Ganâncias, Ódios, Crenças/Religiões
No último texto falámos sobre um povo que há mais de 5.000 anos constituiu o maior império de
que há memória, e hoje mal sobrevive perto da cidade que teve uma imensa opulência,
e tem sido, sistematicamente destruída e pilhada.
É possível que a maioria dos assírios hoje estejam
espalhados pelo mundo. Uma diáspora triste.
No que resta das terras de suas origens o povo
sobrevive mal, em condições desumanas, rodeado de ódio, porque são cristãos.
Genocídios, só no século passado, houve inúmeros, e
depois duma rápida consulta pode calcular-se que nos séculos XX e agora no XXI,
foram exterminadas por genocídios, guerras de ódio, ganância mais cerca de
cento e vinte milhões de pessoas! Homens, mulheres, crianças.
Para se ter uma ideia, ou reforçar a memória dos que
disfarçam, ou até dizem que é mentira, e sem atender a cronologia de datas, mas
ao tamanho das monstruosidades, os números conhecidos dos genocídios e/ou
crimes podem “resumir-se”:
Na 2ª Guerra Mundial, militares e civis, morrem
85.000.000
Na China, Mao eliminou 70.000.000
Na região da Ucrânia os sovietes terão assassinado ou
deixado morrer à fome uns 12.000.000
Com o rei Leopoldo da Bélgica 10.000.000 de congoleses
foram mortos
Na 1ª Grande Guerra 10.000.000 de mortos
Os nazis só judeus, liquidaram 6.000.000
E de ciganos e outros opositores mais 3.000.000
A guerra civil no Congo (democrático) matou 6.000.000
A Turquia terá assassinado uns 2.000.000 de armênios
No Sudão entre 1.000.000 e 2.500.000
No Cambodja o Kmer Rouge cerca de 2.000.000
Em Moçambique, a guerra civil matou 1.000.000
No Ruanda a luta entre etnias fez mais de 800.000
vítimas mortais
Agora entra o Brasil que em 15 anos contabiliza
785.000 assassinatos ( e continua, todos os dias!)
Na Croácia (1941-1945), com o apoio nazi foram executados mais de
750.000 sérvios, judeus e ciganos.
Em Angola a guerra civil dizimou entre 500 a 750.000
A guerra das drogas, na Colômbia, contabiliza mais de
300.000
Saddam no Iraque liquidou mais de 300.000 curdos
Idi Amin liquidou, segundo consta, 300.000
Os japoneses quando invadiram a China, só em Nanquim fizeram
260.000 mortos
As guerras servo-croatas 100.000 mortos
Na Namíbia os alemães mataram 85.000 hereros e namaquas
Até aqui contam-se uns 220 milhões de pessoas mortas
pela bestialidade humana.
Mas falta lembrar ainda os montes de indianos que
morreram porque, na altura da independência os hindus não queriam os muçulmanos
por perto e vice versa, e daí ter nascido o Paquistão, os Rohinga de Mianmar, os
sequestros de jovens garotas pelo Boko Haram, o que mais odeia é o cultura ocidental, e muitos outros, vítimas
da estupidez dos homens.
E os horrores continuam, com o Daesh de volta em
evidência, a reestruturar-se, para continuar a matar cristãos e xiitas e tudo
que lhe apareça pela frente, por todo o lado.
A “palma” de campeões pessoais quem leva são os
comunistas - Mao, Stalin, Pol Pot,
Angola e Moçambique – a seguir os loucos assassinos, como Hitler e Idi Amin, e
não no fim, porque nunca acabam, as guerras do fanatismo religioso.
Fala-se, e discute-se, muito sobre os refugiados que
têm chegado aos milhões à Europa, onde são recebidos com humanidade. Mas também
se sabe que entre esses milhões estão a entrar um sem número de jihadistas.
Há pouco um
professor recordou que os Estados Unidos absorveram, só no século XX,
"mais de 42 milhões de imigrantes, e cada um deles sentiu-se feliz e
agradecido por poder dizer que era americano! A Europa teve gerações de
muçulmanos, que vieram da Indonésia para a Holanda, a tornarem-se muçulmanos
laicos, parceiros na sociedade civil. Turcos na Alemanha a fazerem parte da
sociedade. Um Islão laico, como há um Cristianismo laico, um Judaísmo e um Budismo
laicos", sublinha.
Já a nova geração muçulmana, afirma, "está
radicalizada", "interpreta literalmente a `jihad`" e veio para a
Europa "para impor a sharia, a lei islâmica.
"E assim que tiverem os números do seu lado
- já o estamos a ver no Londristão, Belgistão, na Suécia, na Alemanha - será um
completo desastre", disse o professor.
Questionado sobre o caso de Portugal, em que as
comunidades muçulmanas convivem tranquilamente com os cidadãos de outras
religiões, o professor reitera que se trata de uma questão de tempo e de
números.
"Portugal, por enquanto, tem sido poupado.
Os muçulmanos não vieram para o Ocidente para assimilar. Vieram para
conquistar, em câmara lenta”.
Calcula-se que em 2050, pelo índice de
natalidade (quase o dobro entre os muçulmanos e os europeus) serão 14% da
população total, o equivalente a mais de 75 milhões.
"Quando conseguirem massa crítica, acima
dos 4% - uma percentagem baseada em dados empíricos - significa que já têm
enclaves, onde a polícia não entrará, onde você, europeu, já não é bem-vindo,
onde as mulheres terão de usar véu ou serão violadas, agredidas ou molestadas.
Recusam-se a obedecer à lei e querem impor a “sharia uber alles”, sentenciou.
O terrorismo, afirma, "é apenas uma
tática".
"Para que fiquemos amedrontados e tentemos
acalmá-los, dando-lhes ainda mais poder. É um desastre", disse.
O arcebispo de Estrasburgo, Luc
Ravel, nomeado pelo Papa Francisco em fevereiro, declarou recentemente que
"os muçulmanos devotos estão cansados de saber que a sua fertilidade é tal
hoje, que eles a chamam de... a Grande Substituição. Eles afirmam de maneira
tranquila e resoluta: "um dia, tudo isso, tudo isso, será nosso"...
Há anos que venho escrevendo, desde muito antes desta
situação, que a Europa estava velha, gasta, desmotivada, e que, tal como os
antigos impérios, prestes a desmoronar.
Meio século é um mísero lapso de tempo na vida na
terra.
Os jovens de hoje vão assistir a um imenso colapso da
sua cultura e tradições.
Eu, felizmente, já cá não estarei para assistir. O que
me custa é ver a cegueira dos governantes a tudo facilitarem, quando nos países
árabes tudo é difícil, IMPOSSÍVEL, para os cristãos.
Solução?
Não é difícil imaginar uma solução, mas vontade de a
executar esbarra em preconceitos idiotas e, sobretudo, muita covardia.
Esperar que acabe o petróleo para que os árabes
encolham as unhas? Será tarde. Eles já dominarão outras áreas, sendo a primeira
a Europa Ocidental.
O único povo que assumiu e se sacrificou contra o fanatismo
islâmico foi o curdo.
Os curdos hoje, assim como os tchecos em 1938, foram
sacrificados em vão. O Ocidente traiu os curdos três vezes nos últimos três
anos. Os curdos foram nossos aliados ideais. Eles abriram suas cidades, como
Erbil, para dezenas de milhares de cristãos iraquianos expulsos de Mossul pelo
ISIS. O Curdistão iraquiano é hoje o único lugar no Oriente Médio, juntamente
com o Estado de Israel, que abriga e protege todas as religiões e minorias.
A mídia ocidental ignorou o destino dos curdos, povo
que derrotou o Estado Islâmico por nós.
O Ministro das Relações Exteriores do Reino Unido
Boris Johnson tuitou "a Turquia está certa em querer proteger suas
fronteiras". O Ocidente deu aos turcos sinal verde para massacrarem os
curdos.
Mas não adianta fingir que se ignora que a Turquia,
desde que perdeu o comando do Império Otomano, tem feito tudo para esmagar os
que, não sendo muçulmanos, continuam a viver, desprezados, dentro das suas
fronteiros, e que, devem sonhar em se juntar àqueles que um dia vão reocupar
Alhambra!
Desta vez nem não haverá, como em 732, em Poitiers, na
França, um Carlos Martel para a defender, nem um Pelágio, que a partir das
Astúrias retome a Península.
A França, como os outros países, vai ser desmontada de
dentro para fora!
O objetivo do Hitler foi aniquilar os judeus.
Agora chegou a vez dos cristãos
28 ago. 18