Tenho
há já muitos anos a estranha sensação de que a Europa se está a afundar, não
geograficamente, mas política e economicamente. A acabar.
Logo
a seguir à II Guerra Mundial entregou na mão dos americanos a defesa do “mundo
ocidental”, aquele mundo onde a maioria fica quieta, dando aulas de gasta etiqueta
e responsabilidade, atitudes que sumiram no início do século XX. Alemanha
destroçada, tinha acabado a Grande França de Victor Hugo, Jules Verne, Zola e
tantos outros, Paris era a capital do mundo para onde se dirigiam todos os que
pudessem viajar e conhecer a oitava maravilha e Ocidente anexado pela URSS.
Estraçalhou-se
na I Guerra, depois na II, perdeu mais de 100 milhões de pessoas, empobreceu e,
para tentar se proteger do bicho papão que surgira na União Soviética inventou
a OTAN que ficou entregue a vaidosos e imbecis delegados e ao poderio bélico
dos EUA que, como menino mal educado, filhinho de papai rico, sempre a mostrar
os dentes à Rússia, em vez de, com inteligência e diplomacia, ter procurado um
entendimento profundo, até aliança com esse suposto “papão”, partiram para o
desafio de quem conseguiria ter mais bombas nucleares. Para quê?
A
de triste memória Guerra Fria, mais não fez do que ir aumentando o antagonismo
entre os dois blocos.
Mas,
não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe.
Os
americanos, ricos, que fabricavam milhares de aviões por dia ou mês,
frigoríficos lindos, automóveis espampanantes e TVs passaram a viver aquele tão
propagado “Americam Way of Life”, invejando os europeus aquela fartura, mas
continuaram a escravizar africanos depois de terem dizimado os verdadeiros
americanos a quem chamaram de índios e, arrogantes, aceitaram “defender a
Europa como os “donos” da OTAN.
Mas
os EUA têm agora vários calcanhares de Aquiles! Um chama-se Trump que continua
a dever a sua posição a Putin que brinca com ele, por exemplo em relação à
Ucrânia, sabendo de antemão que a Rússia fará o que quiser.
Outro
calcanhar é do mesmo Trump com seu jeito idiota/nazista de pôr fora do país
aquela gente humilde, indispensável para o funcionamento da economia. O Hitler
fez o mesmo com os judeus, ciganos e outros, e... e fomenta a população em
geral com a ganância que os levará à imparável destruição do meio ambiente, não
só com a fratura do xisto para terem MUITO petróleo, como com a estúpida demonstração
de riqueza esgotando reservas de água que não tarda os farão ficar a seco. E agora
saiu da OTAN para não ter que enfrentar a Rússia.
E
a Europa? “Segura-te ao pincel que eu vou levar a escada.”
Até
hoje tenho querido convencer-me de que não haveria neste mundo um só homem que,
em consciência, se desse à loucura de disparar uma arma nuclear. Mas essa minha
infantil presunção está gasta. Agora acho que há vários só à espera do momento
de o fazerem.
Chegou
a AI ou IA. Tanto faz. As pessoas não precisam mais pensar. A IA pensa por eles.
Resolve “todos” os problemas, os exercícios escolares, os das faculdades, os
problemas comerciais e industriais, e as pessoas, contentes, vão ficar cada vez
mais ignorantes, os cérebros parados, a sua cultura universalizada dentro de
computadores.
Mas...
alguém atrás dessa IA... pensa. Pensa e perceberá, com facilidade, como
conduzir esses humanos robotizados para o tão desejado governo global
anunciado já em Davos e agora, agora mesmo, já em preparação na China, sob os
aplausos do grande Comitê Central
Comunista Chinês, procurando concretizar o que o trilionários já estavam a
preparar em Davos, Só que davoenses e chineses talvez tenham esquecido Orwell,
o “1984” e a “Revolução dos Bichos”, e não tardem em se gladiarem para
ver quem é o IA mais AI.
Pensando
em tudo isto lembrei-me de recorrer a dois amigos, antigos amigos, ou amigos
velhos, que me ajudassem a pensar um pouco mais no que não tarda a acontecer.
Nostradamus e Nietsche.
Pedi
à tal AI os telefones deles. Não tinham, nem whatsapp nem facebook, mas poderíamos
simplesmente nos comunicarmos através do pensamento, que eles Lá do Alto iriam
analisar as perguntas e/ou dúvidas e responder-me.
Michel,
o tal de Nostradamus, ainda eu não tinha perguntado nada já me estava a dizer:
-
“Francisco, não te preocupes. O Armagedon, ou Apocalipse como os que gostam
da Bíblia lhe chamam, vai acontecer sim, e em breve, mas tu, já podre de velho,
vais tranquilamente fechar os olhos antes da grande desgraça.”
-
E os filhos e netos?
-
Esses terão que ter esperteza e rapidez de raciocínio para saberem para onde fugir.
Parece que eles ainda não perceberam que o Brasil tem muito para sobreviver. Mas
não será nas cidades, instaladões numa casa, indo ao supermercado ali por perto
e à noite assistirem a um filme daqueles românticos do século XX. Se por acaso
ainda houver TV vão ter que seguir as instruções do GG (Governo Global) e... Terão
que ir para o campo produzir o que precisarem para comer e sobreviver. Não vai
ser fácil a vida deles. Terra e água. Viver como aqueles nossos antepassados há
dezenas de milhares de anos.
-
Mesmo os que tenham cursos superiores, doutoramentos, etc.?
-
Pior para eles que não sabem nem como plantar nem uma batata.
-
Nietsche, o que você acha disto?
-
Eu nunca fui fã de Nostradamus, mas também não estou nada otimista. Algo do que
ele descreve está mesmo para acontecer. Vê bem, Francisco: a Rússia vai ocupar
a Ucrânia, berço da Grande Rússia, e ninguém vai querer ajudar o palhaço
Zelensky metendo-se na fornalha. A seguir vai a Moldávia, já com eleições
truncadas para o próximo sábado 27 de Setembro. Aí começará a Europa a ser
ocupada e gerida, como já no Reino Unido, com os muçulmanos imaginando-se
conquistadores, que o GG deixará por uns tempos até conseguirem fazer um mix de
Alá e Deus, God, Bod, Gott, etc., talvez até Baal ou Tupã, e mesmo indo à
mesquita, estarão sob as ordens do GG.
Vê
se a história não é a memória da maldade do homem contra o homem. O dinheiro tomou
a dianteira e passou a ser a raiz de todos os males. Tudo isso tem que acabar.
Os homens têm de aprender a viver em Paz, amarem-se ou respeitando-se uns aos
outros para transformarem este planeta num Éden. Os animais não se entendem?
A
religião será ridicularizada, porque a AI/IA só pode ser Socrática! A
humanidade vai ter que procurar outra maneira de acreditar em algo que os “salve”
do ainda remanescente “inferno”. Até os muçulmanos vão perder as doze virgens
“a haver”! Devem acabar as esmolas. Quem dá esmola exibe a sua superioridade, e
o esmoler fica obrigado. Obrigado é igual a servo, escravo, insultado na sua
consciência e para se desobrigar oferece-se às ordens daquele a quem deve.
Schopenhauer,
não sei como (hacker ?), esteve a ouvir esta conversa e deu o seu palpite;
-
Francisco, o homem pode fazer o que quer, mas não pode querer o que quer. (Frase
forte para os neurónios trabalharem!), e mais duas dicas: É difícil
encontrar a felicidade dentro de si mesmo, mas é impossível encontrá-la em
qualquer outro lugar, e olha, existe apenas um único erro inato,
que é o de acreditarmos que vivemos para sermos felizes.
Deixo-te
apenas estas ideias. Não tardará ver os donos da IA e do GG a se enfrentarem tal
como quaisquer outros seres humanos, e serem ultrapassados, e assim por diante
até ao momento em que, tudo destruído, tenham que voltar a subir nas árvores
para se protegerem e alimentarem.
Hoje manda o ouro, o
poder, a força, a ameaça, o medo.
O cristianismo perverteu a
Eros; este não morreu, mas degenerou-se, tornou-se vício.
E, em verdade, o único
cristão morreu na cruz.
22/09/25
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