O
Natal,
o Oriente e o Ocidente
Quer queiramos ou
não, a invasão dos países ocidentais por muçulmanos é um fato (ou facto) que
ninguém ignora, mas parece ignorar. Vem gente muito boa? Vem.
Não se trata de xenofobia,
mas... ía dizer a lenta, mas a rápida destruição da milenar cultura ocidental,
que se expandiu pelas américas, está progredindo a olhos vistos.
É o medo que
impera, e esse medo “a la george bush” destroi o sentimento de valores
seculares em proveito dos “valore$$$” expansionistas, financeiros,
armamentistas e, sobretudo estrangeiros, estranhos à tradição.
Não adianta os EUA
continuarem a celebrar o 4th July ou
Thanksgiving, ou os cristãos e judeus a Páscoa, porque não tarda festejarão o Eid Al-Adha (10 de Thu Al-Hijjah, a 29 de
Dezembro) ou melhor ainda trocarão as férias de Julho e Agosto pelo mês do
Ramadan.
Acolher estranjeiros, sejam eles judeus, muçulmanos, budistas ou animistas,
não está em causa. Todos são irmãos... quando querem ser irmãos.
Mas chegarem a outro país e quererem subverter a cultura e as tradições,
parece atitude de covardia aceitar. É o moderno tipo de guerra de conquista.
Ainda agora assistimos, olhos, aliás ouvidos, esbugalhados, a uma notícia
que veio de França – o tal país bomba relógio da Europa – que nos incomodou.
Sempre, desde há muitos anos, na época do Natal os alunos do primário
pintam árvores de Natal, o sonho do presente que gostariam de receber, escrevem
cartas ao Père Noel, etc., e o “bonzinho Papai Noel” corre as escolas,
cumprimenta as crianças que o recebem com um carinho e alegria de que só
criança é capaz, e o sonho a todos deixa felizes.
Este ano uma ex-xlentissima diretora duma escola primária cancelou a
visita do Père Noel, porque uns quantos papais muçulmanos se sentiriam
ofendidos com essa manifestação não islâmica! O país é um país laico, lá isso é
verdade. Mas, de qualquer modo é o fim da macacada! Quem mandou esses
muçulmanos irem viver para França? Não sabiam o que iam encontrar, qual a
tradição e cultura daquela gente?
E porque a covarde diretora da escola aboliu essa tão simpática visita?
Só por medo!
Se essa francesa fosse viver na Arábia também tentaria proibir os
muçulmanos de rezarem cinco vezes ao dia?
Corre na internet uma imagem altamente significativa. O Ocidente está
cansado, acovardado, inerte, enquanto o Islão mantém a sua atividade, através
dos extremistas. E enquanto o medo imperar, e o ocidente
fechar os olhos, o oriente tem-nos bem abertos.
Na
mesma onda do medo, aquela que levou à estúpida guerra no Iraque e depois
Afganistão, os Estados Unidos este ano deixaram de chamar ao símbolo da tão
tradicional imagem do Natal, a Christmas Tree, e renomearam-na de Tree of the
End of the Year ou New Year’s Tree.
MEDO!
Todos com medo que os fundamentalistas reajam!
Esqueceram,
ou desconhecem, a resposta do Marquês de Pombal a um “ultimatum” inglês (ou
espanhol?): “Vale tanto um homem em sua casa que mesmo depois de morto são
precisos quatro para o tirarem de lá.”
As
famílias ocidentais, há séculos que fazem a festa de Natal, celebrando o
nascimento de Jesus, e vêm agora estranhos, imigrantes que são recebidos com
favor, querer impor as suas crendices e destruir as tradicionais? Essa não!
Em compensação sempre há uma pequenina réstea de esperança.
Em
Bethlehem, onde Jesus nasceu, encravada no meio da ocupação israelita, a Palestina
celebra a esperança. E desde há uns 15 ou 20 anos ergue uma bela Árvore de
Natal, bem no coração do povo muçulmano e do judeu. "Esta é uma mensagem com uma conotação política, mas também
fala de esperança relacionada com o nascimento de Jesus, afirma o ministro
palestino do Turismo e Antiguidades, Khouloud Daibes. Turistas e peregrinos
devem estar cientes da situação. Especialmente quando eles visitam a Terra
Santa, eles não devem esquecer os problemas.”
Em
Gaza, onde ainda resiste uma pequena comunidade cristã, o pequeno número de
árvores de Natal que decoram a Faixa de Gaza são principalmente de plástico e
limitado a famílias cristãs, lobbies de hotel e restaurantes em áreas
residenciais, porque as árvores naturais, após alguns bombardeamentos israelitas
que as destruiram, tornaram-se muito caras. E o bloqueio israelense só faz
visível a iluminação das árvores de Natal no escuro fantasmagórico do corte de
energia de oito horas diárias. (Informações da Internet)
Ramy,
como outros jovens cristãos em Gaza, estuda na Universidade Islâmica liderada pelo
Hamas. A ele foi-lhe oferecido um lugar na Universidade de Birzeit, mas foi
forçado a continuar os seus estudos na Faixa de Gaza porque Israel proibiu-o de
estudar na Cisjordânia.
Apesar
disso, ele gosta de sua estadia na Universidade Islâmica e diz que ele está
isento de certas classes, como o estudo do Corão, por respeito às suas crenças.
"Todos os meus amigos são
muçulmanos. Eu não me importo se meus amigos são cristãos ou não. Meus amigos
muçulmanos aqui em Gaza também me desejam um Feliz Natal e vêm visitar-me nesse
momento. O que a mídia diz sobre árabes e sua intolerância não é verdade.”
Quando
as pessoas são SIMPLESMENTE normais, as crenças de uns não interferem nas dos outros
e nada deve impedir que sejam amigos, e que até casem entre si. Há milhares de
exemplos mundo fora de casais cristãos com judeus, muçulmanos, budistas, etc.
Porque não?
No
Brasil, a terra do entendimento e da tolerância (que infelizmente os
analfabetos do des-governo tentam destruir, implantando racismo e ideias podres
de gastas como comunismo e outras aberrações), o Natal corre alegre, e um sem
número de judeus e muçulmanos anseia por um convite para participar desta festa
cristã! Encantam-se com a família reunida, com a alegria geral da troca de
presentes, por muito humildes que sejam, adoram as rabanadas, o bacalhau e o
peru, e muitos não deixam de manter um “pinheirinho” enfeitado dentro de suas
casas.
No
meio dum mundo louco, estas atitudes são um refrigério, uma alegria, que nos
obrigam a agradecer a Deus, tenha Ele o nome que lhe queiram dar.
Ainda
há, por pequenina que seja, uma esperança! No país onde os diferentes povos e
crenças se juntaram, uniram e vivem em harmonia, que é este Brasil.
É
impossível não lembrar o professor Agostinho da Silva, e a sua imensa fé no no
Quinto Império, o império sem imperador, onde reinará um menino, a inocência, o
Reino do Espírito Santo.
E
não há dúvida que, a acontecer, só mesmo nesta terra.
16-dez-12
Oi Primo
ResponderExcluirIt is good to read your articles and I hope you had a nice Christmas and that your new year started well.
I have heard similar stories here in England where local councils cancelled Christmas lights and festivities giving as a reason that it "might" offend Muslims and other ethnic minorities and when some Muslims heard of this they actually complained to the local council!
nowadays it is easy to blame so many things on Muslims because they have become easy targets because of a very small minority.
So if I use the same logic, am I right in saying that all Christians are evil because their politicians are hypocrite and corrupt, their priests abuse little boys and their Vatican is a very corrupt institution??? of course not, this has nothing to do Christianity...the same should apply to Islam but instead, what we have is that a whole religion is being put on trial.
I will be looking forward to reading more
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