terça-feira, 13 de abril de 2010


NOTICIAS  DE  LONDRES   -2-



Já lhes falei nos “péssimos” serviços de transportes públicos ingleses, quando comparados com os brasileiros!
E os hospitais públicos ?!
Disso então nem se fala. Como o frio em Londres estava pior do que no Pólo Sul, com aquele ventinho que entra até pelos tímpanos e nos arrefece as idéias – quando as temos - sensação térmica de 1°C positivo a 1°C negativo, a saúde dum velho mamífero tropical... foi-se abaixo!
Dor de garganta, febre alta e outros inconvenientes, obrigaram-no, apesar de levar um seguro de saúde que poderia ser atendido por médicos particulares, a recorrer, já noite, a um hospital.
Agora, para quem conhece a maioria dos hospitais do Rio de Janeiro fará uma idéia do que era aquele, hospital universitário. A rapidez do atendimento e sua simplicidade – nome, morada, telefone e que sintomas tem – a sala de espera, certamente acabada de pintar e lavar sabendo que um visitante estrangeiro poderia comentar, as cadeiras confortáveis, e cerca de uns quinze minutos depois, já a ser atendido!
Exatamente como aqui no Rio! Simplicidade, rapidez, limpeza e organização, tudo, tudo, copiado dos nossos serviços de “saúde”! ... de saúde?
O primeiro médico deu-lhe logo alguns comprimidos para baixar a febre e encaminhou-o para um GP- general practice.
- No outro pavilhão ali em frente.
Passou ao outro pavilhão. A mesma impecável “sujeira”. Atendimento e sala de espera, com cadeiras confortáveis.
Nova e rápida inscrição, aguarde um pouco, e, de fato, não tardou a ser atendido. Simpático, o médico diagnosticou uma laringite forte, e passou uma receita de Amoxilina 500. Quando lhe disse que não se dava bem com esse medicamento tirou-lhe logo da mão a receita que havia feito e substituiu por outro.
Eram cerca de nove horas da noite. E agora onde encontrar uma farmácia aberta? Logo um dos atendentes indicou qual farmácia, que estava a caminho de casa.
Ali passaram; entregue a receita ao sujeito que estava a atender, espera um pouco e volta ele com o medicamento.
O velho tirou da carteira uma nota de £ 20, para pagar. O farmacêutico olhou-o com ar de espanto: “This is what for?”
Foi nesse momento que ele se apercebru que os medicamentos receitados no hospital são gratuitos!
Valeu a pena ter apanhado aquela laringite para poder comparar o que faz um país, organizado, mas que não admira porque copia tudo o que os governos do Brasil têm feito!

Fala sério... ó meu!

12-abr-10

Já do Brasil, por Francisco G. de Amorim

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