A Guerra –
As Guerras
Há
várias calamidades que assolam a humanidade desde há milénios, humanidade
referindo-se unicamente aquelas que são os próprios humanos que as criam,
todas, sempre com a mesma base, os cérebros desregrados e a única finalidade, a
ganância, o poder, a qualquer custo.
Temos
guerras contra inimigos tradicionais ou recentemente criados, as calamidades
biológicas de que ultimamente se destacou com uma violência e publicidade
inauditas, o Covid, o uso indiscriminado de insumos agrícolas que estão a minar
os solos e os mananciais de água potável e logo a seguir os oceanos, o uso
irracional do plástico com o crime de ninguém se interessar verdadeiramente
pelo seu controle, as usinas nucleares, as desastrosas e infames políticas de
ditadura, cleptocracia e outras semelhantes ou piores, o ataque constante à
cultura e moral das sociedades, com a finalidade de as destruírem, e mais
algumas sobretudo a guerra, guerra de todo o jeito, tradicional, atómico, nas
estrelas, guerra civil, guerra psicológica; guerra econômica; guerra
radiológica, nuclear ou radioativa; guerra biológica, bacteriológica ou
virótica; guerra cibernética, eletrônica ou informática; e guerra química,
guerra de gangues, etc.
Nos
cinemas, nos dias de hoje só há filmes com nojentas exibições de sexo e
sobretudo de lutas entre indivíduos ou gangues e guerra, a guerra entre povos,
genocídios, ou entre nações.
Porquê
o homem gosta tanto de guerra? Porquê gosta tanto de matar e, mais estranho, de
ver matar? Enchem-se os lugares onde os homens se esmurram e milhares ainda
pagam para ir ver e aplaudir o mais bate!
Pensando
um pouco afiguram-se algumas razões para essa calamidade, de que se pode
destacar a grande, enorme negociata que é a fabricação e venda de armas de
destruição em massa ou não, a procura da liderança nacional ou até
internacional, a conquista de mercados ou até de terras (Rússia/Crimeia e
Ucrânia, China/Taipe, Israel/Palestina e Cisjordânia), a guerra de gangues e do
tráfico (tráfico de tudo) mas na base de tudo isso está a inveja e sobretudo o
medo, e o negócio da pancadaria!
Principalmente
o medo é o motor.
Lá
bem para trás o medo mandou assassinar Viriato, o medo que Júlio César ficasse
acima de todos logo o esfaquearam, filhos que matam irmãos com medo que lhes
tirem o poder, no tempo da escravatura torturavam-se os escravos porque os
senhores tinham medo, pavor, deles, agora, no Brasil os que estão no governo
vivem apavorados com a ideia de que o Bolsonaro possa voltar, e inventam crimes
que ele não cometeu para ver se o metem na prisão, o medo é tão covarde que até
impediram que a sra. Bolsonaro fosse homenageada no Teatro Municipal de São
Paulo e, em escala mais vasta os israelitas continuam a matar palestinos para
depois mais facilmente poderem ocupar as suas terras, e com todo o seu poderio
bélico vivem cheios de medo de ataque destes, o Putin então ganharia hoje o
prémio de assassino número 1, querendo roubar a Ucrânia, matando
indiscriminadamente dentro e fora deste país, militares e civis, a China vai
deitar a mão a Taipei e depois às Filipinas, na Nicarágua o paranoico Ortega
mata opositores como se matasse mosquitos, na África aquela infindável luta
entre a RD Congo e Ruanda, etc., etc., etc.
É
medo de tudo; de perder o negócio, às vezes de perder a mulher lindona ou rica,
na indústria farmacêutica há que criar doenças para vender milhões, bilhões de
pós falsos, enfim por todo o lado o que manda é o medo.
E
quem tem medo? O covarde. O valente não tem medo e por isso não precisa lutar.
Vou
contar uma cena vivida por uns amigos meus, aí pelos anos 40 ou 50, quando
ainda havia, em Lisboa, grupos de valentões que gostavam de ir para um lugar ermo
simplesmente para se esmurrarem! Esmurravam-se mesmo, era a sua “brincadeira”,
o modo de mostrar machisse! Pertencente a um dos grupos, um sujeito dos seus
vinte tanto ou trinta anos, cavaleiro tauromáquico, de físico forte,
fortíssimo, mas a calma personalizada, não se metia na briga apesar de se
encontrar com os amigos para beberem um copo. Chegou o grupo adversário e deram
início à pancadaria, que não durava muito. Um desses viu o sujeito sentadão, assistindo
ao ridículo espetáculo das “crianças de idade madura” naquela estupidez, e
decidiu ir desafiar o tranquilo cavaleiro. “Vem lutar, estás com medo, etc.”
Como por aqui se diz a encher o saco de quem não estava nessa onda. Tanto
encheu, que o cavaleiro, sem se levantar deu-lhe um tapa na cara que o valentão
caiu e tiveram que o levantar. Acabou a briga.
Concluindo
valentões como Putin, Xi Ji, Ortega, Pal Pot, Mao, Castro e Che (desencarnados),
o Kung Fomg da Coreia do Norte, Maduro e diversos por África e alguns aqui no
Brasil, podem estar ainda numa maré de vencedores, fazendo o impossível por eliminar
oponentes.
Mas...
não há sol que sempre dure! E tomara que não demore a vermos esses assassinos a
contas com o povo que desprezaram.
Infelizmente
tudo isto só acontece quando povo se saturar e muito sangue de inocentes irá
correr.
Quando?
E
entretanto uma ínfima maioria se prostra, orando, chorando com a morte de
Cristo, para no dia seguinte voltar aos seus afazeres alheia a tudo e todos.
O
Filho do Homem veio à Terra dizer-nos que o Deus, Pai, nos propunha a Paz na
Terra... aos homens e Boa Vontade? Deu a sua Vida por isso.
Mas
onde estão esses homens? Onde está a vontade?
25/03/2024
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