sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

 

O meu 90° Natal

 
Não lembro do 1°. Evidente; tinha poucos dias de vida, e nem lembro de muitas dúzias deles, apesar de ser uma época em que, sobretudo, sem pensar em presentes, sempre houve um misto de alegria e tristeza.
Alegria pela vida que se reunia à nossa volta. A alegria completa não durou muito. Cedo começaram a ir embora os nossos entes mais queridos.
Primeiro no tempo dos nossos pais e avós e depois quando a nossa casa que se enchia de alegria, de abraços, no íntimo de todos uma sempre vontade de sermos cada vez melhores pessoas, que se não era uma quimera, pelo menos dava um toque na consciência de cada um.
A família, o clã, que formámos há sessenta e muitos anos, foi crescendo até um dia, quando um deles nos deixou para sempre, era maior a tristeza do que a alegria dos pequeninos e depois dos netos que ocupavam grande parte do nosso coração, porque o vazio nunca se preencheu.
Mais tarde começámos a ver alguns filhos e netos saírem do nosso meio e irem tentar vida lá, longe, porque o país que nos recebeu não oferecia perspectivas concretas, coerentes.
Depois ainda tivemos a repetição de outro filho que nos deixou.
E o Natal passou a ser, sobretudo para nós, os velhos, um momento em que a alegria e animação dos pequenos não conseguia preencher o tanto que nos faltava.
Agora mais netos foram embora à procura de vida nova, que parece terem achado. Mas estão longe, mesmo já adultos continuam a fazer parte da meninada que nos fazia sorrir, que faziam aquela barulheira trocando entre si uns presentinhos de pouco valor económico mas cheios de valor amoroso.
Outro filho, já considerado idoso, saiu também do país, e está isolado noutra terra, à espera que esta calamidade mundial o deixe trabalhar e seguir a sua vida.
Além da família também aparecia um ou outro convidado dos nossos filhos e a casa enchia-se com mais de duas dúzias de sorrisos e abraços.
Este ano, o presépio já está montado, mas não haverá crianças.
Mas lá estão aqueles bonecos simples, humildes, como o Menino e seus Pais, os Magos e os animais, para que não esqueçamos que nada somos se não nos procurarmos igualar ao que esse Menino nos trouxe: a mensagem da Paz, da Família e de amor ao próximo qualquer um que ele seja, e onde quer que esteja.
O momento que estamos a viver é grave. Gravíssimo, até.
Paz, Família e Amor ao próximo são palavras, e sobretudo atitudes, que estão a ser combatidas em todo o Mundo.
Em cima disso, esta pandemia brutal que nos isolou, entristeceu, e nos traz o coração apertado, temendo que esse mal chegue perto de quem amamos, quase a perder a esperança que termine logo. Já colheu vidas demais. Podia parar.
A ganância e os ganhos fáceis em qualquer das falsas moedas em que o mundo vive, ignoram que, em muito lugar, sobretudo nalgumas regiões de África, continuam a nascer crianças, lindas como quaisquer outras, mas no meio de uma imensa pobreza. E logo que nascem, olhinhos fechados, assim que os abrem fazem um sorriso maravilhoso para as suas mães, sem saberem que as vão fazer sofrer por não terem condições de lhes darem uma vida digna. As mães beijam-nos e choram de dor.
No oposto, a vida dos biliardários só se preocupa em querer mais e mais. Desconhecem a dor, a fome, a pobreza e jogam dinheiro fora, aos montes.
O Natal tem que fazer meditar sobre todo este mundo desajustado, infame.
E no momento que parecer o de maior alegria algumas lágrimas vão teimar em sair.
 

18/12/2020

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

 

Assuntos já no esquecimento?

1 - A fobia da negritude

 (Escrito em Maio de 2003. Alguns comentários no fim)

O Brasil esparramou há pouco nos jornais que, pela primeira vez, um “negro” ia ser nomeado Ministro do STJ. As manchetes sucederam-se com fotos do novo eleito pelo presidente, enfatizando prioritariamente a sua “pele” e esquecendo o fundamental: o Dr. Joaquim Benedito Barbosa Gomes foi escolhido pela cor da sua pele ou pelo seu valor intrínseco? Se o escolheram pela cor, o que seria inaceitável por parte do Presidente da República, o Dr. Joaquim Barbosa Gomes deveria declinar a nomeação. Seria vexatório para ele. Pelo mérito, tinha até obrigação de aceitar. Todos estamos em crer que foi o mérito que o distinguiu e, por acaso, a sua pele é de coloração mais escura! Que interessa isso?
Hoje, dia 16 de Maio, por uma coincidência inesperada, assisti à gravação de parte de uma entrevista, feita pela UTV - Canal Universitário do Rio de Janeiro, a um jornalista americano em visita ao Rio. É ele o senhor Eugene Robinson, editor executivo do jornal Washington Post, homem maduro, experiente, que cobriu para o seu jornal a Guerra do Iraque. Depois da entrevista deu uma conferência para alunos da faculdade, e é de imaginar que boa parte destes alunos muito tenha aproveitado do saber e experiência do profissional americano.
Os entrevistadores, um homem e uma mulher, brancos, ela loira falsa, durante o pouco tempo que assisti ao “interrogatório”, em vez de procurarem beber da sua experiência de jornalista consagrado, limitaram-se a querer saber se
- “Lá, nos USA, os jornalistas negros ganham o mesmo do que os brancos”!!!!!!
A infantilidade e, porque não dizê-lo, a imbecilidade da pergunta, que a mim espantou, não fez a menor diferença ao sr. Robinson, que, repito, experiente e tranquilo, respondeu que
- “Só poderia dizer algo que se referisse ao Washington Post e ao New York Times. Nesses dois jornais os jornalistas ganham de acordo com o nível da sua experiência. Os mais jovens, em início de carreira ganham menos e os mais experientes têm um salário melhor. No nível dele, que tem também jornalistas brancos, o salário é igual para todos.”
Lógico. Mas só os infantis entrevistadores é que deveriam esperar outra resposta! Voltaram ao ataque:
- “E no jornalismo da TV também acontece o mesmo?”
Sempre impávido e descontraído o jornalista respondeu
- “Sim; cada um tem o nível de salário que merece.”
- “E há muitos jornalistas negros?”
- “Não muitos, mas o seu número vem crescendo sempre.”
Os entrevistadores davam a sensação de jamais terem visto um indivíduo de cor alcançar uma posição de destaque dentro de um jornal, escrito ou falado, e prosseguiram a entrevista na mesma direção.
A tristeza apoderou-se de mim. O que haveria de pensar o sr. Eugene Robinson da pobreza de espírito no Brasil, se ele generalizasse o baixo nível intelectual dos entrevistadores, de uma tv universitária, sobre os jornalistas nacionais, a população em geral, e por que não, dos alunos que ali estavam para o escutar e eram muitos. Fechei a TV, onde aliás entrara por acaso e sem ser convidado, mas vergonhado.
Lembrou-me uma entrevista parecida, há já umas dezenas de anos, quando o grande astro Sidney Poitier ganhou o seu primeiro “Oscar” e um jornalista lhe fez também uma pergunta do mesmo nível (pobre!):
- “Como o senhor se sente sendo o primeiro ator negro a ganhar um Oscar?”
Sidney Poitier:
- “Sinto-me como um cidadão americano que trabalhou muito e deu o melhor de si mesmo para esta arte de representar!”
 Evidente. Ele não ganhou o Oscar por ser negro, mas por ser um ator brilhante.
Será que aqui já se esqueceu de um dos maiores jornalistas do Brasil, ainda hoje “pedra de toque” na literatura, que foi Machado de Assis? E ainda que jornais e emissoras de TV de primeira linha, aqui no Brasil, não pagam de modo diferenciado de acordo com o tom da pele? Será que os entrevistadores não conhecem jornalistas brasileiros de primeira qualidade que sejam negros? E que não sabem, ainda (?) que não é a cor da pele que diferencia os homens?
Se a UTV é um canal universitário, é assim que pretende ajudar os alunos de jornalismo?
A quem se procura agradar? O que se procura desestabilizar?
Que diabo de fobia de negritude se apoderou da população!
14/08/03
Comentário em Dezembro de 2020
 
Parece que ainda há muitos que insistem em querer que o Brasil seja considerado um país racista. Uma variante da técnica esquerdopata, cujos objetivos são sempre os mesmos: destruir, desmoralizar e procurar alcançar os poleiros políticos. Um país em que a esmagadora maioria, repito, esmagadora maioria, é fruto de miscigenação que não tem nada no mundo que se compare, vêm agora os provedores de confusão, dizendo que o Brasil é um país racista!
Eu tenho uma avó de Belém do Pará e outra de Pelotas. Não sei se tinham sangue indígena ou africano, porque não consigo pesquisar mais do 4 ou 5 gerações, mas tenho amigos de todos os tons de pele, outros brancos como finlandeses casados com descendentes do Congo com a pele mais escura que África conseguiu exportar, como o contrário também, temos, no século XIX, muita gente com nível superior, mestiçada, de ambos os sexos. Os meus filhos que chegaram adolescentes ao Brasil têm inúmeros amigos de todas as cores, sem que isso faça a mínima diferença, e são recebidos na nossa casa como... amigos.
Será que alguém se lembra que a grande senhora, escritora, poetisa, etc., portuguesa, Maria Amália Vaz de Carvalho casou com um brasileiro, filho de escrava e português, António Gonçalves Crespo que se formou em Coimbra, foi deputado e jurista? O que dirão hoje uns emigrantes africanos que vivem em Portugal e já afirmaram que querem correr de lá com os brancos?
Tá tudo louco e, sobretudo, covarde.
 
                                               160.000.000.000
 
Escrito em Julho de 2008
Não, não é o censo demográfico, que esse já ultrapassou este número. Também não é o somatório dos prejuízos da banca americana e européia (cujos valores são cem vezes mais elevados), mas, SIMPLESMENTE, a quantidade em moeda (ou nota, ou cheque) que todos os anos a corrupção faz desaparecer dos dinheiros públicos no Brasil!
160 bilhões de reais, mais de 100 bilhões de dólares! 10% do PIB nacional! 1
Quase o valor do PIB da Dinamarca que se rouba todos os anos! É muita sem vergonhice, tudo às escâncaras, a começar no topo da pirâmide e vindo até à base.
O país está MESMO entregue à bicharada, não em sentido metafórico aos do jogo do bicho, a quem também está, mas ao narcotráfico, às milícias que controlam algumas favelas, ao MST, e sobretudo a um bando asqueroso de políticos a quem as leis não conseguem (ou não querem?) condenar!
São eles que fazem as leis, onde sempre fica um item ou um parágrafo que... safa a onça da canalha. São os filhos do big líder a enriquecer de um dia para o outro sem que o papá se tenha apercebido, deputados, senadores, ministros, governadores, etc., etc. Uma podridão que nem no “quinto dos infernos” se vê igual. Ou igualha.
Imagino que a maioria das pessoas que lê estas informações imaginará que, possivelmente em breve, o meu epitáfio seja algo como “Aqui jaz um cara que incomodou e não se cansou de mentir”, ou era louco! Mentira. Por ter sempre abominado a mentira, pela vida fora levei muita bordoada e... não aprendi! Agora de louco, felizmente tenho o suficiente, ou talvez, melhor ainda, um pouco mais.
O nosso, ia a chamar-lhe desgoverno, mas é melhor o nosso governa-se (e de que maneira!) consegue com isto alcançar uma popularidade de uns 70%. Vejam como o povo, que é bom, mas ignorante, é estúpido! Todos os dias assistimos a escândalos de dimensões que acabam sendo ignoradas ou camufladas e... o “governa-se”, como por aqui dizem, não está nem aí. Estamos nós, para pagar a conta! Viva a democracia! A gente reclama (pouca gente, claro) e a banditagem rouba descaradamente.
Há tempos uma pobre mulher roubou, aliás “retirou” de um supermercado um pacote de 200g de manteiga. A segurança viu, ela foi presa, e ao fim de seis meses de estar na cadeia, foi preciso que um juiz do supremo se condoesse com a crítica nos jornais e mandasse soltar a pobre. 2
Se ela tivesse roubado 160 milhões no dia seguinte teria um habeas corpus ad aeternum e até um cargo no “governa-se”!!
Agora alguns ultra querem rever a lei da anistia que pretendeu pôr uma pedra sobre os anos brutos da ditadura militar. Mas esquecem-se que envolvendo o topo da governança há gente que roubou, matou, seqüestrou, em nome da “liberdade”. 3
Se a ditadura ainda por aqui estivesse não se roubariam 160 milhões. Não. Não quero de volta a ditadura. Ninguém quer. Mas menos ainda esta descarada roubalheirócracia irresponsável.
O ideal de “governo” é que este não exista. A anarquia. Anarquia, melhor ainda autonomia municipal (sem prefeitos nem vereadores!) unidos à volta de uma bandeira que até pode, e deve, ser verde e amarela!
Como é difícil sonhar!
28/07/2008
 
Comentários em Dezembro de 2020
 
1.- É bom notar que esta generosidade  se passou no governo anterior, do PT, que carregado de Honoris Causas foi considerado o governo mais corrupto de toda a história, não do Brasil, mas do Mundo. E essa ladroagem, condenada a 20, 30 e mais anos, anda toda cá fora, para ver se derrubam este desastrado governo, mas não corrupto, para voltarem a mamar na res publica.
2.- Já não há mais juízes no STF que se compadeçam com o povo. Hoje a técnica é compadresserem-se com a malandragem que lhes paga generosamente para manterem o status quo da lambança firmemente apoiada numa espécie de leis que entre eles arrumam e... assim vai o Brasil.
3.- Muitos, muitos, dos que à sombra da ditadura militar sequestraram, torturaram, mataram, apoiados na anistia acabaram nos governos. Os revolucionários. Os do governo, amaldiçoados, perseguidos, retratados, a toda a hora em filmes, noticiários e novelas.
Os esquerdalhas... a rir, e ricos.
 

14/02/2020

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

 

Grandes Marinheiros

 

Não é meu hábito dedicar os textos. Mas desta vez...
Não posso esquecer os tantos marinheiros que conheço.
Amigos, muitos e o “meu” Comandante.
Para ele, e eles, esta bonita História.
 
1807.
Em Lisboa o Tejo fervilhava de embarcações. A Família Real estava a sair de Portugal a caminho do Brasil.
Duas esquadras: uma portuguesa, e outra inglesa bloqueando a entrada do Tejo a possíveis embarcações de guerra francesas.
Sir Sidney Smith, (o comandante inglês que não seguiria para o Brasil - estava a bordo da Nau Hibernia), ao despedir-se do príncipe regente (D. João VI) para regressar ao bloqueio do Tejo, e vê-lo sair borda fora, em Novembro de 1807, deixando às ordens de Sua Alteza o comodoro Moor com as quatro naus - Malborough, London, Monarch e Bedford - disse-lhe que se apartava muito pesaroso, não por não haver meio de botar um escaler fora, pelo mau tempo que fazia, senão por não oferecer-lhe um brinde que tinha preparado para esta ocasião.
Depois de outros cumprimentos, o comandante da nau portuguesa, Príncipe Real, o já almirante, José Caetano de Lima (o almirante-chefe era Manuel da Cunha Souto Maior), pedindo licença ao príncipe, disse para a nau Hibernia (navio maior, de primeira classe com 110 canhões) que, se mandassem pôr o brinde no lais grande, ele lá o iria receber. O tempo era tal que o afamado inglês não se resolvera a arrear um escaler, pelo que ficou maravilhado com a ideia e o atrevimento de quem se propunha levá-la à execução; mas procedeu nessa conformidade com aquela delicadeza que o distinguia.
José Caetano regulou o seu andamento de tal modo e manobrou tão fina e oportunamente com a Príncipe Real, que o seu lais grande roçou pelo lais da Hibernia, e o presente para o príncipe recebeu-se de mão para mão.

Nau Príncipe Real (Já no Rio de Janeiro). Vê-se o lais saído, usado também para carga e descargas.


Isto à vista das duas esquadras e das dez a doze mil pessoas que navegavam nas quarenta e cinco velas que as seguiam, as quais reconheceram por este facto a possibilidade de se aproximarem dois navios daquela grandeza, debaixo de um temporal desfeito, sem haver atracação, avaria ou desastre! E um deles levava uma dinastia! Num deles iam os destinos de um novo Mundo e talvez do mundo inteiro! Levava a Família Real.
E José Caetano de Lima estava tão certo da sua ciência, tão sabedor do que devia fazer, e tinha tanta confiança na destreza das suas manobras e na gente que as havia de executar, que não duvidou em dar aquela prova singularíssima do que então era a Marinha Portuguesa, a um dos mais acreditados almirantes da Inglaterra, e à gente da formidável e numerosa esquadra que ele comandava.
Tais manobras porém não se aprendem a bordo de navios de transportes nem a bordo de navios mal armados, onde não há nem pode haver disciplina; onde ninguém se entende, todos gritam, todos mandam e ninguém se escuta nas ocasiões críticas; manobras destas excutam-se a toques de apito e por acenos ao leme, bem como por monossílabos, no meio do mais rigoroso silêncio, preparado por muitos meses de exercício discreto e metodicamente aprendido, como se usava a bordo das nossas naus e fragatas, e como ainda se fazia em Brest, em 1826, a bordo da nau D. João VI, comandada pelo insigne Vasconcelos, merecendo que o almirante Duperré, logo que o mesmo comandante começava os exercícios, fizesse sinal à esquadra de “Atenção às manobras da nau portuguesa”, indo muitas vezes a bordo dela cumprimentar Vasconcelos pela boa gente que guarnecia o seu navio.

Nau D. João V

Marinha de grandes tradições foi desbaratada com uma caneta pós 25/Abril.
Manteve alguns navios de guerras, mas acabou com os navios de passageiros e de carga, E até na pesca tem sido segregado pela União Europeia, tornando Portugal mendigo de transportes que, até hoje lhe custam caro.
Mas há notas curiosas. Quando se relegou, ou quis relegar e enxovalhar toda a história ultramarina de Portugal, a marinha continua a ostentar nos seus navios de guerra nomes de Grandes Portugueses, como Vasco da Gama, Álvares Cabral, Corte-Real, Diogo Gomes, Bartolomeu Dias, Diogo Cão, João Roby, até alguns que nem da marinha foram, o guineense Honório Barreto (este já abatido), António Enes, e mais uns quantos.
É de esperar que a gloriosa Marinha Portuguesa não alinhe com os torpes governantes e não cuspa na História. Tem muito de que se orgulhar. Que se mantenha altiva e independente.
 
Notas:
1.- Sir Sidney Smith, almirante inglês com uma brilhante e destacada folha de serviços. (1764-1840) Dizem que há provas de se ter envolvido (e muito bem envolvido!!!) com  a Princesa Caroline de Brunswick, a “esquecida” esposa do Príncipe de Gales, futuro Jorge IV, que se envolveria com vários outros “navegadores” de lençóis! Parece até que o almirante a deixou com um filho na barriga!
2.- Almirante José Caetano de Lima: quando o Príncipe Regente chegou ao Brasil em 1808, o então Chefe de Divisão José Caetano de Lima era o Chefe de Esquadra graduado e juntamente nomeado Intendente do Rio de Janeiro, já promovido em 17 de dezembro de 1802 a Chefe de Esquadra efetivo. ( ?-1821)
3.- Almirante Victor Guy, barão de Duperré. (1775-1846)
4.- O “insigne” Vasconcelos, terá sido Joaquim Epifânio de Vasconcelos (1777-1836)? Comandou um dos navios que acompanhou a Família Real ao Brasil. Capitão de Fragata. Faleceu no Canal de Moçambique em 1836 quando comandava a charrua (navio de três mastros) Maia e Cardoso. Esta charrua foi construída em Bengala, Índia, e oferecida ao Estado português em 1822.

5.- A nau D. João VI foi construída no Brasil em 1821, e foi quem levou D. João VI de volta a Portugal.

 26/11/2020