quarta-feira, 18 de março de 2015



Teologia (de esquerda), Cleptomania e Categoria

1.- Teologia (de esquerda)
Lugar de elite é na cozinha

Guilherme Fiuza – Publicado em “O Globo”

Se você estava pensando em sair às ruas amanhã (dia 15/Março) contra Dilma, petrolão e grande elen­co, não precisa mais. Pode fi­car em casa. Tudo será resolvido no Supremo Tribunal Federal pelo mi­nistro Dias Toffoli, que presidirá o jul­gamento da Operação Lava-Jato.
Toffoli é o homem certo no lugar certo. Ex-advogado do PT, ex-assessor da Casa Civil de Lula, defensor impla­cável dos companheiros no julga­mento do mensalão, ele foi o presi­dente do TSE que proibiu a propa­ganda da "Veja" na véspera da eleição — porque a revista informava que Dilma e Lula sabiam de tudo. Alguma dúvida de que Dias Toffoli defenderá você, cidadão, contra a máfia progres­sista e humanitária que depenou a Petrobras e o Estado brasileiro?
Pronto. Agora que você tem certeza de que a justiça será feita, e que os au­tores do maior escândalo de corrup­ção da República serão punidos, rela­xe. Economize a garganta e a sola do sapato, porque passeata é muito desgastante. Alugue um desses filmes so­bre Al Capone, e viaje para aqueles tempos estranhos em que uma qua­drilha tomava o poder constituído e tinha até juiz próprio... Que horror!
E já que você está com o domingo li­vre, desobrigado de se mandar para as ruas — o que é coisa da elite branca, e você não vai querer se misturar com es­sa gente que nunca deveria ter saído da cozinha —, aproveite para botar a leitu­ra em dia. Há verdadeiras joias na litera­tura nacional recente. Comece pelo épi­co "Pedro Barusco na CPI da Petrobras" É emocionante. O ex-gerente da estatal (que está disposto a devolver uns 100 milhões de dólares) contou que era uma espécie de freelancer da corrupção até começar o governo petista. A partir daí, o roubo foi "institucionalizado" ex­plicou o ex-gerente, que se reportava ao já famoso Renato Duque, diretor inocu­lado pelo PT na Petrobras.
"É chocante" reagiu Joaquim Barbo­sa—aquele representante da elite branca que não manda mais nada, pa­ra alegria do Brasil progressista e amigo dos pobres. Quem manda agora é Dias Toffoli, e ele não há de permitir que a direita golpista ataque uma instituição que está funcionando tão bem desde 2003, como explicou Barusco.
E esse Brasil que dá certo há mais de década, com mensalão, petrolão e demais benfeitorias socialistas, conti­nuou funcionando por um detalhe singelo: a cabeça da "institucionaliza­ção" jamais foi cortada. Joaquim Bar­bosa, esse golpista, botou em cana vá­rios guerreiros do povo brasileiro — mas nenhum deles estava mais com a mão na massa, ou melhor, na máqui­na. No que Dirceu foi flagrado, passaram-no imediatamente para a penumbra, dando lugar a Dilma Rousseff. Esta foi eleita presidente sem mais deixar de prestar solidariedade ao mensaleiro julgado e condenado – e todos sabem que solidariedade é uma marca dos companheiros. Especialmente quando faz chover centenas de milhões de reais do esquema nas duas campanhas presidenciais da candidata solidária.
Resumindo: para se sustentarem poder, Lula e Dilma foram fartamente beneficiados pelo mensalão e petrolão, esquemas montados e operados em seus governos, com a regência de seus sócios partidários — e aos quais Lula e Dilma permaneceram publicamente solidários mesmo com toda fama, com toda grana, com toda lama. A gente vai levando, e o Brasil, esbofeteando o óbvio, resolveu aceitar que a presidente e o ex não sa­biam de nada. Aí vem o doleiro do pe­trolão, sob os juramentos da delação premiada, informar: "Sim, eles sabi­am de tudo"
O que está faltando? O que mais precisa acontecer para que o país exi­ja a investigação direta desses gover­nantes que presidiram a "institucio­nalização" do roubo? Não, não... Ain­da é cedo. Espere o PT bater na sua porta e pedir uma comissão para manter a sua luz acesa. Aí, talvez, quem sabe, seja a hora de agir.
Enquanto você assiste chocado ao DVD do Al Capone, o ministro da Jus­tiça, o procurador-geral e o ministro relator da Lava-Jato fazem seu jogral da inocência, anunciando aflitos que não há fundamento para investigar Dilma Rousseff. O médico mandou não contrariar, mas tem muita gente querendo desobedecer — e respon­der o disparate nas ruas. Deve ser es­sa gente esbranquiçada que não sabe o seu lugar, e agora deu para sair da cozinha batendo panelas contra o Império do Oprimido.
Um teólogo de esquerda disse que o movimento de 15 de março é coisa das elites que não ouviram a mensa­gem de Jesus. Pelo visto, o céu tam­bém já é deles. Nesse ritmo, seus branquelos, para vocês só vai sobrar mesmo a rua. Corram para lá — antes que seja tarde.

Guilherme Fiuza é jornalista

2.- Cleptomania
Enxovalhando a vergonha



3.- Categoria

A US Navy cruiser anchored in Mississippi for a week's shore leave. The first evening, the ship's Captain received the following note from the wife of a very wealthy and influential plantation owner:
“Dear Captain:
Thursday will be my daughter's Debutante Ball. I would like you to send four well-mannered, handsome, unmarried officers in their formal dress uniforms to attend the dance.
They should arrive promptly at 8:00 PM prepared for an evening of polite Southern conversation. They should be excellent dancers, as they will be the escorts of lovely refined young ladies.
One last point: no Jews, please.”
“Madam:
Thank you for your invitation. In order to present the widest possible knowledge base for polite conversation, I am sending four of my best and most prized officers.
One is a lieutenant commander, and a graduate of Annapolis with an additional Master’s degree from MIT in fluid technologies and ship design.
The second is a Lieutenant, one of our helicopter pilots, and a graduate of Northwestern University in Chicago, with a BS in Aeronautical Engineering. His Master’s Degree and PhD. In Aeronautical and Mechanical Engineering are from Texas Tech University and he is also an astronaut candidate.
The third officer is also a lieutenant, with degrees in both computer systems and information technology from SMU and he is awaiting notification on his Doctoral Dissertation Tech.
Finally, the fourth officer, also a lieutenant commander, is our ship's doctor, with an undergraduate degree from the University of Georgia and his medical degree is from the University of North Carolina We are very proud of him, is he is also a senior fellow in Trauma Surgery at Bethesda.”
Upon receiving this letter, Melinda's mother was quite excited and looked forward to Thursday with pleasure. Her daughter would be escorted by four handsome naval officers without peer (and the other women in her social circle would be in sanely jealous).
At precisely 8:00 PM on Thursday, Melinda's mother heard a polite rap at the door, which she opened to find, in full dress uniform, four very handsome, smiling Black officers.
Her mouth fell open, but pulling herself together, she stammered: "There must be some mistake”

“No madam.” Said the first officer. “Captain Goldberg never makes mistakes.”

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