domingo, 30 de agosto de 2020

 

Saudade

de Outro GRANDE Amigo

 Em 2018 comecei a escrever umas pequenas notas lembrando os Meus Amigos, que tantos já não estavam entre nós, mas que permanecem na nossa memória, e deixaram no nosso coração uma saudade imensa.

Um dos primeiros sobre quem escrevi foi um Senhor, Dom Domingos de Sousa Coutinho, o 4° Marquês de Funchal, da geração acima da minha, sempre de imensa simpatia comigo e com toda a gente, que me fez sentir como se fosse mais do que um amigo, um membro da sua grande família.

Nunca ouvi naquela casa alguma referência ao título nobiliárquico, sendo todos de extrema educação e simplicidade.

Conheci esta grande família, em Évora, 1946, quando o quinto filho, o Miguel Nuno, esteve comigo na Escola de Regentes Agrícolas, onde logo fizemos um bela amizade.

Passei a frequentar a sua casa, em Évora, cheia de filhos e de vida, e ganhei algumas fortes amizades, dos que tinham uma idade próxima da minha, que passaram a fazer parte da minha vida, como irmãos e irmãs.

O mais velho, nessa altura muito mais velho que eu – oito anos, que o tempo acabou por esquecer essas diferenças – já raro aparecia em casa, completava a Faculdade, e foi em Angola onde nos reencontrámos, ambos casados no mesmo ano, ele com uma prima da minha mulher.

E foram nascendo filhos de um lado e do outro, que se tornaram amigos, irmãos, pela vida fora, e nós, os pais, consolidando uma amizade profunda.

Foi depois o 5° Marquês, e a Senhora Marquesa, títulos que só se pronunciavam quando nos juntávamos e fazendo graça com isso.

Como o pai, uma simpatia contagiante, sempre alegre, bem disposto, quem o conheceu não pode ter deixado de se encantar com a sua simplicidade que transformava uma simples amizade em algo indestrutível.

Depois da independência de Angola ainda por lá ficou alguns anos a trabalhar, depois em Portugal só parou com mais de oitenta anos quando teve um grave acidente de carro.

E foi somando anos! Quando lhe telefonava a dar-lhe um abraço de parabéns, já na faixa dos seus 90, dizia só: Eu sou teimoso!

Dom Agostinho de Sousa Coutinho, a quem os amigos tratavam por Titinho, e toda a sua bela família, foi um dos GRANDES amigos com que o Bom Deus nos presenteou, e a sua teimosia levou-o até perto dos 97 anos, quando fechou os olhos, em Paz.

Ganhou um merecido descanso. Nós é que vamos ficando cada vez mais pobres, a ver os amigos adormecerem, e receberem o prémio pela sua impecável conduta nesta Terra.

Com os olhos humedecidos, tenho pena, por estar tão longe, de não poder abraçar a todos, a toda a família.

A vida segue, mas os nossos, infelizmente raros encontros, vão perdendo a alegria de tantos abraços...

Purificação e Agostinho (Purinha e Titinho)


30/08/2020

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

 

QUASE  FAMOSO… VELHINHO!


Ele há coisas!” como diz o ti Manel lá no Alentejo!

Há dias comuniquei aos filhos e netos que tinha deixado de pertencer à categoria de Idoso! Tinha saído dessa fase vexatória e entrado numa, pior ou melhor, que merece, às vezes”, um pouco mais de respeito que é a classe dos VELHINHOS!

Idosos já são três filhos e os restantes de lá se aproximam rapidamente.

Por muito jovem que eu gostasse ainda de ser, não há como estar na categoria dos filhos.

Já estou nesta nova fase há tempos, mas com falha aqui, tropeço ali, vou comendo o que ainda conseguimos (quase tudo, menos lagosta, lavagante e outras mixarias), sem deixar de beber o que não dispenso.

Nisto, um dos filhos, que conhece muita gente ligada a órgãos de informação, comentou, por achar graça ao meu “comunicado”, esta “secreta” informação enquanto bebia um Pró-Seco numa roda de colegas e gente que procura novidades e motivos que lhes permitam preencher algumas linhas para onde costumam escrever.

Uma das presenças, habitual correspondente do grande jornal La Nacion, da vizinha Argentina, curiosa, fez perguntas sobre o pai, soube que não estava ainda tão senil como seria de imaginar, gostou da ideia e perguntou se podia pedir uma entrevista ao tal “velhinho”!

O meu filho disse logo que sim, e eu recebo um telefonema, voz feminina, sotaque portunhol, que disse chamar-se Mónica G..., amiga do meu filho com quem tinha estado na véspera, jornalista e que gostava de me entrevistar!

- A mim??!! Porquê? Não sou famoso, nem rico nem político!

- Eu achei graça à ideia de o señor dizer que não era mais idoso e ter passado a ser viejito, e o seu filho contou isso a rir.

- Eu tenho muito gosto em a receber, só que vai ter uma desilusão. Mas se quiser...

- Quiero, si. Quando puede ser?

- Quando usted lo quiera.

Lá marcámos dia e hora. Disse-lhe que viesse tomar um café a seguir ao almoço, e assim foi.

Apareceu há uma semana.

A minha mulher, discretamente torceu um pouco o nariz quando a Monica, mulher dos seus quarentas, alta, uma figuraça, de alta categoria física! E simpática. A verdade é que eu também achei tudo isso, não tentei sequer pesquisar algo que pudesse estar semi escondido, mas entrevista é entrevista e o resto... não é para velhinho, que só pode olhar, sonhar como quem não quer nada, evitar babar-se e não ser grosseiro.

Mas não deixei de notar que vestia uma saia meia justa, elegante, e uma blusa que não mostrava mais do que o suficiente!

Só a vimos melhor quando, já dentro de casa, tirou a máscara. Melhorou.

Chegou bem na hora combinada, virtude rara neste país, e na sala lá estava o cafezinho à sua espera.

Tenho que confessar que eu não sou dos que jogam no lixo móveis, quadros, bibelots, quando estão mais usados ou até quebrados, porque restauro tudo, daí que a nossa casa esteja cheia, cheia como um ovo, com móveis, objetos e quadros, parte foram dos meus bisavós de ambos os lados, dos pais de ambos, algumas coisas que fomos comprando depois que casámos há... muitos anos, o que logo causou um espanto na nossa visitante-entrevistadora!

Isso já deu uma boa meia hora de conversa e de “visita” à museologia! Mais se espantou ainda quando viu que havia uma boa quantidade de pinturas do entrevistado a ser.

Passado este pequeno colóquio sobre artes descemos os dois (sem a minha mulher) para o escritório, lugar que parecia o indicado para a entrevista, sem perigo de atentados ao pudor até porque está tão cheio de livros e “coisas” que não sobra espaço para aventuras sensuais.

Aqui fez mais uma detalhada inspeção ao que me resta da biblioteca (já tenho dado muito livro), até que se deparou com os do outro “Francisco Gomes de Amorim”, meu bisavô, e mais uma vintena que este, eu, escreveu.

Mónica nunca pensou que ia encontrar tanta coisa sobre o que pudesse entrevistar, sentou-se, colocou o pequeno gravador em cima da minha mesa (habitualmente afogada em livros, papeis, canetas e outras bobagens, e declarou: - Estamos prontos. Vamos começar? - Quando quiser.

Traçou a perna, bela perna que o entrevistado num glimpse não pôde deixar de ver e apreciar, a condizer com o que já tinha sido visto durante o café, ligou o gravador, aguardei a primeira pergunta, mas adiantei-me:

 - F: Mónica, você é correspondente do La Nacion argentino?

- M: No exactamente. Hoy soy free lancer e trabajo com vários jornais e revistas. Conforme o assunto, mando para um ou outro. Vamos então. Posso começar por perguntar a sua idade?

- F: Pode perguntar tudo. Não há perguntas indiscretas; só as respostas podem ser. Oitenta e oito.

- M: Mas parece estar muito bem. Eu sei que o senhor é português, viveu muitos anos em África e que está no Brasil há muito tempo. Em todo esse longo e variado percurso de vida o que pode ser resumido e comparado aos dias de hoje?

- F: Bom. Começa com uma pergunta fácil!!! Mas vamos nisso. Sentir-me bem, sinto, mas a carroceria está melhor do que a mecânica! Nasci em Portugal, ali cresci, estudei e cumpri os meus deveres com a pátria, passando um ano no Exército. Do meu curso que se chamou regente agrícola depois renomeado para engenheiro em ciências agrárias, dediquei-me sobretudo a máquinas – tratores e máquinas em geral – mas Portugal era, e é, uma coisa extremamente limitada, e havia anos que eu sonhava em ir para África ou qualquer outro lugar dum Novo e largo Mundo. O primeiro que me contratou, aceitei e fui para Angola. Queriam que eu embarcasse logo, mas fui dizendo que precisava de trinta dias para deixar o meu emprego e sobretudo para casar, e lá fui, em 1954 à procura do Tarzan nas selvas africanas! Tinha 22 anos e a minha mulher 20.

- M: Coragem, casar tão cedo. E quantos anos viveu em África?

- F: Saí de lá por causa das ferozes independências em 1975. Comecei por viver em Benguela, uma cidade maravilhosa, em 58 fui para Luanda, para uma companhia de cervejas, sete anos depois passei para uma empresa de material fotográfico, microscopia, artes gráficas e raio X, e finalmente para um banco. Estive em Angola até 71, corri o país de norte a sul e leste a oeste e depois Moçambique, sempre casa e filhos “africanos” nas costas, como o que conhece e nos pôs em contato. Em Moçambique fui diretor comercial de outra companhia de cervejas mas não demorou que regressasse ao banco, seu principal acionista que para lá me tinha mandado, de que eu era já membro da diretoria.

Esses vinte anos foram o melhor tempo da minha vida. Ainda jovem, cheio de vida e vontade de trabalhar, amei ambos os países, mas... um dia tudo acabou violentamente.

- M: Voltaremos a esse tempo, mas gostaria de ouvir a continuação.

- F: Eu sempre dizia que o último país para onde queria ir era o Brasil. Muita bagunça, imensa desigualdade, oportunidades só para padeiros e afilhados de políticos, etc. Escolhi o Canadá, mesmo com aquele frio todo, mas depois de me terem proposto duas magníficas hipóteses de trabalho tudo se perdeu com a burocracia do visto que demorou tempo demais, já tínhamos saído de Angola, e o país que não pôs qualquer obstáculo foi mesmo o Brasil! E agora aqui estou há quarenta e cinco anos, incluindo quatro quando fui tentar a sorte em Portugal que, para variar, não funcionou. Comecei numa fazenda, onde o dono me propôs sociedade, e acabei por ver que era um dos maiores vigaristas e ladrões desta terra! No ano seguinte para São Paulo, e estamos no Rio desde 1995.

- M: Já correu um bocado do mundo, e variado. Que comparação pode fazer sobre todas essas situações?

- F: Vou simplificar. Nasci no tempo do temível “ditador” Salazar. Um homem que deixou uma frase elementar: “Agradeço a Deus ter sido sempre pobre!” Governou o país com mão de ferro, nunca meteu um cêntimo no bolso, nem consta que algum político o tenha feito e, desde que comecei a minha vida até sair de África creio que, em mais de vinte anos, o preço, por exemplo dos alimentos, não aumentou nem 1%! Portugal tinha uma das moedas mais fortes e seguras do mundo e o país nunca cresceu tanto, e com tanta segurança como nesse tempo. O que não admitia era baderna, comunismo, e a ele se deve Portugal e Espanha não terem sido invadidos pelas tropas alemãs durante a Segunda Guerra. Era ditador, sim, porque dizia que quem fosse contra o governo era contra o país, o que normalmente é uma grande verdade.

- M: Então o senhor é admirador do Salazar?

- F: Eu e todos os que não têm medo de o dizer. É evidente que reconheço que ele foi longe demais com o seu governo, não tendo dialogado com fações políticas mais modernas e liberais, e pior ainda não ter dialogado com as lideranças africanas que, sem respostas, iniciaram as guerras coloniais, o que levou o país ao desastre com a revolução “dos Cravos” em 1974 quando os revolucionários, sob as ordens da União Soviética, abandonaram as colónias o que culminou com horríveis guerras civis que dizimaram talvez dois milhões de africanos, e fizeram, sobretudo Angola e Moçambique, regredirem meio século no seu desenvolvimento.

Além disso pouco esforço fez durante os tais quase 40 anos para desenvolver o ensino aos nativos que estava quase exclusivamente entregue às igrejas e missões. Aliás em Portugal o analfabetismo era também o maior da Europa!

- M: E por que diz que que foi o melhor tempo da sua vida, o que viveu em África?

- F: Não só por ser jovem, na força da vida, mas por me ter dedicado de alma e coração a todo o empreendimento e trabalhos por onde passei – deixei marcas bem palpáveis em todo o lado, incluindo uma fábrica de rações para gado a partir só de um pequeno alvará, instalei as primeiras reveladoras de chapas de raio X em Luanda, estava em negociações com a Universidade para montar o primeiro microscópio eletrônico de toda a África, consegui, quando estava no banco, reunir importadores e exportadores de Angola e Moçambique - a Metrópole taxava o que circulasse entre as duas colónias com impostos alfandegários, o que era um absurdo, e o governo imediatamente após zerou essas taxas - organizei e montei o 1º Salão Náutico de toda a África em 1970, etc., etc. Muita coisa, muito mais, sempre com grande entusiasmo. O desafio era enorme e isso é importante porque a gente se dedica com maior entusiasmo onde há pouca burocracia.

Além disso criámos, nas duas colónias, grupos de amigos que substituíram as famílias que estavam em Portugal, amizades essas que se sobrepuseram à própria família, e hoje, tantos anos passados são essas grandes amizades, que, apesar de estarem todos em Portugal se mantêm parece que cada vez mais fortes. 

- M: E a sua relação com os africanos, os nativos?

- F: Já muito escrevi sobre esse assunto. No primeiro dia que cheguei a Angola, olhei para aquele povo que enchia o cais e pareceram-me todos iguais! Todos pretos! Fiquei atrapalhado. Não tardou muito, nem meia hora, para ver que cada um era como nós! Cada um era, e é, cada um! Depois sempre os considerei gente, homens e mulheres, com uma única diferença: eu tinha uma cultura mais avançada, estudos, etc., e eles eram gente simples. Como, mesmo com algum espírito de luta, talvez até revolucionário, sempre me conduzi pelo entendimento entre as gentes, nada me custou, mesmo por vezes não falando a língua local, acabar por ser recebido como amigo lá pelo interior, respeitando as suas tradições e, quantas vezes os seus conhecimentos que milhares de anos tinham sublimado e nós desconhecíamos. Quando ia caçar, o que fiz durante anos, sempre levado por pisteiros nativos, amáveis, ao fim do dia me ofereciam a sua modesta cabana e cama de palhas para eu dormir. Jamais aceitei, deitando-me, embrulhado num agasalho qualquer debaixo de uma árvore, fora da cubata deles para os não perturbar. É evidente que dormia mal e acordava normalmente com dores nas costas. Quando duas pessoas discutem sobre qualquer assunto, se ambas tiverem como objetivo encontrarem o ponto de acordo, o que não é difícil, logo se estabelece respeito e amizade. E isso é muito gratificante.

- M: Então chegamos ao Brasil. Como tem sido a sua vida neste país e que análise faz de todos estes anos aqui vividos?

- F: Quando cheguei o presidente era o Geisel. Não entrei em política. Nem ouvia falar de revoltas, nem prisões nem nada. Fui trabalhar numa fazenda, como disse, com um sujeito que havia conhecido numa visita que ele fez a Moçambique, que me prometeu até sociedade. Não tardou a revelar o seu mau caráter de trambiqueiro e corrupto. Ainda estive com ele quase um ano. Quando de lá saí, sem dinheiro nem trabalho arranjámos uma casa em Rio das Ostras para “quebrar o galho”, já que os filhos estavam a estudar em Macaé, e onde o nosso filho Tiago num desastre horrível se queimou violentamente com álcool. Tivemos que ir para São Paulo para o internar e depois para lá levámos toda a família.

Com o meu currículo, farto e com responsabilidades várias, as empresas que procuram executivos ficavam admiradas com o que lhes apresentava e faziam juras de amor que ia ser fácil arranjar trabalho. Até hoje, mais de quarenta anos passados ainda não recebi um único telefonema dos muitos prometidos com vista a um futuro promissor! Tive que viver de quebra galhos. Vi um dia que existia um produto para deixar os automóveis com pintura maravilhosa. O fabricante, outro vigarista argentino, pedia uma nota alta por aquilo. Fui para a cozinha, experimentar produtos que fui procurando e recebendo amostras das indústrias químicas até que consegui a fórmula tão boa ou melhor do que a original. Nessa altura começámos a viver sem as aflições da falta de dinheiro. Depois aconteceu o mesmo com dois produtos para limpeza de pratas e pratear peças de cobre e latão. A mesma coisa. Cozinha. Em pouco tempo estava com os produtos na mão, que davam um retorno magnífico. Ainda tentei gerir uma fábrica de móveis especiais, mas os encargos comiam tudo. Encontrei, um homem que sabia como viver nesta confusão de impostos (esconder u sonegar!), estive com ele um ano e saí para trabalhar sozinho. Foi quando entrou algum dinheiro que nos permitiu comprar a casa de São Paulo. Em 90 fui até Portugal, onde nada correu bem e em 95 tive uma proposta para vir o Rio, regressámos, e aqui estou!

Só não gostei quando fiz 70 anos e me dispensaram! Mas sobrevivi e... continuo!

- M: E o que pensa sobre a situação política, económica, social, etc., do Brasil?

- F: Todos esses temas têm sido objeto de crónicas minhas, desde há mais de vinte anos, e expô-las aqui daria para alguns dias de bate-papo! É difícil sintetizar, mas vou ver se sou capaz.

O Brasil ainda está no limbo à espera do futuro “previsto” por Stefan Zweig! E ainda vai ficar muito tempo. A classe política só está interessada em mamar nos dinheiros do Estado, e por isso, desde que os militares entregaram o governo aos civis em 1985, a vergonha, a corrupção e ladroagem não tem tido fim. A prioridade primeira neste país seria a educação de verdade a começar na instrução primária, com história sem heróis falsos, o português sem falácias de gramáticas e a aritmética, e sem esquecer ginástica e música. O mesmo ensino, obrigatório, com professores qualificados e bem pagos, do Chui ao Oiapoque, que deveria seguir até ao mínimo da 9ª série. Ainda hoje o ensino é a maior vergonha do Brasil. Depois reformar as leis da “roubança”, acabar com todos os foros privilegiados, metendo na cadeia, logo na 1ª instância, ladrões, corruptos, desde senadores a juízes e outros colarinhos brancos. Cortar os bilionários “extras” aos políticos, juízes e outras funções públicas. Olhe, o meu sogro foi juiz em Portugal e nunca teve viatura oficial, nem quaisquer outras benesses. Isto feito será o princípio do longo caminho que o país terá, um dia, que percorrer.

Hoje tudo está a perverter-se, não só no Brasil, mas no mundo, como o caso que estamos vivendo da pandemia COVID, que está na cara foi provocada para aterrorizar a população mundial e permitir a entrada duma nova era em que todos viramos robôs. A Europa central, com França, Itália, Reino Unido, Alemanha, etc., está a desmantelar-se face à invasão muçulmana, e não reage. O mundo hoje ataca ferozmente o Bolsonaro porque ele pôs a esquerda para escanteio, quando ela está a crescer por todo o lado, inclusive nos EUA se o Biden ganhar. O meio ambiente está todo contaminado pela química dos grandes potentados, as usinas de carvão, os milhões, bilhões de automóveis, caminhões e aviões e os governantes canalhas apontam a causa disso para o desmatamento da Amazônia, e as grandes negociatas de armamento e drogas só cresce. E ainda a desenfreada luta dos grupos LGBT e pró-Aborto a destruírem a família.

O Brasil elegeu um presidente para varrer a quadrilha dos ladrões. Por isso tem quase metade da população a tentar derrubá-lo, a começar pelos políticos e pelo STF.

Que mais posso dizer? As perspectivas, para toda a humanidade são mais do que preocupantes. São tenebrosas.

- M: O senhor tem uma visão fria e dramática da situação!

- F: Como quer que eu reaja perante tudo que está acontecendo? Já vivi muito, já vi muita coisa acontecer, e basta ler um pouco de história para ver como o Império Romano sumiu do mapa.

- M: Dá que pensar essa sua perspectiva! Triste. E como ocupa o seu tempo?

- F: A escrever, às vezes a fazer alguma pintura ou retrato, cada vez menos que a mão obedece mal, e a bricolar com móveis e objetos quebrados ou a necessitarem de manutenção e a ler. Mas tudo isso estou a sentir que está em franca desaceleração. Não admira.

- M: Foi muito a nossa conversa. Agradeço-lhe muito o ter-me recebido com tanto à vontade. Não deixarei de o informar quando isto for publicado.

Gostei muito da sua visão sobre a educação. Eu tenho uma amiga que trabalha na Secretaria de Educação do Estado do Rio, acho que uma conversa entre os dois deveria ser muito interessante.

- F: Terei o maior prazer nisso. Já reparou que eu gosto de discutir esses assuntos. Venham tomar outro café - desta vez com bolinho - e discutiremos esse assunto que muito me interessa, até porque já fui professor três ou quatro vezes, sempre voluntário, jamais recebi um tostão, e vi bem o que se passava. Recebi muito foi o carinho dos alunos.

- M: Vou falar com ela e depois lhe digo se ela aceita esse papo!

- F: Ótimo. Não esqueça de me mandar um exemplar do jornal ou onde for publicada esta entrevista, para juntar a este monte de papeis que aqui tenho. Eu é que lhe agradeço ter vindo, e sabe que esta porta está sempre aberta. Apareça sempre que quiser.

Se quiser pesquisar mais sobre a minha maneira de ver o mundo, procure no meu blog. E para se entreter nas horas vagas vou dar-lhe um livro que escrevi nos anos 90. Um dos poucos que me sobra – “Contos Peregrinos a Preto e Branco”.

 

Nota: hoje para minha surpresa recebi o texto que ela transcreveu do gravador, mas dizia que ainda não sabia para que jornal mandar!

 

27/08/2020

 

 


quarta-feira, 19 de agosto de 2020

 

O Galã

 

Neste afã de dar um pouco de arrumação à minha papelada (cartas, jornais, faxes, revistas dos anos 30, etc.) muita já meio apodrecida, tenho descoberto coisas interessantes como um manuscrito com várias páginas muito amareladas e ruídas das traças, letra confusa, dentro de um envelope sem nome nem endereço.

Após uns dias de teimosa insistência vim a descobrir coisas que parecem ter saído dos contos das Mil e Uma Noites, mas que afinal se passaram no século XX.

A assinatura, muito sumida, parece indicar que o autor seria alguém da minha família, ou do mesmo sobrenome, o que me deixa um tanto comprometido, porque parece ter escrito que desejava que esta história fosse entregue um dia a alguém Amorim, freguesia da Póvoa de Varzim, em que parece seu pai teria sido batizado.

Começa por contar que nasceu no Minho, em Portugal, e teria um ano quando os pais decidiram ir para o Brasil. Isto talvez pelos anos 20 ou 30.

O pai e um primo juntaram algum dinheiro e foram para o Rio de Janeiro. Montaram um negócio que prosperou o que lhes permitia uma vida folgada.

Filho único, desde muito novo sempre sentiu uma tremenda e irresistível atração por todos os elementos femininos, colecionando recortes de fotos de atrizes e cantoras que apareciam em revistas e jornais, ficava vidrado ao ver estátuas de mulheres mais ou menos despidas, que sobre ele exerciam uma atração total e notava alguma insistência no olhar daquelas que o rodeavam. Isto desde que a sua memória lembrava.

Os pais trabalhavam o dia todo, ele ficava entregue a duas empregadas, uma cozinheira aí dos seus quarenta e uns quantos anos e uma sobrinha desta, jovem à volta dos vinte, que o lavava, vestia e levava para a escolinha. Teria uns 10 anos e a moleca começou a demorar um pouco mais de tempo a lavar-lhe carinhosamente as partes que...bem, essas, que ele apreciava bastante, até que um dia, não tardou muito, essas partes, que já iam sentido algo novo, se excitaram de tal modo que a jovem empregada decidiu que estava na hora do primeiro experimento... direto.

O garoto, achou aquilo um tanto estranho, que mexeu com todo o seu ser, foi para a escola pensando no que se passara, e a observar demoradamente as colegas, que ele achava, todas ou quase todas umas imberbes crianças. Mas ficou interessado nessa “análise” que lhe permitia compará-las com a “carinhosa” Aurora que lhe despertara algo novo que revolveu os seus pensamentos e desejos.

Mulheres gostam de falar e Aurora decidiu contar à tia as aventuras que estava a ter com o minino da casa! A tia abriu os olhos, recomendou cautela, era perigoso, ainda não existia a palavra pedofilia, mas ficou com o bichinho a roer-lhe a consciência, e mesmo casada, não queria perder uma aventura com um jovem que já se mostrava tão metido e safado (!?) que ia crescendo.

Na primeira oportunidade que se viu sozinha com ele em casa, avançou, experimentou e gostou! Não estava submetida ao comando do marido e ali era ela que comandava.

Fábio, o garoto, não perdeu tempo. Nova experiência, considerada também interessante.

Os estudos prosseguiam no secundário, analisava o crescimento das colegas que o deixavam atento, enquanto umas tantas apreciavam o seu ar atrevido e procuravam estar com ele, trocando, às escondidas, um carinho, uns beijos mais ou menos decentes ou não, e novas sensações quando as mãos de ambos deslizavam por lugares que estavam sujeitos a confessionário se não na igreja, na consciência.

Umas mais crescidas, outras mais elegantes, algumas envergonhadas, já se iam preparando em casa, com a máxima elegância possível, para serem cobiçadas.

A sua fama foi crescendo, os estudos parece que seguiam normais, e eis o nosso galã adolescente sabido, requestado, cobiçado, procurado, tanto por colegas, como por amigas e até titias e mamães destas!!! Uma festa.

O Casanova não tinha mãos, nem nada mais a medir. O que lhe aparecesse era filé e se não lhe aparecesse, ele sabia onde encontrar.

Entretanto morre o pai e a mãe decide casar com o primo ainda solteiro, e como isso não lhe agradou, mandaram-no de volta a Portugal, parece que para Via... (papel estragado!) ao cuidado de uma irmã do pai, médica, solteira, que ficou encantada em o acolher; vivia sozinha e tinha uma casa boa, com vários quartos, e dinheiro suficiente para acompanhar o sobrinho nos seus estudos. A Fábio, sendo herdeiro de metade do empreendimento do pai, nunca faltou dinheiro mandado do Brasil, que a tia ia sempre depositar num banco para ele usar quando crescesse.

De repente aparece-lhe o emigrante, sem ser esperado tão cedo, que recebido com todo o calor humano. Olho clínico, a boa médica viu logo um rapagão são e escorreito, que causou ótima impressão, mas não tinha ainda preparado um quarto para ele ficar.

Amanhã vamos comprar uma cama e mais alguma coisa para o teu quarto e esta noite podes dormir no sofá que é grande e confortável. E também temos que comprar roupa quente. Aqui está muito frio.

Pleno inverno, um frio de tiritar dentes e mãos, sobretudo para quem chega do Rio de janeiro, tão quentinho, a tia teve que providenciar no dia da chegada um cobertor para lhe cobrir as costas. Depois de jantarem, a sala fria, o quarto da tia aquecido, esta condoeu-se e disse ao sobrinho: Se não te importas dormes hoje na minha cama que é bem larga, e não terás frio.

Quem estiver a ler isso já imagina que a tia não deixou o sobrinho dormir. Sem querer, quando viu o belo e jovem físico do garotão na larga cama, foi-se chegando até se encostar. Fábio conhecia bem essas e outras manobras, e num instante o encosto estava a dar resultado. A tia abraça-o com força, talvez para o proteger de algum resfriado (“está-se bem a ver!”) e vai-se entusiasmando com a técnica do sobrinho.

Tinha razão: ali frio não passou, mostrou o quanto já sabia dessas andanças, mesmo com tão pouca idade, aí pelos 15, logo estava a contar os nomes das garotas e mulheres de quem mais se lembrava: Rosinha, uma simpática garotinha, Gleisi, Juliana, Letícia, Benedita, Dilvanda e muitas outras de quem nem chegou a saber o nome sem nunca esquecer a sua primeira mestra, Aurora, que lhe mostrou o caminho das nuvens.

E essa coisa de ir no dia seguinte comprar outra cama foi um pretexto. Só para ter em casa e mostrar onde o sobrinho (não) dormia. Nunca mais o ia deixar dormir noutro lugar. Roupa quente sim.

A tia doutora, solteirona, que vivia sempre com ar aborrecido, mudou de cara. No hospital onde trabalhava, colegas, enfermeiras, todos notaram que algo importante se passara na vida da senhora que parecia outra pessoa. Sorria, vivia agora com alegria. À sua maior amiga e colega, que lhe perguntou o que se passava, depois de exigir juramento de bico calado, não segurou o segredo da sua nova felicidade! Esta quis ver o espécime que de um dia para o outro transformara uma pessoa macambuzia, numa mulher cheia de vida!

Foi lá a casa visitá-los e sentiu que algo bateu também de forma diferente no seu coração! O problema era tirar o rapaz da tia! Talvez pedi-lo emprestado num fim de semana! A pensar.

Fábio tinha um não sei o quê de atrativo que as mulheres se encantavam e o desejavam logo ao primeiro contato! Um dom. E que dom..... Um magnetismo, que a tia, doutora, tentava entender e até pesquisava nos livros técnicos, mas sobretudo ao natural.

Continuou os estudos na cidade, com os as colegas já na faixa dos 16 e mais anos, sempre rodeado de um pequeno e feroz número delas, que queriam ouvir histórias do Brasil, que nada lhes interessava, querendo mesmo era chegar ao âmago dos seus propósitos.

Não tardou a ir estudar um dia em casa de uma, depois de outra, estudavam muita anatomia ao natural, alargando a sua esfera de ação e conhecimentos, sem esquecer de cuidar da simpática tia.

Os colegas é que o olhavam com ares de lobos famintos, raivosos. Fábio tinha sempre à sua volta o que de mais atrativo havia entre as colegas. Inveja ouvia-se ranger até nos corredores do colégio!

Mulheres de bico calado é coisa difícil.

Cruzou fronteiras a sua fama a que se juntava o retrato dum belo rapagão, educado, insaciável, carinhoso e de poucas falas. Chegou aos ouvidos da rede de tv da região e quiseram ouvir esse fenómeno.

Aos dezoito anos, convidaram-no para uma entrevista, com o rótulo de contar a sua vida no Brasil, e a entrevista foi um tal sucesso como jamais outro programa tinha tido. No fim, a entrevistadora, agradecida, fez questão de o levar a casa no seu carro. Uma paradinha num pequeno hotel no meio do caminho foi o pretexto para... para isso mesmo!

Todas queriam guardar segredo, mas, quanto mais se guarda mais transborda, e como quem conta um conto lhe junta um ponto, a fama do novo Casanova, estava nas alturas, tão alto ao ponto de um dia, para seu grande espanto, receber uma carta de Hollywood oferecendo-lhe um papel num filme romântico, assaz “quente”, dizendo até que tinha já à sua disposição o bilhete de avião e tudo o mais precisasse. Aí vai ele.

Fez logo sucesso à chegada. Nem no avião as aeromoças o largaram durante o voo, e na escala, em Nova York, fizeram questão que dormisse no mesmo hotel do que elas. Fez o sacrifício de dormir com ambas.

Na primeira noite em Los Angeles foi premiado com uma dançarina, lindona, segundo ele deixou escrito, e no pouco tempo que por lá andou nas filmagens raramente esteve só, nem repetiu muito as companhias. Tanta exibição acabou por lhe dar enjoo aquela mentira americana.

Regressou a Portugal, a tia sofrendo de saudades logo o arrebatou, achou as patrícias muito mais apreciáveis, e encontrou à sua espera inúmeras cartas vindas de todo o lado.

Uns dias passados bateu-lhe à porta uma Sherazade, vestida de damasco e rendas, vinda das quentes areias infindas dos desertos, que lhe deixavam o corpo fervendo, e levando presentes valiosos. Instalou-se na suíte do melhor hotel e mandou um pequeno bilhete ao “desejado”! Só ficou uma noite, mas foi daquelas das Arábias.

Como chegou, desapareceu. Só o tempo suficiente para deixar no seu curriculum ter amado durante uma noite o rei de todos os homens.

Itália, Mussolini estraçalhado há muito, era o país que mais o atraía, porque as mulheres que via no cinema davam de dez a zero nas americanas. E aí vai ele correr os Apeninos, Este e Oeste, Norte e Sul, sempre recebido por fãs entusiasmadas, e todas lindas. O melhor que o país produzia. Queria experimentar tudo.

Até da China chegavam belos bilhetes postais com uma escrita confusa 我真的很想和你在一起 que só conseguiu decifrar com um chinês vendedor ambulante que levou tempo para digerir o objetivo da mensagem (quero muito deitar-me contigo) e não tardou que lhe aparecesse a linda Kumiko Wang, nas suas belas roupagens de sedas bordadas de dragões e flores, que se aventurou a tão longa viagem e teimava em não mais o largar.

Muito assédio. Fugiu para África, um continente de colorido diferente, sensações fortes, encontros com leões e elefantes, florestas, mas... mas, sobretudo com aquelas esculturas de ébano que já tinha visto não sabia onde mas não havia esquecido.

A sua fama precedia-o sempre; na primeira cidade onde o avião parou, uma delegação de lindas garotas o aguardava.

Elas mesmas lhe entregaram a lista com a escala de serviço para que não houvesse desentendimento entre elas.

Rolaram e resfolgaram.

Eram sem fim os convites para passeios pelas praias, florestas e savanas, sempre acompanhado de três ou mais “guias turísticas”. Algumas semanas que, deixou escrito, foi quando mais perto esteve dos Elíseos terrestres.

Correu mais de dez países e de todos, aliás de todas, guardou a mesma memória.

Trinta e alguns anos já passados nesta vida. Regressou ao Brasil, terra de mulheres lindas, carnaval e caipirinha, praias e... o que mais viesse.

Procurou a sua querida mestra, Aurora mas não conseguiu encontrá-la.

Estava com mais de quarenta anos. Sua mãe novamente viúva dirigia sozinha e com segurança a empresa. Decidiu então assumir a sua parte no negócio que herdara e entretanto se transformara numa empresa grande.

Não conseguiu. O assédio era constante, não o deixavam trabalhar. Colegas, subordinadas, clientes. Cansou.

Um dia disse à mãe, em segredo, que ia passar uma semana fora, longe de tudo e de todos. Descansar a cabeça e ver se conseguiria determinar o que fazer na vida.

Foi a casa colocou meia dúzia de coisas dentro de uma mochila e saiu. Em cima da mesa deixou um envelope com esta história dentro. Com data.

Ninguém sabe para onde foi porque nunca mais alguém o viu ou ouviu falar dele.

Raramente chegavam notícias de alguém que sabia onde ele estava, jamais confirmado.

No manuscrito, tipo memórias, com dificuldade consegue adivinhar-se uma data: 1961.

Quando eu cheguei ao Brasil, em 1975, tive que comprar algumas coisas que não trouxemos de Angola, porque por lá não as havia.

Numa loja grande fui comprar uma tv, ainda a preto e branco, em prestações e, aqui chegado sem dinheiro, só aos poucos a podia pagar. Como não tinha ninguém que me pudesse apresentar, nem servir de fiador, nem recibos de salários, nada, o vendedor levou-me à presença da dona, uma senhora muito amável, cabelo muito branco, que quando lhe disse o meu nome, fez um ar de espanto. Abriu uma gaveta, tirou de lá um envelope que me entregou e disse que há anos aguardava que lhe aparecesse alguém com o mesmo nome do que eu, a quem a devia entregar.

Via-se que ficara emocionada. Bom dia, virou-se para o seu trabalho sem olhar mais para mim E autorizou a venda. Coisa estranha.

Lembro-me ainda de ao chegar a casa, mesmo antes de mostrar a bela compra, coisa nova para quem vinha de África, ter lido tudo. Li e repeti à procura de alguma indicação que ajudasse a deslindar o que parecia uma charada. Achei uma loucura, não entendi se era uma piada, mas com a referência à Freguesia de Amorim, na Póvoa de Varzim e Viana do Castelo, guardei a carta para um dia tentar deslindar o caso... e assim ela ficou tão bem guardada, perdida, entre muita, muita papelada, durante mais de 40 anos.

Agora que a redescobri parece-me que terá sido uma espécie de conto maluco. Mas quem o escreveu?

E porque a senhora me entregou aquela carta?

Sei lá. Nem sei mais em que loja comprei a primeira tv.

 

01/08/2020

 

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

 

História Moderna - 2

Lula mente ao dizer que fundou o PT.


 Na  verdade,  Lula  roubou  o   PT  para  poder  roubar  o  Brasil. 

Conheça  a  história  aqui

 A ascensão de Lula e do PT ao poder no Brasil não é um fenômeno recente e também não é algo que custou barato. Ao contrário do que muitos imaginam, o PT não surgiu nas raízes dos movimentos sindicais do ABC, mas sim nas cabeças de intelectuais burgueses que frequentavam os cafés de Paris na década 70.

O nome Partido dos Trabalhadores é explorado em diversos países, como Estados Unidos, (1938), Espanha (1984)  Colômbia (1977), México (1975), Panamá (1983), Peru, Reino Unido. Todos tiveram origens em inspirações comunistas.

No Brasil, o Movimento Convergência Socialista, derivado da Liga Operária, manifestou pela primeira vez a intenção criar um partido em 1978, por sugestão de Mário Pedrosa, um burguês comunista crítico de arte. A Liga Operária era uma agremiação composta por militantes da Ação Popular, do Partido Comunista Revolucionário e pelo Movimento Nacionalista Revolucionário. Em 1978, outros agrupamentos de esquerda, como o Movimento de Emancipação do Proletariado (MEP) já sugeriam a criação do PT durante o Congresso dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, em Lins.

Além das poucas intervenções de Mário Pedrosa, este projeto de criação do partido não tinha relação com outros movimentos de esquerda no Brasil e no exterior, que também almejavam a criação de um partido com a mesma nomenclatura. Neste período, Lula era apenas o "queridinho" dos donos de fábricas da região do ABC paulista e recebia cachês para apaziguar greves em outras regiões do país.
Mas o PT propriamente dito foi idealizado por um grupo de jovens comunistas ricos, não necessariamente fiéis à ideologia que estava na moda, amantes da boa vida e de cargos no exterior. Estavam todos encantados com a ascensão do líder polonês Lech Walesa, um operário  que se tornou um controverso ativista sindical. Durante anos, foi perseguido pelas autoridades, mantido sob vigilância do Estado, demitido em 1976 e preso várias vezes. No final dos anos 70, o líder sindical fundou o partido Solidariedade.

Assim como Lula, Walesa também concorreu à presidência de seu país no mesmo ano de 1989. A diferença é que o líder sindical polonês venceu a eleição de seu país e cumpriu seu mandato entre 1990 e 1995. Lula fez o jogo da Globo para tirar Leonel Brizola do páreo e perdeu a eleição para Fernando Collor de Melo. Walesa ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1983. Lula passou a ganhar mesada de empresários ricos como Léo Pinheiro e Emílio Odebrecht, que o requisitavam para sabotar movimentos grevistas em suas fábricas na Bahia, convencendo sindicatos e trabalhadores a fechar acordos que combinava com os patrões.

Voltando um pouco no tempo, os mesmos intelectuais burgueses que perambulavam pela Europa nos anos 70 acabaram "inspirados" pela ascensão de governos comunistas ao redor do mundo e com a trajetória do líder sindical da Polônia. Foi quando tiveram a brilhante ideia de trazer a "franquia" do modelo polonês para o Brasil.

 final dos anos 70 foi marcado pela revogação do AI5, um ato que cassou a liberdade política e suspendeu uma série de direitos democráticos durante os anos de chumbo da ditadura. A assinatura de sua revogação ocorreu precisamente no dia Em 13 de outubro de 1978, pelo então presidente da república, o General Ernesto Geisel após exatos dez anos em vigor. A revogação, que passaria a vigorar a partir de janeiro de 1979, deu início à abertura política no país. Foi um passo decisivo no processo de redemocratização do Brasil, conduzida pelos militares que julgavam ter livrado o país da ameaça dos comunistas.

A Lei da Anistia (Lei Federal n° 6.683, de 28/08/1979) foi promulgada logo após a revogação do AI5 pelo sucessor de Ernesto Geisel, o General João Baptista de Oliveira Figueiredo, que tomou posse em 15/03/1979. A Lei da Anistia contemplava qualquer cidadão envolvido em crimes políticos e permitiu o retorno ao Brasil de centenas de exilados políticos, como Leonel Brizola, Miguel Arraes, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Carlos Prestes, José Serra e do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho.
Este período marcou o retorno do pluripartidarismo ao Brasil, quando surgiram, a partir dos anos 80, partidos como o PTB, PDT, PP e PT. Antes, havia apenas dois partidos, que eram o MDB e ARENA. Destes partidos surgiram o PMDB e o PDS.

Foi nesta época que os verdadeiros fundadores do PT viram a oportunidade de implantar no país a franquia polonesa, que não tinha nada a ver com os conceitos bolivarianos atuais. O grupo idealizador do PT era formado por gente como Sérgio Buarque de Holanda, Bruno Maranhão, que havia voltado do exílio na França em 1979, Antônio Candido de Mello e Souza, Paulo Delgado,  Florestan Fernandes, Mário Pedrosa (o da Liga Operária), Apolônio de Carvalho, Vladimir Palmeira, Lélia Abramo, Francisco Weffort, Plínio de Arruda Sampaio, Hélio Bicudo, entre outros. Lula ainda não estava na jogada.

À exceção de Bruno Maranhão, o Partido dos Trabalhadores foi organizado por figuras predominantemente ilustres, intelectuais, burgueses e dissidentes católicos que àquela altura sabiam exatamente o que queriam: um líder popular para servir de fachada para o partido. De preferência um sindicalista. Esta pessoa seria o porta voz do partido, seria o rapaz do marketing, o interlocutor dos fundadores e porta voz de um plano de poder ambicioso.

Acompanhe no vídeo abaixo (no blog http://ribeirobr.blogspot.com/2018/11/lula-mente-ao-dizer-que-fundou-o-pt.html) quando o ex-presidente Lula demonstra seu desprezo pelo líder sindical que inspirou o projeto de poder do PT. Sem demonstrar o menor escrúpulo, Lula confessa com todas as letras o que há por trás de sua chegada ao poder e como conseguiu passar muita gente para trás.

Foram várias reuniões em que eram avaliados perfis de líderes sindicais do país. Era quase um concurso de "Miss Proletariado". A opção inicial de um grupo foi o nome de Jair Antônio Meneguelli, homem de origem humilde, sem nível superior, líder sindical do ABC, grevista,  presidente do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, enfim. Tinha o perfil idealizado pelos intelectuais fundadores do PT.

Outro grupo defendia o nome de Lula. homem de origem humilde, sem nível superior, líder sindical do ABC, grevista,  presidente do sindicato dos metalúrgicos São Bernardo do Campo e Diadema, tudo como mandava o figurino. O único problema é que Lula tinha a língua presa e isso não agradava alguns burgueses do partido, que preferiam Meneguelli.

Um dos fatores que pesaram contra o rival de Lula foi justamente seu sobrenome. Era meio italiano. Da Silva soava melhor aos ouvidos do povão. Foi exatamente por este critério que a escolha do garoto propaganda do PT recaiu sobre Lula. O sindicalista foi o escolhido para projetar o partido junto à classe trabalhadora. Os intelectuais preparavam seus discursos a partir dos postulados das velhas cartilhas comunistas, adaptadas ao marketing político moderno e com um tempero nordestino.
A trajetória do PT seguiu todos os procedimentos estratégicos clássicos das cartilhas comunistas, como a propagação de uma mensagem de libertação dos "oprimidos" do jugo da elite burguesa. O segredo do negócio era explorar "os coletivos". O passo a passo destas cartilhas implantadas em outros cantos do mundo é sempre o mesmo e visa basicamente angariar a simpatia de líderes e núcleos sociais. A tática consiste em métodos óbvios de aproximação com os movimentos sociais, comunidades campesinas, líderes comunitários, núcleos estudantis universitários, "pseudo intelectuais" maconheiros, revolucionários, artistas alternativos e sem talentos, as minorias em geral. As técnicas de manipulação de massas "oprimidas" são velhas conhecidas. A cartilha aborda ainda o aparelhamento da máquina pública a partir da conquista de pequenas prefeituras e governos de estado, a cooptação dos funcionários públicos a partir do controle dos sindicatos, a tolerância com faltas, atrasos e a negligência de servidores. enfim.

O canto da sereia era sempre o mesmo: de forma generalizada, culpar pessoas bem sucedidas; a classe capitalista; explorar o sentimento de inferioridade de uma classe, voltando-a contra as elites; culpar os Estados Unidos pelas mazelas do Brasil; culpar a Globo pelo golpe militar e toda aquela cantilena marxista leninista (linha de pensamento político que combina os conceitos de imperialismo e centralismo democrático e a mudança de foco revolucionário) que todos os brasileiros conhecem muito bem. Afinal, são 37 anos ouvindo Lula e o pessoal do PT contando a mesma historinha que não deu certo em lugar nenhum do mundo.

as o fato é que nada disso saiu da cabeça de Lula. Estas lições são fruto de um aprendizado secular de estratégias que saíram das mentes de comunistas brilhantes. Os métodos constantes das cartilhas comunistas foram usadas em outros cantos como Cuba, Venezuela, México e em vários países da África e Ásia. O mérito de Lula foi o de assimilar com maestria todas estas lições. Lula aprendeu a arte da retorica metafórica futebolística, a arte de destruir reputações. Lula se tornou mestre do ilusionismo e aperfeiçoou sua habilidade de vender o que jamais poderia entregar. Lula foi instruído a prometer a redenção da classe trabalhadora, que um dia ainda iria prevalecer sobre as "zelites" e pisar na cabeça dos burgueses.

O plano dos ilustres fundadores do PT era o de poupar Lula de qualquer cargo executivo, como prefeito ou governador, por uma simples razão: todos sabiam que ele não tinha competência para governar e que um fracasso à frente de alguma prefeitura, assim como foi sua passagem pelo legislativo, o queimaria para o plano maior.

Eleito deputado federal por São Paulo em 1986, lula obteve uma média medíocre, segundo o Ipea. Foi favorável à limitação do direito de propriedade privada, ao aborto, à jornada semanal de 40 horas, à soberania popular, à estatização do sistema financeiro, a ampliação da reforma agrária, taxação de grandes fortunas, era contra a privatização de estradas, cobranças de pedágios, contra o lucro extorsivo dos bancos e tudo aquilo que continua do mesmo jeito no Brasil, após 14 anos com o PT no poder.

Durante sua trajetória política de quase 40 anos, o convívio de Lula com  os pobres e representantes da classe trabalhadora ficaram restritos aos comícios  e no corpo a corpo das campanhas eleitorais. Por outro lado, Lula conviveu intensamente com o membros do alto escalão do partido, formado por gente da elite, burgueses, intelectuais, empresários e financiadores de suas campanhas. Com essa gente, Lula adquiriu hábitos e gostos sofisticados. Aprendeu a amar os jatinhos, seguranças, ternos italianos, hotéis de luxo, bons vinhos, boa gastronomia e tudo que o dinheiro pode comprar.
Lula seguiu à risca as instruções de seus amestradores.

Após décadas de investimento no projeto "Lula", o sindicalista evolui com o passar dos anos de aprendizado e conseguiu se adaptar as mudanças do cenário político nacional. Lula se mostrou capaz de atender a interesses corporativos dentro da estrutura partidária. Se revelou habilidoso nas negociações com grandes empresários e banqueiros. Desenvolveu maior traquejo com adversários políticos e conseguiu angariar a simpatia de vários setores da sociedade.

O projeto de chegada do PT ao poder  sempre teve como foco central a eleição de Lula. Sua "imagem" foi o centro de todos os investimentos e esforços do partido. Aos integrantes, membros e militantes, era imposto o compromisso de enaltecer sua figura em qualquer oportunidade. A imagem de Lula deveria ser associada a todas as candidaturas do partido, desde os candidatos a vereador de pequenos municípios até espaços generosos nas  grandes campanhas de deputados, senadores, prefeitos e governadores.
Durante anos, todos no partido foram obrigados a pronunciar o nome de Lula em entrevistas, comícios, palestras e eventos públicos. Ao longo dos últimos 36 anos, o PT roubou e torrou bilhões de dólares para projetar a figura de seu líder máximo. Aquele que garantiria a ocupação duradoura do poder central do país durante décadas. Aquele que deveria se tornar um mito tão poderoso, que seria um dia capaz de eleger qualquer candidato a qualquer cargo em qualquer lugar do país.
Após décadas de investimentos e três tentativas consecutivas fracassadas, o PT finalmente chegou ao poder com Lula justamente no momento mais favorável economicamente do Brasil em toda a história. Lula chegou ao Palácio do Planalto em janeiro de 2003 com a inflação debelada e moeda estável, fatores preponderantes que favoreciam a ampliação da distribuição de renda.
Milhares de empresas em todo o mundo foram atraídas pela estabilidade econômica e a inserção do país nas regras de livre mercado providenciadas por seu antecessor, como preços e câmbio livres, regras fiscais e tributárias claras, lei de responsabilidade fiscal e garantia de remessas ao exterior. Ao assumir seu primeiro mandato, Lula encontrou cerca de 350 mil empresas em processo de instalação no Brasil, como Honda, Toyota, Peugeot, Renault, Hyundai, WalMart, LG, Samsung, John Deer e outros players gigantes do mundo globalizado. Estas empresas gerariam cerca de 18 milhões de empregos durante os dois mandatos de Lula.

Como se não bastasse a sorte de assumir seu primeiro mandato em pleno aquecimento do mercado interno, quando a população já comprava carros, imóveis e outros bens duráveis financiados a longo prazo, Lula ainda deu sorte com o alto valor das commodities no mercado internacional. Itens como aço, soja e petróleo nunca alcançaram valores tão altos em toda a história mundial. Isso justamente durante o período de maior crescimento da economia chinesa, que alavancou a economia mundial durante mais de uma década.

Governar o Brasil sob tais condições era mais fácil do que bater um prego na manteiga. Como não enfrentou grandes desafios na economia e na geração de empregos, Lula se dedicou a organizar os esquemas criminosos que financiariam as campanhas do partido dali em diante e começou a se livrar dos intelectuais "chatinhos" que enfrentavam resistência no partido. Esperto, se aproveitou da vulnerabilidade de algumas posições na legenda, colocou o PT no bolso e seguiu em frente.
O partido sempre enfrentou uma divisão interna formada pelos idealistas e os revolucionários. Os idealistas eram justamente os intelectuais burgueses fundadores do partido. Já os revolucionários eram os guerrilheiros pobres que assaltavam bancos, roubavam caminhões de carne para fazer churrasco e faziam treinamento de guerrilha em Cuba durante a ditadura. Lula deu um jeito de se livrar dos idealistas e ficou só com a banda podre do partido. Foi desta forma que Lula roubou o PT das mãos de seus idealizadores.

Logo que chegou ao poder, já totalmente descaracterizado, o partido se revelou uma grande organização criminosa e levou para Brasília a pior geração de corruptos que os brasileiros já tiveram notícia. Ao longo de 14 anos, o PT colocou em prática toda sua experiência acumulada em aparelhar e dilapidar a máquina estatal. Roubou, desviou e deixou desviar mais dinheiro que todos os políticos de toda a história do pais roubaram juntos em 517 anos de história. Lula e o PT corromperam políticos, empresários, diretores de estatais e juízes com uma facilidade que chocou o mundo a partir do levantamento dos sigilos dos executivos da Odebrecht.

Enquanto permaneceu no poder, o PT promoveu um gigantesco esquema de aparelhamento do Estado em nível nacional e internacional. Estava finalmente tudo dominado. O ideal de um grupo de intelectuais burgueses concebido nas mesas dos cafés de Paris 40 anos atrás se distorceu, se descaracterizou, mas finalmente prevaleceu. O mais ambicioso plano do poder político de que se tem notícia na história do país foi finalmente implantado pelo PT no Brasil e teve continuidade, através de Dilma Rousseff, a sucessora cúmplice da bandidagem do partido.
Lula pode ser considerado o maior ladrão do Brasil, já que ao lado da Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Friboi, EBX de Eike Batista entre outros comparsas, "aliviou" os cofres públicos em mais de R$ 500 bilhões em 13 anos.
Estava tudo indo muito bem. Até que surgiu um rapaz do Paraná que destruiu em poucos meses tudo aquilo que Lula e sua gangue do PT gastaram quatro décadas para construir. O juiz federal Sérgio Moro simplesmente aniquilou a organização criminosa que se instalou no coração da República para assaltar o país. Moro desbaratou a quadrilha e enquadrou todos seus representantes com apenas algumas etapas da Operação Lava Jato. 

De nada adiantou o PT roubar tantos bilhões do povo para investir em tanta farsa chamada Lula. Foi tudo parar no lixo da história no final da história.

 

Fonte: https://www.imprensaviva.com/2017/04/lula-mente-ao-dizer-que-fundou-o-pt-na.html?fbclid=IwAR0Tjs8qgFZla3OON2TlxokqaQxUISTju-oHRdPl_d5RE1Sw1kdyusMmbTY

 

 


domingo, 9 de agosto de 2020

 

História Moderna - 1

 

Face ao descalabro que reina pelo mundo – comunismo e islamização da Europa e todo o resto, governo global comandado pelas primeiras potências financeiras, a expansão chinesa, etc.. – para não acabar de me desgastar com a covardia, inépcia e ganância das finanças e dos políticos, vou deixar de comentar o que se passa dia a dia e entrar um pouco na história recente, triste, do Brasil e não só.

O que se tem vindo a assistir, de alguns anos para cá é a uma total inversão de valores. Total, que, como seria de esperar incide sobretudo na base da sociedade: a destruição da família, o desprezo pelos desfavorecidos e pelo ilimitado acúmulo de riqueza, além da construção dos novos humanos assexuados. Perdidos.

 

“Crimes de estupro de crianças estão sendo inadvertidamente financiados,

em parte, por cidadãos que pagam impostos”

 

O currículo sugerido pela organização de saúde da ONU promove sexualidade aberrante para crianças, alegando que suas diretrizes substituem as diretrizes dos pais. Isso traz implicações assustadoras quando consideramos o histórico de estupro e pedofilia dentro da ONU.

Depois que a ONU lidou mal com a pandemia de COVID-19 em andamento, o Presidente Trump removeu o financiamento dos EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS). Muitas pessoas criticaram a decisão, mas um exame mais detalhado mostra que a OMS não apenas é incompetente no desempenho da função para a qual foi criada, mas também tem agendas paralelas que são realmente chocantes. Um desses programas, iniciado há mais de dez anos, tem como foco doutrinar crianças com menos de quatro anos no “gozo e prazer da masturbação” e que, mesmo para crianças, a sexualidade é uma “parte normal da vida de todos.”

O Centro Colaborador da OMS para Saúde Sexual e Reprodutiva, criado em 2003 no Centro Federal Alemão para Educação em Saúde (BZgA), focou em estabelecer padrões para a educação sexual, fornecendo orientações para a implementação e apoiando a implementação de programas de treinamento para educadores. O programa foi traduzido para vários idiomas e usado internacionalmente. O programa foi produzido em um documento-modelo para o desenvolvimento da educação sexual. Foi usado em pelo menos 14 países para desenvolver ou adaptar currículos para educação em sexualidade e/ou defesa da educação sexual para os tomadores de decisão.

O currículo da OMS sugere que as crianças de quatro a seis anos recebam informações “sobre amizade e amor com pessoas do mesmo sexo” e “relações entre pessoas do mesmo sexo” e sejam orientadas a desenvolver “uma atitude aberta e sem julgamento.”

De acordo com esse programa, as crianças menores de quatro anos são introduzidas à masturbação, inclusive “brincando de médico”. Crianças de 4 a 6 anos são introduzidas em “relações entre pessoas do mesmo sexo”.

A OMS também remove a autoridade dos pais em tais assuntos, substituindo-os.

“Como já foi discutido” o documento diz, “pais, outros membros da família e outras fontes informais são importantes para aprender sobre relacionamentos humanos e sexualidade, especialmente para grupos etários mais jovens.

“No entanto, na sociedade moderna, isso geralmente é insuficiente, porque essas fontes informais geralmente não possuem o conhecimento necessário, principalmente quando são necessárias informações técnicas e complexas.”

Em 2018, Andrew MacLeod, ex-chefe de operações do Centro de Coordenação de Emergências da ONU, afirmou que cerca de 60.000 casos de exploração sexual foram cometidos na última década por 3.300 pedófilos trabalhando na ONU.

 

Para continuarmos, vão ver desde quando atacam o atual Presidente Bolsonaro, quando nem cogitava candidatar-se à presidência do Brasil.

 

O caso Bolsonaro e a injusta estupidez

 

2011 - OAB entra com ação contra Jair Bolsonaro pelos “crimes” de racismo e homofobia

O Dep. Jair Bolsonaro está sofrendo todos os tipos de acusação, pois ao participar de um programa de baixaria na televisão, ele deu uma resposta desatenta a uma pergunta de Preta Gil.

Por sua desatenção, a OAB está entrando com uma ação contra ele pelos “crimes” de racismo e homofobia, de acordo com reportagem da revista Época. Ao classificar as opiniões pessoais de Bolsonaro como “crime” de homofobia, a OAB mostrou seu analfabetismo legal e constitucional e, portanto, despreparo para agir na base da justiça.

Como esperar justiça de uma associação de advogados que não sabe ler a Constituição?

Senhores da OAB, qualquer brasileiro semiconsciente e semialfabetizado sabe que não existe lei de “homofobia” no Brasil. E se existisse, deveria punir opiniões também? E a liberdade de expressão, onde é que fica?

Provavelmente, nem se deram ao trabalho de consultar a Constituição. Assistiram aos programas populares de TV e daí tiraram suas interpretações.

Em 2007, a Rede Globo me convidou para participar de um “debate” sobre casamento gay no programa do Serginho Groisman. Recusei o convite, plenamente consciente de que é ridículo participar de um programa onde uns dez ativistas gays têm total liberdade de confrontar você, com a total cobertura do apresentador, enquanto que se você cometer um simples deslize, o linchamento é certo.

O que acontece quando uma criatura do movimento homossexual comete um “deslize”?

* O “deslize” de Luiz Mott, o rei do movimento gay no Brasil, foi defender a pedofilia. A OAB e os noticiários de TV nunca se incomodaram. Ele continua livre e solto.

* O “deslize” de Denílson Lopes, professor universitário e homossexual assumido, foi defender a pedofilia em seu artigo “Amando Garotos: Pedofilia e a Intolerância Contemporânea”. A OAB e os noticiários de TV nunca se incomodaram. Ele continua livre e solto.

* O “deslize” do “filósofo” Paulo Ghiraldelli Jr. foi defender a pedofilia homossexual em seu artigo “Amor e sexo entre pequenos e grandes”. A OAB e os noticiários de TV nunca se incomodaram. Ele continua livre e solto.

* O “deslize” de Isaías Medeiros, blogueiro progressista e homossexual assumido, foi defender a pedofilia em dois artigos denunciados por mim. A OAB e os noticiários de TV nunca se incomodaram. Ele continua livre e solto.

O que Bolsonaro fez que esteja minimamente à altura das “proezas” desses defensores da pedofilia?

O que ele fez foi denunciar publicamente o kit gay, um atentado homossexual contra a inocência das crianças (o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=lCsBc0tm6lc já foi retirado). 

O que o movimento gay exige é doutrinar os filhos dos outros no vício homossexual. Diante dessa afronta e crime contra seus filhos, qualquer pai normal quereria trucidar o criminoso autor do atentado. Qualquer pai normal faria muito mais do que hackear as páginas de internet de grupos homossexuais.

Apesar da descarada defesa homossexual à pedofilia, a OAB, o MPF e outros órgãos do governo não estão atrás de Luiz Mott, Denílson Lopes, Isaías Medeiros e Paulo Ghiraldelli. Estão atrás de Bolsonaro. Aliás, enquanto a mídia toda está distraindo a população no caso Bolsonaro, o governo está aproveitando para agilizar a distribuição do infame kit gay.

Posso não concordar com todas as ideias de Bolsonaro, mas se ele cometeu algum “crime”, os defensores da pedofilia e do kit gay cometeram o quê então?

Acordem: há razões muito mais graves para se colocar na cadeia a OAB, por analfabetismo constitucional e por não entrar com ações contra defensores da pedofilia; Luiz Mott, Denílson Lopes, Isaías Medeiros e Paulo Ghiraldelli, por defesa à pedofilia; e Toni Reis, por promover o atentado imoral contra as crianças brasileiras mediante o kit gay.

Faça-se justiça, e rápido!

 Unknown12 de abril de 2011

A CORAGEM DE UM PARLAMENTAR para se manifestar sobre racismo ou homofobia não pode ferir, como alguns querem, o decoro parlamentar. A LIBERDADE DE EXPRESSÃO É CONSTITUCIONAL. Os tribunais estão aí para examinar as pendengas dos ofendidos. Por desrespeito a decoro parlamentar o Congresso Nacional está cheio de políticos e ninguém é punido. Agora, 20 parlamentares pretenderem fazer coro para punir o DEPUTADO BOLSONARO por suas fortes declarações, fora do Congresso, é uma demonstração de comportamentos ultramoralistas. Tem muito político que não deveria estar no Congresso por falta de comportamento ético e moral e, no entanto, continuam dando as cartas, aprovando leis, abiscoitando R$ 26.700,00 mensais e não são punidos pelos "corajosos" parlamentares que agora querem castigar o DEPUTADO BOLSONARO.
O DEPUTADO BOLSONARO, fora das paredes do Congresso, é um homem comum, e tem o direito de expor o seu ponto de vista e responder como quiser aos mais intrigados questionamentos. O ex-presidente Lula DIZIA O QUE QUERIA E NEM POR ISSO TEVE O SEU MANDATO CASSADO. Vamos devagar com o andor... Vamos parar com essa mania mórbida de perseguição racial ou homofóbica. Agora tudo se resume em preconceito? O conceito tortuoso está na MENTE DOENTIA de quem tenta ver fantasma em dia claro. Temos que parar com isso. Dos 20 deputados inquisidores, quem já saiu em defesa de algum cidadão "branco" ou heterossexual que porventura tenha sido desrespeitado aqui fora? QUEM? Há coisas mais importantes para um deputado se preocupar durante o mandato. O montante de imposto que se paga exige maior identificação desses 20 deputados com os problemas brasileiros ainda não solucionados do que se envolverem com uma declaração pessoal do DEPUTADO BOLSONARO.

ESCRITO POR: Júlio César Cardoso, bacharel em Direito e servidor federal aposentado – Balneário Camboriú-SC

 

E VOCÊ QUE LEU ISTO VAI FICAR QUIETO? VAI DEIXAR QUE DESTRUAM O QUE HÁ DE MAIS PRECIOSO NA SUA VIDA: A FAMÍLIA? E QUE FAÇAM LAVAGEM AOS CÉREBROS DOS VOSSOS FILHOS E DOS OUTROS, DESDE A MAIS TENRA INFÂNCIA?

TEM DUAS FORMAS PARA REAGIR: NO VOTO OU NA PAULADA... OU TIRO!