quarta-feira, 22 de maio de 2024

 

O asno, o cavalo e o racista

 

Não é um conto de La Fontaine, nem de Ésopo. É uma fabulosa história, sim, baseada em fatos reais e tristes, que passou a pertencer à história deste país. Mas... leiam o resto.

E não esqueçam que eu respeito muito os asnos – burros, jegues, mulas, etc. – e chamar burro ou asno a algum cretino ou idiota é elogiá-lo e não para o desmontar. Desta vez vou usar o jargão popular para mais fácil entendimento dos meus complicados escritos.

A historinha é a seguinte:

- Lá nos confins do sul deste imenso e malbaratado país, o descaso, a incompetência, o compadrio e até o marxismo profundamente infiltrado nas universidades, permitiram que uma imensa tragédia acontecesse. Não se atendeu à necessidade de manutenção e conservação de algumas barragens, as chuvas caíram de forma excepcional e uma imensa zona foi alagada atingido nalguns lugares mais de 5 metros de altura, chegando a cobrir até telhados de casas mais simples.

Destruição imensa, perda de mais de uma centena de vidas humanas, ninguém sabe o quanto de animais também se perdeu. Largas centenas de hectares de plantações, como arroz, vinha, pomares e hortícolas arrasadas, bibliotecas reduzidas a montanha de papel estragado, casas inutilizadas, recheio e casas irrecuperáveis, enfim uma catástrofe de proporções gigantescas.

Perdas financeiras imensas de gente trabalhadora; a maioria perdeu quanto tinha.

Têm chegado imensas ajudas, de todas as regiões do país, de Portugal, do Chile, dos EUA e de outros lados, o Exército, a Marinha e a Força Aérea estão lá a ajudar, bem como centenas de voluntários, mas a calamidade é enorme.

O asno, ou jegue, que há ano e meio subiu a rampa (a rampa do Palácio Presidencial, ato do cerimonial de tomada de posse da presidência deste espoliado, desprezado e abandonado país) foi forçado a deslocar-se à zona do desastre.

Recebido com apupos e insultos de todo o povo, e majestosamente abraçado pelo reitor da universidade que os marxistas lá colocaram, como em quase todas as universidades do país, teve que abrir a boca e zurrar algumas frases imbecis.

No meio de tamanha calamidade, entre muitos casos divulgados foi a de um cavalo que conseguiu salvar-se em cima do telhado de uma casa onde o nível da inundação atingiu o seu beiral e ali esteve alguns dias até que finalmente foi socorrido e salvou-se assim como muitos cães que nadaram quase à exaustão.

Casou confusão na cabeça (cheia de m..... não é palavrão e “mentiras”) do jegue: como foi possível que um cavalo tenha subido mais alto do que ele, que triunfal e com eleições manipuladas saiu da prisão, subiu a rampa e pendurou a faixa no ombro? Ele subiu a rampa e cavalo, imponente em cima de um telhado!

Em outro presidencial urro, o jegue teve uma brilhante filosófica/social tirada afirmando, primeiro que desconhecia que naquela região houvesse “tantos” negros! Eu não sabia que no Rio Grande do Sul havia tantos negros!” Brilhante para um jegue presidencial. Ele não devia estar por dentro de que a pele não conta para a nacionalidade brasileira! Enfim...

Eu que vivi em Angola desde 1954, (Oh! Jegue, vê isto, e não esquece que Angola é em África!) comecei por viver uma cidade onde não havia pretos nem brancos nem mestiços! As pessoas, admiradas preguntavam: como assim? Simples, só havia gente. Ninguém estava preocupado com a pele dos outros. Todos conviviam na mais agradável sociedade.

Mas o jegue ainda insistiu: afirmando que a maioria dos estragos tinha tingido a área de gente menos favorecida. Porquê? Porque era onde viviam os pobres, os negros!

Eu que pensava que, à parte uns residentes, como eu que já sou mais brasileiro do que português, éramos todos brasileiros!

Mas para o asno parece que há vários tipos de gente: uns são brasileiros e outros são negros!

Racista doentio e estúpido! Da baixeza da sua “rampa” começa por distinguir gente de epidermes diferenciadas, como se não fossem todos brasileiros. Quis fazer um pronunciamento populista e ofendeu exatamente aquela gente, descendentes de africanos, a quem o Brasil deve o seu desenvolvimento desde o início, que nos deu o seu esforço e a sua índole carinhosa, a sua música e que formou o caráter deste povo TODO. Todo não, como se vê.

Um destes ofendidos e bravos homens tomou a palavra e perguntou ao imbecil se as águas é que eram racistas, o que ele estranhou porque viu vários corpos de mulheres e homens e crianças brancos, boiando, mortos, apodrecendo na águas da enchente.

Aproveitou o gaúcho de pele mais escura para cumprimentar o ladrão corrupto, o marxista que está a destruir o país, chamando-lhe todos os nomes que efetivamente lhe vestem bem, como imbecil, ladrão, racista, corrupto, vendido, etc., e mais alguns substantivos semelhantes ou ainda mais mordazes.

Enfim desastre e cima de outro desastre. O povo do Rio Grande do Sul e do Brasil não merece.
Aliás o governo socialista/marxista é o que tem estado a fazer: promover desastres em cima de desastres. Em todo o lado.

Infelizmente sobra uma pergunta: porque votaram nele? Todos sabemos que as eleições foram manipuladas. Mas ficar eternamente à espera que o Bom Deus, se irrite e mande um fogo do Alto, tal fez em Sodoma e Gomorra e acabe de vez com estes governos, políticos e juízes.

Não tem póbrema, seu jegue. Devasta tudo.

Recomeçaremos tudo de novo, se necessário até a cortar pau-brasil!

Que tristeza. Um réquiem pelas vítimas e um total repúdio pela administração central.

 

20/05/2024

Um comentário:

  1. irretocável resumo da tragédia.... agravada pela mão criminosa de comportas abertas. A verdade virá....e em breve teremos o Brasil verde e amarelo de novo!

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