quinta-feira, 6 de junho de 2019


Europa – Bre-shit – e outros

Aqueles que já têm lido alguma coisa do que tenho escrito, a propósito da política, na Europa, e não só, e do futuro, breve, que aos olhos de todos, até de cegos, se anuncia, sabe que eu sou bastante pessimista.
Comecemos por uma vista de olhos nos tão avançados países nórdicos, onde tudo parece perfeito, os deputados ganham o suficiente para viver e não têm quaisquer regalias suplementares, onde é de bom tom às sextas feiras ao fim do expediente os homens se irem embebedar com vodka e outras bebidas malignas que andam pelo mundo para perder o estômago...  e a razão.
Nos três países escandinavos, em poucos anos, os chamados autóctones serão menos do que os imigrantes muçulmanos, com famílias, filhos, primos, etc..
Já hoje o subsídio que dão a essa pobre gente – que lá chega com milhares de Euros nos bolsos – é superior ao que recebe um trabalhador, dinamarquês, aposentado com o salário mínimo!
Não tarda que se chamem Dinamarquistão, Suécistão, etc.
Problema deles, mas já temos o Belgistão e seguindo-lhe os passos não demorará o Holandistão e o Françastão.
Como é de supor a bem amada, e tantos anos ocupada Península Ibérica, e desde 1492 tão chorada de saudade e raiva, será obrigada a entrar no sistema, voltando a haver Al-Garb, Al Xaraf, Maiurka e outras áreas onde as lindas damas com suas burcas de damasco se irão estender ao sol para... descorar a roupa.
É bom não esquecer que ainda, no começo do século XX, havia muita mulher no Algarve – Portugal !!! – que usava burka! Parece mentira, mas não é.
O Império Britânico também já começou a agonizar. Faz tempo! A casa cheia de indianos, paquistaneses, africanos de todas as, muitas, colónias, muitos também saídos de outras áreas de conflito – eterno – do Médio Oriente, estrebucha agora para se separar ou não separar da União Europeia, para o que usaram o velho sistema do medo para levar os beibeiks – babacas em inglês – a votarem pela separação, argumentando ainda que isso lhes custava muito dinheiro, nunca referindo que de lá lhes chegava também uma boa e gorda soma de grana.
Hoje por essas bandas britânicas o que se assiste é mais ou menos ao mesmo que se vê por todo o lado: incompetência e arrogância, o mesmo sistema que usaram quando dominavam grande parte do mundo nos tempos vitorianos imperiais. Faltam-lhe os submissos súbditos a quem impunham ordens – racistas – e como os europeus restantes não vão muito nessa conversa, pensaram que o melhor era voltarem-se para dentro ao seu horrendo fish and chips. Mas valeu-lhes este período na UE porque a gastronomia melhorou bastante!
Como isto do Bre-shit se vai acabar ou não é um mistério, mas há pouco mais de 5 milhões foram para a rua exigindo outra votação. As casas de apostas já aceitam apostadores que queiram arriscar no fica ou no sai. Isto sempre acompanhado duns belos pints.



 O asqueroso Trump visita agora a Grande Bretanha, e procura semear mais divisão prometendo toneladas de ouro aos britânicos com o único objetivo de estrangular, ainda mais, a Europa.
Na França o napoleãozinho vaidoso proclama aos franceses que a Europa Unida jamais será vencida, mas franceses o que querem é saber do poder de compra, que está difícil, exceto para as muslimes que recebem do Estado subsídios para os filhos, coisa que elas fazem com facilidade e profusão. E exportam leite bom para a China e de lá recebem, em pó, leite feito de... pó! Sujo.
Dona Merkel, em tempos a inimiga pública número um dos portugueses, mas a única que teve coragem de lhes dizerem que deviam era vendar sol, vinho e praias (o que vem dando certo) está num equilíbrio desiquilibrado em cima do muro, vendo a extrema direita a crescer, com símbolos nazistas, mas que assim mesmo, como não chegam a parir tanto quanto os imigrantes, um dia vão enfrentá-los à paulada.
E os outros: os outros – Polónia, Hungria, Itália, Grécia e uns quantos mais – vão-se ficando pela UE mas não querem saber de imposições. Recebem as fábricas do eixo França-Alemanha, porque produzem muito mais barato, incentivam os alunos das universidades a que estudem por lá, a quem dão todo o apoio e a um custo muito baixo, vendem serviços médicos e hospitalares a metade do preço na França e Grã-Bretanha, exportam produtos agrícolas a preço atrativo, cortam a entrada a imigrantes, e assim vai a UE com as suas “doze estrêlas”... cadentes.
Pelo resto do Mundo: a Venezuela continuará a matar a sua própria gente enquanto o Mossad, – os melhores comandos do mundo– não forem lá e passarem a faca no pescoço do infame maduro que terá que cair, mesmo podre.
Pelo Brasil... tanto me bati, não exatamente por este governo que agora lá está, mas para que houvesse uma possibilidade de acabar com a canalha marxista/ladroísta que há mais de 20 anos vinha empobrecendo o país. E de que maneira!
Mas agora, lá está o novo governo com uma série de incompetências, que não roubam, mas estão pior que perdidos. Zangam-se uns com os outros, quando botam a boca na mídia dizem um monte de besteirol, dando a sensação que estão no meio do mar alto, navio sem motor, nem velas e um temporal em cima da cabeça.
É evidente que continuo a torcer para que dê certo, porque, se não der, a canalha da esquerda-caviar volta com toda a força e impõe a lei da sharia soviética e mais a ideologia do género com a única finalidade de destruir a célula base da humanidade, a Família, e poderem assim dominar as massas.
E o Cão-gresso parece empenhado em destruir ou desestabilizar o governo, o que não impede o presidente de condecorar os filhos que... esquece não vou dizer mais nada.
Como não haveria eu de estar pessimista?
A corrupção está a diminuir, mas... nem só de anti-corrupção vive um país.
Não tenho bola de cristal, mas já vivi e vi tanta coisa, mas o suficiente para ver que os meus prognósticos, para netos e subsequentes é triste.
Também sei que os homens são capazes de sair de dificuldades e cataclismos enormes. Mas enquanto imperar o bezerro de ouro...
A ver vamos. Aliás, a ver vão os que por aqui ainda andarem.

Entretanto a madame May... já está para lá de Junho, e o Brexit adiado  sine die, em França a madame Le Pen deu uma grande lição ao messiú Macron nestas últimas eleições, em Portugal a corrupção em todos lugares atinge níveis brasílicos, e, segundo me informam até a Câmara de Lisboa tem a cidade em semi abandono (terá? Pelo menos os jardins da Avenida da Liberdade um do ícones de Lisboa assim parece), na Venezuela o gangster Maduro está protegido pelo Putin e pelo Xi Jinping e seu sorrisinho maroto, de modo que o fala barato Trumpista não pode fazer nada, e o bandido bolivariano continuará a enriquecer – mais a família e comparsas – e a destruir o país e o povo....  (Que história de povo é essa ???)
A Coreia do Norte mata embaixadores que falharam nas negociações, e a China, os ministros corruptos. (Imagina se fazem isso aqui!)

Nos EUA da América, o país da Liberdade e outras coisas é que o paraíso se expande. Agora a Disney faz em Orlando e em França desfiles de LBGT, possivelmente para encanto da criançada, e o país progride... falsamente. Como em todo o lado, o mutuário é o servo do credor, e uma das principais maneiras que as elites têm para manter o resto de nós subjugados, é através dos $66.000.000.000.000 de dólares tal a montanha de dívida que o governo americano tem acumulada. A dívida pública e privada atingiu $66 trilhões até o final de 2018, ou cerca de 40 por cento do PIB global, de acordo com a Fitch Ratings. Estes trilhõesões todos são agora quase duas vezes mais que no final de 2007. Todos os dias, os benefícios do trabalho vão enriquecer outra pessoa. Uma parte dos impostos que são deduzidos dos seus salários é usado para pagar juros sobre a dívida do governo. Uma parcela dos lucros das empresa, provavelmente, vai para a manutenção de alguma forma de dívida de negócios. E a maioria dos americanos está continuamente fazendo pagamentos das suas hipotecas, seus empréstimos de automóveis, seus saldos de cartão de crédito e suas dívidas de empréstimo estudantil.
Sem falar na destruição, em alta velocidade do meio ambiente.
Sem falar também que o total das dívidas públicas e privadas de todos os países, equivale a 225% do PIB mundial. Bomba pronta a explodir.

Podemos pensar como Robert Bréchon, um especialista em Fernando Pessoa, que define o português, com o complexo de Deucalião (ou de Noé), só, sobre as ruinas do mundo antigo, que sente a missão de começar um mundo novo. (Mas isto foi pensado e escrito há 30 anos quando ainda havia em Portugal um restinho de ética e decência na administração pública.)
O que não há dúvida é que Fernando Pessoa descreveu o português como ninguém (apesar de eu me ter entusiasmado também ao ler Casa Grande e Senzala do grande mestre Gilberto Freyre) quando nos faz o retrato desses homens, e porque não? também mulheres, e diz que um verdadeiro português nunca foi português, ele sempre foi tudo! Para os outros povos se desnacionalizar é perder-se. Para nós, que não somos mais nacionais, se desnacionalizar é se encontrar.
Daí acreditar, como Bandarra e depois Agostinho da Silva, na crença no V Império, que vamos deixar para outra ocasião, porque acaba por fazer muito sentido. Quem acreditar no V Império, tem obrigação de se preocupar menos com o futuro! (E pode ir bebendo uns copos do tal Ramisco!)

E assim vai a vida, por todo o lado.
Triste.

31/05/2019


Um comentário:

  1. Brilhante, brilhantíssima análise, Francisco. Consigo repito a conclusão.
    E em conclusão: fundamental continuarmos, cada um de nós, em casa, o nosso trabalho - com a família, os jovens, as nossas crianças, para que a “semente” da esperança se espalhe , por via dos bons ventos... e talvez, então, possamos chegar ao dito do V Império.
    Eu não desisto: trabalho de amor.
    Grande abraço. Obrigada!
    Helena

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