quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

 

Este não será, com certeza o melhor texto da época natalina.

Mas tem alguma graça, e como rir ainda é o melhor remédio, aqui vai para alegrar o coração de todos, especialmente daqueles que possam estar mais tristes.

Abraço todos, conhecidos e desconhecidos e que o nosso MENINO, nos livre de encontros com a gente de se fala a seguir.

 

TIPOS   DE   ASSALTANTE ...

 

Assaltante Cearense

Ei, bixim... Isso é um assalto...

Arriba os braço e num se bula nem faça munganga...

Passa vexado o dinheiro senão eu planto a pêxeira no teu bucho e boto teu fato pra fora...

Perdão meu Padim Ciço, mas é que eu tô com uma fome da moléstia...

 

Assaltante Mineiro

Ô sô, prestenção... Isso é um assartin, uai...

Levanta os braço e fica quétin quesse trem na mia mão tá cheio di bala...

Mió passá logo os trocado que eu num tô bão hoji...

Vai andando, uai, tá perando o quê, uai?

 

Assaltante Gaúcho

Ó gurí, ficas atento... Bah, isso é um assarto...

Levantas os braços e te aquieta, tchê!

Não tente nada e tome cuidado que esse facão corta que é uma barbaridade...

Passa os pilas prá cá! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala!!

 

Assaltante Carioca

Seguiiiinntje, bróder... Tu si fudeu, isso é um assalto...

Passa a grana e levanta os braços rapá... Não fica de bobêra que eu atiro bem pra caralho...

Vai andando e se olhar pra trais vira presunto...

 

Assaltante Baiano

Ô meu rei....(longa pausa)....... Isso é um assalto...

Levanta os braços, mas num s´avexi não...

Se num quiser nem precisa levantá, pra num ficar cansado...

Vai passando a grana, bem devagarinho...

Num repara se o berro está sem bala, não, mas é pra não ficar muito pésado...

Num esquenta, meu irmãozinho, vou deixar teus documento na próxima encruzilhada...

 

Assaltante Paulista

Ôrra, meu... Isso é um assalto, meu... Alevanta os braço, meu...

Tá pensando o quê, meu... Passa a grana logo, meu...

Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegá a bilheteria aberta pá comprá o ingresso do jogo do Curintia, meu...

Pô, meu, se manda, meu...

 

Assaltante Candango (AQUELE QUE VIVE EM BRASILIA)

Caro povo brasileiro,

Gostaria de informá-los que no final do mês, aumentaremos os seguintes tributos: IPTU, IPVA, Imposto de Renda, IPI, ICMS, PIS e a COFINS, além disso, também sofrerão reajustes: a energia elétrica, a água, o álcool, a gasolina, o gás e a passagem de ônibus. Estamos estudando ainda a criação de novos tributos, além da continuidade da CPMF.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

 

Natal 2021 e São Tomé

  Aproxima-se um dia célebre... 21 de Dezembro, o dia que a Igreja dedica a São Tomé. “O que quis ver para crer”!

E o Natal de 2021, um ano desgracento com o envenenamento moral e físico com que os chins nos presentearam.

O texto que segue foi escrito há 7 anos. Já nem me lembrava bem dele.

Mas São Tomé é um dos raros exemplos de coragem e determinação que, não a lenda, mas a história, deixou à nossa consideração e sobretudo à nossa meditação.

O mundo vai mal. Está doente. E quem reage? Raros, raríssimos ou talvez ninguém.

Assistimos semi-impotentes à maior negociata do século, e de muitos séculos, e subjugados às vacinas 1, à 2, à 3, e a outras que virão, porque a mamata rende, aos teste que geram rios de dinheiro aos laboratórios e aos quais estamos obrigados, à derrocada das economias – exceto a chinesa – à desconfiança generalizada em todos os Outros, já ninguém acredita em alguém, assiste-se comodamente em frente da TV a ver crescer bilionários como cogumelos em cavernas úmidas, à fome e miséria que persiste em tantos lugares do mundo, sobretudo em África e pornografia descarada e porca transformando prostitutas e similares masculinos  em celebridades!

Já poucos se casam para constituir família. Só para terem a cama quente. Logo que esfria muda-se de parceiro/a, indiferente.

O que se pode esperar de um mundo que assim caminha?

 ******

No Evangelho de S. João, 11.16, quando Lázaro morre, os discípulos resistem à decisão de Jesus para que retornem à Judeia, onde os ortodoxos judeus tentaram apedrejar Jesus. O Mestre está determinado, mas é Tomé que toma a palavra final: "Vamos todos, pois poderemos morrer com Ele".

Sabe-se muito pouco sobre as vidas dos apóstolos, grande parte delas são lendas não comprovadas historicamente. Mesmo os nomes porque são conhecidos provocam muita controvérsia.

Sabe-se que Tomé, chamado Didimo pelos gregos, é uma palavra de origem aramaica, Tau'ma (תום), que significa gémeo.

Chamar-se-ia Judas, há quem o confunda ou misture com Judas Tadeu, irmão de Tiago, Tiago Menor, o que terá ido catequizar para a Península Ibérica. Tiago, Iacob, vem do hebraico Ia`qôb, “aquele que segura o calcanhar de seu irmão gémeo”. Tiago e Tomé eram gémeos?

Depois da morte de Cristo, quando os apóstolos tiraram à sorte quanto às suas respectivas missões, Tomé terá afirmado “qualquer que seja a Tua vontade, Senhor, assim o farei”, mas teria acrescentado que só para a Índia não iria! De pouco lhe valeram as orações! A tradição diz que São Tomé evangelizou os Partos, Medas e Persas e, Tomé, que seria um construtor experimentado (hoje um arquiteto?), encontrou-se contratado por um comerciante indiano, Aban, que o levou para trabalhar no novo palácio de Gondophares, um Parto, mais tarde identificado como Gudnaphar, um rei indiano mencionado num primeiro texto cristão. Este texto está nos Atos de São Tomé, de que chegaram até nossos dias versões completas em siríaco e grego. Existem ainda muitos fragmentos preservados do texto em que diz que o apóstolo tenha mesmo assistido de fato à corte do rei, na cidade de Taxila, às margens do rio Hindus, Punjab, quase no limite norte da península, onde hoje fica Islamabad, no Paquistão.

 Lenda (ou história) do palácio de São Tomé para o rei Gudnaphar

Jesus tinha dito aos discípulos que deviam levar sua mensagem para as pessoas de todo o mundo. Agora, aqui, estava Tomé na Índia muito longe de casa e onde nunca tinha querido estar! Tomé andava pelas ruas da cidade de Takshasila, no Punjab, de onde o rei Gudnaphar governava o Império. Tomé precisava de trabalho e perguntou se havia trabalho para um construtor, para que pudesse trabalhar com madeira e pedra.

Foi ouvido por um dos homens reis: você é um construtor de Jerusalém? Que sorte! Meu mestre, o rei Gudnaphar quer um palácio construído como o Palácio do rei Solomon em Jerusalém. Você é o homem que precisamos; então Tomé foi levado perante o rei. Me diga o que você pode fazer, disse Gudnaphar.

Em madeira, Majestade, posso fazer arados, jugos, saldos e polias, remos e mastros e navios. Em pedra posso fazer pilares, templos e palácios.

Você é realmente o homem para o trabalho, disse o Rei encantado.

Gudnaphar levou seu novo construtor para o lugar a algumas milhas da cidade onde seu novo palácio devia ser construído. A terra estava coberta de árvores e algumas em área pantanosa.

Quero que inicie imediatamente e me construía um palácio tão bonito como o famoso Palácio do rei Solomon.

Posso construir um palácio, Vossa Majestade, mas não poderei começar até Novembro. Vou ter que terminar em abril, no entanto.

Isso seria um trabalho rápido com efeito, disse o rei, mas não pode trabalhar durante o inverno. Você deve começar agora... enquanto o tempo está bom.

Não tenho medo de nada, disse Tomé.

                                         

Moeda com o “retrato” do rei Gundaphar - I séc. d.C.

 

O Rei concordou e quando finalmente viu os planos do palácio que Tomé desenhou, ele sabia que seria um palácio por que valia a pena esperar. Como Novembro se aproximava o rei Gudnaphar enviou uma grande soma de dinheiro a Tomé para que ele pudesse empregar trabalhadores para começar limpando as árvores e para comprar as melhores madeiras e pedras para construir seu maravilhoso palácio.

Mas assim que Tomé recebeu o dinheiro começou a andar pelas aldeias pobres nas proximidades, dando o dinheiro para alimentar os que tinham fome, ou a doentes para medicamentos; Tomé pagava casas para os desabrigados e certificou-se que órfãos, viúvas e idosos fossem devidamente cuidados.

Os meses foram passando o dinheiro começou a esgotar-se, mas não havia sinal de qualquer palácio.

Gudnaphar enviou mais dinheiro para Tomé comprar ouro para as paredes, mármore para o chão, prata para as lâmpadas; e Tomé foi dando todas as coisas para as pessoas pobres das aldeias. Como abril chegou o rei partiu para ver seu novo palácio, construído para ele em tempo recorde por Tomé de Jerusalém. Gudnaphar não poderia pensar em mais nada. Você pode imaginar o choque quando ele chegou no lugar onde deveria estar o seu palácio: viu as árvores ainda todas de pé e o solo pantanoso, mas não via nenhum sinal de um palácio.

Perguntou um transeunte se ele tinha visto Tomé. O rei gostaria de falar com ele.

- Quer dizer, Tomé, que tem dado dinheiro para os pobres e famintos, que cuida dos doentes e encontra casas para os desabrigados? Ele não come nada mesmo, só pão e água e viaja de aldeia em aldeia para falar às pessoas sobre Jesus. Isso é tudo muito bem mas eu não vejo nem sinal do meu palácio.

- Mas você não viu a felicidade nos rostos das pessoas por aqui, respondeu o homem.

Pouco tempo depois Tomé foi logo encontrado pelos soldados do rei e levado perante ele. E quando o rei exigiu ver seu novo palácio, Tomé respondeu calmamente, 

- Você certamente verá o palácio que construí. Mas não é um palácio terreno. É um palácio nos corações dos povos, um palácio celestial que você não vai ver nesta vida.

Rei Gudnaphar ficou decepcionado e irritado. Ordenou que Tomé, o construtor, fosse levado para a prisão.

- Você tem-me feito de bobo e desperdicei meu dinheiro, disse Gudnaphar. Você vai morrer de uma morte horrível. Sua pele ficará pedaço por pedaço, e então você vai ser queimado vivo.

Tomé foi levado embora dizendo, 

- Nada temerei, só acredito em Deus.

Naquela mesma noite Príncipe Gad, o irmão do rei, de repente adoeceu seriamente e nas primeiras horas da manhã, morreu. Sua alma foi levada para o céu onde os anjos lhe disseram que ele poderia escolher um palácio celestial para viver. Gad Príncipe olhou para todos os belos edifícios e logo percebeu que um era mais magnífico do que todo o resto.

- Gostaria de passar para sempre em um palácio assim, disse Gad.

- O palácio foi construído para seu irmão Gudnaphar, por Tomé o pedreiro, que se importou com os pobres com o dinheiro de reis disseram os anjos.

Enquanto rei Gudnaphar ainda deitado, sonhando com seu irmão, Príncipe Gad, este apareceu diante dele e disse-lhe que o maravilhoso Palácio que Tomé tinham construído para ele estava no céu. O rei compreendeu e saltou da cama para acordar seus guardas com ordens para deixarem Tomé livre imediatamente. A partir daquele dia Gudnaphar deu generosamente dinheiro aos pobres e continuou a construir o seu palácio no céu.

Uns historiadores dizem que ele foi recompensado pelo rei, outros que terá sido açoutado. Pela lenda, as duas situações podem ter acontecido!

Dali Tomé enceta sua segunda jornada pela Índia, tendo chegado a um dos portos na região de Cranganore, como Cochim, hoje distrito de Kerala, bem no sul da Índia, onde fez muitas conversões, e ainda hoje uma comunidade se diz descendente dos cristãos da Síria, e são também chamados de Nasranis, que em malaio significa “seguidores de Nazaré”, de Jesus e Nazaré.

Daqui Tomé atravessou todo o Sul e foi estabelecer-se na Costa Leste, Costa do Coromandel, em Miliapor, na altura longe da cidade de Madras, hoje Chennai, vivendo na mesma humildade, numa caverna. Converteu muita gente à Boa Nova, e até hoje a caverna e o morro onde viveu e foi martirizado, se chama o Monte de S. Tomé, e é venerado por multidões.

Foi morto por lançadas, que um rei, invejoso do sucesso da sua pregação mandou matar.

Sepultado na mesma caverna, teria sido transladado para Edessa, hoje Orfa – ou Urfa – na Turquia perto da fronteira com a Síria. São João Crisóstomo (347-407) assinalava o seu túmulo como uma das quatro sepulturas conhecidas dos apóstolos. Na primeira metade do século VI um viajante chamado Cosme num livro que escreveu sobre as suas peregrinações diz que encontrou uma igreja de cristãos com clérigos e um bispo ido da Pérsia. Certamente aqueles de que reza a primeira viagem de Vaco da Gama que diz ter encontrado os “cristãos de São Tomé”.

Quando os portugueses lá chegaram, ainda existia um pequeno templo, e os brâmanes asseguravam que lá se encontravam os ossos do Santo.


Monumento em frente da igreja de São Tomé, em Chennai

 Em 1522 D. Duarte de Menezes, governador da Índia mandou reconstruir o templo que havia sido feito séculos antes. Ao abrirem os alicerces encontraram uma tumba de pedra com ossos que foram tomados como relíquias de São Tomé e, inclusive, um pedaço de uma das lanças com as quais fora morto com o sangue ainda coagulado.

Hoje tem um imponente igreja.

 

Basílica de São Tomé, em Chennai, construída pelos portugueses em 1896

 

Um fato recente e muito curioso foi quando do tsunami de dezembro de 2004 que devastou toda aquela região: o templo que guarda suas supostas relíquias ficou imune às ondas gigantescas que destruíram todas as construções adjacentes, tendo permanecido intacto. Uma antiga tradição afirmava que um poste fixado pelo apóstolo limitaria até o fim dos tempos as águas, que jamais o ultrapassariam. Este poste existe até os dias atuais e se localiza exatamente na porta principal da igreja que guarda suas supostas relíquias. Isto deixou os sacerdotes hindus desconcertados e os mesmos prometeram não mais perseguir e discriminar os cristãos daquelas regiões.

São Tomé ainda é honrado em Taxila em um festival anual no começo de julho, celebrado por milhares, celebrando a passagem dos seus ossos através de Taxila no seu caminho para Edessa (atual Saniurfa na Turquia).

Além disso é o Padroeiro dos arquitetos da Índia e de outros.

 

21-dez-2014, 1942 anos após o martírio de São Tomé.

Refeito antes de 21/Dez/2021

 

 

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

 

FUTURO?  QUE FUTURO?

  

Pensava que hoje iria escrever sobre a história da Rússia, séculos alguns passados, comparando-a com situações que se passam hoje sob os nossos olhares, mas... está de tal forma tudo “cão-policado”, que vou deixar a Rússia para outras núpcias menos preocupantes. Não que deixe de me lembrar da desbragada Catarinhinha, “a Grande” (grande quê mesmo?) que toda a noite exigia ter a cama forrada com um jovem vigoroso, a quem compensava regiamente, aliás imperialmente, e levou esta imperial prática até se esgotar aos 67 anos!

Tal como escrevi no texto anterior, cada dia que passa mais se confirma que o tal Covid montou o maior negócio in sæcula sæculorum. Amen

Provocou uma tsunami económica de uma imensidão inimaginável, fez a inflação subir em praticamente todos os países (sempre a China de fora, no palanque os chineses a gozarem com aquele irritante sorrisinho amarelo), e mancomunando-se pelo esbulho dos poucos centavos que vão sobrando, quando sobram, nos bolsos dos papalvos... i. é, nós, obrigando-nos a viver horrorizados, isolados, desesperançados.

Chega o verão, à Europa, e os governos anunciam solenes e grandiloquentes, que estão a dominar o Covid. Chega o inverno e o Covid ataca novamente os não vacinados, os vacinados e os assintomáticos que o transmitem inocentemente.

Chegou a Ómicron! Começou a falar-se em quarta dose. Agora já dizem que as existentes estão a aguentar a entrada desta nova cepa. Mas como nem uma delas vacina, estamos condenados a ser picados a toda a hora. Daqui a pouco estamos como passador de cozinha!

Resumindo e baralhando, ninguém se entende, cada um diz o que lhe parece e/ou apetece, mas sem deixarem de nos obrigar a PCR-ar, em diversas ocasiões como se todos nós fossemos pobres como o Soros, os Rothschild e até o brasileiro sapo barbudo.

 Um esbulho.

A propósito de sapo-barbudo, finalmente os amigalhaços fizeram o que já se esperava: anularam a condenação feita num tribunal, transferiram o processo para outro e... deixaram-no prescrever!!!!!! Agora o tal sapo já garantiu que se vai candidatar novamente à presidência, e já anda a malta do “mete a mão e saca”, numa desmesurada euforia à espera de recomeçar a destruir o pouco que sobra neste sofrido país.

Isto é Brasil.

É evidente que ainda há um bocado de chão a percorrer antes da votação – em Outubro – mas que isto vai ser um arraial, vai.

E não adianta recorrer a Nossa Senhora Aparecida, que ele não é de políticas, e muito menos de sujeiras. Quem cá ficar que se aguente. O que vier audiante se verá.

Por todo o lado o ataque internacional ao Brasil é sintomático, e o governo atual não pactua com as ideias que assolam todo o continente americano, sendo nós a exceção, nem com a barbárie destrutiva que corre a Europa, está sujeito às tais fake News constantes e distorcidos, enquanto encampam os verdadeiros ladrões do Brasil.

Ao mesmo tempo insistem em querer dividir, roubar, espoliar a Amazónia. Se fossemos chineses simplesmente abatíamos todos os invasores, aquelas ONGs fantasmas, os contrabandistas de todos os países da Europa que compram ouro, diamantes, madeiras e até animais exóticos, e depois dizem mal do governo brasileiro.

Agora moveram uma campanha, mais uma, contra a carne e a soja brasileiras. Procuram estrangular o Brasil, mas só de mentirinha, porque soja e carne com fartura não se encontra com facilidade.

Mas tudo isto visa sobretudo destruir o governo atual.

Se houver a calamidade de o PT reassumir, então será “um fartar, vilanagem”.

Apesar da minha já desgastada juventude, estou pronto a me alistar em qualquer ramo das Forças Armadas e lutar pela decência.

Estou meio podre, os anos, contados em “peso”, devem dar talvez duas arrobas por lustre.

Não irei para a frente de combate na mata, o que tenho pena, mas haverá outros cargos que posso desempenhar.

Às armas! Às armas! Mesmo desarmados pelo governo anterior, para melhor poder segurar a população em caso de...

Se não for de bazuca ou K-127 vai de zarabatana!

Mas como o meu futuro também já está esfarrapado... não vou ter que aguentar safadice muito mais.

 

09/dez/2021

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

 

SARS  e  SAPDM

 

SARS é a abreviatura de Síndrome Respiratória Aguda Grave; ficou conhecida pela sigla SARS da síndrome em inglês “Severe Acute Respiratory Syndrome”. SARS é causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), aparecendo, segundo dizem, os primeiros relatos desta doença na China em 2002. O SARS-CoV se disseminou rapidamente para mais de doze países na América do Norte, América do Sul, Europa e Asia, infectando mais de 8.000 pessoas e causando em torno de 800 mortes, antes da epidemia global de SARS ser controlada em 2003. Desde 2004, nenhum caso de SARS tem sido relatado mundialmente.

Mas os chineses não ficaram satisfeitos com uma mixaria de 800 mortos, e puseram os cientistas à procura de outro SARS-CoV mais bravo e, com uma trilionária máquina de propaganda, aterraram o mundo inteiro, destruíram economias de inúmeros países, combateram, com a parceria dos EUA, a possibilidade de se usarem medicamentos mais simples e baratos – como a Invermectina – e, em dois anos, quase duplicaram o seu volume de exportações! Devem estar a pensar que ainda morreram poucos, apesar de haver já mais de 5 milhões de vítimas fatais.

Mas serão todas, MESMO, do CoVid? Não se incluem aí atropelamentos e outros para inflar a situação e continuar o negócio?

Entretanto já foram dando ideia que assim que este CoVid-19 estiver controlado, o que parece ser impossível de prever quando e como, um outro Covidinho irá aparecer e continuar a destruir o mundo,

Muito mais inteligentes que os europeus, americanos e até russos, vão ocupar a economia mundial sem dar um tiro, nem sequer em Taiwan! Os russos, tipo cossacos, gostam de guerra, de exibição de força, canhões, aviões, bombas. Já liquidaram o povo da Chechénia, ocuparam metade da Geórgia, roubaram a Crimeia, e agora fazem exercícios militares, em conjunto com os bielorussos (que querem metade da Polónia!) junto à fronteira de Ucrânia, loucos para a re-integrar na antiga URSS,

Com o CoVid-19 a história tem alguma semelhança: soltam o vírus, aterrorizam o mundo e faturam trilhões a vender vacinas, máscaras, respiradores e um monte de porcarias mais.

Continua a insana propaganda do “perigo” do CoVid. É fatal, mata mais que Sheltox, mas os países esqueceram-se que sempre morreu muita gente com problemas pulmonares, cardiovasculares e outros.

Quando surgiu um medicamento que, metaforicamente lhe chamaram vacina, as pessoas primeiro desconfiaram, depois fizeram como os náufragos que, em alto mar se agarram até a vigas de ferro, com uma esperança vã e louca.

E vá de tomar a vacina, feita às pressas, sem qualquer garantia, mas apregoada como a salvação da humanidade.

Depois chegou a segunda dose, e vá de a tascar na população. “Com duas doses a imunidade é garantida”. Não foi, nem garantida nem suficiente

Então chegou o que agora mais delicadamente chamam de “reforço”, e continua a expandir-se o tal Covid, mesmo nos países que terão quase de 100% da população vacinada.

É sabido que o vírus deste CoVid é um “bagulho” que vem envolto em gordura. Porque é que no Egito o CoVid não se deu bem? Porque lá o sol é de estorricar miolos e a gordura derrete num instante. Quer dizer que ele se dá bem na sombrinha, no frio e chuva e até possivelmente dentro de uma geladeira.

Chega agora o inverno no hemisfério norte e a gordurinha f.d.m. mantém o vírus bem agasalhado e vá de reinfectar os vacinados, com a primeira, a segunda e até com a terceira dose, que pelos vistos, pouco mais é do que um paliativo. Com a chegada da nova fase, a Ómicron, devera aparecer a quarta vacina. Começámos com a Alfa – a primeira! – Já passou a fase Delta, esqueceram a Beta e a Gama, saltaram para a Ómicron, não tarda a Épsilon, depois a Úpsilon, a Gama e, com boa vontade chegaremos à fase do Ómega (não é o relógio). E assim vão-nos mantendo com o arreio nas costas, porque o povo é bobo.

Tão bobo que até na Austrália, um país que parece muito civilizado, estão a fazer campos de concentração para quem não quer tomar a vacina! Loucura total.

A solução para os países que estão a gastar milhões com essas vacinas foi procurarem um meio de se ressarcirem da despesa. Como? Obrigando o pessoal, por esta ou aquela razão, a fazer a toda a hora o teste de PCR, que no Reino (des)Unido chega a custar bem mais de £80,00, em Portugal €110,00, o que os obriga a serem muito gratos à Chica que lhes deu mais uma oportunidade de roubarem o cidadão.

Vão deixar de aterrorizar as pessoas, quando esta dinheirama é uma generosa fonte, possivelmente por muito tempo ainda inesgotável? Não vão.

A sigla SARS deve ser alterada para SAPDM que mais traduz o que se está a passar;

 

SÍNDROME  AGUDA  PROGRAMADA  DE  DESTRUIÇÃO  MUNDIAL

 

Como diria o Hitler, a Merkel e até Beethoven: Wir sind ferraden.

O que eu digo, não escrevo!

 

01/12/21

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

 

Quem chegou primeiro às Américas?

 

 Tem sido dito e redito, por sábios, que o continente americano começara a ser ocupado por humanos há uns 12 ou 13.000 anos. Teriam passado pelo estreito de Bering, na ocasião gelado, enquanto há quem afirme que, mais ou menos na mesma época, ou outras, terão vindo outros grupos da Polinésia, da China, e de...

A verdade é que se olharmos com atenção para as figuras humanas que ainda guardam traços dos primeiros habitantes, constatamos que há indivíduos tipicamente chineses, outros polinésios (braquicéfalos) e outros que mais se parecem com persas que na sua expansão para leste chegaram à ponta da Sibéria e atravessaram para o Alaska (dolicocéfalos). Estes últimos, os índios norte-americanos de que são exemplos perfeitos “Nuvem Vermelha” e “Cavalo Louco”.

E os esquimós, tipicamente braquicéfalos? Vieram de onde, com aquelas olhinhos fechados e carinhas simpáticas de chineses e logo foram viver onde ficaram livres deste clima horroroso, por exemplo do Rio de Janeiro?

Porque os Astecas, cabeçorra alongada, nariz adunco, no seu livro sagrado, sempre esperaram que do Ocidente viessem homens brancos? Quem lhes contou que havia essa outra gente? Bem mal se deram quando esses “esperados” ali chegaram!

Nos Andes e nas florestas do Brasil os “indígenas”, cara e cabeça arredondada, braquicéfalos, em muitos deles narizes levemente alargados, nada têm a ver com norte-americanos.

Nas grutas da Serra da Capivara, no Piauí, lá no Nordeste do Brasil, há milhares de pinturas rupestres, um assombro, e já se chegou à conclusão que permite afirmar vestígios humanos que ali estiveram desde há cerca de mais de 20.000 a 49.000 anos! Arqueólogos e pesquisadores o afirmam.

Certamente não serão antepassados dos que vieram do Alaska há os tais 12 ou 13.000 anos atrás, ou do Pacífico, estes que se fixaram na costa do mesmo Pacífico e nos altiplanos dos Andes.

Então de onde vieram?

Consta, por África, que há muito, muito tempo, tempo que se perde na memória e não deixa mais do que uma ténue lenda, um chefe africano teria sonhado com terras do outro lado do imenso mar, terras férteis.

Ele que via o sol, no final do dia pôr-se lá, bem lá longe atrás de alguma coisa que só podia ser terra, porque para eles o mar era plano e nada poderia esconder o sol.

Dias de melhor tempo, quando em vez, tinha a certeza de ver outras terras, lá... bem longe, parecia até que chamavam por ele. Isso tornou-se uma obsessão, como que um chamamento pr ir ver essas terras, que não o largava.

A sua terra, aí pela região talvez do Congo ou Angola teria sofrido uns anos de terrível seca ou doença, ou talvez ataques da expansão dos “chamados bantus” que terão chegado de mais ao norte, região do Senegal, Mali ou outras, e o povo estaria insatisfeito.

Se foi, por exemplo há 20.000 anos, o Saara estaria ainda sob gelo, visto que o o ‘Saara verde” e as suas florestas só começaram nessa área há uns 9.000 anos, a seguir ao degelo e, eventuais populações daquela área deslocaram-se para Sul.

Seja qual for a razão o chefe africano acabou por tomar uma decisão: mandou construir as almadias maiores que já alguma vez se haviam feito, no que os africanos e os índios do Brasil são exímios artistas, para o que cortaram as mais frondosas árvores e, assim que prontas, embarcou nelas o máximo de mantimentos e de gente que foi possível.

Cada almadia poderia levar até cinquenta ou setenta homens, algumas carregadas com mantimentos, que nessa época tão longínqua não passava de um pouco de alguns grãos e feijões de baixíssimo valor nutritivo, mas bastante peixe e carne seca.

 

Uma pequena almadia, e ao longe o “sonho” de novas terras 

Tudo pronto, fez-se ao mar prometendo que se encontrasse terra boa voltaria para levar o resto do povo.

A lenda diz ainda que muita gente se foi deles despedir, mas nunca, nunca mais tiveram novas dos aventureiros.

Algumas ossadas que têm sido pesquisadas por cientistas lá na Serra da Capivara, afirmam que, para além dos vestígios de ocupação humana com cerca de quase 50.000 anos, alguns crâneos têm nítidas características de gente de África.

Verdade? Mentira? Mas o que sabemos nós (e eles) sobre o que se passou há dezenas de milénios?

Impossível não teria sido.

Os marinheiros, e grandes navegadores, como Bartolomeu Dias sabia e o nosso comandante Pereira Caldas também sabe muito bem, no Hemisfério Sul as correntes circulam no sentido contrário aos ponteiros do relógio, passam lambendo a Costa africana e vêm, quentinhas, molhar as costas do Brasil, como muito bem se vê no mapa abaixo. E parte pode seguir os Alíseos do Norte e chegar às Antilhas.

Em 1952, um cientista e velejador francês, Alain Bombard, demonstrou que era possível viver no mar, sem levar mantimentos, sobretudo para mostrar que náufragos poderiam, sob certas circunstâncias, sobreviver e, num pequeno barco de borracha de 4,5 metros, saiu de Las Palmas, Ilhas Canárias, sem provisões a bordo e chegou às Caraíbas. Durou o trajeto 113 dias, simplesmente levado pela corrente dos Alíseos e seus ventos.

Improvisou arpões, pescou alguns peixes e alimentou-se sobretudo de plâncton. Talvez outros europeus tivessem feito a mesma experiência séculos e séculos atrás, para deixarem com os astecas a esperança que um dia do lado do Sol Nascente, chegariam homens “brancos”.

Amir Klink, o grande navegador brasileiro, também atravessou o Atlântico, a remos, desde Walvis Bay, na Namíbia até Salvador na Baía. Enquanto dormia a corrente o ia levando para o destino!

Porque isso não seria possível a homens de África, habituados a navegar até longe de terra, nas suas almadias, à pesca?

É evidente que, a terem chegado à América, tiveram que apanhar sempre um tempo favorável, nada de tempestades, para receberam por fim o prémio por sua aventura e coragem.

São lendas, só? Ou é história que milénios transformaram em lenda?

Quis dubitat?

 

25/11/2021

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

 


No Afeganistão


Este texto foi escrito em 2014 e perdido, ou esquecido, dentro do computador... até hoje.

Aqui vai, sem retoques, mas um imenso desejo que muitas situações já tenham sido alteradas ou comecem a ser


 Um curioso acaso fez-me chegar às mãos, servindo de papel de embrulho, uma folha do jornal The Times and Democrat, da cidade americana de Orangeburg, South Carolina, com a data de July,18 2006, onde uma pequena notícia informava que tinham chegado àquela cidade uma mulher e duas jovens, afegãs, salvas por um médico do exército americano, Dr. David Solberg.

A notícia despertou a curiosidade e ao fim duma série de troca de informações, que começou com o prório jornal, foi possível reconstituir a história.

Dr. David, natural daquela cidade, jovem médico, judeu, fora incorporado no exército para servir por dois anos no Afeganistão. Como todos os que por lá procuram defender a liberdade, David trabalhava num pequeno hospital de campanha perto de Qoliapol, Mizarka, junto a um posto de controle na estrada de acesso a Kabul.

A região, a seguir ao posto era praticamente dominada pelos talibãs, e portanto de difícil ou quase impossível acesso.

Um dia, o sol a caminho do poente, uma pequena camionete que para lá se dirigia, parou no controle, desceram os homens e mulheres que nela seguiam, e após vistoria foi mandada seguir.

A cerca de meia milha dali a estrada minada, a camionete acerta uma das minas e foi atirada ao ar, desfazendo-se. Do posto saiu logo uma patrulha, e uma ambulância com o Dr. David e um colega afegão Dr. Issur Danielovitch; ao chegarem, o espetáculo era lastimável: um homem, e uma garota que aparentava uns doze, treze anos, mortos, um outro gravemente ferido, além duma mulher e duas adolescentes também muito feridas, com as burcas rasgadas e ensanguentadas..

Segundo a macabra lei imposta pelos Talibãs é proibido às mulheres serem tratadas por médicos homens, o que o médico afegão lembrou a David, que lhe respondeu e perguntou:

- Tratamos desta gente ou vamos embora e os deixamos aqui a morrer?

Carregaram os quatro feridos e não quiseram saber de leis bestas.

No hospital as enfermeiras despiram e prepararam a mulher e as duas adolescentes, que já usavam também a maldita burka, para que os médicos depois cuidassem delas.

O homem tinha uma perna toda esfacelada, que foi amputada, e uma série de estilhaços espalhados pelo corpo. O estado dele era desesperador. Ao fim de muitas horas de trabalho foi possível salvar-lhe a vida.

As mulheres não estavam em estado muito melhor, com exceção da mais nova só com um braço fraturado. As outras tiveram intervenções bem mais complicadas, mas depois de ter nascido um novo dia todas estavam fora de perigo.

O problema que se punha a seguir era o saber-se que se elas regressassem para junto dos seus, uma vez que tinham sido tratadas por homens médicos, a sua sorte estava traçada: morte.

Posto o problema ao comandante do regimento em que David estava integrado, a única solução encontrada era dar-lhes asilo político e levá-las para os Estados Unidos, se elas explicitamente requeressem.

Mulheres, sinónimo de escravas nos fundamentalistas, logo que começaram a recobrar consciência, pediam por Alá que não as devolvessem aos talibãs. Sabiam da sorte que as aguardava.

Assim que possível foram transferidas para o hospital em Kabul, em total segredo e nomes falsos para evitar que os selvagens as fossem ali matar, onde ficaram em convalescença.

O homem, Abdul Kalili, com cerca de cinquenta anos, e não guerrilheiro, foi também transferido para Kabul e não quis mais voltar à sua terra. Quando teve alta, agradeceu muito, de joelhos, aos médicos que o salvaram, e que lhe colocaram uma prótese provisória, sumiu da cidade e não se soube mais do seu paradeiro.

Como para qualquer dos feridos a recuperação foi lenta, deu tempo a que se requeresse o seu estatuto de refugiados políticos que, contra o habitual, foi rapidamente concedido.

Punha-se depois outro problema: o que fariam uma mulher e duas jovens, acolhidas num país de que desconheciam tudo, sobretudo a língua, para sobreviver?

Mais uma vez o Dr. David, repete-se, judeu, falou com a sua família e pediu que recolhesse estas mulheres. Muçulmanas, mas nem por isso deixavam de ser seres humanos.

Zarguna, a mãe, Rahime, Nilofar, embarcaram para os Estados Unidos todas com novas identidades para que as não pudessem mais encontrar, e foram recebidas em casa dos pais do Dr. David, criando na pequena cidade de Orangeburg quase uma revolução! Nunca alguém daquela cidade havia visto gente do Afeganistão e todos queriam ver como eram aquelas desgraçadas que eram obrigadas a usar vestes mais infames do que eles tinham dado aos escravos.

Foi grande o espanto ao verem uma mulher interessante, alta, que não conseguia mais do que chorar, e as duas garotas, suas filhas, sempre bonitas nas idades de dezesseis e dezoito anos.

Não tardou muito que aparecesse no mesmo posto de controle no Afeganistão um homem, aparentando uns cinquenta anos, que queria falar com o médico americano. Minuciosamente revistado pelos soldados, foi levado até ao hospital de campanha e recebido pelo Dr. David. Queria falar-lhe, a sós, mas foi necessária a presença do Dr. Issur, como intérprete.

Zalmai Musa, o seu nome, era o chefe talibã daquela região de combate. Sabia que contrariando as leis dos talibãs, a sua mulher e as duas filhas tinham sido salvas por um médico homem, e o que mais o admirava era saber que esse homem era judeu.

Quando soube, a sua primeira vontade foi preparar um ataque ao hospital, o que teria sido extremamente difícil porque estava bem guarnecido de tropas, mas à medida que ia pensando nisso o seu coração amainava e estava feliz sabendo que a família, sem essa intervenção teria morrido.

Vinha agradecer e também sabendo que não podia voltar para trás, porque seria considerado traidor e certamente morto.

Como fazer para se juntar à família? Tinha concluído que aquela guerra era uma bestialidade.

O caso dele era bem mais complicado, sobretudo por ter sido sempre um ativo guerrilheiro, o que dificultaria a obtenção do estatuto de refugiado.

O Dr. David disse-lhe que se quisesse escrever à família faria o possível por lhes fazer chegar a carta às mãos, mas nem sabia do seu paradeiro, depois recomendou-lhe que fosse para Kabul apresentar o seu problema pessoal à embaixada dos EUA, sabendo que o assunto seria de duvidosa solução.

O Dr. David, quando me forneceu todas estas informações, tinha perdido o contato com Zalmai Musa, e as três mulheres também já não estavam a viver com os pais dele, mas sabia que estavam bem, tendo as duas garotas até casado com americanos, um deles de origem afegã.

9-mai-14

 

Só para se ver o inferno comandado pelos covardes, que tão abertamente mostram o medo que os “machos islamitas” têm da emancipação das mulheres:

 Regras impostas sob o regime Talebã:

1. É absolutamente proibido às mulheres qualquer tipo de trabalho fora de casa, incluindo professoras, médicas, enfermeiras, engenheiras etc.

2. É proibido às mulheres andar nas ruas sem a companhia de um “mahram” (pai, irmão ou marido).

3. É proibido falar com vendedores homens.

4. É proibido ser tratada por médicos homens.

5. É proibido o estudo em escolas, universidades ou qualquer outra instituição educacional.

6. É obrigatório o uso do véu completo (Burqa) que cobre a mulher dos pés à cabeça.

7. É permitido chicotear, bater ou agredir verbalmente as mulheres que não estiverem usando as roupas adequadas (burqa) ou que estejam agindo em discordância com o que o Talebã quer, ou ainda que esteja sem seu “mahram”.

8. É permitido chicotear mulheres em público se não estiverem com seus calcanhares cobertos.

9. É permitido jogar pedras publicamente em mulheres que tenham tido sexo fora do casamento (vários amantes foram apedrejados até a morte).

10. É proibido qualquer tipo de maquiagem (muitas mulheres tiveram seus dedos cortados por pintar as unhas).

11. É proibido falar ou apertar as mãos de estranhos.

12. É proibido à mulher rir alto (nenhum estranho pode sequer ouvir a voz da mulher).

13. É proibido usar saltos altos que possam produzir sons enquanto andam, já que é proibido a qualquer homem ouvir os passos de uma mulher.

14. A mulher não pode usar táxi sem a companhia de um “mahram”.

15. É proibida a presença de mulheres em rádios, televisão ou qualquer outro meio de comunicação.

16. É proibido às mulheres qualquer tipo de esporte ou mesmo entrar em clubes e locais esportivos.

17. É proibido às mulheres andar de bicicleta ou motocicleta, mesmo com seus “mahrams”.

18. É proibido o uso de roupas que sejam coloridas ou, em suas palavras, “que tenham cores sexualmente atrativas”.

19. É proibida a participação de mulheres em festividades.

20. As mulheres estão proibidas de lavar roupas nos rios ou locais públicos.

21. Todos os lugares com a palavra “mulher” devem ter seus nomes modificados; por exemplo: “o jardim da mulher” deve passar a se chamar “jardim da primavera”.

22. As mulheres são proibidas de aparecer nas varandas de suas casas.

23. Todas as janelas devem ser pintadas de modo às mulheres não serem vistas dentro de casa por quem estiver fora.

24. Os alfaiates são proibidos de costurar roupas para mulheres.

25. Mulheres são proibidas de usar os banheiros públicos (a maioria não tem banheiro em casa).

26. Ônibus públicos são divididos em dois tipos, para homens e mulheres. Os dois não podem viajar em um mesmo ônibus.

27. É proibido o uso de calças compridas mesmo debaixo do véu.

28. Mulheres não podem se deixar fotografar ou filmar.

29. Fotos de mulheres não podem ser impressas em jornais, livros ou revistas ou penduradas em casas e lojas.

30. O testemunho de uma mulher vale a metade do testemunho masculino; a mulher não pode recorrer à Corte diretamente – isso tem que ser feito por um membro masculino da sua família.

31. É proibido às mulheres cantar.

30. É proibido a homens e mulheres ouvir música.

31. É completamente proibido assistir filmes, televisão, ou vídeo.

 E a pensar que Deus é o mesmo para todos!

18/11/2021