7 e 1
Número
cabalístico, e o resultado da surra infringida pela Alemanha ao Brasil.
Número
cabalístico, porque 7+1 sendo igual a 8, representa aproximadamente os 8
bilhões de Reais que o governo gastou para construir estádios, a maioria
verdadeiros elefantes brancos, para honra e perpétua glória do ex-atual
imperador lula e sua semi-imperatriz presidenta, que, ambos juraram a pés
juntos que os estádios seriam construidos com dinheiros de particulares, o que
significaria que a Copa não traria onus para a res publica, mas prestígio, uma, a mais, das grandes mentiras desta
infame desgovernança.
A
maior derrota da história da seleção do Brasil! Culpa de...
Para
quem, como eu, que nada entende das altas filosofias futebolísticas, uma coisa
parece evidente: se todos ou quase todos os jogadores eram jovens, habilidosos,
promissores, etc., não se entenderam dentro do campo é porque alguém não lhes
explicou que aquilo não iria ser uma “pelada de domingo com churrasco”!
Só
lembro que no fim do primeiro jogo do Brasil nesta Copa, arrogante, o tal
sapiente filipão, depois duma sofrida e feia vitória, em entrevista coletiva
fez a seguinte afirmação: “ninguém tem a
qualidade e categoria dos passes que vejo na nossa seleção. A continuar assim
ganhar esta Copa não será difícil.” Não foram estas as palavras exatas do
“mestre” mas foram o seu significado.
Lá
vem o “cabalístico”: diz o art° 171 do Código
Penal: Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em
prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício,
ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. Daí chamarem-se a todos os poltrões, vigaristas,
estelionatários & cia. de “171”!
E
lá se arrastou a seleção na primeira fase, sofreu nas oitavas e nas quartas de
final, para se estrepar de forma inadmissível e jamais sonhada neste encontro
com uma equipa estruturada, disciplinada que deu uma tremenda lição de futebol.
Mas
no Brasil tudo, ou quase, assim funciona: o jeitinho brasileiro: vai lá que tu ganha!
Logo
de manhã, hoje, dia 9, recebi por email este desabafo, escrito um brasileiro,
economista, Cláudio Ortenblad:
Isso representa mais que um simples jogo!
Representa a vitória da competência sobre a malandragem! Serve de exemplo para
gerações de crianças que saberão que pra vencer na vida tem-se que ralar,
treinar, estudar! Acabar com essa história de jeitinho malandro do brasileiro,
que ganha jogo com seu gingado, ganha dinheiro sem ser suado, vira presidente
sem ter estudado! O grande legado desta copa é o exemplo para gerações do
futuro! Que um país é feito por uma população honesta, trabalhadora, e não por
uma população transformada em parasita por um governo que nos ensina a receber
o alimento na boca e não a lutar para obtê-lo! A Alemanha ganha com maestria e
merecimento! Que nos sirva de lição! Pátria amada Brasil tem que ser amada
todos os dias, no nosso trabalho, no nosso estudo, na nossa honestidade! Amar a
pátria em um jogo de futebol e no outro dia roubar o país num ato de corrupção,
seja ele qual for, furando uma fila, sonegando impostos, matando, roubando! Que
amor à pátria é este? Já chega!!! O Brasil cansou de ser traído por seu próprio
povo! Que sirva de lição para que nos agigantemos para construirmos um país
melhor! Educar nossos filhos pra uma geração de vergonha! Uma verdadeira nação
que se orgulha de seu povo, e não só de seu futebol!
Um retrato de “corpo inteiro” da
mentira que o brasileiro em geral finge que não existe.
Fica desta Copa a ótima impressão
que todos os que nos visitaram levam do Brasil: belezas naturais, cartões
postais já cansados, mas sobretudo a alegria e afabilidade de um povo que a
todos recebe de braços abertos, o povo mais carinhoso que existe no planeta, um
povo que enxovalhado pela humilhante derrota sofrida no estádio, aplaudiu a
seleção da Alemanha porque mostrou o que era jogar futebol e que deixará na
mente de todos esses estrangeiros uma tremenda vontade de voltar para
aproveitar este carinho.
E fica a certeza de que tudo,
tecnicamente, nesta Copa foi feita “no tapa”: a construção dos estádios, a
bestialidade do dinheiro gasto, e roubado, como nenhuma outra Copa gastou, a
incompetência na preparação duma equipa e na aposta de um ou outro artista
virtuoso “salvador”, e esperamos possa despertar na mente do povo que o Brasil
com “jeitinhos” será sempre um país condenado
ao fracasso, um país que distribui dinheiro para compra de votos, que não
melhora a educação, onde há hospitais que custaram fortunas e não funcionam por
falta de verba, ou médicos, ou medicamentos, um país que sonha com os lucros
dum futuro petróleo e compra refinarias que valem 40 milhões por 2 bilhões e
constroi outra que deveria estar a funcionar há dois anos, orçada em 2 bilhões
e não ficará, quando pronta, em menos de 20.
Foi muito boa esta lição da
Alemanha, a quem o Brasil, se parar só um segundinho para pensar, deverá ser
eternamente grato.
9/7/2014
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