quarta-feira, 3 de agosto de 2022

 

A Dança da Doença


Há já alguns anos escrevi um pequeno texto reclamam ao éter sobre o preço dos medicamentos no Brasil.

É evidente que sabemos que estamos agora a atravessar um período de inflação mundial, resultado, em parte, pequena, da guerra na Ucrânia, mas fruto do crescimento da ganância humana que, para alguns não tem limites.

Bem sei que é chover no molhado, mas basta atentarmos sobre a pandemia, fabricada e distribuída mundialmente pela China, do mesmo modo que distribui quase tudo que compramos, desde roupas a telefones, máquinas de todos os tamanhos, brinquedos, pratos, copos, facas, computadores, e um monte de outros etcs.

Para ganharem mais e mais, os arquimilionários da “fashion” - Diors, Armanis, YSL e mais uns quantos – fazem as suas horrorosas maravilhas na China, Bangladesh, Vietnam, porque lá o povo pouco mais passa do que fome e eles enchem, também mais o bandulho.

É também sabido que o maior negócio do mundo são os equipamentos para matar – que todos os países vendem, como por exemplo Portugal e Brasil – a seguir são as drogas de que se não faz distinção entre as da indústria farmacêutica e as do tráfico internacional.

Todas estas atividades visam, não a resolver problemas, mas criá-los, em confronto direto com o Ser Superior que creou tudo quanto existe para que vivêssemos, todos, em PAZ.

O Brasil é uma exceção só num ponto: deve ser o único país do mundo onde farmácias anunciam descontos de até 90%.

Não é mentira não, é verdade, verdadinha.

Ninguém, ninguém deve dirigir-se à primeira farmácia que encontra e/ou conhece, e comprar o que quer que seja.

O médico passa a receita e o paciente, pacientemente tem que ir para casa, ou pedir ajuda a outrem para pesquisar na Internet onde pode encontrar o sobredito medicamento mais barato.

Vou dar só uns dois exemplos do que aconteceu comigo.

Fui com a minha mulher ao neurologista, por o tal covid lhe deu uma grande paulada na cabeça – coisa que parece não vai passar, mas ela consegue ir vivendo razoavelmente bem desde tenha alguém que lhe lembre das coisas – e para não perder tempo, eu, idiota, e sabendo do esquema, ao passar na farmácia comprei o medicamento: R$ 88,00. Uma droga de 5mg para o primeiro mês e a mesma de 10 mg para o segundo. Quando fui comprar a segunda, o preço “da tabela” é de $ 104,00, e a primeiro farmácia fazia por 4 88. A segunda por $ 59, a terceira por $ 60, e quando pensei que teria que gastar os 60 reaisinhos, encontrei por $ 37,92 !!!

Um descontinho de $ 66,36 que representa 63,6%.

Há uns meses o urologista receitou-me um medicamento cujo preço “oficial” é de R$ 924,70, 30 comprimidos, e tomar dois por dia, o que equivaleria para cima de um dinheiral imenso. Fui pesquisar e encontrei por $949,00 (acima da tabela) $424,92, $124,00, $66,71 e acabei por comprar por $52,30!!! Dá para acreditar? Um desconto de 94,3% !

Só para terminal; um medicamento de preço “oficial” $ 92,40, estava por $29,25, e se comprasse três embalagens saía cada uma por $10,75 (x3 = 32,25). Desconto 65%

O que isto significa? Quem marca o preço “oficial”? A ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a mesma que aprova ou não novos medicamentos?

Como é possível estabelecer um preço que deve ser equivalente a 1000% o custo para a farmácia?

Uma loucura, e fica fácil ver como nos roubam, porque as farmácias são grandes conglomerados, e ganham bilhões!

Tudo à custa do “Zé Doente”.

Comparando com Portugal, onde não há descontos; a seguir preços, seguido de Brasil e Portugal

- R$104,oo pago $37,92 = 7,10 * Portugal € 5,80

- R$ 924,70 pago R$ 52,30 = 10,00 * Portugal

- R$ 92,40 pago R$ 10,75 (devia ser liquidação!) = 2,00 ! *Portugal só tem 25 mg - 4,40

Para que acreditem melhor, cópia de uma Nota Fiscal

Gostaram?

Então, quem vive no Brasil… olho atento e vivo.

Quem aqui vier passear, turista, se lhe der um “treco” já sabe que tem que pesquisar antes de engolir o caroço dos ladrões.


03/08/22

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