segunda-feira, 30 de junho de 2025

 

SOMOS TODOS CRIMINOSOS

SE PERMANECERMOS CALADOS

 

O título deste texto é uma frase de Stefan Zweig, no seu livro AMOK, um drama pior do que horrível, mas que se aplica com a maior desfaçatez ao que está ocorrendo pelo mundo todo, com talvez especial incidência no Brasil.

No Brasil, o poder total, absoluto, está nas mãos de uns facínoras (não o posso afirmar em público e alta voz, se não serei “amokeado! Uma espécie maligna de aiatolás ou líderes supremos) que têm levado as pessoas, com especial e triste excelência de procedimentos aos mais altos chefes das Forças Armadas, mais exatamente às forças amordaçadas e amedrontadas ao total silêncio subserviente

Qualquer um que se permita fazer uma crítica ao staus quo, pode ser condenado, preso – sem julgamento – e, se expulso das FA, além de ir para a cadeia, perde salário, aposentadoria e quaisquer outros benefícios arriscando-se assim a deixar a família a pedir esmola. Mentira? Não, não é mentira.

Então o "boca calada e bico fechado" é hoje o dogma, quase lei imposta ao rebanho não só militar como civil, para parecer que tudo está bem. Mas está tudo mal.

O máximo que se pode dizer é plagiar os famosos Dupond e Dupont: calados e sobre nessa mudez insistirem na magnífica frase: “Eu direi mesmo mais”!

Imagem digital fictícia de personagem de desenho animado

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.

Por outro lado há quem se permita emitir opiniões, científicas, a partir dos seus muitos conhecimentos e atrevimentos.

Stephen Hawking, um grande cientista, um dos maiores do nosso tempo, “desvendou” inúmeros problemas na esfera dos seus principais interesses: termodinâmicarelatividade, gravidade, mecânica quântica e etc.

Mas... navegou um tanto perdido entre o princípio da criação do mundo, dos buracos negros e outros assuntos que não mereceram a aprovação unânime do mundo científico.

E tanto falava em Deus, como se dizia ateu.

Eu nada, absolutamente nada sei sobre aqueles temas onde Hawking penetrou e se notabilizou, mas há sempre um detalhe que me faz desconfiar que muitas dessas “maravilhosas/científicas” descobertas não passam de uma espécie de “show-off”, já que o cientista, sendo uma sumidade terá sempre gente à espera de novos conceitos e descobertas.

Um desses casos, um dos últimos que deixou, no livro “The Grand Design”, afirma que Deus não criou o universo, sustentando uma nova visão sobre a origem do cosmos, baseada em leis naturais como a gravidade.

E eu, “mané”, não beato, fico perguntando a mim mesmo (Hawking faleceu há 7 anos), se Deus nada teve a ver com a criação do cosmos:

1.- Porquê sempre se escrever Deus com letra maiúscula? Se Ele nada fez...

2.- E então quem criou essas “leis” naturais, como a gravidade? De onde surgiram?

Diz Hawking que surgiram do Nada.

Boa piada. Tudo que eu sei, e sem querer parecer o dono da verdade, sei mesmo, é que do nada, NADA pode surgir, e até posso arranjar imensa quantidade de exemplos que estão em todo o lado.

Para não cansar as meninges, as minhas, puídas e esfarrapadas, basta deitar os olhos para o que nos rodeia, aqui e além, Norte e Sul e outros quadrantes.

Falam uns, discutem outros e a esmagadora maioria, o rebanho dos covardes, dos bons, dos idiotas e semelhantes, que olham, vêm, não entendem ou não se interessam, dos que não querem perder as corruptas bocas que os alimentam, ficam quietinhos, sem fazer ondas.

Uns não acreditam no Lobo Mau, outros dele fogem, mas ele está sempre à espreita.

Entrámos já numa nova Era que prepara o Governo Global. Dominam-se os meios tradicionais de comunicação que pouco já influem e, sobretudo, controlam-se os chamados “meios sociais” como Facebook, Twitter, Instagram e outros que estão aparecendo. Divulgam-se sub-repticiamente comunicados falsos corrompendo as mentes, com o objetivo de levarem os “calados” a obedecer a “ordens” ou “sugestões”, à obediência de algo que desconhecem e de que têm medo e raiva.

O COVID foi a primeira grande experiência mundial, resultando a 100%. Meteram-se bilhões, trilhões, muitos trilhões de todas as moedas nos bolsos dos assassinos e suas indústrias.

Como? Com o medo muito bem articulado, divulgado e apoiado por corruptos imbecis. A finalidade não foi só financeira, mas um ensaio político.

E continua a festa do Covid, através da falácia do álcool gel, que mais atrai bactérias e semelhantes, através do gel emulsionante do que os dez ou pouco mais por cento de álcool que o compõe.

Mas a natureza manda mais do que os homens.

Lembro Orwell, tanto com a “Fazenda dos Animais” como o “1984”, e admiro a premonição do escritor.

Com a tecnologia atual, os hackers e os “cientistas cibernéticos” um novo “1984” se prepara e já está em evolução faz tempo. Nada se consegue “do pé para a mão”, mas não esqueçam daquele pequenino pingo de água que acaba furando a rocha!

Para terminar é só ver como os EUA, com o babaca do Biden mancomunado com a tal esquerda mundial que prepara o colapso geral, interferiram na votação para Presidente aqui no Brasil, dando o cargo ao maior corrupto da história universal. E o Trump não ainda ligadão ao Putin?

Se por aí ainda andasse o Adolfinho Hitler, diria: wir sind lixadem!

Eu que já tenho as malas prontas para ir embora (fáceis de arrumar: nada levo), ainda vou reclamando.

Os que cá ficarem vão andar direitinhos às ordens de uns facebooks quaisquer.

 

29/06/2025

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Há mais de um Mês que não tenho escrito nada no blog.
Escrevi alguns livros mas tenho andado extremamente ocupado e sobretudo preocupado com a saúde da minha companheiro de há há quase 3/4 de século.

A saúde complicou e nós continuamos à procura da raiz do problema que não tem sido fácil definir. Muitos exames, muita ida a médicos e hospitais e a cabeça, com tanta pancada que levou nestes últimos 12 meses, está muito esgotada.

Hoje lembrei-me que é o dia em que um grande amigo, um irmão muito querido, que nos deixou há muitos anos, faria anos e que, certamente nos iriamos encontrar e beber uma ou mais garrafas de vinho branco bem geladinho e conversar durante muitas horas.

Escrevi sobre ele, um pequeno apontamento que está aqui no blog desde 2018, junto com outros amigos que já descansam. Passei todos para um livros onde esta mais de 170!

De vez em quando vou ler, visitar esses amigos, chorar de saudade e e rir com algumas das nossas  vivências.

Leiam o que escrevi sobre o João Macedo, tão forte amizade nos unia:

Na Cuca, em Nova Lisboa fui um dia encontrar um dos funcionários da secretaria, que, amável, me vem dizer que era muito amigo dos Teixeira de Abreu, amigos nossos desde... solteiros. Achei simpático, mas pouco mais tínhamos a dizer um ao outro, o que não impediu que sempre que me deslocava àquela cidade, lhe fosse falar.
Já eu tinha saído da companhia quando ele e família foram viver em Luanda, e por sinal, bem perto da nossa casa. A amizade começou a brotar, e foi, nessa altura, muito forte entre um dos meus filhos e um deles, o Nuno Mindelis.
No Brasil consolidámos essa amizade que foi, e é, apesar de já cá não estar, muito forte, deixando de sermos simplesmente amigos para nos sentirmos como irmãos.
Quando o íamos visitar, no condomínio em que morava, a uns 30 quilômetros de São Paulo, a portaria tinha que dar o meu nome e pedir-lhe autorização para entrar. A primeira coisa que ele fazia era correr para o frigorífico e pôr no freezer uma garrafa de vinho branco! Depois ficávamos no bate-papo, um copo, uns petiscos e muitas vezes acabávamos por jantar com eles.
Teria muita história para contar dos nossos encontros, mas só lembrar dele, e dos outros amigos, numa pequenina situação já é uma espécie de hino à amizade.
Custou-me muito vê-lo partir.
Grande e humilde amigo João Macedo Martins.

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