Outra vez Cruxificados
Recebi
há poucos dias uma notícia, no mínimo inusitada e ao mesmo tempo aterradora,
que a cidade de Barcelona estaria em negociações com um dos (inúmeros) e
arquimilionários príncipes das arábias – de algures daquelas
bandas, Qatar, Dubai, or else – para vender a Plaza de Toros Monumental, para
aí ser erguida a maior mesquita da Europa!
Com capacidade para
40.000 dentro e 80.000 fora, seria, na realidade um tremendo monumento.
Só
que... recordo que há uns bons anos, estava eu de passagem por Madrid, e uns
dias antes, outros príncipes das
mesmas bandas se tinham pronunciado pela reconquista, mais dia menos dia, do
sul, no mínimo do sul da Espanha, porque lá estaria a sua mais maravilhosa obra
de arquitetura, o famoso e maravilhoso palácio da Alhambra – "Qal'at
al-hamra" (Fortaleza Vermelha) – a maioria do qual construído durante os séculos XII e XIV.
Lembro que isto provocou uma imensa onda de
indignação nos espanhóis, sobretudo nos andaluzes, que naquela época se
propunham até a constituir uma legião para ir bater nos atrevidos árabes na outra banda do Mediterrâneo.
O tempo passou, os ânimos acalmaram, mas... como
o Qatar já é quase o dono do Futebol Clube de Barcelona, daí a dar mais uns
barris de petróleo e comprar a Plaza, a distância parece curta.
Depois, com a sua forte, fortissima base islâmica
em Barcelona, poderão ir descendo a costa, atropelando Valência, agora sem Cid,
Murcia, e já na posse de Granada, porque não? Córdova e Sevilla?
Os órgãos de informação, raros se preocupam com
as notícias do mundo islâmico, a não ser o preço do petróleo, as miríficas
construções em Abu Dhabi, e as pseudo primaveras
árabes que se têm transformado em
autênticos infernos.
Mas, porque o islão se espalhou tão depressa por
uma imensidão do mundo, todo o Magrebe e Egito, a Hispânia, todo o Médio
Oriente e povos circundantes, os povos do Hindus, Indonésia, Bactria, os
Balcãs, chegando às portas de Viena e ainda bem mais longe?
Depois que Maomé venceu a batalha de Badr, deixou
de ser um simples comerciante para ser o grande líder da região, e como é mais
seguro estar ao lado dos vencedores, dos mais fortes, a sua autoridade não foi
contestada e cada vez se fortaleceu mais. Depois que escreveu o Corão e
transformou as suas idéias de conquista em religião, que favorecia sobretudo os
homens, não foi difícil reunir exércitos que se foram espalhando pelo mundo.
E, em todo o lado onde chegavam, mais fortes e
poderosos, não lhes era difícil impôr as suas leis.
Até que um dia Napoleão chegou e subjugou o Egito,
coração do mundo islâmico e a partir daí outros europeus começaram a colonizar
regiões de grande parte desse mundo: os países árabes, a Índia, sobretudo na
região do Paquistão.
Chegavam as novas idéias da Revolução Francesa, o
modernismo, a ciência e os muçulmanos verificaram que a sua supermacia, que
durara mais de mil anos, estava em derrocada perante o Ocidente. No pincípio do
século XIX raras eram as mulheres no Egito que usavam a hijad. Depois Kemal Attaturk modernizou a Turquia, a seguir foi
Gamal Abdel Nasser quem fez piada da mesma hijad e da Irmandade Muçulmana na
televisão nacional do Egito, sendo largamente aplaudido e provocando imensos
risos.
E a milenar perseguição, e ataque dos muçulmanos
contra a Europa, sobretudo aos cristãos de todas essas regiões anteriormente
conquistadas, sentiram um século de paz. Pareciam ter acabado as perseguições.
Mas essa paz durou pouco. Se em 1900 vinte por
cento da população do Médio Oriente era cristã, hoje dificilmente chega a dois
por cento!
A jihad
que, até então, tinha sido usada sem a violência que hoje é aberrante e
evidente, voltou com leis complementares, mostrando cada vez maior
intolerância. Não há muito o Grande Mufti da Arábia Saudita declarou que era
necessário destruir todas as igrejas da Península Arábica. Nos países árabes
onde algumas que quase por milagre não foram destruídas, estão proibidas de
receber obras de conservação, e muito menos de serem reerguidas, e em hipótese
alguma se permite a construção de novas.
Há várias explicações para este crescendo anti
ocidente, anti cristão muito mais do que anti judaico, sendo uma delas o medo
dos tais príncipes das arábias e dos aiatolás de perderem o poder para o povo,
e assim alimentarem os ulemás e muftis que continuam a espalhar o islamismo e a
jihad, como meio de luta, permanente e armada contra os infiéis, infiéis sendo
todos os não muçulmanos.
Outra explicação vem da decadência dos costumes
na Europa a partir dos anos 60. O abandono das crenças religiosas entre os
cristãos, a promiscuidade sexual, a pornografia no cinema e na televisão, o
desmantelar do respeito nas famílias, tudo isso são situações intoleráveis para
os seguidores de Maomé.
E a sua admiração pelo ocidente moderno, ruiu.
Só faltava, para coroar essa situação, a sempre mais
do que idiota intervenção americana. Foi a cereja no bolo! Depois de ter saído
vergonhosamente da Coréia e do Viet-Nam, gananciosos e estúpidos foram
destroçar o Iraque e não sabem mais como sair do Afeganistão.
Não eram necessários mais “insultos” aos
“crentes”! E como uma guerra aberta, como a que os levou a tomarem conta da
Hispânia e do que é hoje o Paquistão, seria impossível, passaram à guerrilha
urbana, massacrando civis, e sobretudo matando, prendendo, assassinando
cristãos, com requintes de mistura
de comunismo stalinista e do complexo muçulmano de inferioridade.
O
mundo aplaudiu o novo primeiro ministro do Irão, Hassan Rohani, convencido que
uma nova era de entendimento havia chegado, mas para os cristãos daquele país
nada mudou: continuam as perseguições, prisões, condenações à morte, fechamento
de igrejas, etc.. Como no Egito, Mali, Repúbliuca Centro-Africana, Nigéria,
etc.
Novamente
cruxificados!
E
o mundo ocidental assiste, pacífico, vendo os seus filmes de violência,
ganância e sexo, ao sistemático destruir dos seus valores, que ele próprio
contribui para apagar.
A
Noruega teve uma resposta de dignidade quando os muçulmanos pediram para ali
construirem uma mesquita: “Como autorizar uma mesquita no nosso país se no
vosso as igrejas são proibidas?”
Problemas recentes de imigração na Suécia têm
levantado preocupações em toda a Europa, que a situação da imigração islâmica
está ganhando força e em breve poderá estar fora de controle, se algo não for
feito em breve para deter tais influências.
Extremistas muçulmanos não fazem segredo do
fato de que seu objetivo final é para ganhar controle sobre o mundo não muçulmano. Muitos
analistas islâmicos têm alertado para as consequências há décadas.
Em Inglaterra as previsões são de que por
volta de 2050 os muçulmanos serão a maioria no país.
A
França, perdida no meio da Europa, terra de greves, revindicações, diminuição
de horas semanais de trabalho, aumento do tempo de férias, e constante perca de
mercado, interno e internacional, acarinha e ajuda a financiar novas mesquitas,
e agora a Catalunha pretende vender a famosa e imensa Plaza de Toros para se
transformar na maior mesquita da Europa!
Não
tarda, os “infiéis” vão voltar a ter uma sobrecarga nos seus impostos! E para
fugir a isso muitos adotarão o islamismo, e seus filhos, se o quiserem renegar
ficarão sujeitos à pena de morte!
Bela
perspectiva para a velha Europa.
Há
muitos anos que venho dizendo que está velha, gasta e débil mental.
Agora
agoniza.
Como
Portugal, que ainda mantém ainda no seu hino nacional frases absurdas como “levantai hoje de novo, o esplendor de
Portugal”!
Talvez
começando já a vender também aos príncipes árabes a Sé de Lisboa e de Évora,
que, aliás, já foram mesquitas.
Nota: parte da
informação retirada do livro “Cruxified Again” de Raymond Ibrahim, 2013
25/02/2014
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