sexta-feira, 10 de julho de 2020


Reflexões sobre o Brasil em Outubro de 2001

Depois de ler e ouvir muitas asneiras vale a pena ler isto.
 
Afinal que Brasil é este? O que está realmente acontecendo com o Brasil?
Afinal por que estão as maiores empresas americanas e européias afirmando que seu maior portfólio de investimentos para os próximos 10-15 anos será nesta região do mundo? Será que viraram devotos de  Nossa Senhora de  Aparecida do dia para a noite?
Acredito que seja o momento de passarmos de uma  consciência ingênua para uma  consciência crítica sobre o momento atual  brasileiro. Nos corredores do Fórum Econômico Mundial em Davos os Ministros e autoridades declaravam sua intenção de investir no Brasil nos próximos anos o que nunca haviam pensado.  Afinal que mercado é este?
Vejo dados confusos sobre o Brasil. Os jornais mostram a desgraça, o estupro, as balas perdidas... e esse pessoal continua vindo para o Brasil? As empresas espanholas e portuguesas acabam sendo maiores aqui do que na própria Espanha e Portugal e assim por diante. Acho que está na hora de explicar o Brasil com dados - dados de pesquisa - dados sérios, em vez do "chutômetro" aplicado a todo o momento para nos confundir.
Um exemplo digno de "chutômetro" é o dado divulgado em abril do ano passado, nos 500 anos do Brasil. Todos os jornais estamparam para o mundo todo que éramos 5 milhões de índios no Brasil em 1500. Ora, se há dúvidas de quantas pessoas exatamente vieram nas caravelas em 1500, como é que sabemos que éramos 5 milhões de índios em 1500 no Brasil?
Quem contou? Qual o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) da época ou GPS que mediu os 5 milhões? Algum louco, com base em especulações referentes à mortalidade infringida pelos espanhóis no México, chegou à conclusão absolutamente absurda de que éramos 5 milhões e isso virou "verdade"! E assim logo dizemos que temos 120.000 desabrigados nas ruas de São Paulo, 45 milhões de miseráveis, etc., etc. Até quando seremos obrigados a engolir essas verdadeiras barbaridades?
Para passarmos de uma consciência ingênua para uma consciência crítica e compreendermos o que está acontecendo, temos que saber que o mundo tem o que se chama de "mercados maduros". "Mercado maduro" é o mercado em que o crescimento do consumo é equivalente ao incremento vegetativo da população - ou seja - se a população cresce aumenta o consumo. Se não cresce o consumo continua estático. Assim o consumo de cerveja nos EUA, por exemplo, cresceu 2% acumulado nos últimos 5 anos e deverá crescer apenas 2% nos próximos cinco anos. No Japão, 35 prefeituras exigem um atestado que diga que você tem onde colocar seu carro para que um concessionário possa vender um automóvel novo a você - problema de espaço vital. O consumo de biscoitos na Inglaterra não cresce há dez anos. Esses mercados maduros - EUA, Europa e Japão - onde se encontram as empresas igualmente maduras - IBM, Toyota, Electrolux, etc. - precisam de mercados emergentes - onde o crescimento do consumo seja maior do que o incremento vegetativo da população. Quais são esses maiores mercados hoje no mundo? Brasil, Índia e China. Mas não nos iludamos muito com a China.
A China tem 76% de sua população em campesinato. A Índia 72% e o Brasil apenas 22%. Assim, o país pronto para consumir produtos ocidentais de alguma tecnologia que não seja bicicleta, alfanje, etc. é o Brasil, e por extensão o Mercosul. Por isso estão todos aqui e querendo investir mais e mais aqui. O mercado brasileiro, segundo dados da Nielsen, cresceu nos últimos 5 anos: (Os dados abaixo assinalados com asteriscos têm como fonte a AC Nielsen)
* 859% em fraldas descartáveis
* 369% em mistura para bolos
* 310% em alimentos para gatos
* 282% em leite aromatizado
* 273% em alimentos para cães
* 219% em leite longa vida
* 201% em massas instantâneas
* 176% em cereais matinais
* 116% em carnes congeladas
* 81% em água mineral
O Brasil é, hoje, um mercado que apresenta alguns  dados impressionantes:
* 1,3 milhão de lavadoras de roupa * 82% mais que no Canadá * 4o. Maior mercado do mundo
* 8,02 trilhões de litros de refrigerantes * 343% mais que no Canadá * 3o. Maior mercado do mundo
* US$1,3 bilhão em alimentos "diet" ou "light" * US$100 milhões em 1990 * US$6 bilhões em 2010
* 63,4 mil toneladas de creme dental * 456% mais que na Itália
* 51,4 mil títulos de livros * 12% mais que a Itália *
* US$1,2 bilhão em CD's * 5o. maior mercado fonográfico do mundo
* 681,9 mil toneladas de biscoito * 27% mais que o Japão * 2o.maior mercado do mundo
* 3 milhões de geladeiras * 66% maior que o Reino Unido * 4o.maior mercado do mundo
* 11 milhões de usuários da Internet * 95% das declarações de IR foram via  Internet, * 40% do total na América Latina e o dobro do  México.
E é importante que saibamos que somente a chamada classe média e emergente no Brasil, hoje, representa 35 milhões de famílias (IBGE). Assim, só a classe média e emergente no Brasil é:
* 8% maior que a população da Alemanha.
* Maior que a República Checa, Bélgica, Hungria, Portugal, Suécia, Áustria, Suíça, Finlândia, Dinamarca, Noruega, Irlanda, Nova Zelândia, Luxemburgo e Islândia juntos.
* É maior que a França e Canadá juntos.
* Equivale a um terço da população dos Estados Unidos.
* Equivale a 72% da população do Japão.
Nós também não temos consciência de que o Brasil representa 42% do PIB da América Latina, incluindo o México e seu PIB.
Representa 13,3% do PIB total dos países em desenvolvimento, incluindo a China. E que:
* Todo o PIB da Argentina equivale ao PIB do Interior do Estado de São Paulo
* Todo o PIB do Chile equivale ao PIB da Grande Campinas (cidade que dista 93km da cidade de São Paulo) (Ernest & Young)
* Todo o PIB do Uruguai equivale ao PIB do bairro de Santo Amaro, na cidade de São Paulo.
É preciso compreender que as empresas multinacionais estão investindo aqui porque o Brasil é o 5º País do mundo em Poder de Compra, com mais de US $1trilhão de dólares em Purchasing Power Parity.
Hoje, o ranking é:
* EUA, China, Japão, Alemanha e Brasil. Pense nisso. Passe de uma consciência ingênua para uma consciência crítica a respeito do Brasil. Se somos 33 milhões de pobres, somos também 120 milhões de "não-pobres"; e isso quer dizer muita coisa num mundo de mercados maduros. E, acredite, dentro de mais alguns anos - 3 ou 4 - teremos no Brasil juros internacionais. Isso significa que poderemos ir ao banco para que ele financie o nosso crescimento a juros decentes de bem menos de 10-12% ao ano e não ao mês. Como a empresa brasileira é a mais "líquida" do mundo (não deve muito a bancos - pois se dever, quebra), o crescimento será exponencial, uma vez que todas as pesquisas mundiais mostram ser o brasileiro o mais "empreendedor" dos povos. E juros internacionais também farão com que o consumidor brasileiro possa consumir mais, dever mais, criando um círculo virtuoso de crescimento do mercado. Daí a razão de todos os bancos internacionais estarem comprando ou expandido suas ações de varejo no Brasil. Agora é o momento de acreditar e investir, lembrando que o futuro do Brasil é maior que o seu passado. O Brasil é um cálice de vinho com metade cheia e metade vazia. Mas é importante não vermos só a parte vazia desse cálice. Ela existe e é grave. Mas existe uma parte cheia que está atraindo a atenção do mundo inteiro.
Pense nisso - Valorize o Brasil.

Isto era o panorama em 2001. Não conseguimos obter os números para os últimos anos, mas podemos ver entretanto que o PIB cresceu 51% desde 2001 até hoje, mesmo sabendo que os anos do PT (18 anos de roubalheira e incompetência) esvaziaram as finanças do país em vários, muito bilhões.
Hoje o PIB do Brasil é superior aos de Portugal, Grécia, Dinamarca, Áustria. Noruega Bélgica e Suíça, todos juntos.
O problema é a fúria vermelha a atacar o Brasil porque os ladrões esquerdistas foram derrotados. Mas o Brasil continua a ser e será sempre um grande país, o único no mundo em que a oposição, sabendo que o Presidente está com o COVID põe na Internet mais de 6.000 mensagens a desejarem a morte do Presidente! Parece que poucos se importam com o país. O que importa é que a esquerda posso voltar a roubar.
O foco dos investimentos acima descritos baseavam-se na alta, altíssima taxa de juros que fazia a dívida total aumentar assustadoramente. Hoje os juros estão perto de um patamar “europeu” e a dívida está a ser consideravelmente reduzida.
O Brasil é hoje o maior produtor mundial de alimentos: soja, milho, feijão, café, carnes bovina, suína e aviária, e sozinho pode alimentar 1,5 bilhões de pessoas, 205 da população mundial.
Teve um violento ataque da COVID e há muita gente, por exemplo em Portugal, que pensa que os hospitais aqui não têm respiradores! É a mídia mundial a massacrar o governo atual. Tem respiradores, sim, e muitos hospitais estão já com leitos vazios. Foi o país que teve mais recuperados da doença.
Esquecem-se até de mencionar o número de habitantes – 211 milhões – e procuram compará-lo, por exemplo com Portugal!
Não imaginam que há muitas mortes atribuídas ao COVID para que nalguns municípios e estados possam roubar, e ninguém fala de mortes por outras causas. Basta ver o mapa abaixo, (Fonte IHME – Global Burden of Disease) para se ter uma ideia da desinformação que reina... EM TODO O MUNDO, e se compararmos com as mortes pela COVID vê-se que aquelas por doenças cardiovasculares e cânceres são bem superiores e parece que ninguém quer saber disso.
Quem se preocupa com as mortes, sobretudo em África, com a fome, a mortalidade infantil, malária, etc. onde uma pequena parte do que se tem gastado a difundir o terror da COVID já teria ajudado milhares a serem salvos.


Por hoje chega. Cada um se informe e não aceite, no seu conforto, as mentiras que os órgãos de desimformação lhe metem pelos ouvidos e cérebro a toda a hora

10/07/2020



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