sexta-feira, 27 de dezembro de 2019



Os “heróis” na cultura brasileira... 
e não só!

Comecemos por uma pequena introdução fora desta Terra de Ver-A-Cruz, para procurar entender como se fabricam, desde há 200 anos, os heróis cultuados pelo mundo fora (onde se inclui o pequenino Portugal) sempre pelos mesmos fanáticos. Sempre os mesmos que querem abocanhar o que os silenciosos não heróis alcançam pelo seu trabalho.
Alguns heróis: Lenin, Marx, La Passionária, mais tarde Che, venerado, até o “pobre” Fidel (que parece ter deixado a família em muito confortável situação financeira), e outros que audiante se verá.
Nos prémios Nobel de literatura encontramos outro tipo de “heróis”, sempre marxistas! Pablo Neruda, José Saramago (com diversos livros de senilidade e pornografia), só Vargas Llosa depois de admirar Cuba e Fidel,  viu o desastre que aquilo era e rapidinho caiu fora do tal “socialismo”.
Chegamos agora às terras brasislis, com alguns “heróis” curiosos e falsos, de quem já escrevi, como o pobre Tiradentes, que foi degolado por ser pobre, ao desconhecido e também venerado Zumbi dos Palmares, para chegarmos ao tempo atual.
O mais-mais é o Lulu da Silva. O tal que cortou um dedo para nunca mais trabalhar, que roubou o país de forma a merecer o título do maior presidente ladrão do mundo, agraciado que foi com 35 pomposos títulos de “Honoris Causa” inclusive pela, malditamente hoje politizada, Universidade de Coimbra. Quinze brasileiras, doze argentinas, duas do Equador, uma da Bolívia, da Sorbonne e de Salamanca.
Não é difícil ver como estão politizadas as universidades. Dar um título, por motivo de honra a um analfabeto ainda vá, mas a um LADRÃO... Felizmente que eu nunca fui agarciado com essa palhaçada, porque teria rasgado o papel.
Contínua ídolo da inguinorança generalizada, vomita ódio, e ainda tem uma ou duas dezenas de processos a correrem nos tribunais, alguns deles que já o condenaram a mais de 40 anos de prisão.
Seguindo as cartilhas bolchevistas, mente, mente, mente, até que as pessoas – burras – acabam por acreditar que é verdade.
Mas é um grande herói do Brasil, e neste momento anda a espalhar ainda mais ódio e mentiras. Gostaria de fazer uma revolução armada mas... nisso nem o fidelíssimo cadáver se meteria.

Outro herói também admirado internacionalmente, com base nos associados à Internacional Socialista, chamou-se Paulo Freira, professor, dedicou a sua vida ao ensino, mas um ensino muito especial e muito bem orquestrado.
As suas ideias foram baseadas nos ensinamentos de Marx, Lenin e mais toda a cartilha bolchevista, e assim começou a formar educandos nas miseráveis terreolas do Nordeste.
Ensinava as palavras revolucionárias, que num instante eram aprendidas pelos miseráveis, que, muito depressa estavam impregnados de esquerdismo. Um sucesso... mundial, claro.
Chegou o 64, a revolução dos militares e o dona freira deu no pé e foi procurar continuar a sua sementeira no Chile, junto de Allende, senador, presidente do partido socialista, marxista, etc.
A entrada de Pinochet estragou o barato do professor e propagandista comunista que se refugia em França, onde, para variar é recebido pela extrema esquerda. E depois cultuado, por todo o lado como um grande mestre filósofo. Assim como Marx, Lenin, Bakunin e outros amantes da paz!!!
Por aqui a esquerda caviar, ainda camuflada pelo pseudo social-democrata FHC, cria a TV Escola, para melhor difundir, sub-repticiamente, os métodos virulentos do esquerdismo.
Agora, Bolsonaro, com uma canetada, acabou com essa Tv e quando lhe falaram em Paulo freira, disse, simplesmente, que este era um “energúmeno”, o que enfureceu os admiradoras e/ou puxa-sacos da esquerda-caviar.
Dicionário Houaiss explica que o vocábulo começou por significar «possuído pelo demónio», «possesso», aceções que provêm da sua origem grega, 'energoúmenos'. Depois, por extensão de sentido, passou a designar qualquer «indivíduo que, exaltado, grita e gesticula excessivamente»; e, finalmente, em sentido figurado, «indivíduo desprezível, que não merece confiança; boçal, ignorante».
Ramalho Ortigão, nas suas Crónicas Portuenses, oferece uma descrição semelhante quando escreveu: “redemoinhar sempre , como um doido, como um energúmeno, sempre, sempre, sempre.”
Quando há alguns anos eu quis dar alguma contribuição à Paróquia do meu bairro (que não tardei a constatar que era mais vermelhusca do que sangue de boi ferido na Monumental de Madrid!) ofereci-me para dar aulas de alfabetização de adultos. As senhoras que coordenavam o curso, um dia numa reunião de todos os professores lembraram-se de citar o energúmeno. Como é de calcular, eu já tinha estudado o suficiente para arrasar com aquela mentalidade e explicar-lhes que ali as turmas, não eram homogéneas como no interior do Nordeste. Eram compostas sobretudo de mulheres, entre os 17 e os 70 anos, uns 2 ou 3 homens, que não tinham absolutamente nada em comum, a não ser a vontade de aprenderem.
Ali o grande mestre filósofo teria dado com a cabeça num prego!

Vou só lembrar uma nova heroína, felizmente não brasileira, que foi montada, com uma encenação à moda das grandes produções hollywoodescas, a pirralha sueca Greta Thunberg. Alguém investiu milhões para que essa garota andasse a dizer pelo mundo fora o que já todos sabem. Claro que fez sucesso. Pagaram até capa da revista Time. O negócio tem que ser altamente rendoso, como são, regra geral, as ONGs, os Workshops, a maioria das conferências internacionais e até a ONU que só faz o que os EUA, Rússia e China autorizam.

Há anos contei duas situações que ilustram o que afirmo. Uma que vivi e outras a que assisti.
Primeira: quando decidi dar algum tempo da minha vida para um voluntariado em África, pesquisei na Internet e fui calhar numa ONG dinamarquesa cujo objetivo, anunciado e quase aplaudido, era o combate à AIDS. Entrei em contato com eles e recebi uma proposta que consistia em
1.- Ir para Copenhagen e instalar-me num hotel.
2.- Ficar um mês, repito, um mês, a aprender como se ensina a usar a camisinha (condon). Até aqui à minha custa, claro.
3.- Passar um mês em qualquer parte de África (já não lembro onde) a ensinar o tão bem aprendido com os generosos e humanamente preocupados danes.
4.- Regressar a Copenhagen, onde ficaria outro mês a fazer relatórios e passar a minha experiência a outros estúpidos. Hotel e regresso ao Brasil às minhas custas.
Estão a pensar o que respondi? Alguns palavrões que aprendi na língua deles (pela Internet) e mandei-os roubar outro.
Segundo, transcrevo parte do que escrevi no meu livro “Loisas da Arca do Velho”, de 2001.
Quem conhece África já sabe que quando um animal agoniza, os abutres, os chamados urubus no Brasil, ficam voando, lá no alto, em círculos, sobre a preposta refeição. E, muitas vezes, ainda o moribundo tem uma réstia de vida, já os carniceiros começam a devorá-lo. Não é só em África, não. Abutres, urubus, há-os em toda a parte do mundo. Como neste país (Moçambique), tudo, ou quase tudo, está por fazer, o que tem de urubu espreitando é inacreditável.
Amavelmente aparecem propostas de ofertas, doações, para ajudar à reconstrução. Vagueiam nas altas esferas personagens de ar tétrico, quase diria shakesperiano, não fosse o receio de ofender o grande mestre dramaturgo, à caça de projetos. Desembarcam de muitos países, e vêem oferecer projetos, dádivas. Uns oferecem voluntários, normalmente desempregados nas suas terras, recebendo seguro de desemprego e voluntariando-se para em África ganhar uns milhares de dólares, ainda com a vantagem de depois poderem propor-se para uma tese de mestrado! Outros oferecem equipamentos agrícolas, industriais, de transporte, o que for. Vendedores. Ferozes vendedores, porque nem é o comprador último que paga! Estranho isto.
A estrutura judiciária do país, pobre, repetir não faz mal nem deshonra, necessitava de cinco mil dólares para custear um seminário, duração de cinco dias, para atualização de conhecimentos e normas para juízes. Logo surgiu um desses urubus que se prontificou a ajudar. Voou para o alto, foi fazer o seu estudo e voltou com a proposta: oferta de US$100.000! O responsável, moçambicano, mentalidade de justiça, antes de responder ou aceitar, quis saber para que seriam os noventa e cinco mil remanescentes. Controle do projeto, técnicos estrangeiros para acompanharem o mesmo, viagens Europa-Moçambique e volta, hospedagem, viatura às ordens, etc.! Havia que satisfazer os urubus do controle! Não aceitou, o juiz. Ele sabe que há corrupção no país. Mas não aceitou a amável oferta nem o paternalismo do controle.
Outra proposta simpática. Um outro país europeu fez saber que queria fazer um donativo. Uma entidade, de intocável honestidade e capacidade, fez um estudo, detalhado, sério, e pediu, para desenvolvimento na área rural, US$120.000. Os ofertantes, retiraram, voaram alto – todos voam muito alto – e para longe (olha os urubus!), estudaram, refizeram o projeto, e alguns meses depois de “exaustivo trabalho”, a refazer o feito, voltaram, pelo ar, em 1ª classe (urubu não viaja em classe económica), com a proposta da oferta definitiva. Era só assinar o contrato: valor US$500.000, para se gastarem, na ajuda real, US$ 120.000.
Incluía agora o projeto dois técnicos europeus, impunha o regresso de dois ex expatriados, casa mobiliada para cada um, carro novo, idem, salário de alguns milhares de dólares, idem, ajudas de custo, idem, viagens ao país de origem a cada seis meses (cegonha, prima do urubu, só viaja uma vez por ano!), e etc., e etc., e etc.
São assim a maioria das ONGs e Workshops, e foi uma “operação” destas que montaram para a pirralha dar muita grana a ganhar a quem teve a inspiridade e a organização.
Além disso o objetivo é espalhar o terror do aquecimento global que ninguém sabe se vai acontecer.
Hoje tudo vive na base da ganância, da luta pelo poder, porque poder é ouro, ninguém quer saber de aquecimento ou arrefecimento, a única coisa é o aquecimento dos seus saldos financeiros.
Não se pode mais acreditar em alguém. A política que sempre foi um nojo, agora está a baixo de crítica.
Propaga-se tudo, TUDO, contra tudo e todos. É a apologia dos LBTG (que estupidamente imitaram a bandeira do povo Inca) é a Netflix a exibir um filme brasileiro que mostra Jesus gay e Nossa Senhora como prostituta, destrói-se a família, sexo à vontade, e segundo a cartilha que o lulu queria distribuir nas escolas primárias e secundárias, as crianças é que escolhem o sexo e os pais podiam ter relações com os filhos a partir dos 6 anos de idade, é uma constante guerra para destruir o pouco que nos resta de uma civilização onde havia respeito e ordem.
Dou graças a Deus por ter nascido há muitos anos. Mas creio que preferiria que isso tivesse acontecido uns 30 ou 40 anos antes.
Não nasci antes! Por isso vivo numa constante irritação.
Desejar Bom Ano Novo? 2020 vai ser ainda pior.
Felizmente vai durar pouco mais. Porque a aguentar isto, dói:


Alguém de Portugal pode informar-me se o presidente da CML é paneleiro?

27/12/2019







segunda-feira, 16 de dezembro de 2019




NATAL

Desde há muitos anos que escrevo um pequeno texto por esta ocasião. E acabo por me repetir, não como os bilhetes de Boas Festas, Festas Felizes, etc., mas porque o tema, mesmo inesgotável, para as nossas cabeças fica difícil. Por isso vou repetir um texto de 2008, com algumas pequenas alterações.
É sobretudo nesta época que procuramos não esquecer um único dos nossos amigos e de lhes mandar votos de felicidade. Que sempre desejamos, a cada momento e sempre. E pensamos até nos que direta ou indiretamente são inimigos do bem comum. Procurar não perder a esperança.
É uma quadra que para alguns custa a passar. Cada vez menos amigos, que continuam a perdurar em nossas mentes e corações, é a família muito dispersa, e é também ocasião para mais profundamente sentirmos a miséria daqueles a quem a vida não consegue sorrir. Ou por falta mais ou menos recente, ou sempre, de um ente querido, alguns esmagados por pressões políticas, povos abandonados e perseguidos, por calamidades naturais, ou... por quaisquer que sejam as razões que os obriguem a viver na miséria e tristeza
Este ano, em nossa casa, vão estar ausentes muitos filhos e netos. Dois que nos deixaram já e certamente nos acompanham lá de Cima, sem que nós os possamos ver, abraçar e deixar de amar. Os outros a geografia nos separou, outros dois a milhares de quilómetros, seis netos emigrados, mais a bisneta, londrina, mas com quem temos ainda o privilégio de falar pelo telefone, que já transporta também as nossas caras e os sorrisos deles.
Mas o Natal é uma quadra de alegria? Será? É uma “festa” que procura reunir a família, se não fisicamente, pelo menos mais fundo em nossos corações, quando se perdoam eventuais desavenças e desentendimentos.
Não posso deixar de pensar nos milhares e milhares de miseráveis que os governos espúrios pela indignidade transformaram, e continuam a transformar, em bandidos que agora desesperada e perigosamente procuram sobreviver sem qualquer lei.
Também não posso deixar de me indignar ao ver juízes, desembargadores, presidentes de tribunais e toda a casta de políticos e governantes constantemente se corromperem sempre em desfavor do povo que lhes paga, e pensar que a “festa” de Natal desses energúmenos só pode ser uma ofensa ao Deus Menino e a todos os que procuram amar o próximo.
Vivemos uma época de ganância desenfreada, do roubo descarado, de golpes biliardários dos “espertos”, de ver fortunas que se pagam a quem sabe dar uns chutes numa bola, ou exibir-se como palhaços nos palcos, aplaudidos por milhares, gente que procura nesses entretenimentos fugir à realidade que a rodeia.
E, como há 2.000 anos lá na pobre manjedoura, continuam milhões a sofrer.
Mesmo que do fundo do coração a todos eu queira desejar um Feliz Natal, sinto que nestas palavras há algo de hipocrisia. Feliz Natal no Congo, no Zimbábue, no Iraque e em tantos outros lugares, mesmo aqui à minha volta, a poucos minutos da minha porta, sem que, de fato, eu possa fazer algo para os alegrar?
Vou continuar a pensar no sorriso do Menino, de todos os meninos, sobretudo daqueles que, sobretudo por África vivem num estado de miséria muito triste.


E num abraço universal, Katholikós, meditar sobre os problemas que, quer eu queira ou não, parece jamais terem solução!

18 dez 2008 e 15 dez 2019

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019






MANIFESTO - 2

Não sei como é hoje o ensino primário, secundário ou terciário, de Ciências Animais!
Nos velhos tempos, como no meu, aprendíamos que o homem (quando falo no homem sempre inclui a mulher), se distinguia de todos os outros seres vivos (incluindo capim) por serem os únicos racionais.
Com o tempo constatei que foi uma das grandes mentiras que nos meteram na cabeça, tal como, e INFELIZMENTE ainda é, que o comunismo seria a salvação da humanidade.
Basta estar levemente atento ao que se passa à nossa volta, por todo o mundo, e verificamos que deve haver, entre os humanos, mais bestas do que, por exemplo, cavalos, cães ou gatos.
E ao mesmo tempo recebemos, quase diariamente demonstrações inequívocas da grande capacidade de raciocínio de muitos dos que nos quiseram fazer crer que eram irracionais.
Já contei, mas repito, que fiz o serviço militar em Cavalaria 7, em Lisboa, e quando lembro disso vêm-me à memória amigos que por lá estiveram comigo: Carlos Mariano de Carvalho, Zé Ravasco, Ramiro da Conceição Antunes, Jerónimo Carneiro, o Nani e o Ernesto Lami, e mais alguns. Era uma bela equipe.
Mas não esqueço também de um cavalo. Cavaleiros, tínhamos que sair várias vezes a cavalo, lá para o alto da Ajuda, campo virgem, onde hoje “vegetam” milhares de prédios de 10 e mais andares. Esse campo ligava ao Parque de Monsanto, e era aí que íamos fazer as nossas “aulas” de Exterior.
Na cavalariça do RC 7 (não tem nada a ver com o fenómeno CR 7) havia umas dezenas de cavalos, e cada um aparelhava o que lhe parecia agradar mais para montar.
Logo da primeira vez eu vi um que era bem maior do que todos e foi esse que passou a ser a minha montada preferida.
De entrada o sargento responsável veio dizer-me que era um cavalo velho, antigo vencedor de concursos hípicos, mas já ninguém mais o montava. O cavalão, ruço, imponente, tinha um aspecto saudável e eu decidi arriscar.
Saíamos do quartel a passo, mas o meu grandão tinha uma passada muito mais larga do que os outros, que para me acompanharem eram obrigados a passar ao trote. O meu seguia-lhes o ritmo e não tardava muito ia tudo a galope, o oficial instrutor a gritar comigo, como se eu fosse o culpado. Só... mais ou menos, porque isso me divertia. Sempre na frente, sem que o bom velhinho desse mostras de cansaço. Vivia aposentado, bom descanso e boa comia, estava ótimo.
Isto vem a propósito duma notícia que apareceu há dias: Em 22 dias, 300 cavalos de corrida acabaram no matadouro no estado de Queensland, na Austrália!” A reportagem com cenas chocantes, mostra cavalos que foram até campeões, a serem esquartejados.
“São cenas horrendas e profundamente perturbadoras”, classificou a premier Annastacia Palaszczuk após ver o vídeo que mostra o abate de cavalos aposentados. Ela disse que faria o possível para “garantir o fim desse tipo de crueldade animal”.
A primeira medida adotada pelo governo de Queensland foi delegar a uma comissão a função de supervisionar e investigar essa indústria. Vale lembrar que essa realidade não existe só na Austrália. Nos Estados Unidos, mais de 100 mil cavalos utilizados com as mais diversas finalidades acabam nos matadouros a cada ano.


Em Abril de 2013 escrevi já sobre este assunto, num texto “Estão a comer os Filhos da Puta”! Já não pode um grande amigo dos homens morrer depois de passar os últimos anos no sossêgo, a compensar tudo aquilo que lhes deu?
Despois, pesquisei. E vi:
O maior produtor de carne de cavalo é a China, 165,6 mil toneladas no ano de 2000. O México em seguida, 78,9 mil no mesmo ano. Os grandes exportadores de carne equina são Bélgica, Argentina, Canadá, e EUA.
No Brasil, que foi exportador de carne de equinos, em 2004 com 2,7 mil toneladas, agora está na faixa de 60 toneladas, o assunto continua em discussão, mas o órgão competente já esclareceu que é proibido o abate de equinos que foram usados para esporte (corridas).
Custa até saber que se criam equinos só para abate. Até burros, jegues no Brasil. E pensar que na idade média só os reis e abadessas tinham autorização para se deslocarem de burro!
Todos sabemos que o cavalo não ataca o seu igual por prazer ou dinheiro e, em tantos casos, se mostrou um dos melhores amigos do homem, salvando até vidas.
Incomodou-me muito a notícia, e lembrei do meu companheiro de Cavalaria 7, que mesmo aposentado levava uma vida doce e tranquila, e eu via bem como ele gostava dos passeios que dávamos juntos.
Também se encontram outros casos horrendos, entre muitos outros, como estes noticiados há dias, um nos arredores de São Paulo e outro no Espírito Santo:
Uma casa na periferia São Paulo era usada como abatedouro de cães e gatos. A polícia prendeu um casal suspeito de matar e vender os animais para restaurantes coreanos. Carnes de bois, cavalos, suínos, aves e outros. O consumo de carne de cães e gatos é usual em alguns países da Ásia, como a Coreia do Sul.
Nos fundos da casa estavam 60 kg de carne canina resfriada, dois gatos mortos e equipamentos usados nos abates, como machado, ganchos e um maçarico. A carne, conforme a Polícia, era vendida para restaurantes localizados na região central de SP e custavam entre R$ 180 e R$ 220 por bicho.
Na casa do casal, os animais eram engordados, e mortos a machadadas.
No Espírito Santo:
No Espírito Santo uma família presa por vender carne de cachorro e gato em Guarapari, disse à polícia que protegia os animais. Na casa deles, os policiais encontraram 52 animais, entre cães e gatos, em situação miserável.
Pai, mãe e filha foram presos. “Uma sujeira completamente absurda, a quantidade de animais para uma casa é completamente insalubre, sem alimentação, nem água. Nada disponível”, disse um policial. No porão da casa, foram encontrados restos mortais dos animais. A família retirava a carne e vendia para outra pessoa que comercializava o produto em linguiças numa feira em Guarapari.
Tudo isto é revoltante e nojento. Muito.
Os cães que fazem prodígios de inteligência e sacrifícios para os seus melhores amigos, os humanos, ou quaisquer outros animais, abatidos como seres repelentes!
Hoje em dia, a Internet mostra atitudes de cães que são bem comoventes, sabendo que aqueles maravilhosos seres sempre nos recebem, quando voltamos para casa, com uma alegria imensa. Correm para buscar alguma coisa com que possam brincar com o amigo, atiram-se para o seu colo, dão abraços, lambem a cara como sinal de amor, enquanto os racionais, o que melhor fazem é matarem-se uns aos outros e desenvolver armas cada vez mais letais, químicos mais destruidores do meio ambiente, roubar vigarizar, insultar, etc.
Quem já viu um cavalo ou um cão ou qualquer outro ir-racional fazer isto?
Quem não se emocionou ao ver o filme  Hachiko - Amigo para Sempre! (Hachi: A Dog's Tale), baseado na história verdadeira de um cão japonês chamado Hachiko. Alguém se atreve a chamar-lhe irracional?
Creio que todos temos, com mais ou menos intensidade, histórias incríveis vividas com os nossas cães. Eu poderia contar mais de meia dúzia, que nos deixam imobilizados de emoção.
Procurem na Internet a história do Balto, que tem esta estátua no Central Park em Nova York. Podem abrir este link: http://animaisok.blogspot.com/2015/01/um-cao-que-ganhou-uma-estatua-no.html


Não são só os cães que nos dão mostras de inteligência. Gatos, ratos, elefantes, passarinhos (98% das aves quando escolhem parceiro é para toda a vida, em compensação, nos humanos, só 2%!!!) e todos os outros.
Lembro ainda a minha mãe, na velha casa da rua das Trinas, sozinha, à noite, a fazer o seu tricot, esperava que um ratinho atravessasse a sala, parava e olhava para ela como a perguntar como tem passado, e seguia tranquilo o seu caminho. Todos os dias.
Os crocodilos, por exemplo. Podem ficar sem comer durante meses, mas sabem perfeitamente quando chega o momento em que podem obter alimento e caçam com uma habilidade incrível. Vão dizer que é instinto.
E uma barata, que quando quer safar-se de ser morta vira-se de barriga para cima e fica imóvel até sentir que o perigo passou?
Quem se atreve a dizer que são irracionais?
Só um irracional, humano, o poderia dizer... e votar!
Como é possível que se tenha elegido, no Brasil um palhaço, analfabeto, para deputado federal? E mais incrível: já se reelegeu duas vezes mais!
Do mesmo modo elegeram um líder sindicalista, também quase analfabeto, para presidente. Este porque teve o apoio da esquerda internacional, e berrava contra o governo.
Eu também muito critiquei o governo anterior, do FH. Consegui até, sozinho, que anulasse uma portaria ministerial e um  decreto lei.
As minhas crónicas foram publicadas no Diário de Coimbra, porque eram contra o FH. Assim que mudou para o lulismo e comecei a malhar... nunca mais publicaram nada!
Para minha alegria em poucos meses o miserável jornal faliu!
Tudo isto vem também a propósito e continuação do meu texto “MANIFESTO”.
Poucos se interessaram pela luta sugerida. E têm muita razão.
E eu, já de muita idade, ainda tenho vontade se voltar a ser jovem e enfrentar. Agora são só manifestações utópicas, quase infantis, a acreditar que se pode estimular os acomodados que preferem, das suas poltronas, ver a banda passar e deixar as manifestações para aqueles que ainda têm raciocínio e disposição.
Então, para aqueles que estão sentadões, que calem a boca e esperem pelo pior.
Mas não se queixem nem se lamentem.
A vontade é a herança herdada da pobreza! E uma grande vontade gera um grande valor.

nov/2019

domingo, 1 de dezembro de 2019



MANIFESTO
aos portugueses acomodados

Imagino que Portugal tem muita história e atitudes dignas que não devem ser esquecidas e, sempre que necessário, repetidas.
Lembro só a Reconquista Cristã, quando recuperámos a nossa cultura, correndo com os muçulmanos e a Restauração  de 1640 quando mandámos os castelhanos para casa.
Havia homens em Portugal que não estavam acomodados.
Apesar do assunto ser demasiado sério, vou começar por contar uma pequena história que ouvi de amigo dos meus pais, há muitos anos. Quase 70!
Esse Senhor tinha casa numa aldeia do Algarve, para onde ia em férias, e como ótimo médico era pessoa respeitável e querida no lugar. Aproximava-se o Natal e o povo decidiu fazer uma representação natalícia, onde, para bom decoro das jovens, os atores eram todos homens.
Cenário: um “quase” presépio. Nossa Senhora, um forte pescador, barba serrada, mas bem aparada, dormia sentada ao lado dum cestinho onde o Menino era representado por um boneco. Em pé São José, um jovem, voz ainda flauteada.
De repente começa-se a ouvir um barulho de correntes de ferro a chiarem e vê-se descer do teto um vigoroso marinheiro, pernas cabeludas, vestido de Anjo Gabriel, que ao pousar no chão diz a São José:
- José! Foge. Abala já co o Menino lá prás bandas do Ingito!
O anjo, ainda amarrado nas sonoras e enferrujadas correntes é levado de volta para as alturas até desaparecer.
São José, voz ainda de adolescente, vira-se para Nossa Senhora e diz-lhe:
- Ouviste, esposa amada?
 A Senhora, voz grossa, rouca do mar e do vinho, procura resposta com o máximo de doçura:
­- Cá pro mim não ouvi nada!
­Cai o pano. A plateia aplaude e chora comovida. O nosso médico não aguentou tanta dramatização e fugiu dali para rir à gargalhada.
Reza a história que assim se salvou o Menino da fúria de Herodes, com a consciente e imediata decisão do carpinteiro José.
E aqui começa a mensagem, objeto deste manifesto:

São José não esperou para ver o que ia acontecer.
Não ficou sentadão no calor do estábulo onde Jesus nasceu.
Sabia que ia enfrentar uma viagem imensa e difícil.
Mas José, o carpinteiro, não era covarde.

Afonso Henriques também não era covarde, nem o foram Antão de Almada nem António Teles de Menezes e muitos outros, quando há 379 anos Portugal disse BASTA à dominação castelhana.
O que se assiste hoje em Portugal, é ver os “bons” ficarem acomodados à espera de... à espera de quê mesmo? Que  a Senhora de Fátima ou o Dom Sebastião, lhes venha resolver os problemas?
Problemas dum desgoverno corrupto, inepto, assistir aos “colarinhos brancos” a serem tratados por senhores e não trancafiados na cadeia, membros do governo a dizerem um monte de besteirol dando ainda risada na cara do povo que prefere o conforto dos seus eventuais momentos de lazer em vez agir, de se manifestar.
Aqueles que preferem não votar porque já sabem que ganham sempre os mesmos. Evidente, porque esses mesmos nunca deixam de votar.
No bem bom da sua ausência – leia-se covardia – os tais mesmos... vão rolando e dizendo mal de um e de outro, sem saírem para agir.
Bem, se o país não se endireita a votos, como pode sair dessa vergonha? Uma revolução!
Revolução para acabar com esse estado de coisas? Porque não?
Só que não pensem em grandes figuras da nossa história recente como o Coronel Jaime Neves, nem precisam atirar o primeiro ministro pela janela.
Mas não esqueçam que em 1975 a taxa de abstenção nas eleições legislativas foi de 8,5% e em 2019 de 51,4%! Estão à espera de quê?
E para a EU Portugal bateu o recorde europeu de abstenção: 69,3%. Resultado... ganharam os que votam, do PS e outros mais espertos e eficientes.
O voto ainda é a melhor arma, porque revolução com tiros, traições e inverdades é técnica da esquerda bolchevista.
A revolução em Portugal tem que seguir as pisadas, o ensinamento, de um Homem, grande, com uma simples linha de pensamento e atuação: a Paz.
O destino não é uma questão de sorte; é uma questão de escolha. Não é algo para se esperar; é algo para se alcançar.
O Homem chamou-se Mohandas Karamchand Ghandi, conhecido como Mahatma Ghandi; Mahatma, uma palavra do sânscrito que significa maha, grande, mais atman, alma ou espírito, uma grande alma.
Pacifista seguiu a política de Desobediência Civil, conceito formulado originalmente por Henry David Thoreau, nos EUA em 1848. A ideia predominante nesse ensaio era de alguém que esteja em boas condições morais se opusesse a quem "explora ou faz sofrer um outro homem"; dizia que não precisamos lutar fisicamente contra ele, mas sim não apoiá-lo.
Jamais luta armada ou manifestações com baderna.
Manifestações, quanto maiores melhores, mas sempre com a ideia de PAZ e em Paz.
Paralização de serviços, de transportes e outros, nunca de postos médicos ou hospitais e, sobretudo manifestações no Parlamento, anotando e dando a conhecer os erros e covardias dos parlamentares, ajuntamento frente à presidência da República, gabinetes dos ministros, Banco Central, etc. Aproveitar os estádios desportivos e aí aproveitarem para mostrar o que é necessário fazer, e ganhar cada vez mais adeptos.
É evidente que parte da população vai sofrer um pouco com algumas manifestações e boicotes. Mas nada de grande jamais se fez sem entusiasmo e sem sacrifício.
Antes de tudo isto é necessário encontrar um líder. Nada funciona sem uma cabeça... boa.
Toda a gente sabe como é um líder: sério, ético, culto, firme e bondoso. Podem procurar na vida civil, o melhor meio para encontrar alguém com suficiente curriculum, nas universidades, nas Forças Armadas não parece aconselhável apesar ter gente de primeira categoria, talvez até na função pública, mas... assim como no próprio Parlamento, neste caso com difícil aprovação, pelo menos da minha parte.
Idade? Indefinida. Podem lembrar-se de Salazar que com 29 anos endireitou o país, mas a juventude deve ter-lhe estimulado a ganância para não largar mais o poder.
Tem que saber um pouco de política porque é um ambiente tumultuoso, difícil, traiçoeiro e, sobretudo, se for líder, saberá escolher os seus colaboradores, e estimular TODOS os que se decidirem a enfrentar esta tarefa.
Que não seja ganancioso nem arrogante, simples, mas muito determinado, e que tenha uma ficha de vida impecável.
Até eu conheço alguns que poderiam ser escolhidos, ou, no mínimo, fazerem parte desta ação.
Todos saberão onde encontrar alguém com perfil para assumir o comando do Movimento.
Leva tempo. Precisa de algum dinheiro para se poder trabalhar.
Será difícil conquistar a mídia, quase toda esquerdista, bem como as TVs, que igualmente se podem boicotar. A imprensa, é só não comprar os jornais e revistas, e a TV... não ligar.
A mídia impressa, de viés esquerdista, é só não comprar. Via internet, não abrir, porque eles sabem quantas pessoas os consultam, e se o número for grande sentem-se semideuses e sem vergonha ajudam a engrandecer os sandeus e agradar aos patrões para não perderem a boquinha.
Lembrem-se da americana Rosa Parks; sem gastar um cêntimo, pela sua atitude em Montgomery, capital do Estado de Alabama, EUA, durante meses os ónibus circularam quase vazios, e empresa à beira da falência foi obrigada a mudar radicalmente a sua política.
Uma só mulher conseguiu isso.
Em Portugal, os 69,3% dos eleitores que não votaram... podem fazer muito, muito mais!
Portugal precisa disso. Por enquanto está muito bonitinho, muito turista, mas tudo isso cheira a falso, quando se vê como o governo e alguns tribunais estão a atuar: a seu próprio favor.
Precisamos reunir opiniões, mas SOBRETUDO reunir gente. Muita gente. Consciente.
Estabelecer um plano. Divulgá-lo.
Uma só bandeira chega: a portuguesa, e uns poucos cartazes com algo como BASTA DE BADERNA.
Podemos começar por criar um blog.
Facebook, Twitter e outros, servem para chamar gente, mas não para discutir ideias. Tem gente demais.
Entretanto podem mandar as vossas opiniões, críticas, sugestões para o meu blog,
enquanto não se programa melhor o Movimento.
Acordem. Atuem. Livrem Portugal dos sem-vergonha.
E vamos recuperar dignidade, ética e todos os nossos valores culturais.

01 de Dezembro de 2019



quinta-feira, 28 de novembro de 2019



Se…

Não, não vou escrever sobre o poema “IF” de Rudyard Kipling.
Mas pus-me a pensar por exemplo ...
- se Caim não tivesse matado Abel? Teria havido alguma diferença? Nem condenado foi, o assassino. Não foi julgado na 1ª, nem 2ª instância. Ficou aguardando os estranhos e covardes “embargos infringentes!”
Mas deixou exemplo importante: ainda hoje muito ladrão e assassino fica à solta, a rir, os polícias americanos surram até matar um negro e depois são absolvidos, no Brasil então... é melhor disfarçar.
Caim deveria ser nomeado patrono dos juízes vendidos.
- se Noé não tivesse existido, nem o tal dilúvio? Porque Deus estaria arrependido de tão mal ter feito o homem, e procurava refazê-lo melhor, decidiu acabar-lhe com a raça... quase.
Conversa fiada, porque ficou tudo na mesma, dilúvios sabe-se que sempre houve e continua a haver em todas partes da Terra, mas melhorar o homem é que nada.
A única coisa que nos ficou foi uma historinha, bonitinha, dum cara legal cheio de bicharada à volta e de uma pomba que lhe levou um pequeno ramo de oliveira. “The rest... is silence!”
Ficámos a saber que há 4 ou 5.000 anos já havia inundações.
Tudo como dantes... no Quartel de Abrantes.
- se Jesus de Nazaré, o Cristo não tivesse dito “Amai-vos uns aos outros”  os homens hoje odiavam e matavam menos ou ainda mais? Amariam ou desprezavam mais os pobres, os desfavorecidos? Juntavam fortunas ainda maiores ou distribuíam pelos incapazes? Ou simplesmente tinham evoluído na mesma? Possivelmente seríamos todos judeus, masdeístas, athonistas. Mas o que é ser, verdadeiramente cristão, qualquer que seja a liturgia seguida?
Foi pena foi ter-se ignorado o Código de Hamurabi. Não sei se lá estava escrito: mente, arranca-se a língua, mas fosse hoje o que haveria de mudos...!
- se Nikolái Alieksándrovich Románov, o Tzar, em vez de andar a filmar a família e a brincar com os filhos, como deveria ser um grande Pai da Rússia, bom governante, não tivesse ouvido o gangster Gregor Rasputin, mas atendido a voz dos mais abandonados e combatido a evolução das ideias marxistas e bolchevistas? Tinha exército e muita gente culta para isso. Se... o tivesse feito teríamos hoje no mundo esta epidemia, infestação esquerdista, que só pensa no poder para mamar à custa de quem se esforça, arrisca e trabalha?
Infestação epidémica que não tem antibiótico que a derrube. E por incrível que pareça com dinheiro inesgotável para continuarem a viver à grande e a virarem cabeças, sobretudo dos jovens.
E quem não for por eles é contra eles, e assim marginalizado.
- se Abraham Lincoln tivesse perdido a Guerra Civil americana? Hoje os EUA seriam talvez duas nações. A metade do norte com os brancos e as indústrias. Ao sul uma imensa maioria de população de origem africana, que entretanto já se teria tornado independente, cheios de petróleo e de barriga cheia de alimentos!
Já a polícia não batia mais nos negros, como continua a fazer ainda hoje.
- se Hitler não fosse louco e não tivesse atacado os judeus e os ciganos? Nem a Rússia, a seguir? Há muito que a Europa seria já uma espécie de União, comandada pelos germânicos.
Tinham cientistas, engenheiros, finanças, agricultura, educação e cultura.
Em 1938 o meu Pai foi em visita de estudo à Holanda, Bélgica e Alemanha, como responsável pelos serviços de Arborização e Jardinagem da Câmara de Lisboa. Regressou com uma enorme admiração pelo que viu na Alemanha: ruas impecáveis de limpas, tudo disciplinado, as árvores e os jardins muitíssimo bem cuidados, os viveiros eram fantásticos, enfim um país com uma civilização marcante, e nenhum sinal de que andava por lá já o louco a preparar a sua destruição.
Tinham tudo que o tal louco deitou a perder. Hoje a Europa tem tudo e está a suicidar-se na mesma.
- se Salazar, que era uma homem culto, aparentemente cristão (formado no seminário), inteligente, tivesse, logo que assumiu o trono de Portugal, olhado para o império português, e reconhecesse em cada cidadão, de cada canto do mundo, um irmão, um ser humano igual a todos, como certamente lhe terão ensinado no seminário ?
E copiado Grande Alexandre, que no seu percurso militar, depois das conquistas ia deixando nos postos de comando gente da própria terra.
Se ele tivesse essa visão logo no início dos anos 30, que só os grandes homens podem ter, como seria a África hoje?
Uma coisa é certa, ter-se-ia evitado um estúpida guerra colonial e as imensas guerras civis que dizimaram depois vários milhões de seres.
E os países que foram colónias teriam continuado a desenvolver-se e seriam hoje, no panorama mundial, conceituados, desenvolvidos, respeitados.
Não como o Brasil, que até hoje é colónia, primeiro dos coronéis fazendeiros, depois de esfaimados e gananciosos políticos, a seguir dos militares cabeçudos que mais viviam nas alturas dos seus galões do que no entendimento da coisa social, e até há pouco da extrema esquerda que socialmente bebe Romanné Conti, que é coisa humilde (no barato vai de 1.000 a 2.000 dólares a garrafa!), para culminar como colónia dum tribunal que se diz superior a tudo e todos, impedindo o seu desenvolvimento, destruindo a moral e a justiça.
- se... se...! Poderíamos continuar com os ses... que nunca levaram a lugar algum, e é um modo um tanto idiota de se pensar o mundo.
A solução não é fácil, porque pressupõe sempre a necessidade de um líder para entusiasmar as massas e levá-las a votar com consciência, com ética e civismo, coisa que parece ter desaparecido da face da terra.
Mas será tão difícil encontrar esse líder?
O Brasil conseguiu alguém que levantou a bandeira contra a corrupção, a ladroagem e a desmoralização da sociedade, mas com a mídia, nacional e internacional, ofendida porque toda ela gosta de ser de esquerda, só se fala nos desaires do governo sem uma única palavra para o que de positivo, e difícil se vai fazendo.
Bastaria referir que o Brasil acaba de bater, possivelmente, um recorde mundial, porque nestes primeiros dez meses de governo não consta que alguém tivesse metido a mão nas finanças públicas. E imaginem o barulho que se faria se alguém o tivesse feito!
Então criam inverdades, boatos, levando até o Papa a falar sobre a Amazónia, mas sem uma palavra sobre a Indonésia, Congo e, pior ainda, a sistemática e voraz ganância dos norte-americanos a destruírem milhões de quilómetros quadrados com o petróleo de xisto e outras barbaridades.
Desde o começo da sua descoberta (ou achamento?) o Brasil tem sido alvo de inveja e de tentativas de conquista – franceses, flamengos e ingleses – e não perdoam aos portugueses, na época com meia dúzia de homens, terem deixado, fronteiras fechadas, um dos países com maior riqueza em todo o mundo.
A esquerda, que tudo quer para uso pessoal, não desarma, e onde deita a mão chega o descalabro. Aqui, no Chile com Allende, na Argentina que foi um país maravilhoso, começou a ser destruído com Peron e continua com a gangue Kirchner, por toda a parte o esquerdismo luta para se impor.
Até o pobre e velho Portugal vai às urnas chateado, porque podia aproveitar para ir à praia, e continua a deixar um governo de ruina, onde tanto se rouba – parece que aprendeu com o Brasil – onde o tribunal superior também não quer condenar os comparsas, e assim caminha em alta velocidade para o descalabro porque nem sequer tem os recursos de um Brasil que, arruinado de momento, bem gerido vai ser uma das primeiras potências mundiais.
Portugal que futuro? Spínola escreveu sobre o futuro imediato das colónias. Não foi mais longe do que isso. Mas agora? Aqueles que poderiam, e deveriam, dar-lhe um novo rumo, parece que se limitam a contar no Facebook que este ministro rouba, os presidentes das estatais têm salários exorbitantes, empregos para os amigalhaços e familiares sempre há, e bem pagos, o primeiro ministro dá risada para os problemas porque tem os comunistas a apoiá-lo para também não saírem do bem-bom, e até o Presidente da República com a sua gestão de cara legal, boa praça, deixa o barco correr sem parecer incomodar-se com o rombo que levará o barco a afundar.
Um Presidente da República cujo primeiro ato, com disfarces de ecuménico, realiza uma reunião numa mesquita em vez de convidar os líderes de outras religiões para a Sé de Lisboa, lugar das nossas origens cristãs.
Além disso, segundo conta, naquele lugar terá havido primeiro uma sinagoga, mais tarde uma mesquita para voltar a ser um templo cristão. Nada melhor para unir aí as diferentes religiões.
Porquê escolheu a mesquita? Para atrair mais dinheiro do Aga Khan? Não precisava mendigar. Foi feio.
Portugal: muito boa e barata, ótimos vinhos, aborto legal, o melhor pão do mundo, Lisboa está uma cidade linda, mas... é com isso que vão viver os que escaparem agora ao assassinato nas barrigas da mães?
Com o desmoronar da União Europeia, Portugal, usando palavras de Salazar, ficara orgulhosamente só, como o único país em que a esquerda caviar, mancomunada com o comunismo irá, de chapéu na mão, pedir esmola a um novo Tarik.
Os descendentes de portugueses que agora conseguem obter a cidadania dos antepassados, pensam em Portugal como um Éden, mas logo, desenganados, ou estão de volta ou procuram outro país da EU.
Um dia, que esperamos não tarde muito, o Brasil poderá estar recuperado dos vinte anos de roubalheira e desmoralização.
De qualquer modo eu já por aqui, nem por ali, estarei.
Mas hoje, tudo isto que vejo acontecer, e a ver também como as pessoas deixam correr o marfim, permitindo até que em muitas escolas primárias se imiscuam bandidos travestidos de pessoal do social, para ensinarem às crianças que elas nascem sem sexo (!!!), e que sexo será o que cada um escolher.
Já não tenho filhos, nem netos nessas idades. Mas se tivesse, e na escola de algum deles isso tivesse acontecido... a minha reação seria muito feia. Talvez fosse até preso.
Mas hoje os pais assistem a tudo isso e não se mexem.
Porquê? Será que a raça humana está extinguir-se como os dinossauros?