segunda-feira, 24 de agosto de 2015




Os muçulmanos em França


Os franceses sempre brincaram demasiado com o fogo. E quem brinca com o fogo tarde ou cedo se queima!
Tanta vez em guerra, com a Alemanha desde sempre, – Carlos Magno, a Guerra dos Trinta Anos, a Franco-Prussiana, Napoleão, a I e II Guerras Mundiais, entre outras – em vez de fortalecerem, pela prática, enfraqueceram a França, seu povo e sua vontade de lutar.
Depois “conquistou” imensos territórios em África a quem impôs a segregação e toda aquele sistema de administração, de triste memória de todos os colonizadores, mas... um dia precisou dos seus colonizados para a ajudarem nas guerras em que se meteu.
Nas duas Guerras Mundiais, já no século XX, foram buscar a Algéria, Marrocos, Senegal e outros países africanos pseudo francófonos, centenas de milhares de homens para lutarem ao seu lado. Só na I Guerra terão morrido mais de 100.000 desses humildes soldados.
Mas desde há muito a França tinha já um razoável contingente de trabalhadores vindos de países de cultura muçulmana, sem um lugar onde se pudessem reunir e cumprir com as suas obrigações e devoções.
Finalmente, em reconhecimento dos que, mesmo de outra confissão, deram a vida pela França, foi dada autorização para se construir uma mesquita. Em Paris, lugar bem central, em 15 de julho de 1926 foi inaugurada a Grande Mesquita de Paris, um monumento imponente, muito bonito em estilo hispano-mourisco, lembranças do tempo em que foram donos da Hispânia, onde desenvolveram de forma admirável a sua cultura, e que até hoje, por a terem perdido, lhes está atravessada na garganta.


Nesse dia um escritor, Charles Maurras, escreveu:
“Se há um renascimento do islão, e não acredito que se possa duvidar, um troféu da fé corânica nesta colina de Sainte-Geneviève onde ensinaram todos os maiores estudiosos do cristianismo anti islâmico, representa mais do que uma ofensa ao nosso passado: é uma ameaça ao nosso futuro... A construção oficial da Mesquita e especialmente sua inauguração em pompa republicana, expressa algo parecido com uma penetração no nosso país e sua tomada de posse por nossos protegidos... Nós acabámos de cometer um crime de excesso. Faça o céu que não tenhamos que em pouco tempo pagar por isso e que as nobres raças que tivemos como herança preciosa nunca sejam esmaecidas pelo sentimento de nossa fraqueza.”
Hoje França tem mais de 2.200 mesquitas e querem dobrar este número, com o argumento de que não há lugar suficiente para receber todos os crentes.
A Alemanha quer ganhar a Europa, como o Hitler, mas sem necessidade de canhões. Os muçulmanos ganharão a França com os seus pahlavi estendidos em qualquer lado. Nas mesquitas, nas ruas, nos locais de trabalho, discretos ou acintosamente, são já mais de 6 milhões espalhados pelo país, sem que se possa afirmar a veracidade deste número porque é proibido fazer distinções de caráter religioso nas contagens da população, e a toda a hora chegam mais, aos milhares.
Em 2013 Dominique Venner, antes de se dar a morte, deixou escrito que o perigo, segundo sua opinião, o perigo maior estava na “grande substituição” da população de França e da Europa. Outros afirmam que o crescimento do islão em França tem um caráter desagregador do multiculturalismo, tanto mais que a maioria considera o islão não como uma religião, mas como um movimento político e de ambições territoriais. Já vão dizendo “nós somos a geração da fratura étnica, da falência total do viver em conjunto, da mestiçagem imposta... Somos a geração vítima de Maio/68, dos que se queriam emancipar do peso das tradições, do saber e da autoridade nas escolas, mas que se emanciparam das suas próprias responsabilidades. ”
Considerar o islão como uma religião é o maior erro. “O islão ignora a distinção entre a política e o religioso, o sagrado e o profano.”
Segundo eles, um muçulmano que respeite o laicismo não pode existir, e obrigará os seguidores que apliquem a djihad ou a qital (assassinato).
O polemista Alexandre del Valle  no seu livro La Turquie dans l’Europe, um cheval de Troie islamiste, faz deste país o seu alvo preferido.
Um muçulmano pode afirmar que é laico, para se inserir no espírito republicano, mas não é, nem pode sê-lo, a menos que tenha a coragem de ser considerado um herético e submeter-se à lei da sharia!
Alguns “teólogos” do islão, como Salih al-Fazwzan, chega a firmar que os adeptos de outras religiões, como judeus ou cristãos, são simplesmente muçulmanos que se ignoram, e por isso têm hoje a possibilidade de “regressar” à “verdadeira” religião!
Um exemplo curioso desta maneira de pensar, e ameaçar: uma turista muçulmana foi com o seu marido assistir à Ópera ver a Traviata, mas vestia um niqab (aquele que cobre até aos pés e só deixa os olhos à vista), e a direção do estabelecimento pediu-lhe para deixar a sala a pedido de uma cantora; o acontecimento suscitou inúmeros comentários, sobretudo do fórum que “aconselha” as jovens muçulmanas: “Bem feito! Para que foi à Ópera? Promiscuidade, música, misturar com os kouffar – os incrédulos” ou “Mas o que é que ela fazia num lugar demoníaco? ”
Mas como os muçulmanos de Marrocos não se dão com os da Algéria, nem estes com os sauditas, nem sauditas com jordanianos, nem Hamas com Fatah, nem curdos com nenhum deles, assim como os iemenitas, e pior ainda quando se fala em xiitas ou alauítas, haja alguma esperança que se concentrem na guerra entre eles... com os judeus de permeio!
Só mais uma piada dum cretino extremista brasileiro:
Tudo isto lembra um pouco o que um idiota deputado brasileiro (que os há na maioria) pastor de uma daquelas igrejas que vendem milagres, entrou com um projeto no Congresso propondo a alteração do Parágrafo Único do Artigo 1° da Constituição do Brasil, que diz Todo o poder emana do povo”, para o substituir por “todo o poder emana de Deus”! Transformar o Brasil em mais um Estado Teocrático!
Depois talvez queira convidar um aiatolá para presidente!


07/08/2015

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