sexta-feira, 11 de setembro de 2015



Notícias brasilienses


Bradam as populações aos céus, mas os problemas têm que ser resolvidos na terra “por homens de boa vontade”. E esse é o maior e mais difícil problema com que se defrontam todos os povos: encontrar gente de boa vontade, determinação, honestidade e transparência, que os conduzam.
Enquanto a Grécia deixou às claras o caminho da sua derrocada, no Brasil tudo é feita às escondidas, camuflado, vigarizado, conspurcado.
O país está de rastos. Governo e políticos só pensam como se manterem a destruí-lo. A oposição é uma piada, e todos, todos sem exceção estão cheios de telhados de vidro. Daí a maior dificuldade em, abertamente, apontar o dedo aos bandidos.
Dizem que a inflação já está 9,53%, mas nós, os contribuintes, os que vamos ao supermercado, à farmácia, a quaisquer lojas sentimos na pele, e sobretudo na carteira que este número é falso.
Só para se ter uma ideia, nestes últimos dois meses a Bovespa –Bolsa de Valores de São Paulo – já perdeu 54% do seu valor. As 359 empresas listadas na Bolsa, juntas, tinham em 2014 o valor de US$ 1,14 trilhões; agora somam US$ 518 bilhões.
A energia elétrica aumentou 47,33%, o pão 8,15% e vem já novo aumento, o gás 38%, a gasolina deve aumentar nos próximos dias 60 centavos, uns 20% e os carros, com todo o apoio marqueteiro e sindicalista, 8,37% e está mais de 20% abaixo das vendas do ano anterior, além de já terem sido demitidos 20% dos operários, o que representa cerca de 3.000, só no Estado do Rio de Janeiro.
O dólar em oito meses passou de R$ 1,90 para R$ 3,86, o que significa que o Real se desvalorizou 50%.
O pobre do PIB, segundo analistas recuará este ano cerca 2,4%, e no próximo ano deve continuar negativo.
Uma recessão que o desgoverno não sabe como enfrentar. A madama dona p. disse que ia reduzir os ministérios de 39 para 29. Devia reduzi-los para 19 e já estaria bom demais. Mas entregou a decisão da escolha dos que vão acabar ao partido que tem formado a sua base aliada, e ninguém se entende porque muitos perderão a boquinha generosa que é mandar num ministério. Não são só os salários mas tudo que corre em paralelo, que é muito, muito.
Depois disse que cortaria 1% dos cargos comissionados. Segundo alguns “cientistas” de economia o número de gente nesses cargos seria de 22.000. Outros falam em mais de 40.000, ou mesmo 100.000.
Tanto é o compadrio e o assalto à res publica que ninguém sabe ao certo quantos cargos “de confiança” o total a economizar seria de 30.000 x 14 x 5.000 = R$ 2.100.000.000. Mais de dois bilhões.
É pouco já que a dívida bruta está em 64,5% do PIB.
Há dias a secretária geral do Ministério da Defesa, uma qualquer gaja do PT decidiu publicar um decreto, guardado na gaveta desde o lulismo, tirando aos comandantes militares o direito de aprovarem promoções a postos mais elevados, passando essa responsabilidade para o governo. Cutucou os militares e estes não gostaram. Há muito tempo que não gostam nem um pouco do que se passa no país, e o comandante chefe da Forças Armadas já deu um “pequeno aviso”: “Não esquecemos que as Forças Armadas são o garante da Constituição e da paz”. A madama dona p. já afirmou que vai revogar o tal decreto.
Agora a S & P baixou a nota do Brasil. O principal comentário de alguns dos principais jornais de economia do mundo (EUA, Inglaterra, etc.) foi de espanto, porque esse rebaixamento há muito era esperado. Eles sabem muito bem que a madama dona p. está com um índice de aprovação jamais alcançado no Brasil: 7%.
A indústria recuou cerca de 2% e será a agropecuária que continuará – até quando? – a ajudar a manter algum menor desiquilíbrio nas contas.
A China com a sua “recessão” apesar de dizerem que vai tudo bem – nisso o chinês é forte – já quase deixou de comprar Rolls-Royces (e a fábrica já sentiu isso e o declarou) e cortou ferozmente a importação, por exemplo do minério de ferro que era uma das fontes, boas, de renda para o Brasil, cujo preço caiu, também, 52%.
No primeiro semestre deste ano foram exportadas 19,3 milhões de toneladas de petróleo bruto que, igualmente perdeu 48,5% do seu valor. A carne de frango recuou, também no valor em 11,2% e a soja 23,5%.
O panorama mundial é imprevisível e complicado, as comodities também recuaram de valor, e o Brasil que conta, na sua exportação com mais de 50% de produtos básicos, sem acrescento de mão de obra mais vai sofrer.
Tudo falta de governo, de orientação, de investimentos, de inimagináveis assaltos a res publica, em TODO O LADO. Com ministros que eram pintores de frigoríficos ou ferramenteiro... e mais a gangue lulista, o resultado está à vista.
Investimentos, público ou privado por ora é mentira.
Tudo quanto os crâneos desgovernamentais estão a prever é aumentar os impostos. Em tudo, por todo o lado.
O povo que se dane.
Pobre país rico que continua a depender da agropecuária.
Voltámos ao neolítico!


11 set. 15

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