quinta-feira, 4 de julho de 2013



O Voo do

Presidente da Bolívia


A paranóia anda solta. O medo impera. O Tio Sam manda e os babacas obedecem.
Esta invasão de “terra alheia” (o avião) e detenção do Presidente de um país, seja ele quem for, é uma mancada sem tamanho.
Posso não achar muita graça ao sr. Evo Morales, sobretudo pela sua idiota submissão ao cadáver Chavez, e pelos disparates administrativos que tem feito.
Mas apreenderem o avião de um Presidente é pior que vergonha. Uma afronta. Quase uma declaração de guerra.
Gostaria de ver se fosse o avião do Putin ou do premier chinês Li Keqiang, se alguém se atreveria a impedir o seu voo e desviá-lo para ser inspecionado!
O ato, por ordem dos paranóicos americanos e seus sabujos europeus, no qual lamento ainda mais que Portugal tenha entrado de alegre, é um autêntico ato de terrorismo internacional e de covardia.
Também lamento que o Presidente da Bolívia não tenha mandado o avião seguir em frente. Quem se atreveria a abater o avião?
Pena ainda que ele não tivesse desviado e alterado a rota via Grécia ou norte de África, e até anunciasse que quem ele levava a bordo não era da conta de mais ninguém.
Será que os Marines americanos, ajudados pelo idiota François Hollande iriam invadir a Bolívia à procura do famoso, mais que famoso, Snowden?
Como é evidente os países latino americanos repudiaram vivamente esse ato, e se os americanos já não são personas gratas em quase todo o mundo, atitudes como estas acabam por dar razão ao cadáver Chavez e seu mestre Fidel.
A estas horas já devia estar em La Paz o secretário John Kerry, em cuecas, humilde (que ele não é), a pedir desculpas na praça pública ao povo bolivariano.
Mais uma ferida que vai levar tempo a sarar, se... sarar.
A estupidez e o medo é aonde levam.


04/07/2013

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