O
Sumico do Aco
Acredite se quiser
Neste país tudo é possível. Não dizem que Deus é
brasileiro? Então vamos lá a algumas estórinhas muito interessantes.
Há uns meses derrubou-se a Via Perimetral, um
elevado de um ou dois quilómetros, para reformar o centro da Cidade
Maravilhosa.
Esse elevado era montado sobre vigas de aço, cada
uma com 40 metros de comprido e 20 toneladas. Implodiu-se o elevado,
arrumaram-se as vigas para desimpedir o trânsito e... numa noite sumiram 6
vigas! S U M I R A M !!!
Ninguém viu nada, ninguém sabe nada, ninguém
reclamou de nada.
Deve ter sido um larápio comum que passou ali, viu o
“desperdício”, meteu as vigas no bolso da camisa e... levou para casa para
fazer uma brincadeirinha!
Agora a “Veja” apresenta outro caso ainda
mais sensacional
Rio de Janeiro, 02/10/2014 - 13:46
Depois das vigas da Perimetral, 54
trens somem no Rio
Relatório
revela que carros antigos desapareceram de patrimônio do governo do estado e da
Supervia, concessionária do serviço. Leilão dos vagões poderia render milhões
de reais aos cofres públicos
Thiago
Prado, do Rio de Janeiro
Passageiros na estação São Cristóvão
da Supervia (Marcelo Piu/Ag. O Globo-04/02/2014/VEJA)
(Atualizado às 23h51)
Mais
um mistério envolvendo o desaparecimento de toneladas de aço ronda o Rio de
Janeiro. Um relatório concluído no mês passado por técnicos da Secretaria de
Transportes do governo revela que um lote de cinquenta e quatro carros de trens antigos –
substituídos por novos – não foi encontrado no patrimônio do próprio
estado ou da Supervia, concessionária responsável pela malha ferroviária
fluminense. Quando um vagão é trocado, o contrato de concessão prevê um leilão
da composição e o repasse do dinheiro arrecadado para os cofres públicos. É o
segundo caso deste tipo que vem à tona em menos de um ano – em outubro, sumiram
sem qualquer explicação seis vigas de aço que eram do elevado do Perimetral,
demolido para a revitalização da Zona Portuária da cidade.
A
venda de vagões velhos poderia ser revertida em uma bolada para o governo
fluminense. Para ilustrar o prejuízo, o documento feito por quatro técnicos da
Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística
(Central) relembra um leilão feito em 2005 de 83 carros que levantou 60,3
milhões de reais. Os vagões que sumiram, segundo o relatório, são da série 800
e entraram em circulação comercial entre 1980 e 1984. Os carros foram trocados
por novos entre os governos de Rosinha Garotinho e Sérgio Cabral.
O desaparecimento das vigas e dos trens tem uma
personagem em comum, a Odebrecht. A empreiteira tem o controle da Supervia
desde 2011 e é uma das sócias do Consórcio Porto Maravilha, responsável pela
demolição da perimetral no ano passado. Avaliadas em 14 milhões de reais, as
seis vigas da perimetral tinham, cada uma, 40 metros de comprimento e pesavam
cerca de 20 toneladas. A prefeitura do Rio também faturaria com o leilão das
vigas. Um inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro aberto no ano passado já
ouviu dezenas de pessoas, mas não conseguiu avançar um milímetro na solução do
caso. Em breve, mais trens vão virar sucata pronta para entrar em leilão. O
governo do Rio de Janeiro fechou acordo para a compra de 60 novos trens
para a rede ferroviária – alguns, inclusive, já estão em circulação ou fase de
testes.
Em meio a colisões de trens, agressões a passageiros e
problemas operacionais, a Supervia foi agraciada com uma série de benefícios
durante o mandato de Cabral. Há quatro anos, o governo do Rio renovou a
concessão para a operação do sistema ferroviário até 2048. Além disso, a
empresa ganhou sem licitação o direito de explorar o teleférico do Complexo do
Alemão – que gera um lucro de 13 milhões de reais ao ano. As boas relações
entre Supervia e o governo coincidiram com a contratação de Adriana Ancelmo, amantíssima
esposa de Sérgio Cabral (o governador do Rio), para advogar pela concessionária
em causas trabalhistas.
Respostas - Procurados, o governo do Rio de
Janeiro e a Supervia deram respostas evasivas aos questionamentos do relatório.
A concessionária informa que “todos os bens patrimoniais recebidos pela
concessionária estão regularizados”. Já a assessoria do governo, depois de dois
dias, não deu nenhuma explicação para as denúncias do relatório produzido pelos
seus técnicos.
A Central entrou em contato após a publicação da reportagem
e negou a informação de que existam carros desaparecidos. Em nota, o órgão
afirma: "Na verdade, um lote de 108 carros deteriorados foram objeto de
ação judicial movida pelo governo do Estado contra a Supervia em 2007, o que
resultou no reconhecimento, por parte da concessionária, de um débito de 96
milhões de reais. Esse valor faz parte do conjunto de investimentos que estão
sendo executados pela SuperVia. Cabe informar que o documento citado por VEJA
contém assinaturas não reconhecidas pelos funcionários, o que já está sendo
objeto de apuração administrativa do órgão".
VEJA mantém a informação de que o
relatório está inserido em um processo administrativo que corre desde 2013 na
Central. Enquanto ninguém esclarece nada, resta acreditar que uma espécie de
mágico do aço está atuando no Rio de Janeiro desaparecendo com vigas e trens.
Parece até que roubaram também as cedilhas do título desta informação!!!
Outro assunto desta vez folclórico:
A Amazónia é dos lugares do Mundo
que mais merece ser visitado. É quente, sim, mas é um deslumbramento. A
determinados cantos só se pode ir com autorização da FUNAI (Fundação Nacional
do Índio) o que é perfeito.
Como é evidente, os turistas gostam
de ver folclore: homens e mulheres nus ou quase, corpos pintados, danças
chamadas exóticas, etc.
É claro que os índios recebem uns
trocos por esse espetáculo, mas alguns já cansaram e viraram as costas a essas
exibições de “povos da floresta”.
Solução: em muitos dos lugares
daquela maravilhosa imensidão, continuam as dancinhas e corpos pintados
exibindo-se mas... aqui é que vem o verdadeiro folclore, com índios que vão
buscar à Colômbia. Também tem Amazónia lá.
Os de lá saem mais
barato!
E Deus é brasileiro.
Será?
04/10/2014
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