Meus amigos e leitores
Há
quase um mês que não venho ao computador! Alguns amigos chegaram a
telefonar para saberem se eu ainda
estava vivo! Estou, mas...
Uma
série de complicações de saúde me desinspiraram e desmotivaram.
Tentei algumas vezes escrever qualquer coisa mas não saiu nada!
Primeiro
foi o tempo (e dinheiro) gasto em dentistas: o Covid em menos de um ano
quebrou-me sete (&) dentes)! Resultado arranca uns, fura outros, próteses que
não funcionaram, chatices mal estar e sobretudo a comer bem menos.
Acabou
esta fase caiu-me em cima um stresse violento, que esse sim me derrubou, e não
satisfeito com isso uma gripe violenta – felizmente sem febre, o que levaria a
pneumonia) de que, parece estou a sair por estes dias... com menos 4 kilos.
Parece que felizmente foram sobretudo da barriga (!) e um bom bocado das
pernas.
Parei
com as minhas atividades de ginástica, mas safei-me desta.
E
aqui têm o panorama do que pode acontecer a um jovem, como eu.
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Mas
para me deixar de lamúrias vou passar um texto, escrito há quinze anos e
certamente está esquecido por quem na ocasião o leu
BANCARROTA
Vem bem a propósito, nesta altura dos catastróficos acontecimentos
financeiros, que mais deviam chamar-se “vigarices a descoberto”, relembrar um
pouco da história da banca, sobretudo da bancarrota.
Lá pelos antigamentes, tal como hoje, cada rei ou príncipe ou um big
chefe qualquer, quando adquiria alguma importância, uma das primeiras atitudes
que tomava era a emissão de moeda. Não precisamos voltar muito no tempo porque
foi exatamente o mesmo que fez Dom João VI quando desembarcou no Brasil! Aqui a
moeda era de papel mas lá... era de ouro, moedas grandes e bonitas nos reinos
ricos, outras menores, ou de prata e até de cobre. Pesos e ligas diferentes
conforme as regiões e a seriedade do emitente, mais vigarice ou menos vigarice
do fundidor ou de quem cunhava, ao ponto de terem proporcionado a Arquimedes o
célebre passeio, todo peladão, pelas ruas de Siracusa gritando “Eureka”! Tinha
acabado de descobrir como saber se os trabalhos em ouro encomendados pelo rei
Hieron II, tinham a conveniente liga de ouro ou se o ourives estava empalmando
algo a mais!
No “dantes”, os ourives desonestos “empalmavam” um quanto do ouro que
lhes passava pelas mãos, enquanto que hoje se faz o mesmo, mas com outra
sutileza: troca-se o chamado dinheiro bom por dinheiro ruim, como subprimes e
outras vigarices.
Com o andar dos tempos e o aumento do comércio e das viagens de
negociantes por essa Europa fora, carregando cada qual um tipo de moeda
diferente, houve necessidade de arranjar “especialistas” que pudessem, com
rapidez, apreciar o verdadeiro valor das diferentes moedas e trocá-las pelas
correntes em seu país, a fim de permitir ao negociante fazer as suas compras.
Estes especialistas tinham uma autorização especial dos governos, dos
duques ou doges, para esta atividade, e pressupunha-se que seriam pessoas da
mais alta confiabilidade.
Assim como Arquimedes saiu do banho, nu, a gritar que tinha descoberto
um método, infalível, de verificar o conteúdo de cada liga, os genoveses
“descobriram” um jeito, no mínimo curioso, de apreciar o valor de cada moeda:
uma pele de gado. Isso mesmo, uma pele de gado, curtida, e esticada, onde as
moedas eram deixadas cair! Pelo som, ou vibração, ou... por qualquer outro
método que os tais especialistas encontraram, num instante o valor da moeda
bárbara estava determinado e o câmbio feito!
Aquela pele, esticada como a pele de um tambor, era chamada de banca,
banca essa onde se trocava qualquer tipo de moeda.
Enquanto o banqueiro se comportasse com a ética e seriedade que deles
eram esperadas, as bancas prosperavam. Mas se o banqueiro “metesse a mão na
massa” dos clientes e se visse inadimplente, um emissário do governo se
encarregava de, com um punhal, rasgar a pele, acabando com a banca. Era a
BANCARROTA !
O banqueiro além de, certamente algum castigo – talvez confisco de bens
ou prisão – ficava proibido de voltar a ter outra banca.
Imagine-se se tais leis, simples e eficientes se aplicassem ainda nos
dias de hoje... quantos punhais teriam que ser afiados!
O primeiro grande “banco” internacional que fechou, não por
inadimplência ou má conduta dos negócios, mas exatamente pelo contrário, foi a
Ordem dos Templários. O rei Filipe, o Belo, de França, quase falido e com a
maioria das suas joias penhoradas aos Templários, obrigou o papa Clemente V a acabar
com a Ordem. Depois de um julgamento vergonhoso, os responsáveis pela famosa
Ordem foram queimados vivos e o rei, malandro, recuperou os seus bens sem
gastar um cêntimo. Bom, gastar sempre gastou, porque teve que dar ao papa uma,
certamente confortável, fatia do que roubou!
A grande diferença dos tempos: os Templários foram violentamente
assaltados, espoliados, assassinados, apesar de sempre terem sido seriíssimos
nas suas transações. Hoje os bancos entram em bancarrota, unicamente por culpa
dos seus dirigentes, e quem paga o pato é o povo, com a moeda falsa que os
governos hoje podem emitir quanta queiram, porque se trata unicamente de papel!
E tem mais, os gestores desses bancos rotos, sempre saem rindo à toa e
com os bolsos cheios!
Aproveito para lembrar o GRANDE/BIG negócio que Portugal quer fazer com
um novo aeroporto, que implica em nova ponte, nova linha férrea, etc, o que
para um país miserável que está hoje todo eufórico com o turismo, mas não tem
dinheiro para saúde, aposentadoria.
Mesmo que se atreva a lançar essa obra, será um crime imenso.
Mas esse governo português não está cheio de criminosos, corruptos e afins?
E o povo não vai vetar tamanha calamidade?
Por aqui as coisas vão de mal a pior. O Brasil decidiu financiar um
oleoduto para a Argentina, a custo de bilhões dólares, o óleo jamais vai lá
chegar, os argentinos dão risada e que paga é o banco brasileiro.
O cabeça de sapo-barbudo anda pelo mundo fora a falar mal dos EUA, já
declarou em entrevista que é comunista, está a destruir infraestruturas poderosas,
as fábricas de carros, algumas com suspensão de fabricação por 12 meses, outras
com 50.000 carros encravados nos pátios, outras já avisaram que vão embora,
rodeou-se de todos os generais comunas, cedeu terras aos EUA, à China e até á
Coreia do Norte, na Amazónia para “manobras militares conjuntas”!
Isto, os brasileiros crentes esperam que termine com as próximas
eleições.
Só em 2026 se...
29/07/23