Europa – Bre-shit – e outros
Aqueles que já têm lido alguma coisa do que tenho
escrito, a propósito da política, na Europa, e não só, e do futuro, breve, que
aos olhos de todos, até de cegos, se anuncia, sabe que eu sou bastante
pessimista.
Comecemos por uma vista de olhos nos tão avançados
países nórdicos, onde tudo parece perfeito, os deputados ganham o suficiente
para viver e não têm quaisquer regalias suplementares, onde é de bom tom às
sextas feiras ao fim do expediente os homens se irem embebedar com vodka e
outras bebidas malignas que andam pelo
mundo para perder o estômago... e a
razão.
Nos três países escandinavos, em poucos anos, os
chamados autóctones serão menos do que os imigrantes muçulmanos, com famílias,
filhos, primos, etc..
Já hoje o subsídio que dão a essa pobre gente –
que lá chega com milhares de Euros nos bolsos – é superior ao que recebe um trabalhador,
dinamarquês, aposentado com o salário mínimo!
Não tarda que se chamem Dinamarquistão, Suécistão,
etc.
Problema deles, mas já temos o Belgistão e
seguindo-lhe os passos não demorará o Holandistão e o Françastão.
Como é de supor a bem amada, e tantos anos ocupada
Península Ibérica, e desde 1492 tão chorada de saudade e raiva, será obrigada a
entrar no sistema, voltando a haver Al-Garb, Al Xaraf, Maiurka e outras áreas
onde as lindas damas com suas burcas de damasco se irão estender ao sol para...
descorar a roupa.
É bom não esquecer que ainda, no começo do século XX,
havia muita mulher no Algarve – Portugal !!! – que usava burka! Parece mentira,
mas não é.
O Império
Britânico também já começou a agonizar. Faz tempo! A casa cheia de
indianos, paquistaneses, africanos de todas as, muitas, colónias, muitos também
saídos de outras áreas de conflito – eterno – do Médio Oriente, estrebucha
agora para se separar ou não separar da União Europeia, para o que usaram o
velho sistema do medo para levar os beibeiks – babacas em inglês – a votarem
pela separação, argumentando ainda que isso lhes custava muito dinheiro, nunca
referindo que de lá lhes chegava também uma boa e gorda soma de grana.
Hoje por essas bandas britânicas o que se assiste é
mais ou menos ao mesmo que se vê por todo o lado: incompetência e arrogância, o
mesmo sistema que usaram quando dominavam grande parte do mundo nos tempos
vitorianos imperiais. Faltam-lhe os submissos súbditos a quem impunham ordens –
racistas – e como os europeus restantes não vão muito nessa conversa, pensaram
que o melhor era voltarem-se para dentro ao seu horrendo fish and chips. Mas valeu-lhes este período na UE porque a
gastronomia melhorou bastante!
Como isto do Bre-shit
se vai acabar ou não é um mistério, mas há pouco mais de 5 milhões foram para a
rua exigindo outra votação. As casas de apostas já aceitam apostadores que
queiram arriscar no fica ou no sai. Isto sempre acompanhado duns belos pints.
O asqueroso Trump visita agora a Grande
Bretanha, e procura semear mais divisão prometendo toneladas de ouro aos
britânicos com o único objetivo de estrangular, ainda mais, a Europa.
Na França o napoleãozinho vaidoso proclama aos
franceses que a Europa Unida jamais será
vencida, mas franceses o que querem é saber do poder de compra, que está
difícil, exceto para as muslimes que recebem do Estado subsídios para os
filhos, coisa que elas fazem com facilidade e profusão. E exportam leite bom
para a China e de lá recebem, em pó, leite feito de... pó! Sujo.
Dona Merkel, em tempos a inimiga pública número um dos
portugueses, mas a única que teve coragem de lhes dizerem que deviam era vendar
sol, vinho e praias (o que vem dando certo) está num equilíbrio desiquilibrado
em cima do muro, vendo a extrema direita a crescer, com símbolos nazistas, mas
que assim mesmo, como não chegam a parir tanto quanto os imigrantes, um dia vão
enfrentá-los à paulada.
E os outros: os outros – Polónia, Hungria, Itália,
Grécia e uns quantos mais – vão-se ficando pela UE mas não querem saber de
imposições. Recebem as fábricas do eixo França-Alemanha, porque produzem muito
mais barato, incentivam os alunos das universidades a que estudem por lá, a
quem dão todo o apoio e a um custo muito baixo, vendem serviços médicos e
hospitalares a metade do preço na França e Grã-Bretanha, exportam produtos
agrícolas a preço atrativo, cortam a entrada a imigrantes, e assim vai a UE com
as suas “doze estrêlas”... cadentes.
Pelo resto do Mundo: a Venezuela continuará a matar a
sua própria gente enquanto o Mossad, – os melhores comandos do mundo– não forem
lá e passarem a faca no pescoço do infame maduro que terá que cair, mesmo
podre.
Pelo Brasil... tanto me bati, não exatamente por este
governo que agora lá está, mas para que houvesse uma possibilidade de acabar
com a canalha marxista/ladroísta que há mais de 20 anos vinha empobrecendo o
país. E de que maneira!
Mas agora, lá está o novo governo com uma série de
incompetências, que não roubam, mas estão pior que perdidos. Zangam-se uns com
os outros, quando botam a boca na mídia dizem um monte de besteirol, dando a
sensação que estão no meio do mar alto, navio sem motor, nem velas e um
temporal em cima da cabeça.
É evidente que continuo a torcer para que dê certo,
porque, se não der, a canalha da esquerda-caviar volta com toda a força e impõe
a lei da sharia soviética e mais a ideologia
do género com a única finalidade de destruir a célula base da humanidade, a
Família, e poderem assim dominar as massas.
E o Cão-gresso parece empenhado em destruir ou
desestabilizar o governo, o que não impede o presidente de condecorar os filhos
que... esquece não vou dizer mais nada.
Como não haveria eu de estar pessimista?
A corrupção está a diminuir, mas... nem só de
anti-corrupção vive um país.
Não tenho bola de cristal, mas já vivi e vi tanta
coisa, mas o suficiente para ver que os meus prognósticos, para netos e
subsequentes é triste.
Também sei que os homens são capazes de sair de
dificuldades e cataclismos enormes. Mas enquanto imperar o bezerro de ouro...
A ver vamos. Aliás, a ver vão os que por aqui ainda
andarem.
Entretanto a madame May... já está para lá de Junho, e
o Brexit adiado sine die, em França a madame Le Pen deu
uma grande lição ao messiú Macron nestas últimas eleições, em Portugal a
corrupção em todos lugares atinge níveis brasílicos, e, segundo me informam até
a Câmara de Lisboa tem a cidade em semi abandono (terá? Pelo menos os jardins
da Avenida da Liberdade um do ícones de Lisboa assim parece), na Venezuela o
gangster Maduro está protegido pelo Putin e pelo Xi Jinping e seu sorrisinho
maroto, de modo que o fala barato Trumpista não pode fazer nada, e o bandido bolivariano
continuará a enriquecer – mais a família e comparsas – e a destruir o país e o
povo.... (Que história de povo é essa
???)
A Coreia do Norte mata embaixadores que falharam nas
negociações, e a China, os ministros corruptos. (Imagina se fazem isso aqui!)
Nos EUA da América, o país da Liberdade e outras coisas é que o paraíso
se expande. Agora a Disney faz em Orlando e em França desfiles de LBGT,
possivelmente para encanto da criançada, e o país progride... falsamente. Como
em todo o lado, o mutuário é o servo do
credor, e uma das principais maneiras que as elites têm para manter o resto de
nós subjugados, é através dos $66.000.000.000.000 de dólares tal a montanha de
dívida que o governo americano tem acumulada. A dívida pública e privada
atingiu $66 trilhões até o final de 2018, ou cerca de 40 por cento do PIB
global, de acordo com a Fitch Ratings. Estes trilhõesões todos são agora quase
duas vezes mais que no final de 2007. Todos os dias, os benefícios do trabalho
vão enriquecer outra pessoa. Uma parte dos impostos que são deduzidos dos seus
salários é usado para pagar juros sobre a dívida do governo. Uma parcela dos
lucros das empresa, provavelmente, vai para a manutenção de alguma forma de
dívida de negócios. E a maioria dos americanos está continuamente fazendo
pagamentos das suas hipotecas, seus empréstimos de automóveis, seus saldos de
cartão de crédito e suas dívidas de empréstimo estudantil.
Sem falar na destruição, em alta velocidade
do meio ambiente.
Sem falar também que o total das dívidas
públicas e privadas de todos os países, equivale a 225% do PIB mundial. Bomba
pronta a explodir.
Podemos pensar como Robert Bréchon, um
especialista em Fernando Pessoa, que define o português, com o complexo de
Deucalião (ou de Noé), só, sobre as ruinas do mundo antigo, que sente a missão
de começar um mundo novo. (Mas isto foi pensado e escrito há 30 anos quando
ainda havia em Portugal um restinho de ética e decência na administração
pública.)
O que não há dúvida é que Fernando Pessoa
descreveu o português como ninguém (apesar de eu me ter entusiasmado também ao
ler Casa Grande e Senzala do grande mestre Gilberto Freyre) quando nos
faz o retrato desses homens, e porque não? também mulheres, e diz que
um verdadeiro português nunca foi português, ele sempre foi tudo! Para os
outros povos se desnacionalizar é perder-se. Para nós, que não somos mais
nacionais, se desnacionalizar é se encontrar.
Daí acreditar, como Bandarra e depois
Agostinho da Silva, na crença no V Império, que vamos deixar para outra ocasião,
porque acaba por fazer muito sentido. Quem acreditar no V Império, tem
obrigação de se preocupar menos com o futuro! (E pode ir bebendo uns copos do
tal Ramisco!)
E assim vai a vida, por todo o lado.
Triste.
31/05/2019
Brilhante, brilhantíssima análise, Francisco. Consigo repito a conclusão.
ResponderExcluirE em conclusão: fundamental continuarmos, cada um de nós, em casa, o nosso trabalho - com a família, os jovens, as nossas crianças, para que a “semente” da esperança se espalhe , por via dos bons ventos... e talvez, então, possamos chegar ao dito do V Império.
Eu não desisto: trabalho de amor.
Grande abraço. Obrigada!
Helena