Direitos Humanos
Leis de Direitos Humanos, ONGs
de Direitos Humanos, Ministros de..., muitos direitos, muitas leis.
Esqueceram os legisladores das
LEIS dos Deveres Humanos.
Fácil. Há cerca de 3.600 anos
foram inscritas em pedra e entregues a Moisés. Basta recordar estes poucos Mandamentos:
(Mandamento é o que MANDA que se faça: o que se deve fazer)
Honra teu pai e tua mãe, para que se
prolonguem os teus dias na terra.
Não matarás.
Não adulterarás.
Não furtarás. (Nem roubarás!)
Não dirás falso testemunho.
Não cobiçarás a casa do teu próximo,
não cobiçarás a mulher do teu próximo (nem o marido da próxima!), nem o seu escravo,
ou a sua escrava, ou o seu boi, ou coisa alguma do teu próximo, e de qualquer
outra pessoa."
Um pouco antes, cerca de 4.000 anos houve
um rei, Hamurabi - Khammu-rabi, rei da Babilônia no XVIII
século A.C – que decidiu pôr alguma ordem na casa e, para isso criou um código
de leis que, para mal da humanidade, muitas delas foram esquecidas ou postas de
lado, pelo sofisma dos nossos dias a que, só por piada, e de mau gosto, chamam
“Direitos Humanos”.
Primeiro:
o que são Direitos Humanos? Uns fazem o que querem, matam, roubam, estupram,
violam criancinhas, roubam o país e o bem estar do povo, traficam drogas e
armas, desestabilizam as comunidades, desviam materiais nas construções de
casas, ruas, pontes, etc., etc., etc., e depois a sociedade, sacrificada, de luto,
ainda tem que os tratar nas palminhas? Famílias que perdem filhos, mães, pais,
irmãos, parentes, amigos, ficam a ver os assassinos e os bandidos à solta e bem
tratados? Os Direitos são de quem ataca, mata ou rouba ou deveriam ser de quem
sofre com tudo isso?
No
Brasil há 630.000 presos e as cadeias, TODAS, só têm lugar para 420.000. O que
acontece aos que vão presos? Especializam-se em cada vez mais delinquência,
assassinatos, etc. É lá que mora a maior parte dos grandes chefes de
quadrilhas. É de lá que se comandam assaltos, guerrilhas, assassinatos, e, como
não há prisão perpétua, qualquer dia estão cá fora, ricos e assassinos.
Vejamos
algumas situações que deveriam ser enquadradas em novas/velhas leis. Comecemos
por descrever alguns dos crimes que também se deveriam declarar hediondos e não
prescrevíveis.
a. Crimes sexuais: estupro e pedofilia.
b. Crimes de morte: assassinatos, assaltos à mão armada – que
pressupõe intenção de matar – rebeliões e badernas por questões de tráfico de
drogas, de armas, contrabando ou outras semelhantes. Assaltantes a bancos,
residências, a pedestres, empresas. Ladrões em geral. Uso de armas de guerra.
c.
Crimes financeiros: corrupção,
desvio de verbas públicas, enriquecimento ilícito, improbidade administrativa
(favorecer apaniguados, família, etc.)
d. Engenheiros, arquitetos ou construtores desonestos ou ineptos,
cujas obram desmoronam e ferem ou matam alguém e levam muitos a prejuízos enormes.
Entidades com a obrigação de fiscalizarem edifícios se estão habitáveis ou não,
se têm o conveniente equipamento e estrutura para evitar incêndios, etc.
e.
Juízes que vendem sentenças ou decidem
por compadrio. O mesmo para policiais e outra gente que deveria pertencer à
Segurança do país e da população.
Para
todos estes, Hamurabi previu sanções apropriadas, algumas das quais o avanço da
ciência pode hoje resolver com facilidade, para situações como
a1.-
Estupro: na primeira vez, tratamento de castração química, durante, no
mínimo, um ano. Um tipo de imunocastração como se utiliza nos bovinos. Prevaricou,
castração cirúrgica.
a2.-
Pedofilia: é uma doença que parece incurável. O único tratamento eficaz
é a castração cirúrgica para homens e a química, se necessário por vários anos,
para mulheres.
Hamurabi
era mais eficiente: pena de morte.
b1.-
Quem porta uma arma de guerra, sua intenção não é exibir-se ou assustar; é
matar se for enfrentado. Então que morra ele primeiro. Guerra é guerra, e
ninguém no seu estado mental normal, ao ver um inimigo vai perguntar-lhe se ele
quer matar ou só meter medo. Ele quer meter bala. Então, primeiro eu, se puder.
Se for feito prisioneiro e tiver no seu curriculum algum assassinato, chamamos
o bom velhinho rei Hamurabi, e dá-se ao assassino uma bala das dele, que se lhe
envia através do cano da sua própria arma.
b2.-
Traficantes de drogas e armas: os traficantes, mesmo que não dêem um tiro (meio
difícil de conceber tal situação) estão a destruir vidas; a primeira vez que forem
apanhados, corta-se lhes uma mão. Se insistirem, à segunda vez, a outra. E se
quiserem continuar... corta-se a cabeça. O mesmo para contrabandistas,
assaltantes, ladrões e semelhantes.
c.-
Crimes financeiros. Em primeiro lugar o criminoso deve ser obrigado a repor
cinco vezes o que roubou. A seguir corta-se lhe uma das mãos. Se insistir, vai
a segunda mão e depois... Crime de improbidade administrativa: obrigado a
repor, no valor de cinco vezes, os prejuízos causados à res publica. E se houve também ladroagem... lá vai a primeira
mãozinha.
d.-
Diz-nos Hamurabi que se um arquiteto (ou construtor ou engenheiro) construir
uma casa, ou uma ponte ou outra obra, e que esta caia e mate o proprietário, o
arquiteto deve morrer. Se morreu o filho do dono da casa morre o filho do
construtor. O mesmo para os técnicos responsáveis pelas vistorias, o
“habite-se”. (Isto leva-nos a pensar na ciclovia Tim Maia, onde morreram duas
pessoas, no prédio Palace II construído pela Construtora Sersa de Sérgio Naya, que
matou oito moradores, no incêndio na boate Kiss que
matou 242 pessoas e feriu 680. Em todos estes casos houve muitas mortes, mas
até hoje... os responsáveis... )
e.-
São inúmeros os casos, conhecidos e divulgados, de juízes corruptos. Raros são
exonerados, mas ainda vão para casa com um enorme salário da aposentadoria que
daria para viverem BEM mais de dez famílias.
Hamurabi
foi bem explícito: Se um juiz dirige um
processo e profere uma decisão e redige por escrito a sentença, se mais tarde o
seu processo se demonstra errado e aquele juiz é o responsável de ser causa do
erro, ele deverá então pagar doze vezes a pena estabelecida naquele processo, e
se deverá publicamente expulsá-lo de sua cadeira de juiz. Nem poderá voltar a
funcionar de novo como juiz em qualquer processo.
Isto
será a apologia da pena de morte? Não. Se eu me visse em frente a uma arma
pronta a me atingir, eu faria o impossível por atirar primeiro. Defesa da vida
e dos meus.
Implica
somente responder à letra. No caso dos assassinos, ladrões, traficantes, aqui
entra a famosa, e tantas vezes saudosa, Lei de Talião.
Deve
perdoar-se? Quem perde um ente querido por assassinato será que tem capacidade
de perdoar? Se perde na guerra não sabe sequer a quem perdoar.
Mas
sempre, jamais, esquece.
Tempos
houve em que se obrigavam os presos a trabalharem... DE GRAÇA. Já têm, que a
sociedade paga, cama e comida, (abaixo de miserável, no Brasil) mas
praticamente nenhuma hipótese de reabilitação.
Este
sistema, que em França se chama TIG -Trabalho Institucional Gratuito - tem
ajudado a repor na linha muitos que praticaram delitos relativamente menos
graves. E trabalham como garis, jardineiros, serventes em empresas, com a
grande vantagem de custarem à sociedade menos de 10% do que custa um preso
encarcerado, e ainda em quase 50% das vezes o delinquente se regenera porque
teve uma oportunidade na vida de se mostrar útil.
Na
Suécia as cadeias começam a ficar vazias e algumas há que estão hoje alugadas
para pequenas empresas!
Eu
tenho o DIREITO de viver em PAZ – o Estado é responsável por isso - e o DEVER
de me comportar segundo os Mandamentos, com só um pequenino acréscimo:
Fazer pelos outros o que gostaria
que fizessem por mim.
06/10/2017
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