Como se vai destruindo a (pouca) cultura de um país
ABL
ABERRAÇÕES
BRASÍLICAS de LETRAS
Este país tem cada coisa! Bem, mas não é bem assim, porquanto apesar de ter muita coisa, positiva, ainda não conseguiu, nem tem querido, encontrar o caminho da ética, retidão, educação e consequente desenvolvimento sócio económico.
A
luta é feroz, governado por feras famintas de poder, dinheiro, corrupção e
outros males semijantes (novo vocábulo) forçando a educação e a cultura
a baixarem a cabeça, abrindo, para encher, os bolsos das camisas e das calças
(quem tem calças) e atacando com ferocidade doentia (cancerosa, leprosa/contaminável)
os opositores, dos mais simples aos... outros, porque os grandes estão
encolhidos, calados, bajulando à espera de milagres.
Como
é sabido milagres não vem de fora para dentro, mas podem acontecer de dentro
para fora desde que haja... muita Fé, Esperança, e Força.
Há
dias a ex vetusta ABL, lia-se Academia Brasileira de Letras, com grandes, cultos
e admirados intelectuais, como Machado de Assis, Joaquim Nabuco, Olavo Bilac, Rui
Barbosa (a Águia de Haia) e outros, tendo por lá passado ainda João Guimarães
Rosa, Luis Fernando Veríssimo, João Ubaldo Ribeiro e outros admiráveis, tenha
eligido uma passarola (para competir com Ruy Barbosa?) que no seu discurso de introdução
junto aos “imorríveis”, se identificou como “a primeira mulher
negra (a cor da pele da indivídua... é bem clarinha) a ali ser
recebida por falar PRETOGUÊS (sic) a partir
da ORALITURA e ESCREVIVÊNCIAS
(sic, sic).
"Sic
transit gloria mundi."
E
pasmem, oh gentes: nem um só dos imorríveis ao ouvirem tamanha
bestialidês se levantou para sair da sala e, em vez disso, todos, mas TODOS
literalmente, se levantaram e bateram palmas, aplaudindo a nova “pássara”,
"sem olhos de cigana oblíqua e dissimulada", aquela URUBUA
albina, que estraçalhou e escarrou na língua portuguesa, com a introdução de
novos vocábulos, que vão ser distribuídos pelas escolas e faculdades debaixo
do comando político do PT, impressos em papel higiénico.
Podiam
ter-se limitado a “rir, a mais antiga e mais terrível forma de crítica”, como
dizia Eça tão admirado no Brasil.
Os
fundadores e muitos outros que ali passaram revolveram suas ossadas onde
descansavam. Ouviu-se, perto dos cemitérios, um roçar de ossos, arrepiados, que
conseguiam ainda chorar.
Perguntei
a Machado de Assis o que ele tinha achado desta nova Urubua. Disse simplesmente
que dava Graças a Deus por não fazer parte daquele amontoado de idiotas e
políticos que bajulam um governo que quer destruir as poucas raízes e rara
cultura, infiltrando-se e destruindo tudo quanto poderia ser uma organização de
apoio ao desenvolvimento. E ainda, “Joguei para fora do meu túmulo
tamanha enormidade linguística”.
Eça
de Queiroz mandou uma mensagem criptografa (olha a IN – Inteligência Natural
- a funcionar), dizendo: Não te preocupes com porcarias, e
lembra-te que “políticos e fraldas devem ser trocados de tempos
em tempos pelo mesmo motivo.”
Esqueceu-se
a recém inguinorante imorrível, de falar sobre obras de seus pares
(nunca ali tinha passado um “par” tão tristemente analfabruto), porque
quando não teria informada o quanto lhe tinham valido as LEITURICES dos
antecessores.
E
assim vai-se a língua de Camões (que ao ouvir tamanha calamidês fechou o
outro olho), de Machado de Assis, Gonçalves Dias e tantos magníficos. Lamento,
e muito, que João Ubaldo e, pelo menos, juntando o Barão de Itararé e Nelson
Rodrigues não possam comentar. Eles saberiam bem o que dizer.
Que
descansem em Paz.
Escrito
em Pindorama, a 16/nov/2025, poucos dias depois da Oralitura oficial da Urubua.
🙈🙈que assustador o caminho de tantos países que abdicam da cultura ou seja das suas raízes😪😪
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