terça-feira, 21 de setembro de 2021

 

O Ocaso da Europa Política

 

Acabou o reinado da grande Chanceler da Alemanha. Em boa hora para ela. Foi a única pessoa em toda a União Europeia que sempre pisou firme, não roubou e falou verdades.

Esqueceu-se, nos entretantos, ou procurou ignorar, que o envelhecimento dos parques industriais, o encarecimento da mão de obra (autóctone) e a desmesurada importação de mão de obra barata e inimiga da cultura ocidental, não tardariam a derrubar o “império germânico” dos pseudo arianos superiores.

A economia da Alemanha afunda. E não tarda. Os Mercedes, se continuarem a ser fabricados, sairão dá fábrica com um crescente no capô em vez da clássica estrela de três pontas.

Quando, no século IV d.C. os godos se expandiram e chegaram à Hispânia carregavam ainda consigo os druidas que faziam manigâncias nas florestas. Ficaram boquiabertos ao verem a civilização romana que se retirava.

Será que vão também esquecer Beethoven, Bach e outros grandes daquela terra?

Da França fica até difícil falar. Um povo que dominou a filosofia e cultura ocidentais desde o século XVI até princípios do XX, que teve a língua que unia os povos (a primeira língua internacional), com tanta gente espalhada em todo o mundo ávida da literatura e filosofia de Victor Hugo, Dumas, Voltaire, Balzac, Baudelaire, Zola, estudava e deliciava-se com Corneille, Molière, Racine, Rostand e tantos outros, admirava o país, a história dos francos, Versailles e a Torre Eiffel, os vinhos de Bordeaux, Bourgogne e muitos outros e esqueceu-se de constatar e/ou aceitar que a França, há mais de um século é um país de perdedores.

Antes disso Filipe IV, o Lindão, assassinou os Templários para os roubar, Luis XIV, o Rei-Sol, deixou o país arruinado para construir Versailles (lembra até o lula... não, só o lulinha), e os últimos presidentes...

Derrotada na Guerra Franco-Germânica, glorificando-se com Napoleão para logo a seguir o ver derrotado na Rússia e em Waterloo, esmagada nas I e II Guerras Mundiais ganhas pela Inglaterra e EUA, sentindo-se De Gaulle, que fugira dos alemães, o capataz da vitória, entregue hoje a um vaidoso e presunçoso veadinho casado com a avó, que assiste, sem nada fazer, ao país ser dominado pelo Islão e pela Sharia. (Chora agora de raiva ao ver que não vendeu os submarinos à Austrália e promete retaliar aos EUA !!!)

A França será talvez a primeira a cair, sobretudo se as ex colónias de África deixarem de mandar anualmente bilhões de Euros. O franco CFA está ligado ao euro - o que impossibilita uma política monetária independente. Além disso, esses países africanos pagam até 65% das suas reservas de divisas ao tesouro francês. Parece incrível, mas os governos africanos não sabem quanto dinheiro no tesouro pertence a cada país, individualmente. Mitterrand (1916-1996), presidente da França disse que se essa dinheirama deixasse de vir de África, a França abria falência. A estátua, na Dinamarca ( uma das 9 Muser) mostra com grande evidência a África – um homem ou criança, magra, frágil – a carregar nas costas a França – velha senhora, gorda, gordíssima, sarcástica, com uma balança na mão.

Os franceses que, eventualmente sobrarem irão ao teatro ver “Cyrano de Bergerac” falado em árabe!

Faltam-lhes Obelix e Vercingetórix!

A Bélgica, que finge ignorar um dos grandes assassinos que a governou, Leopoldo, o matador do Congo, vai dilacerar-se entre flamengos e valons, com os muçulmanos a aplaudirem da bancada, e a Holanda, se o mar não engolir a maior parte, o Islão engole.

A Espanha, depois que se empenhou ao Chavez e Maduro, mesmo sendo grande produtora de alimentos, suicida-se com um governo super esquerdista e super corrupto. Destrói tudo quanto pode, desde a monarquia, às igrejas, à cultura, mobiliza tribunais e políticos para imporem o aborto, o sequestro dos filhos para os educarem à moda soviética, promove a cizânia entre as várias províncias, e só aguarda que um outro Tarik venha dar arrumo na casa, instaladão no magnificente palácio de Alhambra que os seus cultos filósofos e destemidos ancêtres construíram.

Aí vai deliciar-se com o flamenco e com uns copos de Rioja, que os muçulmanos só bebem às escondidas.

Portugal... Ah! Portugal! De gente pobre e valente, que “fundou” a globalização, que tratou como irmãos reis africanos e rajás indianos e deixou, com o suor dos seus filhos e dos africanos, um dos mais belos países de mundo, hoje perseguido por não alinhar com os corruptos! Onde fica mesmo essa coisinha, agora a desmontar-se com a arrogância, ganância e “desgovernância” do PS?

Será sugado pelos novos ventos que não tardam a assolar a Europa.

Como eram precisos uns Afonsos de Albuquerque, uns Mouzinhos, e até o terrível e corrupto Marquês de Pombal.

A Itália, depois que o Império Romano caiu, nunca mais se levantou. Teve uma Renascença magnífica, destruída pelas lutas em que os papas entraram como cavaleiros do Apocalipse, e hoje... vai-lhe sobrar o Etna e o Vesúvio! O resto engolido por Cartago e quejandos.

Era bom que não esquecessem Da Vinci, Verdi, Rossini e até a Sofia Loren.

Mais para norte os tão “civilizados” povos escandinavos também esqueceram de preservar a sua cultura e costume, atiram à cara de mulheres atacadas e/ou estupradas por muçulmanos estrangeiros multas em dinheiro por recorrerem aos tribunais, toda esta covardia baseada na deturpada ideia dos “direitos humanos”

O famoso Reino Unido, cada vez mais desunido, gosta de continuar a brincar aos príncipes e princesas, que é um magnífico item de exportação (até já anunciaram que o testamento do príncipe Philip só vai ser aberto daqui a 90 anos para não incomodarem a majestática senhora da colorida panela de pressão na cabeça) e de ver o país encher-se de estrangeiros, para, muito em breve os nativos estarão em minoria.

Um William Wallace, a Margareth Thatcher e até Shakespeare seriam, hoje, muito bem vindos.

O Bloco do Leste Europeu, vai ter que se agarrar à Rússia, que tanto precisará dele, face ao crescimento das influências das outras grandes potências.

Depois de tudo isto ainda alguém irá assistir aos grandões que ficarem: China, Rússia e comparsas, Índía e verem o Islão ir para o lixo.

O Brasil deverá ficar quietinho, como seu samba e caipirinha a alimentar os esfaimados orientais, desde há muito sonhando com estabilidade política e económica, acendo velinhas à Senhora de Aparecida, pedindo que chegue o futuro lindo previsto, não por Zaratustra mas por Stefan Zweig.

Quem sobreviveu a tamanha desgovernança, desde que a parceria Cabral e Caminha aqui chegou, sobrevivendo com uma inflação acumulada de 1965 até 1994 de aproximadamente 1.142.332.741.811.850%. (vejam se sabem dizer quatrilhões???) e a seguir, com a moeda “estabilizada” em 1994 a apanhar com uma leve desvalorização (só um ligeiro aumento de 569,5% em 27 anos), ficará como os crocodilos que vivem há 400 milhões de anos e... seguem de barriga cheia, sem inflação!

Não sou o Zaratustra que nem consta na minha árvore ginecológica. Mas não sou cego.

Quem viver, sobretudo netos, verá.

 21/09/2021 – Entra aqui a Primavera, e o Outono, na Europa, derruba as folhas, mas ninguém derruba esse desgoverno de ladrões.

 

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