segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

 

Dia das Mães

Os Filhos

 

Este texto vai ser enviado para a Assembleia Nacional de Portugal, a ser lido se possível no dia das Mães. Por favor Senhor Presidente dessa Assembleia.
Os deputados deverão divulgar a seguir esta nota para que o maior número de pessoas possam dela tomar conhecimento e apoiar o que nela escrevo, se assim o entenderem, começando de imediato pelos membros do governo.
Depois irá para o Congreso de los Diputados em Espanha (convenientemente traduzido, mas só para castelhano, o que muito deve incomodar a madama dona ministra da educação daquele país) que o deverá distribuir por todas as outras Assembleias, como na Catalunha, Galícia, etc.
Independente do sucesso por lá eventualmente obtido, será então encaminhado, no Brasil, para o Senado Federal, Supremo Tribunal de Justiça, Congresso Nacional, assembleias estaduais e municipais.
É evidente que deve ser enviado também para os presidentes das Repúblicas, primeiros ministros e membros do governo, etc.
Difusão tão alargada quanto possível.

Vamos a ele.

Dia das Mães

Homenagem à  pessoa que, em princípio deve ser venerada, salvo raríssimas e lamentáveis exceções.

Comecemos com uma “carta tipo” que um filho possa escrever à sua mãe neste dia:

 

Quando chega o Dia das Mães, junto com a saudades que estou sentindo agora, vem a lembrança do primeiro dia que vivi ao seu lado. Sinto o coração pleno de felicidade, por ter sido escolhido por você

Naquele dia, quando a vi pela primeira vez, percebi toda a ternura existente em seus olhos. Naquele momento percebi que tinha encontrado minha mãe. Relembro agora o desvelo com que fui criado.

Que mãe maravilhosa Deus reservou para mim.

Agora, neste dia, estou homenageando uma mulher incrível, a mãe completa que me educou. Foi para este seu filho, aquela que o protegeu com carinho, que indicou o caminho a ser trilhado, enfim que deu todo o seu amor, dedicação e sacrifício, para me tornar a pessoa que hoje me orgulho de ser.

Na certeza de ser o filho que sempre esperou ter, estou neste momento, por esta cartinha, reiterando todo o carinho e afeto que tenho por você. Na verdade estou retribuindo um pouco, de todo o sentimento que me foi dedicado durante essa vida de sucesso que me proporcionou. Te amo muito mamãe.

 

Imagino que a totalidade dos destinatários deste texto gostaria de escrever algo semelhante a suas mães, mesmo descaradamente mentindo.
Eu também assinaria em baixo, mas a minha há muito nos deixou, e não lembro, apesar dela ter tido uma longa vida, que jamais alguém a tivesse criticado, ou muito pior, insultado.
E se isso tivesse acontecido, nós os seus filhos, não teríamos ficado de braços cruzados. A honra e dignidade dela seria logo lavada. E com qualquer meio que fosse necessário.
É evidente que nem sempre tínhamos a mesma opinião, mas a “discussão” terminava sempre com um carinhoso abraço e uns quantos beijos.
O que me dói, nos dias infelizes que estamos hoje a viver, nos países acima citados, é ver como a covardia, a indignidade, a falta de vergonha, permite, aceita, que uma imensa parte da população, insulte, de forma ignominiosa, os nomes dessas senhoras que devem merecer o respeito de todos nós.
Em todo o lado, regra geral, quando se fala sobre algum político, de qualquer nível, em vez de o incriminarem, o povo limita-se a dizer: “É um filho da puta”! Pior ainda quando dizem: “São todos uns filhos da puta!”
Muito político, certamente a maioria, desgraça a vida do país, da sua cultura e história, do seu povo e quem é insultada é a mãe!
No Alentejo, antigamente, gente rude e simples, era comum um pai chamar, até a um filho, carinhosamente: “Ah! Filho dum cabrão”! Lá estava sempre a mãe a ser julgada, sem direito a defesa!
Inaceitável.
E pior: já alguém viu um desses políticos sair em defesa da sua mãe?
Não. Ficam quietos, continuam a roubar ou destruir o pois, a encher os bolsos, dando risadas com hienas e deixam ficar a mãe com a mancha da vergonha.
Apesar da riqueza da nossa língua, para tamanho descalabro que nos rodeia ainda não se encontrou frase semelhante, com objetivos discriminatórios, que possa deixar as senhoras Mães, intocadas, e atingir somente os sem-vergonhice.
Não vou aqui dar sugestões, mas cada um deve pensar numa forma de deixarmos as Mães de fora desta infâmia e atacar, sem dó nem piedade a classe política que continua a destruir a nossa nacionalidade, o que para mim pressupõe até a dupla nacionalidade, uma por nascimento outra por opção e agradecimento.
Senhores presidentes das diversas assembleias, tribunais, governos, etc., por favor não deixem que os filhos da... ganância, ladroagem e impunidade, continuem a permitir que se insultem as suas Mães.
A primeira sugestão é que se legisle sobre o assunto!
São tantas, tantas as leis, idiotas sem qualquer finalidade útil os sexas propõem e as assembleias votam que bem poderiam fazer uma assim:
- A partir desta data fica proibido, em todo o país, que se chame filho da puta a político, governante e similares.
Multa por infração...”
Ou então a solução ideal, sonhada, utópica seria, serem admitidos indivíduos comprovadamente honestos, transparentes, éticos, cultos, educados, humildes, trabalhadores, patriotas, ficha-limpa. E demitidos tão logo “metessem a cabeça no cepo”!
Todos nós preferíamos chamar-lhes, em vez de filhos da... , dizer que aquelas mães deram grandes vultos à nação, e que estes filhos são filhos de Abadom, de Moloque, de Satã..

É pedir muito?
Mais ou menos o mesmo do que querer encontrar um diamante puro de 100.000 quilates.

 

01/02/2021

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