para pouco mais servem do que destruir o povo e desarticular a nação. 
Temos exemplos no nosso tempo, por demais evidentes, e vou só relembrar alguns, como a China, Rússia, Portugal, Espanha e Brasil, e até da tão “civilizada” Suécia, onde se podem colher exemplos, uns que teriam agradado ao grande Mestre Tzu, e outros criando-lhe náuseas.
Destes podemos tirar ensinamentos profundos.
Comecemos pela China, terra do Mestre.
A maior população do mundo, uma história riquíssima, antiga, muita cultura, constantes lutas entre clãs, a força de muito antigas leis obrigando o povo a educar-se, alguns reis e/ou imperadores brilhantes, até que em começos do século XX a inépcia e a corrupção promoveram o fim da monarquia.
Segue-se uma teórica república, aos tombos, já antes tinham sofrido, muito, com a invasão dos ladrões e gananciosos “civilizados” ingleses, que desestabilizaram o Império Chin e depois com a invasão japonesa, feroz, destruidora, assassina.
Chega Mao Tsé Tung, o Mestre Zédong, imbuído dum comunismo feroz, implacável, que ajudou a espalhar pelo mundo, e para arrumar a casa, entre outras atitudes cria a Revolução Vermelha que terá matado ou deixado morrer largos milhões de compatriotas.
Mas a ordem e a estabilidade começaram a fazer efeito.
Morre Mao e a China entra em nova era. A era da modernização: grande desenvolvimento da indústria, agricultura, ciência e tecnologia e Forças Armadas, e cresce para se tornar, em breve, a primeira potência mundial.
Há, e continuará havendo diferenças colossais de riqueza. Leva muito tempo.
Mas, o que fizeram dos símbolos imperialistas e comunistas?
Resguardaram-nos.
O Palácio Imperial, a residência do “Filho do Céu”, a Cidade Proibida, impecavelmente restaurada e mantida é um dos grandes motivos de orgulho do povo chin.
E Mao? O comunista que matou milhões?
Tem anualmente a comemoração, com grande festa, na data do seu nascimento em 26 de Dezembro. Grandes estandartes com a sua imagem desfilam, orgulhosos pelas ruas. O seu mausoléu é um monumento imponente, visitado por milhões que lhe vão render homenagem.
É a história. Períodos bons, outros menos bons, mas... é assim, e a China segue, firme, com uma política que pode desagradar a muitos, mas os resultados estão à vista.
Ainda falta muito para que todo aquele bilhão e meio de habitantes tenham uma vida tranquila, mas sem um governo forte já se tinham dilacerado.
E na Rússia?
O último tzar era ótima pessoa. Muito educado, ótimo pai, adorava fazer filmes com as novas maquinetas de filmar que estavam a aparecer, mas a nobreza russa apodrecia. O tzar e tzarina, ótimas pessoas, deixaram-se envolver por uma figura satânica, Grigori Iefimovich Rasputin um camponês de uma pequena aldeia na região siberiana que ganhou notoriedade por ser uma espécie de “amuleto místico”.
Acabou sendo o principal conselheiro do tzar Nicolau II e da tzarina Alexandra. De vida promíscua, odiado pela nobreza russa por sua alta influência sobre o tzar, que acatava quase tudo que Rasputin lhe dizia, e por isso o assassinaram.
Mas a podridão estava instalada, e uma série de negligências do tzar ajudadas pela divulgação do comunismo leninista, trotskista e marxista, derrubaram o Império Russo.
Estava instalado o caos, a canga imposta ao povo, as deportações, a escravização do povo aprisionado sem culpas, o desterro na Sibéria, tudo consequências da ganância dos novos dirigentes soviéticos comunistas.
Durante setenta longos anos a Rússia padeceu sob um regime feroz, conquistou inúmeros países, e chamou-se pomposamente União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, cada uma delas achincalhando a palavra Democracia, porque todas elas se chamaram Repúblicas Democráticas.
Entretanto os dirigentes máximos, sobretudo Stalin, acabam sendo dos maiores assassinos da história mundial. Este, para não ter “concorrentes” ao posto máximo, assassinou todos os seus mais próximos colaboradores, e mandou agentes secretos ao México assassinarem Trotsky.
Preferiu deixar que milhões morressem de fome, confiscando-lhes os alimentos, para os poder exportar e com esse dinheiro construir armas!
A Cortina de Ferro divide a Europa em duas áreas de influência, e só em 1991 “cai” essa Cortina, e o mundo aplaude.
Os primeiros tempos foram eufóricos, mas logo a liberdade se mostrou incapaz de dirigir o imenso país. Os russos sentiram-se enganados, menosprezados por todo o mundo que os aplaudiu, mas depois ria da sua incapacidade.
Assume então um antigo chefe dos serviços secretos da KGB, a polícia secreta da URSS e da Rússia, baseado num sistema simples: ou manda um só ou entra a anarquia. Vladimir Vladimirovitch Putin entra na Política em 1991 e desde 1999, há vinte anos, comanda o país com mão de ferro, devolvendo ao povo o seu orgulho e tradição.
E a economia do país progride também.
Por isso não sai de lá. Podem votar à vontade.
Mas o que fizeram com Trotsky, Lenin e Stalin?
Trotsky jaz no México onde erigiram um pequeno monumento em sua memória.
O corpo de Vladimir Lenin, líder da revolução e símbolo do Estado soviético, é preservado em seu mausoléu, em frente à Necrópole da Muralha do Kremlin, um cemitério localizado na Praça Vermelha, em Moscou, junto à muralha onde se localiza o palácio da sede do governo do país. Nela foram enterradas conhecidas e influentes personalidades soviéticas como também o famigerado Stalin.
Ser enterrado na muralha do Kremlin era a maior honra que um cidadão soviético poderia receber após a morte.
Tudo isto para concluir que, como na China, a história dum país, não é para ser jogada no lixo.
Vejamos o que se passa em Portugal e na vizinha Espanha.
Portugal tem uma história, como todos os outros, cheia de altos e baixos. Alguns muito baixos, como o “batismo” dos judeus, por D. Manuel I, que, para casar com a filha dos Reis Católicos, mandou dar-lhes um banho de água benta para afirmar que já não havia mais judeus em Portugal.
Depois, em 1910, com a implantação da república, “rasgou-se” a bandeira de Portugal e trocou-se por uma que os carbonários – comunistas – impuseram, para renegarem o passado de oitocentos anos de história.
Após a também famigerada revolução dos cravos, houve quem quisesse condenar Vasco da Gama e Afonso de Albuquerque, por sua rigidez no trato das “Índias”. Dois dos maiores nomes da história portuguesa.
Há pouco gerou-se uma infantilmente idiota polémica sobre o nome a dar um museu: Museu das Descobertas, para exibir, e ensinar a seus visitantes a história da expansão portuguesa pelo mundo.
Os mentecaptos politicamente corretos entenderam que isso seria uma ofensa aos povos que Portugal “descobriu” quando “andou por mares nunca dantes navegados”!
Mais recente é a mesquinha e miserável assembleia da república (letra minúscula intencional) que proíbe a abertura de outro museu, em Santa Comba Dão, dedicado à memória de Salazar, um homem que governou Portugal com mão de ferro e o fez progredir, apesar de muitos erros cometidos. Sugiro ao autarca de Santa Comba que abra o museu e lhe chame, simplesmente, Museu dum Homem. (Tenho até algumas recordações que lhe poderei enviar.)
E assim se vai rasgando a História de Portugal.
E na Espanha?
Parece-nos ainda mais complicado.
Já não falo de um dos maiores crápulas da história de Espanha e da Igreja Católica, o tal Torquemada. Seria da família de Stalin? Isso é muito antigo.
Primeiro foi a ETA,  Movimento de Libertação Nacional Basco e o principal ator do chamado conflito basco, fundada em 1959, que deslancha um terrorismo violentíssimo.
Agora é a Catalunha que quer separar-se e põe tudo a ferro e fogo.
Querem até vender a magnífica praça de touros ao rei da Arábia, para ali construir a maior mesquita da Europa!
A extrema esquerda quer – e vai conseguir – tirar os restos mortais de Franco do Valle de Los Caidos, erigido para ser o panteão dos soldados franquistas "caídos" (ou seja, mortos em combate pelos comunistas) durante a Guerra Civil Espanhola.
Porque Franco simplesmente derrotou os comunistas e eles jamais perdoam a quem quer que seja, mesmo séculos depois.
E mais: querem até derrubar a cruz que encima o monumento.


Não satisfeitos com tanta imbecilidade, há dias uma professora primária foi multada por ensinar aos alunos que menina é menina e menino é menino!
E tem muito mais, na velha e desmoralizada Península Ibérica.
Chamem depressa o Tarik que em menos de um ano ele, com o seu Corão, põe tudo na ordem. Na ordem dele.
A história que se dane.
E o Brasil?
Ah! O Brasil é um país sui-generis. Especial. Único.
Por muito que não queiram o país deve muito aos portugueses. Em primeiro lugar o seu tamanho, com o alargamento das fronteiras, que o fez um dos mais ricos países do mundo.
Depois, como disse Gilberto Freyre, ao luso-tropicalismo. Os portugueses, o único povo que conseguiu se adaptar e sobreviver em novas terras, com novas gentes, em climas inóspitos, criando famílias novas por todo o globo.
Nenhum outro povo foi capaz de o fazer. É só ver o que os emigrantes, sobretudo britânicos, fizeram na América do Norte, incluindo Canadá, onde tanto se caçavam búfalos e ursos como índios americanos, e até na Índia, onde nos hospitais concordavam em que não valia a pena tratar o povo da mais ínfima casta, os párias. Nem os médicos os visitavam. Só os jovens médicos portugueses quando ali estiveram cumprindo serviço militar, e os religiosos que os procuravam confortar também.
O Brasil torna-se independente e nunca mais se encontra. Os que se sentiam importantes trocam de sobrenome português para termos indígenas, mas ninguém se lembrou de que estes eram gente. Eles e os africanos.
Hoje a esquerda foi derrotada. E não perdoa. Os noticiários continuam a esquecer de divulgar as medidas acertadas do governo e todos os dias malham vergonhosamente nos seus erros. Que infelizmente são muitos.
A esquerda-caviar conhece bem o livro de Sun Tzu, talvez melhor do que os próprios militares. E, senhores da maioria dos órgãos de informação fomentam a intriga em todos os escalões, manipulam seus sentimentos e usam sua ira e seu orgulho contra o próprio país. 
Para a esquerda, como para a maioria dos congressistas o Brasil não é coisa que interesse.
O único interesse é pessoal. Ganância.
É bom que o país, que ignora a sua história não esqueça que os anteriores governos esquerdistas, desviaram para os seus bolsos e dos comparsas de outros países, algo como centenas de bilhões de dólares, deixando o Estado semi arruinado.
Mas a memória é curta e a mentira e falsidade são longas.
A moral, como fica?  O que é mesmo isso de moral?
E a ética?
E a cultura?
E o respeito pelo Outro, pelo mais humilde?
Moral, ética, cultura e respeito não fazem parte da cartilha de ladrões e gananciosos.
Apear de tudo, o Futuro, um dia, chegará.
Eu já não vou estar por aqui. Mas a minha passagem pela Terra não representa mais do que um ínfimo átimo na vida deste planeta.
É verdade! E a Suécia?
Muito democraticamente tem deixado entrar milhares de muçulmanos vindos... de todo o lado. Não são refugiados da fome ou guerra, não.
Só este ano, até Julho, estes acolhidos já fizeram explodir em várias cidades, mais de cento e vinte bombas, e tudo isto, com os subsídios que o governo lhes dá para sobreviverem.
São bonzinhos os suecos.
Mas isto vai sair-lhes muito caro.

14/10/2019



terça-feira, 15 de outubro de 2019


Os meus Amigos


Para que tenham um idéia dos Amigos de quem fui escrevendo durante um ano, junto a lista dos especialmente referidos nesses textos.
Já informei que tenho muito gosto em enviar, para quem quiser, em formato Word, todo esse trabalho, para que cada um mande imprimir e, depois, espero, se delicie a encontrar também muitos de quem foram Amigos.
Posso mandar em formato A4 ou A5.
É só dizerem. 
Também podem procurar por alguns deles no blog, mas há uns quantos que já aqui não pus, mas aparecem no texto.
São 151, fora os que são referidos em conjunto com outros.
Aqui vai o Índice

Indice Onomástico

(indica o nr. do texto de Amigos – “n”)


2.                        Albano N. e Sousa  25, 25a
3.                        Alberto Borges  11
4.                        Alberto Gomes  29
5.                        Alberto Rosado  34
6.                        Alexandre Duarte Silva  10
7.                        Alfredo Diamantino  9 
8.                        Alfredo Figueiredo  5
9.                        Aníbal Faro Viana 40
10.                     António C.C.C. Macedo 43
11.                     António Jonet  7  
12.                     António Castro Ferreira  3
13.                     António Miranda Dias  4
14.                     António Oliveira Lima  9
15.                     Antonio Paim  10
16.                     António Pinto da França  27
17.                     António Ravara Belo  5
18.                     António da Rocha Leão 41 
19.                     António Soares Franco  34
20.                     Armando Avillez  1
21.                     Arne 43 
22.                     Augusto Matos Rosa  5
23.                     Avô Mata 43
24.                     Banga, Bart. Perestrello  23 
25.                     Bartolomeu Aragão  9
26.                     Bernardo de Gouvêa  40
27.                     Cadete Leite 43
28.                     Caetano Beirão da Veiga  28
29.                     Cardoso (Diamantino) 41
30.                     Carlos Mariano  12 a
31.                     Carlos Porto  4
32.                     Carlos Silva Pereira 43
33.                     Carlos Vieira da Maia  32/a
34.                     Carlos Vilão  3
35.                     Cristiano Lane  8
36.                     D. Domingos Funchal  4
37.                     Dom Eduardo Muaca  2
38.                     Duarte Mayer  11
39.                     Eduardo Cruz de Carvalho  5 
40.                     Eduardo Galhardo 39
41.                     Eduardo Gonçalves  22
42.                     Erling Foss  14
43.                     Ernesto Lara  6
44.                     Eurico Burguete  7
45.                     Fernando Albuquerque 44
46.                     Fenando Fezas  27
47.                     Fernando Castelo Branco 43
48.                     Fernando Lino 40
49.                     Fernando Monteiro 44
50.                     Fernando Real 43
51.                     Fernão Dornellas  8
52.                     Francisco C. de Sampaio  8
53.                     Francisco Freitas  28 
54.                     Francisco Loureiro  23
55.                     Frederico Mendonça 43
56.                     Gui Gaivão  12 a
58.                     Guilherme And da Costa  34
59.                     Guilh Dutra Fonseca  28
60.                     Henrique G. A Parreira  21
61.                     Henrique Godinho  12
62.                     Henrique Soudo  3
63.                     Inácio Rebelo de Andrade  6
64.                     João Carlos Celest Gomes 42
65.                     João Macedo  9
66.                     João Matos Chaves  26
67.                     João Salgado  37
68.                     Joaquim (ou António)  35 
69.                     Joaquim Muñoz  11
70.                     Jorge Jonet  7
71.                     Jorge Viegas  12
72.                     José Carlos Reb. Andrade 40
73.                     José Luis Diniz (Zeco) 41
74.                     José da Maia e Vale 43
75.                     José Manuel Cary  36
76.                     José Marques Camões  36
77.                     José Monteiro de Aguiar 44
78.                     José Pinto 39
79.                     Joseph Oliveau  22
80.                     Júlio Cunha Rego  30
81.                     Luis Alexandre Neto  17
82.                     Luis Alvim Cardoso  31
83.                     Luis Gama  10
84.                     Luis Marques Pinto 43
85.                     Luis Monteiro 40
86.                     Luis Quintela  7
87.                     Magalhães Monteiro 40
88.                     Maia Loureiro (Francisco) 39
89.                     Manuel Ferreira Lima 43
90.                     Manuel Maia do Vale 43
91.                     Manuel Múrias 41
92.                     Manuel Homem de Melo 40
93.                     Manuel Pimentel Teixeira 44
94.                     Mariano Costa Pinto  36
95.                     Mário e Fern Oliv. Neves 40
96.                     Martim Dornelas  30 
97.                     Ninocas  Nelson Peixoto  30
98.                     Miguel Crespo 44
99.                     Nuno Gorjão  23
100.                 Padre Crespo  2
101.                 Padre Jacques  2
102.                 Padre Zé Maria  2 
103.                 Pai  5
104.                 Pai Juje  19
105.                 Pedro Lencastre 44
106.                 Pereira, António 33
107.                 Rafael Calado  36
108.                 Ramiro Conceiç Antunes  4
109.                 Renato Lima  26
110.                 Ricardo Cabral  26 
111.                 Rodrigo d’Orey  15
112.                 Rodrigo Pombeiro 20
113.                 Rui Alvim  9
114.                 Rui Craveiro Feio  6
115.                 Rui Câmara R Andrade 44
116.                 Rui Cast. R. Andrade 44
117.                 Rui Loureio R. Andrade 44
118.                 Rui Pessoa de Amorim 44
119.                 Rui Sanches da Gama  20
120.                 Saraiva . Família do Porto 44
121.                 Sardinha de Oliveira 37
122.                 Sebastião Calheiros 44
123.                 Simeão Abreu  30
124.                 Teófilo Esquível  33
125.                 Tia Cristina 16
126.                 Tia Joaninha (Mani) 16
127.                 Tio Alberto Amorim  16
128.                 Tio Carlos Loureiro  16
129.                 Tio Chico d’Orey  16 
130.                 Tio Fernando A.S. Sald. 24
131.                 Tio Fernando Al. e Silva  18
132.                 Tio Frederico Sabrosa  15
133.                 Tio João Almeida e Silva  18
134.                 Tio Zé Almeida e Silva  18
135.                 Tio Zé d’Orey  16
136.                 Tomás R. Andrade 44
137.                 Umberto Sebastiani  28
138.                 Vasco Nog. Oliveira (Dr.)  14
139.                 Xico d’Água, F.R. Andrade 1
140.                 Xico Manolete  1 
141.                 Xico Menano  27   
142.                 Zé António Sabrosa  8
143.                 Zé Castro Ferreira  3
144.                 Zé Ferreira Neto  8
145.                 Zé Francisco Serodio .  15
146.                 Zé Guilherme P. Caldas  3
147.                 Zé Perestrello  1
148.                 Zé Ravasco  11
149.                 Zé Sampaio  23
150.                 Zé Teixeira de Abreu 44
151.                 Zé Vasconcellos  7