domingo, 3 de novembro de 2024

         DONDE VIEMOS?  PARA ONDE VAMOS?


São poucas as perguntas que pusemos no título do que hoje vamos tentar escrever.

Sabem que tenho escrito pouco, problemas muitos, psicologicamente muito derrubado, fisicamente a minha incurável doença, que se chama 1931, não tem perspectivas de melhora, e a inspiração de escrever, com tanto problema na cabeça a que ainda tenho que atender e resolver quando é possível, me têm mantido afastado da escrita. Incapaz.

Voltemos ao título, e completemos as perguntas, que tanto pensador já fez: “Por quê viemos? Para quê?”
Os chineses diziam, há muitos séculos, que se conseguissem uma lupa com visão ao infinito, e por ela espreitassem, o que lhe apareceria, uma vez que estariam curvados na observação, seria o seu próprio “traseiro”!

Voltaire foi mais direto: “Os filósofos são como dançarinos; partem de um ponto, ágeis, volteiam graciosamente mas voltam sempre ao mesmo ponto!”

E nós?

Uns a roubar, rindo e cuspindo nos pobres e desventurados, outros procurando seguir A Palavra, ainda outros à procura da Verdade, como Buda, como ao morrer disse que não a tinha conseguido encontrar, e a esmagadora maioria indo de cá para lá e de lá para cá, sem pensar, desligados os neurónios para não incomodarem.

Eu não sei a que tipo pertenço, mas sinto a cabeça cheia de problemas: às vezes algumas alegrias me distraem mas ultimamente muita dor e tristeza, poucas interrogações, porque sei que não há resposta, sendo obrigado a seguir em frente, sem saber o por quê e o para quê.

Muito interessante os estudos filosóficos sobre o “livre arbítrio”, uma liberdade condicionada “a priori”, pela cor da pele ainda hoje, a família, o clima, a educação, a escola ou faculdade, a religião, alguns até consideram nessa conjuntura o signo zodiacal! Mas sobretudo pela política, pelos governantes, pelas finanças, e uns quantos outros detalhes.

O Brasil já esteve mais perto dessa liberdade, mas desde 1500 sempre liberdade condicionada, limitada, muita vez até perigosa.

O mundo vive numa mentira cada vez maior, mais destruidora, não só em países de terceiro mundo como em todos os outros.

Há poucos anos, na Noruega, um dos países com “o melhor IDH” (!) do mundo, uma mulher já de idade avançada foi assaltada por um imigrante ainda sem estatuto de residente, e queixou-se ao tribunal. O juiz, como a mulher não foi atacada, mas “simplesmente” ameaçada e roubada, obrigou-a a pagar as custas do processo e a uma multa equivalente a 15% do valor da sua aposentadoria, já de si miserável. Liberdade, isto?

Por aqui a liberdade é pouco mais do que uma palavra que se encontra “ainda” nos dicionários, mas mais do que limitada, cerceada, vendida.

A censura é uma profunda realidade, uma triste nódoa em todo o mundo, e nesta “terra de boa gente” tem dois processos de a usar. Um pela compra da maioria da mídia, com dinheiro que o governo subtrai ao desenvolvimento do país e a outra por meios policiais comandados por quem nos devia proteger, a Justiça.

Há talvez uma dúzia de anos, um dos meus filhos organizou, com autorização da prefeitura local, uma festa rave (só música eletrônica) numa cidade a pouco mais de uma centena de quilômetros do Rio. Festa ao ar livre e, como acontece em todas essas festas, a droga correu à vontade, porque sempre há quem venda e quem compre. A polícia entrou, e além de prender um ou outro traficante conhecido, prendeu o organizador da festa que nada tinha que ver com o que o público fazia.

Enjaulado como um bandido, numa gaiola para quatro ou cinco, onde trancafiaram uns quinze ou mais, foi a julgamento naquela cidade e condenado com este “brilhante” argumento do juiz: “Na minha cidade não quero essas festas. Não gosto de festas rave, por isso o condeno!”

O juiz sentia-se o dono do mundo. Ali, era. Recorreu-se da sentença e na segunda instância, no Rio, o desembargador, anulou a sentença e libertou-o de imediato.

Esse “livre arbítrio” hoje está sujeito ao, que escreveu Laurence Peter: Num sistema hierárquico, todo funcionário tende a ser promovido até ao seu nível de incompetência!  O famoso princípio de Peter, no Brasil, não existe; aqui o que rege é o compadrio político, a ganância do poder pelo poder, para enriquecimento fácil e rápido, sem que alguém se preocupe com a capacidade do comparsa que vai "governar”.

A fobia é tal magnitude que a Polícia Federal chega a prender, por exemplo, governadores e seus assessores, todos os magistrados, desembargadores de um tribunal de justiça, presos esses que nunca vão pagar o que roubaram, nem entram numa cadeia como presos comuns.

Agora o des-governo prepara o maior desastre que a Amazônia vivenciou até hoje, e têm tido imensos e profundos desastres.

Há anos que a esquerda-caviar se prepara para destruir o país. Vale a pena dar uma rápida lida no que escrevi no neste blog, há quatro anos, sobre Roraima (procurar “Roraima”; posta em 14/fev/20). Já o processo estava em marcha.

Agora, saiu uma lei que mostra com clareza, as intenções:

Militares são excluídos da gestão do projeto Calha Norte, considerado crucial para a defesa nacional

“O Programa Calha Norte sempre teve como objetivo não só o desenvolvimento, mas também a presença militar em áreas estratégicas para a soberania nacional”, declarou um oficial das Forças Armadas.

Os comandates militares das três forças, paus mandados, aceitam tudo, exibem-se cheios de condecorações, incapazes de reclamar porque o vencimento que auferem, exorbitante, ferem o estado de pobreza de grande, grande parte do país. A mamata é gora. O país que se dane.

Este comentário, que me mandou um oficial superior: define bem do que está em andamento:

O intuito parece ser a criação, por pressões internacionais, de um narcoestado indígena, corrupto como os miseráveis países africanos assentados em riquezas do subsolo, e vulnerável o suficiente para ceder seus recursos naturais a países interessados.

Como é evidente trata-se de um imensíssimo negócio. Não se vende a Amazônia por uns “mireis”! Há certamente largos mi ou bilhões envolvidos, e a porta aberta ao comunismo Rússia-China.

Militares afastados do controle da Amazônia significa, em breve tempo a perca de toda aquela região.

Alguém reclamou? O famigerado e super corrupto STJ – o supremo mandante nesta terra – não se manifestou. Está tudo mancomunado.

E o tal “livre arbítrio”? Os militares da ativa estão proibidos de se manifestarem, os civis não têm suporte para fazer valer as suas opiniões, o “sapo-barbudo” que nada governa, assina tudo porque lhe rende muito dinheiro, e continua a passear pelo mundo, levando uma cáfila de comparsas, como na ida a Dubai, onde uma centena de apaniguados o acompanhou, e se hospedaram em hotéis de 10 ou mais milhares de dólares por dia!

Disse há dias a um amigo que tenho pena de não ter nascido uns dez anos mais cedo. Já aqui não estaria para ver o desmonte de uma civilização, de uma cultura e do assassinato da ética e da moral.

Vejo o panorama apocalítico aproximar-se e nada posso fazer.

Triste fim de uma já longa vida

 

03/11/2024

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