FUTURO? QUE FUTURO?
Pensava que
hoje iria escrever sobre a história da Rússia, séculos alguns passados, comparando-a
com situações que se passam hoje sob os nossos olhares, mas... está de tal
forma tudo “cão-policado”, que vou deixar a Rússia para outras núpcias menos
preocupantes. Não que deixe de me lembrar da desbragada Catarinhinha, “a
Grande” (grande quê mesmo?) que toda a noite exigia ter a cama forrada com um
jovem vigoroso, a quem compensava regiamente, aliás imperialmente, e levou esta
imperial prática até se esgotar aos 67 anos!
Tal como
escrevi no texto anterior, cada dia que passa mais se confirma que o tal Covid
montou o maior negócio in
sæcula sæculorum. Amen
Provocou uma
tsunami económica de uma imensidão inimaginável, fez a inflação subir em
praticamente todos os países (sempre a China de fora, no palanque os chineses a
gozarem com aquele irritante sorrisinho amarelo), e mancomunando-se pelo
esbulho dos poucos centavos que vão sobrando, quando sobram, nos bolsos dos
papalvos... i. é, nós, obrigando-nos a viver horrorizados, isolados,
desesperançados.
Chega o
verão, à Europa, e os governos anunciam solenes e grandiloquentes, que estão a
dominar o Covid. Chega o inverno e o Covid ataca novamente os não vacinados, os
vacinados e os assintomáticos que o transmitem inocentemente.
Chegou a
Ómicron! Começou a falar-se em quarta dose. Agora já dizem que as existentes
estão a aguentar a entrada desta nova cepa. Mas como nem uma delas vacina,
estamos condenados a ser picados a toda a hora. Daqui a pouco estamos como passador
de cozinha!
Resumindo e
baralhando, ninguém se entende, cada um diz o que lhe parece e/ou apetece, mas
sem deixarem de nos obrigar a PCR-ar, em diversas ocasiões como se todos nós
fossemos pobres como o Soros, os Rothschild e até o brasileiro sapo barbudo.
Um esbulho.
A propósito
de sapo-barbudo, finalmente os amigalhaços fizeram o que já se esperava:
anularam a condenação feita num tribunal, transferiram o processo para outro
e... deixaram-no prescrever!!!!!! Agora o tal sapo já garantiu que se vai
candidatar novamente à presidência, e já anda a malta do “mete a mão e saca”,
numa desmesurada euforia à espera de recomeçar a destruir o pouco que sobra
neste sofrido país.
Isto é
Brasil.
É evidente
que ainda há um bocado de chão a percorrer antes da votação – em Outubro – mas
que isto vai ser um arraial, vai.
E não
adianta recorrer a Nossa Senhora Aparecida, que ele não é de políticas, e muito
menos de sujeiras. Quem cá ficar que se aguente. O que vier audiante se verá.
Por todo o
lado o ataque internacional ao Brasil é sintomático, e o governo atual não
pactua com as ideias que assolam todo o continente americano, sendo nós a
exceção, nem com a barbárie destrutiva que corre a Europa, está sujeito às tais
fake News constantes e distorcidos, enquanto encampam os verdadeiros ladrões do
Brasil.
Ao mesmo
tempo insistem em querer dividir, roubar, espoliar a Amazónia. Se fossemos
chineses simplesmente abatíamos todos os invasores, aquelas ONGs fantasmas, os
contrabandistas de todos os países da Europa que compram ouro, diamantes,
madeiras e até animais exóticos, e depois dizem mal do governo brasileiro.
Agora
moveram uma campanha, mais uma, contra a carne e a soja brasileiras. Procuram
estrangular o Brasil, mas só de mentirinha, porque soja e carne com fartura não
se encontra com facilidade.
Mas tudo
isto visa sobretudo destruir o governo atual.
Se houver a
calamidade de o PT reassumir, então será “um fartar, vilanagem”.
Apesar da
minha já desgastada juventude, estou pronto a me alistar em qualquer ramo das
Forças Armadas e lutar pela decência.
Estou meio
podre, os anos, contados em “peso”, devem dar talvez duas arrobas por lustre.
Não irei
para a frente de combate na mata, o que tenho pena, mas haverá outros cargos
que posso desempenhar.
Às armas! Às
armas! Mesmo desarmados pelo governo anterior, para melhor poder segurar a
população em caso de...
Se não for
de bazuca ou K-127 vai de zarabatana!
Mas como o
meu futuro também já está esfarrapado... não vou ter que aguentar safadice
muito mais.
09/dez/2021
Não podemos perder a esperança. Sei que é difícil, num mundo de tal modo alucinado. Mas talvez a humanidade ainda consiga uma réstia de bom senso.
ResponderExcluirAbraços
A esperança é a última coisa que morre com o homem. Mas está muito desgastada!
Excluir(Fernando Pessoa tinha previsto)
ResponderExcluirNem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer —
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro…
É a Hora!
Belo e trsite poeme. Magnífico retrato da decadência
ResponderExcluir