Se…
Não, não vou escrever sobre o poema “IF” de Rudyard
Kipling.
Mas pus-me a pensar por exemplo ...
- se Caim não tivesse matado Abel? Teria
havido alguma diferença? Nem condenado foi, o assassino. Não foi julgado na 1ª,
nem 2ª instância. Ficou aguardando os estranhos e covardes “embargos
infringentes!”
Mas deixou exemplo importante: ainda hoje muito ladrão
e assassino fica à solta, a rir, os polícias americanos surram até matar um
negro e depois são absolvidos, no Brasil então... é melhor disfarçar.
Caim deveria ser nomeado patrono dos juízes vendidos.
- se Noé não tivesse existido, nem o tal
dilúvio? Porque Deus estaria arrependido de tão mal ter feito o homem, e
procurava refazê-lo melhor, decidiu acabar-lhe com a raça... quase.
Conversa fiada, porque ficou tudo na mesma, dilúvios
sabe-se que sempre houve e continua a haver em todas partes da Terra, mas
melhorar o homem é que nada.
A única coisa que nos ficou foi uma historinha,
bonitinha, dum cara legal cheio de bicharada à volta e de uma pomba que lhe
levou um pequeno ramo de oliveira. “The rest... is silence!”
Ficámos a saber que há 4 ou 5.000 anos já havia
inundações.
Tudo como dantes... no Quartel de Abrantes.
- se Jesus de Nazaré, o Cristo não tivesse dito
“Amai-vos uns aos outros” os
homens hoje odiavam e matavam menos ou ainda mais? Amariam ou desprezavam mais
os pobres, os desfavorecidos? Juntavam fortunas ainda maiores ou distribuíam
pelos incapazes? Ou simplesmente tinham evoluído na mesma? Possivelmente seríamos
todos judeus, masdeístas, athonistas. Mas o que é ser, verdadeiramente cristão,
qualquer que seja a liturgia seguida?
Foi pena foi ter-se ignorado o Código de Hamurabi. Não
sei se lá estava escrito: mente, arranca-se a língua, mas fosse hoje o
que haveria de mudos...!
- se Nikolái Alieksándrovich Románov, o
Tzar, em vez de andar a filmar a família e a brincar com os filhos, como
deveria ser um grande Pai da Rússia, bom governante, não tivesse ouvido o
gangster Gregor Rasputin, mas atendido a voz dos mais abandonados e combatido a
evolução das ideias marxistas e bolchevistas? Tinha exército e muita gente
culta para isso. Se... o tivesse feito teríamos hoje no mundo esta epidemia, infestação
esquerdista, que só pensa no poder para mamar à custa de quem se esforça,
arrisca e trabalha?
Infestação epidémica que não tem antibiótico que a derrube. E por
incrível que pareça com dinheiro inesgotável para continuarem a viver à grande
e a virarem cabeças, sobretudo dos jovens.
E quem não for por eles é contra eles, e assim marginalizado.
- se Abraham Lincoln tivesse perdido a Guerra Civil americana? Hoje os EUA seriam talvez duas
nações. A metade do norte com os brancos e as indústrias. Ao sul uma imensa
maioria de população de origem africana, que entretanto já se teria tornado
independente, cheios de petróleo e de barriga cheia de alimentos!
Já a polícia não batia mais nos negros, como continua a fazer ainda hoje.
- se Hitler não fosse louco e não tivesse atacado os judeus e os ciganos? Nem a
Rússia, a seguir? Há muito que a Europa seria já uma espécie de União, comandada
pelos germânicos.
Tinham cientistas, engenheiros, finanças, agricultura, educação e
cultura.
Em 1938 o meu Pai foi em visita de estudo à Holanda, Bélgica e Alemanha,
como responsável pelos serviços de Arborização e Jardinagem da Câmara de
Lisboa. Regressou com uma enorme admiração pelo que viu na Alemanha: ruas
impecáveis de limpas, tudo disciplinado, as árvores e os jardins muitíssimo bem
cuidados, os viveiros eram fantásticos, enfim um país com uma civilização
marcante, e nenhum sinal de que andava por lá já o louco a preparar a sua
destruição.
Tinham tudo que o tal louco deitou a perder. Hoje a Europa tem tudo e
está a suicidar-se na mesma.
- se Salazar, que era uma homem culto, aparentemente cristão (formado no seminário),
inteligente, tivesse, logo que assumiu o trono de Portugal, olhado para
o império português, e reconhecesse em cada cidadão, de cada canto do
mundo, um irmão, um ser humano igual a todos, como certamente lhe terão ensinado
no seminário ?
E copiado Grande Alexandre, que no seu percurso militar, depois das
conquistas ia deixando nos postos de comando gente da própria terra.
Se ele tivesse essa visão logo no início dos anos 30, que só os grandes
homens podem ter, como seria a África hoje?
Uma coisa é certa, ter-se-ia evitado um estúpida guerra colonial e as
imensas guerras civis que dizimaram depois vários milhões de seres.
E os países que foram colónias teriam continuado a desenvolver-se e
seriam hoje, no panorama mundial, conceituados, desenvolvidos, respeitados.
Não como o Brasil, que até hoje é colónia, primeiro dos coronéis
fazendeiros, depois de esfaimados e gananciosos políticos, a seguir dos
militares cabeçudos que mais viviam nas alturas dos seus galões do que no
entendimento da coisa social, e até há pouco da extrema esquerda que
socialmente bebe Romanné Conti, que é coisa humilde (no barato vai de 1.000
a 2.000 dólares a garrafa!), para culminar como colónia dum tribunal que se diz
superior a tudo e todos, impedindo o seu desenvolvimento, destruindo a
moral e a justiça.
- se... se...! Poderíamos continuar com os ses... que nunca
levaram a lugar algum, e é um modo um tanto idiota de se pensar o mundo.
A solução não é fácil, porque pressupõe sempre a necessidade de um líder
para entusiasmar as massas e levá-las a votar com consciência, com ética e
civismo, coisa que parece ter desaparecido da face da terra.
Mas será tão difícil encontrar esse líder?
O Brasil conseguiu alguém que levantou a bandeira contra a corrupção, a
ladroagem e a desmoralização da sociedade, mas com a mídia, nacional e
internacional, ofendida porque toda ela gosta de ser de esquerda, só
se fala nos desaires do governo sem uma única palavra para o que de positivo, e
difícil se vai fazendo.
Bastaria referir que o Brasil acaba de bater, possivelmente, um recorde
mundial, porque nestes primeiros dez meses de governo não consta que alguém
tivesse metido a mão nas finanças públicas. E imaginem o barulho que se faria
se alguém o tivesse feito!
Então criam inverdades, boatos, levando até o Papa a falar sobre a
Amazónia, mas sem uma palavra sobre a Indonésia, Congo e, pior ainda, a
sistemática e voraz ganância dos norte-americanos a destruírem milhões de
quilómetros quadrados com o petróleo de xisto e outras barbaridades.
Desde o começo da sua descoberta (ou achamento?) o Brasil tem sido alvo
de inveja e de tentativas de conquista – franceses, flamengos e ingleses – e
não perdoam aos portugueses, na época com meia dúzia de homens, terem deixado,
fronteiras fechadas, um dos países com maior riqueza em todo o mundo.
A esquerda, que tudo quer para uso pessoal, não desarma, e onde deita a
mão chega o descalabro. Aqui, no Chile com Allende, na Argentina que foi um
país maravilhoso, começou a ser destruído com Peron e continua com a gangue Kirchner,
por toda a parte o esquerdismo luta para se impor.
Até o pobre e velho Portugal vai às urnas chateado, porque podia
aproveitar para ir à praia, e continua a deixar um governo de ruina, onde tanto
se rouba – parece que aprendeu com o Brasil – onde o tribunal superior também
não quer condenar os comparsas, e assim caminha em alta velocidade para o
descalabro porque nem sequer tem os recursos de um Brasil que, arruinado de
momento, bem gerido vai ser uma das primeiras potências mundiais.
Portugal que futuro? Spínola escreveu sobre o futuro imediato das
colónias. Não foi mais longe do que isso. Mas agora? Aqueles que poderiam, e
deveriam, dar-lhe um novo rumo, parece que se limitam a contar no Facebook que
este ministro rouba, os presidentes das estatais têm salários exorbitantes,
empregos para os amigalhaços e familiares sempre há, e bem pagos, o primeiro
ministro dá risada para os problemas porque tem os comunistas a apoiá-lo para
também não saírem do bem-bom, e até o Presidente da República com a sua
gestão de cara legal, boa praça, deixa o barco correr sem parecer
incomodar-se com o rombo que levará o barco a afundar.
Um Presidente da República cujo primeiro ato, com disfarces de ecuménico,
realiza uma reunião numa mesquita em vez de convidar os líderes de outras
religiões para a Sé de Lisboa, lugar das nossas origens cristãs.
Além disso, segundo conta, naquele lugar terá havido primeiro uma
sinagoga, mais tarde uma mesquita para voltar a ser um templo cristão. Nada
melhor para unir aí as diferentes religiões.
Porquê escolheu a mesquita? Para atrair mais dinheiro do Aga Khan? Não
precisava mendigar. Foi feio.
Portugal: muito boa e barata, ótimos vinhos, aborto legal, o melhor pão
do mundo, Lisboa está uma cidade linda, mas... é com isso que vão viver os que
escaparem agora ao assassinato nas barrigas da mães?
Com o desmoronar da União Europeia, Portugal, usando palavras de Salazar,
ficara orgulhosamente só, como o único país em que a esquerda caviar,
mancomunada com o comunismo irá, de chapéu na mão, pedir esmola a um novo
Tarik.
Os descendentes de portugueses que agora conseguem obter a cidadania dos
antepassados, pensam em Portugal como um Éden, mas logo, desenganados, ou estão
de volta ou procuram outro país da EU.
Um dia, que esperamos não tarde muito, o Brasil poderá estar recuperado
dos vinte anos de roubalheira e desmoralização.
De qualquer modo eu já por aqui, nem por ali, estarei.
Mas hoje, tudo isto que vejo acontecer, e a ver também como as pessoas deixam
correr o marfim, permitindo até que em muitas escolas primárias se imiscuam
bandidos travestidos de pessoal do social, para ensinarem às crianças
que elas nascem sem sexo (!!!), e que sexo será o que cada um escolher.
Já não tenho filhos, nem netos nessas idades. Mas se tivesse, e na
escola de algum deles isso tivesse acontecido... a minha reação seria muito
feia. Talvez fosse até preso.
Mas hoje os pais assistem a tudo isso e não se mexem.
Porquê? Será que a raça humana está extinguir-se como os dinossauros?