A Bióloga
Viver é combater; combater é viver.
Victor Hugo
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Victor Hugo
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Quem não passou por isso, e lembra, hoje com ternura, o quanto parecia difícil terminar uma semana de aulas, sobretudo com provas escritas, um ano letivo, o curso, e o “sacrifício” que isso custava?
De repente, livros arrumados ou esquecidos, uma nova vida a surgir pela frente, um misto de alegria e de receio pelo que nos espera num mercado de trabalho raramente fácil, sempre muito disputado, uma terrível e quase indomada vontade de reformular o injusto mundo, mas o pulsar da juventude a dizer-nos para não nos deixarmos derrotar pelos burocratas, os falsos guardiões da tibieza e da covardia.
Foi um espetáculo rico de esperança a Colação de Grau dos/as novos biólogos na Universidade Federal Fluminense. Três ou quatro dezenas de jovens com a alegria do dever cumprido estampado nas carinhas ainda sem as rugas dos anos e dos tropeços.
Dois deles, os animadores, à laia de apresentação e despedida bem humorada, citavam alguns dos aspetos alegremente marcantes da vida de cada um, que depois ia receber o seu Diploma e o abraço do vice Reitor e demais professores presentes.
No meio dos formandos, quase escondida porque não só de mediana constituição mas por estar sentada numa cadeira de rodas mal se via a Joana, que por enquanto quase não tem mobilidade nas pernas. E ouviu-se:
Sob um aspecto franzino, suave, alegre, vive um leão de força e determinação.
Desde pequenina sempre soube o que quis, e conseguiu.
Agora que uma raríssima e violentíssima doença a atacou, aqui está ela a sorrir para nós e mostrar-nos que só não vencemos os obstáculos que não quisermos.
Chamamos para receber o seu diploma a bióloga
Joana de Dornellas Cysneiros Gomes de Amorim
Desta vez foi o Reitor e os professores que se levantaram e foram abraçar a nova diplomada, vendo-se na cara de todos eles a emoção com que o faziam.
Ali perto, mesmo na primeira fila do anfiteatro, estavam os pais, os avós e tios. Ninguém lhes perguntou se estavam emocionados. Para que? Viviam aquele momento, sempre esperado e desejado com uma alegria alimentada pela firmeza da Joana que continua a responder a quem lhe pergunta como está: “Está tudo ótimo!”
Que beleza! Ela com aquela tremenda carga da saúde em cima, “está ótima”, e nós... só mesmo ao olharmos para a cara dela, receber aquele sorriso, é que alimentamos a esperança de a ver, tão depressa quanto possível, a retomar a sua vida normal. A nova. Duplamente nova.
Que Deus a abençoe.
do Brasil, por Francisco G. de Amorim
21-mai-09
De repente, livros arrumados ou esquecidos, uma nova vida a surgir pela frente, um misto de alegria e de receio pelo que nos espera num mercado de trabalho raramente fácil, sempre muito disputado, uma terrível e quase indomada vontade de reformular o injusto mundo, mas o pulsar da juventude a dizer-nos para não nos deixarmos derrotar pelos burocratas, os falsos guardiões da tibieza e da covardia.
Foi um espetáculo rico de esperança a Colação de Grau dos/as novos biólogos na Universidade Federal Fluminense. Três ou quatro dezenas de jovens com a alegria do dever cumprido estampado nas carinhas ainda sem as rugas dos anos e dos tropeços.
Dois deles, os animadores, à laia de apresentação e despedida bem humorada, citavam alguns dos aspetos alegremente marcantes da vida de cada um, que depois ia receber o seu Diploma e o abraço do vice Reitor e demais professores presentes.
No meio dos formandos, quase escondida porque não só de mediana constituição mas por estar sentada numa cadeira de rodas mal se via a Joana, que por enquanto quase não tem mobilidade nas pernas. E ouviu-se:
Sob um aspecto franzino, suave, alegre, vive um leão de força e determinação.
Desde pequenina sempre soube o que quis, e conseguiu.
Agora que uma raríssima e violentíssima doença a atacou, aqui está ela a sorrir para nós e mostrar-nos que só não vencemos os obstáculos que não quisermos.
Chamamos para receber o seu diploma a bióloga
Joana de Dornellas Cysneiros Gomes de Amorim
Desta vez foi o Reitor e os professores que se levantaram e foram abraçar a nova diplomada, vendo-se na cara de todos eles a emoção com que o faziam.
Ali perto, mesmo na primeira fila do anfiteatro, estavam os pais, os avós e tios. Ninguém lhes perguntou se estavam emocionados. Para que? Viviam aquele momento, sempre esperado e desejado com uma alegria alimentada pela firmeza da Joana que continua a responder a quem lhe pergunta como está: “Está tudo ótimo!”
Que beleza! Ela com aquela tremenda carga da saúde em cima, “está ótima”, e nós... só mesmo ao olharmos para a cara dela, receber aquele sorriso, é que alimentamos a esperança de a ver, tão depressa quanto possível, a retomar a sua vida normal. A nova. Duplamente nova.
Que Deus a abençoe.
do Brasil, por Francisco G. de Amorim
21-mai-09
Sem a conhecer pessoalmente, envio-lhe daqui um abraço de parabéns e junto o meu pedido de bênçãos ao Senhor Deus pelo acontecimento.
ResponderExcluirInácio Rebelo de Andrade
Sem a conhecer pessoalmente, envio-lhe daqui um abraço de parabéns e junto o meu pedido de bênçãos ao Senhor Deus pelo acontecimento.
ResponderExcluirInácio Rebelo de Andrade
Sem a conhecer pessoalmente, envio-lhe daqui um abraço de parabéns e junto o meu pedido de bênçãos ao Senhor Deus pelo acontecimento.
ResponderExcluirInácio Rebelo de Andrade
De Lisboa, votos das maiores felicidades para a Joana e para todos de quem ela gosta.
ResponderExcluirHenrique Salles da Fonseca
De Lisboa, votos das maiores felicidades para a Joana e para todos de quem ela gosta.
ResponderExcluirHenrique Salles da Fonseca
Foi com lágrimas nos olhos que li esta noticia! Julgo que a Joana é filha do Xico filho( é a cara chapada dele) e desejo-lhe tudo de bom e a coragem que ainda vai precisar para ficar boa.
ResponderExcluirAbraços a todos
António Carlos Homem de Mello