sexta-feira, 27 de dezembro de 2019



Os “heróis” na cultura brasileira... 
e não só!

Comecemos por uma pequena introdução fora desta Terra de Ver-A-Cruz, para procurar entender como se fabricam, desde há 200 anos, os heróis cultuados pelo mundo fora (onde se inclui o pequenino Portugal) sempre pelos mesmos fanáticos. Sempre os mesmos que querem abocanhar o que os silenciosos não heróis alcançam pelo seu trabalho.
Alguns heróis: Lenin, Marx, La Passionária, mais tarde Che, venerado, até o “pobre” Fidel (que parece ter deixado a família em muito confortável situação financeira), e outros que audiante se verá.
Nos prémios Nobel de literatura encontramos outro tipo de “heróis”, sempre marxistas! Pablo Neruda, José Saramago (com diversos livros de senilidade e pornografia), só Vargas Llosa depois de admirar Cuba e Fidel,  viu o desastre que aquilo era e rapidinho caiu fora do tal “socialismo”.
Chegamos agora às terras brasislis, com alguns “heróis” curiosos e falsos, de quem já escrevi, como o pobre Tiradentes, que foi degolado por ser pobre, ao desconhecido e também venerado Zumbi dos Palmares, para chegarmos ao tempo atual.
O mais-mais é o Lulu da Silva. O tal que cortou um dedo para nunca mais trabalhar, que roubou o país de forma a merecer o título do maior presidente ladrão do mundo, agraciado que foi com 35 pomposos títulos de “Honoris Causa” inclusive pela, malditamente hoje politizada, Universidade de Coimbra. Quinze brasileiras, doze argentinas, duas do Equador, uma da Bolívia, da Sorbonne e de Salamanca.
Não é difícil ver como estão politizadas as universidades. Dar um título, por motivo de honra a um analfabeto ainda vá, mas a um LADRÃO... Felizmente que eu nunca fui agarciado com essa palhaçada, porque teria rasgado o papel.
Contínua ídolo da inguinorança generalizada, vomita ódio, e ainda tem uma ou duas dezenas de processos a correrem nos tribunais, alguns deles que já o condenaram a mais de 40 anos de prisão.
Seguindo as cartilhas bolchevistas, mente, mente, mente, até que as pessoas – burras – acabam por acreditar que é verdade.
Mas é um grande herói do Brasil, e neste momento anda a espalhar ainda mais ódio e mentiras. Gostaria de fazer uma revolução armada mas... nisso nem o fidelíssimo cadáver se meteria.

Outro herói também admirado internacionalmente, com base nos associados à Internacional Socialista, chamou-se Paulo Freira, professor, dedicou a sua vida ao ensino, mas um ensino muito especial e muito bem orquestrado.
As suas ideias foram baseadas nos ensinamentos de Marx, Lenin e mais toda a cartilha bolchevista, e assim começou a formar educandos nas miseráveis terreolas do Nordeste.
Ensinava as palavras revolucionárias, que num instante eram aprendidas pelos miseráveis, que, muito depressa estavam impregnados de esquerdismo. Um sucesso... mundial, claro.
Chegou o 64, a revolução dos militares e o dona freira deu no pé e foi procurar continuar a sua sementeira no Chile, junto de Allende, senador, presidente do partido socialista, marxista, etc.
A entrada de Pinochet estragou o barato do professor e propagandista comunista que se refugia em França, onde, para variar é recebido pela extrema esquerda. E depois cultuado, por todo o lado como um grande mestre filósofo. Assim como Marx, Lenin, Bakunin e outros amantes da paz!!!
Por aqui a esquerda caviar, ainda camuflada pelo pseudo social-democrata FHC, cria a TV Escola, para melhor difundir, sub-repticiamente, os métodos virulentos do esquerdismo.
Agora, Bolsonaro, com uma canetada, acabou com essa Tv e quando lhe falaram em Paulo freira, disse, simplesmente, que este era um “energúmeno”, o que enfureceu os admiradoras e/ou puxa-sacos da esquerda-caviar.
Dicionário Houaiss explica que o vocábulo começou por significar «possuído pelo demónio», «possesso», aceções que provêm da sua origem grega, 'energoúmenos'. Depois, por extensão de sentido, passou a designar qualquer «indivíduo que, exaltado, grita e gesticula excessivamente»; e, finalmente, em sentido figurado, «indivíduo desprezível, que não merece confiança; boçal, ignorante».
Ramalho Ortigão, nas suas Crónicas Portuenses, oferece uma descrição semelhante quando escreveu: “redemoinhar sempre , como um doido, como um energúmeno, sempre, sempre, sempre.”
Quando há alguns anos eu quis dar alguma contribuição à Paróquia do meu bairro (que não tardei a constatar que era mais vermelhusca do que sangue de boi ferido na Monumental de Madrid!) ofereci-me para dar aulas de alfabetização de adultos. As senhoras que coordenavam o curso, um dia numa reunião de todos os professores lembraram-se de citar o energúmeno. Como é de calcular, eu já tinha estudado o suficiente para arrasar com aquela mentalidade e explicar-lhes que ali as turmas, não eram homogéneas como no interior do Nordeste. Eram compostas sobretudo de mulheres, entre os 17 e os 70 anos, uns 2 ou 3 homens, que não tinham absolutamente nada em comum, a não ser a vontade de aprenderem.
Ali o grande mestre filósofo teria dado com a cabeça num prego!

Vou só lembrar uma nova heroína, felizmente não brasileira, que foi montada, com uma encenação à moda das grandes produções hollywoodescas, a pirralha sueca Greta Thunberg. Alguém investiu milhões para que essa garota andasse a dizer pelo mundo fora o que já todos sabem. Claro que fez sucesso. Pagaram até capa da revista Time. O negócio tem que ser altamente rendoso, como são, regra geral, as ONGs, os Workshops, a maioria das conferências internacionais e até a ONU que só faz o que os EUA, Rússia e China autorizam.

Há anos contei duas situações que ilustram o que afirmo. Uma que vivi e outras a que assisti.
Primeira: quando decidi dar algum tempo da minha vida para um voluntariado em África, pesquisei na Internet e fui calhar numa ONG dinamarquesa cujo objetivo, anunciado e quase aplaudido, era o combate à AIDS. Entrei em contato com eles e recebi uma proposta que consistia em
1.- Ir para Copenhagen e instalar-me num hotel.
2.- Ficar um mês, repito, um mês, a aprender como se ensina a usar a camisinha (condon). Até aqui à minha custa, claro.
3.- Passar um mês em qualquer parte de África (já não lembro onde) a ensinar o tão bem aprendido com os generosos e humanamente preocupados danes.
4.- Regressar a Copenhagen, onde ficaria outro mês a fazer relatórios e passar a minha experiência a outros estúpidos. Hotel e regresso ao Brasil às minhas custas.
Estão a pensar o que respondi? Alguns palavrões que aprendi na língua deles (pela Internet) e mandei-os roubar outro.
Segundo, transcrevo parte do que escrevi no meu livro “Loisas da Arca do Velho”, de 2001.
Quem conhece África já sabe que quando um animal agoniza, os abutres, os chamados urubus no Brasil, ficam voando, lá no alto, em círculos, sobre a preposta refeição. E, muitas vezes, ainda o moribundo tem uma réstia de vida, já os carniceiros começam a devorá-lo. Não é só em África, não. Abutres, urubus, há-os em toda a parte do mundo. Como neste país (Moçambique), tudo, ou quase tudo, está por fazer, o que tem de urubu espreitando é inacreditável.
Amavelmente aparecem propostas de ofertas, doações, para ajudar à reconstrução. Vagueiam nas altas esferas personagens de ar tétrico, quase diria shakesperiano, não fosse o receio de ofender o grande mestre dramaturgo, à caça de projetos. Desembarcam de muitos países, e vêem oferecer projetos, dádivas. Uns oferecem voluntários, normalmente desempregados nas suas terras, recebendo seguro de desemprego e voluntariando-se para em África ganhar uns milhares de dólares, ainda com a vantagem de depois poderem propor-se para uma tese de mestrado! Outros oferecem equipamentos agrícolas, industriais, de transporte, o que for. Vendedores. Ferozes vendedores, porque nem é o comprador último que paga! Estranho isto.
A estrutura judiciária do país, pobre, repetir não faz mal nem deshonra, necessitava de cinco mil dólares para custear um seminário, duração de cinco dias, para atualização de conhecimentos e normas para juízes. Logo surgiu um desses urubus que se prontificou a ajudar. Voou para o alto, foi fazer o seu estudo e voltou com a proposta: oferta de US$100.000! O responsável, moçambicano, mentalidade de justiça, antes de responder ou aceitar, quis saber para que seriam os noventa e cinco mil remanescentes. Controle do projeto, técnicos estrangeiros para acompanharem o mesmo, viagens Europa-Moçambique e volta, hospedagem, viatura às ordens, etc.! Havia que satisfazer os urubus do controle! Não aceitou, o juiz. Ele sabe que há corrupção no país. Mas não aceitou a amável oferta nem o paternalismo do controle.
Outra proposta simpática. Um outro país europeu fez saber que queria fazer um donativo. Uma entidade, de intocável honestidade e capacidade, fez um estudo, detalhado, sério, e pediu, para desenvolvimento na área rural, US$120.000. Os ofertantes, retiraram, voaram alto – todos voam muito alto – e para longe (olha os urubus!), estudaram, refizeram o projeto, e alguns meses depois de “exaustivo trabalho”, a refazer o feito, voltaram, pelo ar, em 1ª classe (urubu não viaja em classe económica), com a proposta da oferta definitiva. Era só assinar o contrato: valor US$500.000, para se gastarem, na ajuda real, US$ 120.000.
Incluía agora o projeto dois técnicos europeus, impunha o regresso de dois ex expatriados, casa mobiliada para cada um, carro novo, idem, salário de alguns milhares de dólares, idem, ajudas de custo, idem, viagens ao país de origem a cada seis meses (cegonha, prima do urubu, só viaja uma vez por ano!), e etc., e etc., e etc.
São assim a maioria das ONGs e Workshops, e foi uma “operação” destas que montaram para a pirralha dar muita grana a ganhar a quem teve a inspiridade e a organização.
Além disso o objetivo é espalhar o terror do aquecimento global que ninguém sabe se vai acontecer.
Hoje tudo vive na base da ganância, da luta pelo poder, porque poder é ouro, ninguém quer saber de aquecimento ou arrefecimento, a única coisa é o aquecimento dos seus saldos financeiros.
Não se pode mais acreditar em alguém. A política que sempre foi um nojo, agora está a baixo de crítica.
Propaga-se tudo, TUDO, contra tudo e todos. É a apologia dos LBTG (que estupidamente imitaram a bandeira do povo Inca) é a Netflix a exibir um filme brasileiro que mostra Jesus gay e Nossa Senhora como prostituta, destrói-se a família, sexo à vontade, e segundo a cartilha que o lulu queria distribuir nas escolas primárias e secundárias, as crianças é que escolhem o sexo e os pais podiam ter relações com os filhos a partir dos 6 anos de idade, é uma constante guerra para destruir o pouco que nos resta de uma civilização onde havia respeito e ordem.
Dou graças a Deus por ter nascido há muitos anos. Mas creio que preferiria que isso tivesse acontecido uns 30 ou 40 anos antes.
Não nasci antes! Por isso vivo numa constante irritação.
Desejar Bom Ano Novo? 2020 vai ser ainda pior.
Felizmente vai durar pouco mais. Porque a aguentar isto, dói:


Alguém de Portugal pode informar-me se o presidente da CML é paneleiro?

27/12/2019







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