Islão - Corão
Um pouco de História
Eu
tenho um amigo muçulmano, marroquino, a quem por graça trato por “primo” porque
nasceu em Al Jadida, a antiga Mazagão, por onde terão andado antepassados meus.
Eu posso ser e continuarei a ser seu amigo. Mas pode ele ser meu amigo, sem contrariar
a “lei”? Vejamos, a sura 5:51:
“Ó fiés, não tomeis os judeus e os
cristãos como aliados. Na verdade são aliados um do outro. E quem é aliado a
eles entre vós, em seguida, na verdade, ele é um deles. Com efeito, Deus não encaminha
o povo iníquo.”
Em
português comum isto significa: Tu não deves tomar os não-muçulmanos como amigos.
Ou a sura 4:89:
Anseiam (os hipócritas) que
renegueis, como renegaram eles, para que sejais todos iguais. Não tomeis a
nenhum deles por confidente, até que tenham migrado pela causa de Deus. Porém,
se se rebelarem, capturai-os então, matai-os, onde quer que os acheis, e não
tomeis a nenhum deles por confidente nem por socorredor.
E até hoje não entendo porque não posso ser amigo de qualquer um
que tenha um sentido de religião diferente!
Logo
no começo Maomé já era um “homem do bem”:
Em
Khaybar, Maomé tomou Safiya como saque e como sua escrava sexual. Segundo
Bukhari (2:14:5:68, p. 35; 4:52:74:143, p. 92; 4:52:168:280, p. 175), e Tabari
(39:185), Safiya bint Huyayy era uma cativa de Maomé com quem ele
se casou depois de matar o seu pai, irmão, marido e todos os homens da sua
comunidade judaica de Khaybar.
Como
é evidente não se podem aceitar, nem conceber algumas das “leis” que mandam nos
“fiéis”, não só as anteriores como:
3:19
- Para Deus a religião é o Islam. E os adeptos do Livro só discordaram por
inveja, depois que a verdade lhes foi revelada. Porém, quem nega os versículos
de Deus, saiba que Deus é Destro em ajustar contas.
3:42 a 52 - Os anjos disseram: Ó Maria, é certo que Deus
te elegeu e te purificou, e te preferiu a todas as mulheres da humanidade! Ó
Maria, consagra-te ao Senhor! Prostra-te e genuflecte, com os genuflexos! Estes
são alguns relatos do incognoscível, que te revelamos (ó Mensageiro). Tu não
estavas presente com eles (os judeus) quando, com setas, tiravam a sorte para decidir
quem se encarregaria de Maria; tampouco estavam presentes quando rivalizavam
entre si. E quando os anjos disseram: Ó Maria, por certo que Deus te anuncia o
Seu Verbo, cujo nome será o Messias, Jesus, filho de Maria, nobre neste mundo e
no outro, e que se contará entre os diletos de Deus. Falará aos homens, ainda
no berço, bem como na maturidade, e se contará entre os virtuosos. Perguntou: Ó
Senhor meu, como poderei ter um filho, se mortal algum jamais me tocou?
Disse-lhe o anjo: Assim será. Deus cria o que deseja, posto que quando decreta algo,
diz: Seja! e é. Ele lhe ensinará o Livro, a sabedoria, a Tora e o Evangelho. E ele será um Mensageiro para os israelitas,
(e lhes dirá): Apresento-vos um sinal do vosso Senhor: plasmarei de barro a
figura de um pássaro, à qual darei vida, e a figura será um pássaro, com
beneplácito de Deus, curarei o cego de nascença e o leproso; ressuscitarei os
mortos, com a anuência de Deus, e vos revelarei o que consumis o que
entesourais em vossas casas. Nisso há um sinal para vós, se sois fiéis. (Eu
vim) para confirmar-vos a Tora, que vos chegou antes de mim, e para liberar-vos
algo que vos está vedado. Eu vim com um sinal do vosso Senhor. Temei a Deus, pois,
e obedecei-me.
Sabei que Deus é meu Senhor e vosso. Adorai-O, pois. Essa é a senda
reta. E quando Jesus lhes sentiu a incredulidade, disse: Quem serão os meus
colaboradores na causa de Deus? Os discípulos disseram: Nós seremos os
colaboradores, porque cremos em Deus; e
testemunhamos que somos muçulmanos!
Dificilmente dá para acreditar
nesta apologia de Cristo! Sobretudo porque remata com um testemunho dos
muçulmanos! E continua:
4:84 - Dize:
Cremos em Deus, no que nos foi revelado, no que foi revelado a Abraão, a
Ismael, a Isaac, a Jacó e às tribos, e no que, de seu Senhor, foi concedido a
Moisés, a Jesus e aos profetas; não fazemos distinção alguma entre eles, porque somos, para Ele, muçulmanos.
Mais adiante desmente tudo e começa
a cizânia:
9:30 - Os judeus dizem: Ezra é filho de Deus; os cristãos dizem: O Messias é
filho de Deus. Tais são as palavras de suas bocas; repetem, com isso, as de
seus antepassados incrédulos. Que Deus os combata! Como se desviam!
4:151
- Infundiremos terror nos corações dos incrédulos, por terem atribuído
parceiros a Deus, sem que Ele lhes tivesse conferido autoridade alguma para
isso. Sua morada será o fogo infernal. Quão funesta é a morada dos iníquos!
4:24 - Também vos está vedado desposar as mulheres casadas, salvo
as que tendes à mão. Tal é a lei que Deus vos impõe. Porém, fora do mencionado,
está-vos permitido procurar, munidos de vossos bens, esposas castas e não
licenciosas.
4:101 - Quando viajantes pela terra não sereis recriminados por
abreviardes as orações, temendo que vos ataquem os incrédulos; em verdade, eles
são vossos inimigos declarados.
5:82 - Constatarás que os
piores inimigos dos fiéis, entre os humanos, são os judeus e os idólatras.
Constatarás que aqueles que estão mais próximos do afeto dos fiéis são os que
dizem: Somos cristãos, porque possuem sacerdotes e não ensoberbecem de coisa
alguma.
Será por estarem “mais
próximos” que os matam e perseguem?
7:166
- E quando, ensoberbecidos (os judeus),
profanaram o que lhes havia sido vedado, dissemos-lhes: Sede símios desprezíveis!
8:12 - E
de quando o teu Senhor revelou aos anjos: Estou convosco; firmeza, pois, aos
fiéis! Logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e
decepai-lhes os dedos!
9:4 e 5 - Cumpri o ajuste com os idólatras, com quem tenhais um tratado, e
que não vos tenham atraiçoado e nem tenham secundado ninguém contra vós; cumpri
o tratado até à sua expiração. Sabei que Deus estima os tementes. Mas quanto os
meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os
acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem
a oração e paguem o zakat (imposto), abri-lhes o caminho. Sabei que Deus é
Indulgente, Misericordiosíssimo.
Por aqui se pode
imaginar quanto o islão tem de religião de paz. Infelizmente. Islão não é uma
religião mas uma lei, só uma lei, em que se fala de Alá, Deus, para que todos a
aceitem, com medo, obrigando os incautos a guerrearem para tomar conta do mundo
e a seguir se matarem uns aos outros.
Por
muito que queiramos disfarçar, e até procurar manter amigos que há anos ou por
tradição são muçulmanos, a verdade é que esta escalada do extremismo está a
dividir o mundo, semeando o terror e a desconfiança entre todos e por todos os
continentes.
Há
dias mais um vídeo dos selvagens mostrava a decapitação de vinte e um cristãos
coptas do Egito. Só porque eram cristãos! Um horror. Devem ser eles, coptas,
quem nos dias de hoje mais ataques sofrem dos fundamentalistas, sem que o
“mundo” se manifeste. Finalmente o novo presidente, general Al-Sisi, decidiu
começar a pôr cobro à perseguição e morte de egípcios por egípcios e outros.
Por
todo o lado os ataques à liberdade, de imprensa, de estudar, das mulheres, às
sinagogas e às igrejas que sobram em territórios de maioria muçulmana, se
intensificam.
Quando
isto vai parar? Pelas atitudes que se têm visto tomar pelos políticos de todo o
lado... NUNCA.
No
“politicamente correto”, nos “direitos humanos”, a covardia é evidente.
Para
França, por exemplo, foram milhares de imigrantes portugueses. Que problema
causaram no país? Nenhum. Enquadraram-se, mesmo tendo saído dum país católico
aceitaram o laicismo francês.
O
que é verdade é que os princípios de cultura vinham da mesma fonte:
greco-romana e cristã. Os que lá chegam agora, imbuídos desta “lei” do “mata o
outro”, dificilmente se irão adaptar e serão sempre os que irão abrir a porta
para a invasão dos extremistas terroristas.
Os
judeus, nas suas colónias, dificilmente se integram à cultura dos países onde
vivem, mas não perturbam. Seguem, quase totalmente endogâmicos fechados nos
seus princípios e no Live and let live.
Ainda
mais um pouco sobre o islamismo na Índia de que já tanto escrevi:
No
ano 986 um sultão muçulmano, Sabutkin, devastou as províncias de Kabul e Panjab;
as suas forças “massacraram os infiéis”.
Como os hindus eram “infiéis” o
sultão ordenou o massacre com o argumento de que “Alá mandou matar os infiéis todos, e a ordem de Alá não se muda”.
Em
1018 voltou a atacar povos indianos e regressou com um espólio de vinte milhões
de dirhams (algo como 60 toneladas de
prata) e 13000 escravos.
Em
1210 atacaram a cidade de Varanasi, demoliram os ídolos de milhares de templos,
e dali levaram 1400 camelos carregados com os tesouros roubados.
Em
1527 Zahir-ud-in-Muhamad, Babur, para reconquistar o Rajasthan, declarou que a
guerra era santa, a jihad, e assim fez
mais uma carnificina de 15000 indianos.
Em
1909 quando era grande a movimentação para se abolir o colonialismo inglês, os
muçulmanos queriam fazer eleições separadas para o Congresso. Queriam mais um dar-ul-islam, um “mundo do islão”
separado, o que veio a acontecer com a separação do Paquistão e depois com o
Bangladesh.
Se
não fosse a presença britânica, o que é hoje a Índia teria ficado um retalho de
pequenos estados, que aliás se guerrearam até ao finalzinho do século XX. Indus
com muçulmanos, estes e aqueles com siques, e todos com todos. E continua hoje
uma grande tensão nas fronteiras Índia-Paquistão!
(É
de notar que na Alemanha pré nazista, e ainda no começo desse horrível tempo,
os judeus também não se consideravam alemães, mas “parte do povo judeu vivendo na Alemanha!”)
Se
ninguém quer abdicar da sua religião, por tradição ou receio de ficar isolado,
pior ainda no islão de poder ser condenado à morte, poderiam seguir o princípio
elementar do siquismo (sikhismo):
“A religião não assenta em palavras vazias.
É religioso quem considera todos os
homens, e mulheres, seus iguais.”
É
um desastre esta escalada do terror. Que não pode ficar sem resposta e vai
obrigar a que sejam os civis, muçulmanos ou não, os principais sacrificados.
E
como vai reagir a Europa, sobretudo a Itália, França, Bélgica e Grã-Bretanha,
com esta invasão imparável dos que diariamente atravessam o Mediterrâneo?
18/02/2015