Afinal... de que
tamanho é o Brasil ?
Desde que o lula perdeu a mamata de roubar o Brasil o
mundo se virou contra o atual Presidente Bolsonaro, e até o Papa está a meter o
nariz na Amazónia.
Já escrevi diversas vezes que há muitos países que QUEREM
dividir e ficar com uma boa parte da Amazónia, onde qualquer parte é rica.
Assim xingam o governo do Brasil que está a destruir a
Amazónia. Falsidade total.
Por isso achei que era bom divulgar novamente o que já fiz
em 2008. Neste texto está a verdade, e vê-se como o lula – ladrão – vendeu
uma parte do Brasil, e continua a ser herói das esquerdas.
É bom que as pessoas tomem mais conhecimento do aqui se
passa e vejam a verdade.
E é bom que divulguem.
É muito importante que os jovens de hoje tomem conhecimento do perigo que corre o Brasil de perder parte do seu precioso território a troco de nada.
PERIGO DE INVASÃO MILITAR EM
RORAIMA - depoimento de uma testemunha ocular –
No momento em que
tanto se fala da cobiça internacional sobre a Amazônia, da ação de ONGs de todos os tipos agindo
livremente na região Norte, de estrangeiros vendendo pedaços da nossa floresta,
da encrenca que está sendo a homologação da Raposa/Serra do Sol, de índios
contra índios, de índios contra não-índios, das ações ou omissões da Funai, do
descontentamento das Forças Armadas com referência os rumos políticos que estão
sendo dados para esta quasedespovoada mas importantíssima parte das fronteiras
da nação, é mais do que preciso falar quem sabe, quem conhece, quem vivencia ou
quem tenha alguma informação de importância.
Assim sendo, para
ficar registrado e muito bem entendido, vou contar um acontecimento de magna
importância, especialmente para Roraima, e do qual sou testemunha ocular da
História.
Corria o ano de 1993 –
portanto, já faz 15 anos. Era governo de Itamar Franco e as pressões de alguns
setores nacionais e vários internacionais, para a homologação da Raposa/Serra
do Sol, eram fortes e estavam no auge. Tinha-se como certíssimo de que Itamar
assinaria a homologação
Nessa época, eu era
piloto da empresa BOLSA DE DIAMANTES, que quinzenalmente enviava compradores de
pedras preciosas para Uiramutã, Água Fria, Mutum e vizinhanças.
No dia 8 de setembro
de 1993, aí pelas 17:00, chegamos em Uiramutã, e encontramos a população numa
agitação incomum, literalmente aterrorizada. Dizia-se por toda parte, que
Uiramutã ia ser invadida, que havia muitos soldados "americanos", já
vindo em direção à localidade.
A comoção das pessoas,
a agitação, o sufoco eram tão grandes que me contaminou, e fui imediatamente
falar com o sargento PM que comandava o pequeníssimo destacamento de apenas
quatro militares, para saber se ele tinha conhecimento dos boatos que
circulavam, e respondeu-me que sabia do falatório.
Contou-me então que o
piloto DONÉ (apelido de Dionísio Coelho de Araújo), tinha passado por Uiramutã
com seu avião Cessna PT-BMR, vindo da cachoeira de ORINDUIKE, no lado
brasileiro, (que os brasileiros erradamente chamam de Orinduque), contando para
várias pessoas, que havia um acampamento enorme, com muitos soldados na
esplanada no lado da Guiana, na margem do rio Maú, nossa fronteira com aquele
país.
Aventei a necessidade
de que o sargento, autoridade policial local, fosse ver o que havia de fato e falei com o dono da
empresa, que aceitou, relutante e receoso, emprestar o avião para o sargento.
Como, entretanto, o sol já declinava no horizonte, combinamos o vôo para a
manhã seguinte.
Muito cedo, o piloto
Doné e seus passageiros, que tinha ido pernoitar na maloca do SOCÓ, pousaram em
Uiramutã. Eu o conheci nessa ocasião, e pude ouvir dele um relato. Resumindo
bastante, contou que na Guiana havia um grande acampamento militar e que um
avião de tropas estava trazendo mais soldados para ali.
Estávamos na porta da
Delegacia, quando chegou uma Toyota do Exército, com um capitão, um sargento e
praças.,vindos do BV 8. Ele ia escolher e demarcar um local para a construção
do quartel de destacamento militar ali naquela quase deserta fronteira com a
Guiana. BV 8 é antigo marco de fronteira do Brasil com a Venezuela, onde há um
destacamento do Exército, na cidade de Pacaraima. Muito interessado e intrigado
com o fato, resolveu ir conosco nesse vôo.
O capitão trazia uma
boa máquina fotográfica e emprestei a minha para o sargento. O vôo foi curto,
apenas seis minutos. Demos tanta sorte, que encontramos um avião para
transporte de tropas, despejando uma nova leva de soldados, no lado guianense.
Voando prá lá e prá cá, só no lado brasileiro, os militares fotografavam tudo,
e o capitão calculou pelo número de barracas, uns 600 homens, até aquele
momento.
Fiz diversas idas e
vindas e, numa delas vi o transporte de tropas decolando e virando para a
esquerda. Exclamei para o capitão: eles vem pra cima de nós! Como é que você
sabe? Perguntou. Viraram para a esquerda, que é o lado do Brasil e, não da
Guiana, respondi. Girei imediatamente a proa para Uiramutã e, ao nivelar o
avião, o capitão me disse muito sério: estamos na linha de tiro deles! Foi
então que olhando para a direita, vi à curta distância e, na porta lateral do
transporte, um soldado branco, com um fuzil na mão.
Confesso que foi um
grande susto! O coração parecia-me bater duas e falhar uma. Quem conhece a
região, sabe que ali naquela parte, o Maú é um rio muito sinuoso. Enfiei o
avião fazendo zig-zag nesses meandros, esperando conseguir chegar em Uiramutã.
Se atiraram, não ficamos sabendo, mas após o pouso, havia muita gente na pista,
que fica juntinho das casas. Agitadas, contaram que aquele avião tinha girado
duas vezes sobre nós e a cidade, tomando rumo de Lethen, na Guiana, onde há uma
pista asfaltada, defronte de Bomfim, cidade brasileira na fronteira. Com esse
fato, angustiou-se mais ainda a população, na certeza de que a invasão era
iminente. O capitão determinou ao sargento e a mim, que fizéssemos
imediatamente um relatório minucioso, para ser envido ao comando da PM, em Boa
Vista e partiu acelerado de volta ao pelotão de fronteira no BV8.
Na delegacia, o
sargento retirou o filme da minha máquina fotográfica,para enviar ao seu
comando e eu datilografei um completo relatório que ele colocou em código e
transmitiu via rádio para Boa Vista. Naquela época, o chefe da S2 da PM (Seção
de Inteligência), era o major Bornéo.
Uns quatro dias depois
que cheguei desse giro das compras de diamantes, tocou a campainha da minha
casa, um major do Exército. Apresentou-se e pediu-me para ler um papel, que não
era outro, senão aquele mesmo que eu datilografara em Uiramutã , e do qual o
comando da PM enviara cópia para o comando do Exército em Boa Vista. Após ler e
confirmar que era aquilo mesmo, pediu-me para assinar, o que fiz. Compreendi
que tinha sido testemunha de algo grande, maior do que eu poderia imaginar, e
pedi então ao major, para dizer o que estava acontecendo, uma vez que parte
daquilo eu já sabia. Concordou em contar, desde que eu entendesse bem que
aquilo era absolutamente confidencial e informação de segurança nacional.
Concordei. Disse o major, que a embaixada brasileira em Georgetown tinha
informado ao Itamarati, que dois vasos de guerra, um inglês e outro, americano,
haviam fundeado longe do porto, e que grandes helicópteros de transporte de
tropas, estavam voando continuamente para o continente, sem que tivesse sido
possível determinar o local para onde iam e o motivo. Caboclos guianenses
(índios aculturados) tinham contado para caboclos brasileiros em Bomfim, cidade
de Roraima na fronteira, terem os americanos montado uma base militar logo
atrás da grande serra Cuano-Cuano, que por ser muito alta e próxima, vê-se
perfeitamente da cidade. O Exército brasileiro agiu com presteza, e infiltrou
dois majores através da fronteira, e do alto daquela serra, durante dois dias, filmaram
e fotografaram tudo. Agora, com os fatos ocorridos em Orinduike, próximo de
Uiramutã, nossa fronteira Norte, fechava-se o entendimento do que estava
acontecendo.
E o que estava
acontecendo? As pressões internacionais para a demarcação da Raposa / Serra do
Sol apertavam, na certeza de que o Presidente Itamar Franco assinaria o
decreto. Em seguida, a ONU, atendendo aos "insistentes pedidos dos povos
indígenas de Roraima", determinaria a criação de um enclave indígena sob a
sua tutela, e aí nasceria a primeira nação indígena do mundo. Aquelas tropas
americanas e as inglesas, eram para garantir militarmente a tomada de posse da
área e a "nova nação".
Até a capital já
estava escolhida: seria a maloca da Raposa, estrategicamente localizada na
margem da rodovia que corta toda a região de Este para Oeste, e divide
geográfica e perfeitamente a região das serras daquela dos lavrados roraimenses
– que são os campos naturais e cerrados.
Itamar Franco –
suponho – deve ter sido alertado para o tamanho da encrenca militar que viria,
e o fato é que, nunca assinou a demarcação.
Nessa mesma ocasião
(para relembrar: era começo de setembro de 1993), estava em final de
preparativos, o exercício periódico e conjunto das Forças Armadas nacionais, na
cidade de Ourinhos, margem do rio Paranapanema, próxima de Sta. Cruz do Rio
Pardo e Assis, em São Paulo, e Cambará e Jacarezinho, no Paraná.
Com as alarmantes
notícias vindas de Roraima, o Alto Comando das Forças Armadas mudou o
planejamento, que passou a chamar-se "OPERAÇÃO SURUMU" e, como já
estava tudo engrenado, enviou as tropas para Roraima. Foi assim que a partir da
madrugada de 27 de setembro de 1993, dois aviões da VARIG, durante vários dias,
Búfalos, Hércules e Bandeirantes despejaram tropas em Roraima. Não cabendo
todas as aeronaves militares dentro da Base Aérea, o pátio civil do aeroporto
ficou coalhado de aviões militares. Chegaram também os caças e muitos Tucano.
Veio artilharia anti-aérea, localizada nas cercanias de Surumu, e foi inclusive
expedido um aviso para todos os piloto civis, sobre áreas nas quais estava
proibido o sobrevôo, sob risco de abate.
Tendo como Chefe do
Comando Militar da Amazônia (CMA), o general de Exército José Sampaio Maia –
ex-comandante do CIGS em Manaus, e como árbitro da Operação Surumu, o general
de Brigada Luiz Alberto Fragoso Peret Antunes (general Peret), os rios Maú,
Uailã e Urariquera enxamearam de "voadeiras" cheias de soldados.
Aviões de caça fizeram dezenas de vôos rasantes nas fronteiras do Norte. O
Exército também participou com a sua aviação de helicópteros, que contou com
350 homens do 1º, 2º e 3º esquadrões, trazendo 15 Pantera (HM-1) e 4 Esquilos,
que fizeram um total de 750 horas de vôo. Vieram também cerca de 150 pára-quedistas
militares e gente treinada em guerra na selva. A Marinha e a Força Aérea
contribuíram com um número não declarado de homens, navios e aeronaves.
Dessa maneira, não
tendo Itamar Franco assinado o decreto de demarcação da Raposa / Serra do Sol
e, vindo essas forças militares para demonstrar que a entrada de soldados
americanos e ingleses em Roraima, não seria feita semgrandes baixas,
"melou" e arrefeceu a intenção internacional de apossar-se desta
parte da Amazônia, mas não desistiram.
Decepcionando muito,
embora sendo outro o contexto político internacional, Lula fez a homologação
dessa área indígena, contestada documentalmente no Supremo Tribunal e, ainda
tentou à revelia de uma decisão judicial, retirar "na marra", os
fazendeiros e rizicultores ("arrozeiros") dessa área, que como muita
gente sabe – inclusive os contrários – tem dentro dela propriedades
regularmente documentadas com mais de 100 anos de escritura pública e registro,
no tempo em que Roraima nem existia, e as terras eram do Amazonas. Agora,
entretanto, os interesses difusos e estranhos de muitas ONGs, dizem na Internet,
que esses proprietários são "invasores", quando até o antigo órgão
anterior ao INCRA, demarcou e titulou áreas nessa região, e que a FUNAI,
chamada a manifestar-se, disse por escrito, que não tinha interesse nas terras
e que nelas, até aquela ocasião, não havia índios. As ONGs continuam a fazer
pressão, e convém não descuidar, porque nada indica que vão desistir de
conseguir essas terras "para os índios", e de graça, levarem além de
1 milhão e 700 mil hectares – quase o tamanho de Sergipe – tudo o mais que elas
tem: ouro, imensas jazidas de diamantes, coríndon, safira de azul intenso,
turmalina preta, topázio, rutilo, nióbio, urânio, manganês, calcáreo, petróleo,
afora a vastidão das terras planas, propícias à lavoura, área quase do mesmo
tamanho onde Mato Grosso planta soja que fez a sua riqueza.
Isso, é o que já
sabemos, porque uma parte disso foi divulgada numa pesquisa da CPRM – Cia. de
Pesquisa de Recursos Minerais, em agosto de 1988 (iniciada em 1983), chamada de
Projeto Maú, que qualifica essa parte da Raposa/Serra do Sol, como uma das mais
ricas em diamantes no Brasil, sendo o mais extenso depósito aluvional de
Roraima, muito superior ao Quinô, Suapi, Cotingo, Uailã e Cabo Sobral. Essa
pesquisa foi inicialmente conduzida pelo geólogo João Orestes Schneider Santos
e, posteriormente, pelo também geólogo, Raimundo de Jesus Gato D´Antona, que
foi até o final do projeto, constatando a possibilidade da existência de até
mais de 3 milhões de quilates de diamantes e 600 Kg de ouro. Basta
conferir a cotação do ouro e diamantes, para saber o que valem aquelas
barrancas do rio Mau, só num pequeno trecho.
A "desgraça"
de Roraima é ser conhecida internacionalmente na geologia, como a maior
Província Mineral já descoberta no planeta. Nada menos que isso!
E o que ainda não
sabemos? Essa pesquisa, feita em pouco mais de 100 quilômetros de barranca do
rio, cubou e atestou a imensa riqueza diamantífera da área. Entretanto, o
Estado de Roraima ainda tem coríndon, manganês, calcáreo e urânio, afora mais
de 2 milhões e 100 mil hectares de terras planas agricultáveis, melhores que
aquelas onde plantam soja no Mato Grosso.
Izidro Simões
66 anos, aposentado em 2005, 42 anos de aviação,
sendo 31 por toda a Amazônia, dos quais, 20 em Roraima, onde reside.
izidropiloto@oi.com.br
Como é sempre bom confirmar veracidade do texto e
autor – e são autênticos – achei que seria útil obter, mesmo veladamente, a
opinião de alguém que muito prezo e admiro, e, caso raro, não metido nas
corrupções, de qualquer ordem, mas que vive entre as altas esferas do poder, e
que me respondeu assim:
Meu caro,
Espero que
todos estejam bem.
Sem insultá-lo
com desculpas relativas ao volume de trabalho, que é mesmo grande, mas o fato é
que ando viajando com frequência mas sem ir ao Rio. As andanças envolvem seminários
e palestras que exigem preparação, então...
Tenho
acompanhado todas as tuas mensagens e o quanto posso as notícias. Por sorte
tenho gente que está lidando muito de perto com este problema das reservas e te
asseguro que ninguém está dormindo. O problema é complexo e tem muito fogo
amigo na jogada atrás de faturar. A traição é fato comum na história dos
homens.
Todos aqui vão
bem e adaptando-se bem à cidade e à vida aqui. A ver o que virá.
Mando os
melhores desejos de que tudo lhe sorria e prometo visita quando por aí for.
“x”
Como se vê o
assunto é grave. Gravíssimo. Há MUITO em jogo nas chamadas terras indígenas,
tais como ouro, petróleo, gás, e tudo o mais quanto a imaginação de cada um for
capaz. E atrás dessas riquezas, os índios... olham, e esperam para ver qual o
conjunto dos mais ricos que abocanhará o bolo!
Entretanto,
hoje saiu no jornal mais um texto interessante. Do prof. Denis Rosenfeld, em
que deixa no ar a pergunta: e os agricultores, que estão em áreas hoje chamadas
reservas indígenas e cujos terrenos lhes foram concedidos legalmente, alguns há
mais de 20 anos, dom títulos de posse, tudo perfeitamente “legalizado”?
O problema é
extremamente complexo, mas com o super
governa-se a perdoar os vergonhosos calotes dos vizinhos e muy amigos, Morales e Correia, não seria
para admirar que “vendesse” também um
substancial parte da Terra Brasilis à
comunidade internacional.
O país corre
perigo. De fato. Tomos temos que estar muito atentos
29-set-08
Não imaginava que houvesse ainda tanta riqueza por explorar no Brasil... Ainda bem que existe quem alerte para invasões.
ResponderExcluir